Poema de Pablo Neruda Crepusculario
Hoje acordei um pouco alterado.
Menos pessoa, mais poema.
Um poema que não terminei de escrever.
Mas que é lido e relido e resignificado a cada leitura.
Sou guarda-chuva, guarda-segredos, um guarda-amores.
Um mobile solto, um letreiro neon, um vinil arranhado.
Sou conversa, prosa e verso de um texto manuscrito.
Percorrendo passado, presente, e futuro em um único momento.
Sou colo e sou saudade, sou medo e segurança, força e fragilidade.
Sou criança e um pouco velho.
Tenho amigos, mas já fiz guerras.
Tenho mágoas, mas já doei sorrisos.
E envelhe-sendo a cada dia vou buscando minha humanidade.
Poema morto
Saudade, saúde
Vida, vivida
Palavra sem rima
Poema sem vida
Sonho encantado
Acordei desesperada
Sonho horrível
Sem ti inexprimível
Sonho azul
Estrela brilhante
Traga meu rosa
Entrego-te um diamante
Sonho encantado
Sonho sem vida
O que farei
Quero que viva.
(...)Em algum lugar existe
Um amor que resiste
E um poema que persiste
Ao tempo que não mais existe.
O poema das 19 coisas que eu amo em vc
Eu amo que você gosta muito de se arrumar, mas vai à padaria de qualquer jeito.
Amo que você sente frio mesmo quando eu acho que está quente lá fora.
E amo que pra fazer qualquer coisa em casa você enrola mais de hora.
Eu amo como você planeja o MEU dia dizendo faz isso, aquilo e em seguida vem pra mim.
Amo quando eu pergunto porque está me olhando você responde que “tá só admirando”
E amo a energia que você tem quando arruma a casa ouvindo música alta e cantando.
Eu amo te fazer carinho quando você senta no meu colo pra usar o computador.
Amo quando você diz q eu sou maluquinho e mais ainda quando me chama de rei.
E amo quando você se admira ou debocha porque eu digo que tudo eu sei.
Eu amo a carinha que você faz quando eu te digo pra escovar os dentes ou tomar banho.
Amo que você é a última pessoa que eu queira ver antes de dormir e a primeira ao acordar.
E amo como dormimos abraçadinhos e nos viramos juntos mesmo sem combinar.
Eu amo que você adora tirar fotos e fica editando um tempão até ficar como você quer.
Amo quando eu vou pra casa e você dorme com a minha roupa pra sentir meu cheiro.
E amo quando teus amigos dizem que você fala de mim o dia inteiro.
Eu amo beijar teu ombro na madrugada e sussurrar o quanto você é amado.
Amo quando você me abraça ou beija na rua (mesmo quando digo pra não fazer).
E amo quando eu estou deitado e sou beijado dos pés a cabeça por você.
Eu amo nossa sintonia ser algo real e visível. E eu não estou te dizendo isso porque não quero ficar sozinho. E nem porque estou na empolgação. Eu estou te falando isso agora, por que quando você percebe que quer passar o resto da sua vida com alguém, você quer que o resto da sua vida comece o mais rápido possível!
E eu vou desenhando você aqui,
mesmo de longe, com a ajuda da saudade
até que o poema termine na doce voz de um violão...
O teu corpo é luz,seduçãoPoema divino
cheio de esplendor.Teu sorriso prende,inebria,
entotece.Es fascinação.......amor
Cada poema é um grito que eu dou em silencio
Ah, se não fossem eles, como seria sentir?
E se escrever não fosse a maior razão de viver, eu preferia nem existir
Hoje posso gritar, ate um poema declamar
Pois meu amor conseguir encontrar
Única coisa posso fazer e te amar
Meu Poema...
Meu poema é poder lhe ver todos os dias...
Meu poema é receber seu Bom Dia...
Meu poema é escutar sua voz linda ao telefone...
Meu poema é ver seu sorriso tímido...
Meu poema é olhar nos seus olhos...
Meu poema é Sentir o seu beijo...
Meu poema é me perder nos seus braços...
Meu poema é me encontrar com você, em um dia de chuva...
Meu poema é poder sonhar os seus sonhos...
Meu poema é acordar do seu lado...
Meu poema é ver meu sonho realizado, de fazer esse poema se torna realidade e te fazer feliz todos os dias porque o meu poema é você <3
O Poema e o Leitor
O poema nunca é só.
Sempre tem um outro
Que também sozinho
Acaba encontrando-o
E com ele ficando a sós.
O poema é solidão
O poema, materialidade
dum momento
solidão.
Doce, amargo, sozinho
junto
ou não.
Materializando o poema
tal sentimento
condição?
Poema
seu sinônimo
solidão.
Poema da parede branca dos futuros filhos
Risco e rabisco,
desenhar palavras
comendo misto,
não se preocupar
em rimar com fisco.
A Parte Única do Poema
Quem é o homem
que se esconde na rima, estrofe
no ritmo
ou num poema?
Foge do amor
da mulher amada
dum problema
da vida?
Ou o amor
a mulher amada
um problema, a vida
refugia-se no poeta?
Este homem,
ninguém saberá
se não lê-lo
como parte do poema.
As vezes do poema
Às vezes é uma insônia,
às vezes é uma dor,
às vezes é uma alegria.
Às vezes é um acaso,
às vezes é um propósito,
às vezes um cotidiano,
às vezes um inesperado.
Às vezes é uma mulher,
às vezes um passarinho
às vezes um terremoto.
Às vezes é um vento...
e o que é sempre
é o poema que chega.
Teu poema
Procurando teu poema,
madrugada a dentro - manhã chegou.
Os teus traços, o teu encanto
nenhum deles revelou.
Prostra-se a manhã
e não exito em te escrever.
Fosse eu poeta fino,
já diria
- vai menino
e te entregaria este fazer.
Teu poema eu fiz agora,
bem parece com você:
texto único, obra ímpar,
versos próprios em belas rimas
que em poetas ou meninas
eu jamais me pus a ler.
Ler-te
Se um dia,
chegar a revelar-te tal poema,
lerás:
que a lua é laranja
e a praia é pra dois,
que o queixo tem furo
e os olhos externos redondos,
que os lábios são alças
e as mãos soberbas,
que as pernas são longas
e os dedos famintos,
que os cabelos são náilons
e o cheiro é de rosa,
que o mundo começa com Jota,
de Júlia e juntos.
Nada de novidade!
Mas lerás o que meus olhos já lhe ensinam:
admirar o profundo tal poema
em pessoa.
De repente, amor e poema
Preocupa-me o fato de não vir um poema.
Daqueles poema concretos - vindo da mente pro papel.
Ouso-me fazer o inverso:
papel para poema ser escrito na mente.
Coço a barba, faço força, olho a hora,
bato caneta no queixo.
Esperançosamente, fico quieto
e me vem uns dizeres ao fundo...
E este é o poema que me veio de repente.
Feito você, meu doce poema,
que me faz sentir o leve peso destes versos
e me veio
de presente.
Eu te transformei nesse poema e nas lembranças dentro de mim, uns silêncios profundos me julgaram pelo que não fiz;
Não deu para perceber que desonraram meu nome mesmo não sabendo pelo palpite na sua mão;
Eu sei que me invejam pelas verdades que declaro e que não dá para saber de onde tiro tanta sinceridade para desmontar negatividade alheia;
Um poema pra dois na proporção pequena.
A justa medida cabível como uma xicara de arroz.
Neutra perda de momentos e sonhos mergulhados:
- gratidão dos alcançados pela graça recebida à seu tempo.
É até inconcebível! de tão invisível ser...
E por ser tão pequeno feito grão de arroz sensível
a medida é bem cabível pra quem escreveu ou ler.
Poema à musa
A literatura ela nos faz perceber, o quão grande podemos ser, a literatura nos leva além, a literatura vai além, e desta, eu me tornei um mero refém, a literatura nos mostra que a vida é beleza, a vida é pureza, e com literatura se faz um bela aventura. E se amanhã não houver literatura, eu invento uma outra loucura que torne-me capaz de novamente sonhar, que me permita fascinar e que assim eu prossiga a "literar". E se no meu outro universo, nada disso existir, vocês me ouvirão dizer que sobrevivi, que sobrevivi e sobrevivo, e assim prossigo, porque tenho em mim o espírito poeta, que me encarna, que me domina, me alucina, fazendo assim a minha sina, a minha rima