Poema de Pablo Neruda Crepusculario

Cerca de 94730 frases e pensamentos: Poema de Pablo Neruda Crepusculario

Vida
Esse poema não tem lógica
Não tem métrica nem rima
Não tem uma razão para ser
Ele apenas existe
É um resultado do todo
Não tem regras nem exceções
Uma vez escrito torna-se livre
Para ser o exatamente
O que deveria
Nas memorias daqueles
Que o leram
E não conseguiram compreender
A sua beleza.
(V.H.S.C.)

Inserida por vitorap

Poema Pré-Sono (Antes De Dormir)

Meus pés estão gelados.
Fecho os olhos.
Lembro de você.
Respiro.
Meu coração bate.
O sangue corre.
As veias incham.
Os pulsos pulsam.
As feridas ardem.
Dói(-me)...

(me)Corrói.
Fecho as mãos.
Encolho minhas pernas.
Transpiro.
Sinto velhas cicatrizes.
Sangro por dentro.
Os olhos piscam.
O ponteiro do relógio
Grita alto o passar do tempo.
Meus pés já estão quentes.

Inserida por demetrioMDS

Fazer um poema pra você é fácil !
Seu jeito de olhar, de andar e de falar...
A cor dos teus olhos, o brilho dos teus lábios e este teu sorriso lindo...
Teu jeito alegre, inteligente e extrovertido...
Tudo isto, desperta nas pessoas a facilidade em encontrar palavras que rimam e versos que dão sentido; AMOR você deixa o dia de qualquer um mais lindo!

Inserida por MarcusBraga

Poema para o "Senhor" da minha vida!
Amor e redenção!
Decidi me voltar totalmente para Jesus!
Quero me derramar aos seu pés.
Deixar-me ser envolvida pelo seu amor eterno por minha vida!
Um amor incondicional, incomparável, divinal, amor que me cura, amor que me purifica, amor que redime meus pecados, o amor que é a minha salvação, amor de redenção.
Sentindo novamente seu toque em minha face.
Sentindo calorosamente o seu perdão.
Erguendo suas mãos para mim, segurando firme nas minhas, para que eu consiga caminhar novamente ao seu lado.
Amor que nunca devia ter me afastado. Um dia eu o deixei de lado.
Vou me apegar a esse amor imenso, um amor que vale a pena lutar por ele!
Um amor que vale a pena se derramar em lágrimas.
Um amor que vale a pena relembrar e sentir saudades.
Porque Nele eu tenho salvação, tenho livre arbítrio.
Eu posso escolher o Seu amor e ficar com Ele.
Ele é o Senhor todo poderoso que nunca vai me negar o amor.
Um amor recíproco e verdadeiro, atencioso e caridoso.
Amor purificado e sofrido na cruz por meus pecados
Com meu Senhor, eu tenho a vida eterna, só ele é digno de todas as minhas lágrimas e todo sofrimento de minha alma e coração.
Pois Ele somente o Senhor pode ter esse privilégio de ter o meu amor.
Porque ele me amou primeiro.
Eu quero de volta tudo que eu perdi, quero todas as bênçãos que eu deixei escapar.
Quero voltar para os braços do meu Pai, Porque eu sinto muita saudade Senhor, eu quero muito de volta o meu primeiro amor.
Eu quero de volta o seu amor! Quero de volta o que foi quebrado e o que me foi tirado.
Eu preciso de você, eu preciso... Eu quero... Eu desejo o Senhor na minha vida.
Por favor me ajude a caminhar, me deixa ter esse amor que eu sinto tanta falta. Me aceita oh Senhor , eu estou de volta , aceita sua filha que estava perdida, por favor Senhor ! Eu estou em suas mãos! Eu te amo meu Senhor!!

Inserida por NiceTeixeira

Poema: a culpa de um prédio

Sejam todos bem-vindos ao poema: a culpa de um prédio.
Sou um prédio cinco estrelas.
Perdão um hotel cinco estrelas.
Todos usufruem, desfrutam da minha beleza.
Não há quem resista aos meus confortos.
Aqui já desfrutaram as mais belas celebridades.
Sou o melhor, o mais sofisticado prédio que já existiu.
Mas o que ninguém sabe é que, culpo-me todos os dias.
Tudo que se pode imaginar nos solos hoje em dia é somente concreto.
A floresta não existe mais,
As pessoas também.
Todos que me admiravam não estão mais aqui.
Estão desprovidos de vida.
Eu continuo belo, com um pouco de poeira.
Mas do que adianta ser o mais belo para si mesmo?
Sem poder compartilhar o melhor de si?
Pena que não pude falar,
Pois fui destruído por máquinas enormes.
Ainda tenho medo de elas um dia me derrubar.
Queria saber de onde elas vieram.
Mas só vim acordar quando já era um prédio.
Sinto falta dos seres humanos,
Pois tenho a certeza que eles não iriam permitir
As máquinas fazerem o que fizeram conosco:
Toda uma floresta tornou-se concretos.
Caso existir alguém vivo ai
Venha-me visitar, pois estou muito solitário.
Voltem sempre.

Inserida por oeversondv

Carta de Março - (Poema Patético)


É estranho, mas hoje olho para o passado e vejo um fato interessante.

Em toda a minha vida, muitas juraram amor por mim, mas em nenhuma delas eu acreditei.

Eu no entanto...

Imaturo, imbecil e idiotamente poeta que sou; Jurei amor a apenas uma...

O que isso me ajudou no futuro????

Ajudou em nada...

Alias! Ajudou sim...

Serviu para mostrar que o futuro é feito de uma balança onde pesamos tudo que assimilamos em nossa existência.

Hoje, olho aquelas juras de amor que durante a vida recebi e vejo que eram mentirosas.

Hoje, percebo que não deveria nunca ter jurado olhando nos olhos este único amor que eu tive.

Pois, deveria sim, ter ficado calado, guardando-o apenas para mim.

Mas, Imbecil, idiota e imaturo que poeta sou.

Joguei o meu amor único ao vento e ele feito areia se dissipou...

Sábio ditado popular...

"Em boca fechada, não entra mosquito."

Infelizmente na balança da vida as juras mentirosas sempre vencem.

Neste caso o melhor a fazer é economizar o latim.

Pois, o que me resta deste amor único são poemas patéticos...

Patéticos como toda jura de amor...

Mesmo, sendo os feitos para um amor único...

Inserida por PoetaUrbano

Insônia Poética...

É a perda de sono, causado na maioria das vezes por um verso ou poema em formação numa cabeça poética...
É um poema indeciso... Não sabe se nasce ou se fica maturando...

Então eu pergunto:

Por que não me deixa dormir...

Inserida por PoetaUrbano

Poema Noturno

Me encanto pela noite...

A velocidade dos carros...

Calçadas vazias...

A agitação nos bares e botequins...

O brilho nos olhos marejados pelo cansaço...

Me encanto pela sensualidade da noite...

A solidão em meio a multidão...

Onde muitos se esbarram sem ao certo se conhecer...

E no final...

Já solitário e exausto...

Desmaio...

Inserida por PoetaUrbano

"Poema sem nome"


Levo comigo a poesia...

O sorriso mais sincero...A pureza das crianças...

A amizade verdadeira dos animais...


Levo comigo a gentileza... E a educação...

A sabedoria dos mais velhos...


Levo comigo a loucura... E a genialidade dos malucos...


Levo comigo a saudade...

O sabor de todas as bocas já beijadas...

O perfume nobre e vulgar que meu olfato já sentiu...


Levo comigo a memória... Das geografias femininas já dedilhadas pelos meus dedos...


Levo comigo a solidão...

As noites frias... Os pesadelos... E as noites de insônia...


Levo comigo a poesia...

A união das letras em formar as palavras...

A união das palavras em formar meus versos...

A junção dos versos em formar meus poemas...

Levo comigo o amor que neles deixo exalar...

Levo comigo o perfume suave das rosas...

E a saudade que elas florescem em mim...

Inserida por PoetaUrbano

Poema sem nome


Já tive todas as bocas que um homem imagina beijar...

Já tive todos os corpos... Já tive a santa...

E também a devassa...

Mas...

Na mão de todas...

Escorreguei feito areia entre os dedos...

Dentre todas...

Apenas uma...

Despertou meu encanto...Conquistou meu coração...

Levou-me à terras... Nunca antes exploradas...

E...

Com o passar do tempo...

Escorregou...

Feito areia...

Entre os meus dedos...

Inserida por PoetaUrbano

Missão Poética


É a eterna busca do poema perfeito...

Buscar no universo de cada sonho...Sonhos bons e os ruins...

As respostas do mundo...

A missão de um poeta é árdua...

Unir as palavras em frases...

Destas frases formar os versos...


E assim expressar o mundo em linhas tortas...

Tortas iguais ao mundo onde vivemos...

Um poeta nunca é perfeito...

E quem neste mundo é....

Na poesia escrevo o mundo...

Bonito e feio...

Gentil ou agressivo...

Na poesia escrevo sobre tudo...

Escrevo sobre o meu maior amor...

Escrevo sobre a minha maior dor...

E assim continuo a caminhar...

Palavra por palavra...

Verso por verso...

Até o dia que encontrarei o poema perfeito...

O poema final... Onde encontrarei todas as respostas...

Ou morrer com todas as dúvidas poéticas...

Inserida por PoetaUrbano

Poema Triste


Covarde são aqueles... Que não lutam pelo amor...

As consequências desta covardia...

Corações gélidos... Sorrisos gélidos...

E com o passar do tempo... A morte da alma...

Os poemas perdem o encanto...

Os corações diminuem de tamanho, ritmo e calor...

Os sorrisos ficam falsos e sem brilho...

E as almas perdem-se na escuridão do não amor...

E os poetas ficam tristes...

Pois solitários, continuam o trabalho de formiguinha...

De não deixar o amor morrer...

Ou perder o seu encanto...

Inserida por PoetaUrbano

"Com um poema quero chamar sua atenção, com uma musica dispertar sua emoção, mais com minhas atitudes conquistar seu coração"

03/08/12.

Inserida por LeandroFagundes

POEMA
Assim é ser mulher..
mulher para viver de amor.
É ter vários cheiros,
e usa-los como tempero, .
Para exalo-los quando estiver
muito apaixonada,invadindo a madrugada,
coberta de loucuras, carregadinha de
misturas,assim é ser mulher.

Inserida por consola

Poema sem Nome

Um homem que não sonha...É mais um... Em meio a muitos...

Um amor quando é único... Vira sonho...transforma-se em poesia...

Um poeta que não sonha...Deixa de ser poeta...

E passa a ser um pobre e triste mortal... Desencantado por não sonhar...

Passa a não olhar o céu... Perde o encanto pelas estrelas...

Passa a caminhar só... Sem rumo... Em meio a escuridão das noites sem estrelas...

Das noites sem o brilho e o encanto da Lua...

Lua dos sonhos... Das poesias... Que diferenciam este poeta no meio de muitos...

Poemas que não permitem a este homem... Desencantar de seus sonhos...

E mantém ele imortal em meio ao mundo mortal e caótico...

Inserida por PoetaUrbano

O poder do poema

Um poema pode surgir silente, insolente, trôpego, carente, somente semente
Como o canto que só no recolhimento se ouve, ao toque seguro e forte
Que só o alabê mais velho sabe
Ou o eco que da voz da mulher de Aleduma ecoa
Ou o encanto da manhã mais terna
Quando o sol banha manso e surpreso as areias de uma praia distante, bem distante...
Um poema quando quer surge de onde quer
Veste a fatiota de um baile antigo, ou o abadá do bloco de reggae
E sem perigo segue
Sem amarras, pois cordas não lhe servem para as danças das yaôs vestais e marés
Somente meneios doces e vindos dos pés
Um poema consome o tempo da espera e pode durar um minuto, um século ou uma era
Pode despir-se do sorriso desta tarde e inaugurar outro silêncio na aurora
Pode ainda ser cúmplice de um festim posto a contragosto
Dos miseráveis vestidos todos de ternos e gravatas contando bravatas ao oco do mundo
Um poema vai fundo, pode estar imundo, mas dando respostas aos insurretos, ou a outros que se rotulam ou se julgam donos dos becos,vielas e guetos
Um poema pode e deve ser a resposta de quem gosta ou não gosta do que diz alguém
Um só poema vale mais que cem, pretexto para cena é tema
Desarticula o inusitado do verso curso diverso, afluente da estrofe, desabafo, dilema
Ou erro confesso, não sabe o próprio endereço, para desaguar conjunto,
Verbo, promessa e apreço no oceano pretenso do completo sentimento
Que possuo e mereço.

Inserida por calimasa

Mundo, este poema

I

Não me atrevo a falar sobre as pessoas
Nem sobre os trajes humanos, desenvolvidos
Filhos da faminta industrialização
Fetos de insetos, merdívoros, repugnantes

O homem venera a destruição
Guerra, fome produz inocência
Inocência produz o novo produto
Consumido pelos merdívoros

Em cada hemisfério suas fumaças sobem
Cavando o buraco onde se põem os ovos
Impregna-se
Porém a lentidão dos olhos não vê
É fugaz, essa evolução merdívora

Pena...
Pena tem-se de um copo d’água
Metamorfoseado em vinho
Produtos alcoólatras
Que desperdiçam o fruto pela decadência

II

Nas antigas alamedas
Hoje as ciências obscuras
Não haverá mais o novo velho
Cientificamente haverá o velho novo
Imerge-se e emerge-se
Através de uma nova Lei Gravitacional Tecnológica

As lágrimas coroem o rosto
Os próprios Oceanos consomem os peixes
O ar irrita os olhos
E a terra, estas várzeas continentais, absorve os pequenos seres...

Mas há um lugar...
Um lugar onde esse poema se dissolve
Não se sabe bem onde
Talvez no futuro de uma criança
Ou no coração moribundo de um velho
Ou no significado das palavras de uma dócil mulher
Um lugar onde os olhos adormecem
E o mundo é mundo.

Inserida por SantosVasconcelos

Eu pensei em escrever esse poema para que pudesse tocar a sua alma.
Meus sentimentos são estratégias que procura o romance que possa oferecer um abrigo.
Quero-lhe erguer e dá-lhe a felicidade que guardo no fundo de mim, pois em silêncio te caço pelo o meu desejo.
Fico assim perdido em seu olhar e esperando que seu gosto eternamente adormeça em meu querer.

Inserida por JULIOAUKAY

Você e o poema

Se você estivesse aqui
Aí sim eu pararia com o poema
Que estou tentando fazer.
Faria um poema pessoal, diferente
Onde os corpos se misturariam com a mente
E sentir o coração não seria ouvir somente
Mas sim se amar, explorando a gente.
Explorar nossos corpos, nos beijar
Seria um poema de amor tocado
Sentido, pegado, arrojado
Desejado e realizado.
Poema de amor que chama, de alguem que Ama
No chão ou na cama
Amor que seja assim
Um poema, um Amor Sem fim..
Poema que as vezes nem se usam palavras
Ou letras, muito menos papel
Poemas que mesmo estando no chão
A gente se sente no céu..
Isso sim é poema
Sem dilema, sem complicação, sem pontuação
Pois o ponto é simplesmente o G
Seria sim um poema exclusivo pra você.
Um poema sem estrofes
Sem vírgulas, sem início e sem fim
Por que seria apenas...um poema
Uma linha reta do Amor que existe em mim.
É, seria um pobre e simples poema
Poema que ainda irei fazer
Uma simples frase de amor
Amor verdadeiro que me faz lembrar de você.

Inserida por ClebioCarvalho

Poema do Desalento

Quando o começo e o final se encontram, quando a vida retoma um ponto de chegada que deveria ter se encerrado em fase vencida.
Quando o tempo que passa vai revelando a face mortal e dura da falta de perspectiva, quando o sentido de ser e do ser se perde na imensidão de um nó atrelado a garganta.
Quando o fulgor das sensações é substituído pela frieza e inenarrável descrição do desalento.
Quando a busca pelo caminho definitivo e derradeiro, anseado e aguardado, ao se fundir com o efetivo trilho de sua extensão, se mostra asfixiante e impraticável.
Quando a medida de equilibrio e a serenidade vislumbrada são na realidade a beira do precipício, a insanidade declarada, o desequilíbrio e o descontentamento.
Quando o encanto de dias idos, a promessa de afetos, afagos e amassos apresentam-se na forma de desamor, desesperança e destemperança.
Quando o visso, a busca, a conquista, o sonho e o amor viram sumiço, letargia, derrotas e pesadelos.
Quando a vida , a alma e o vigor se tornam sombras de sua própria figura, num passado não distante, mas infinitamente irrecuperável…
Pelo que vale sonhar ou lutar? Não seria mais apropriado apagar, cerrar, encerrar?
Fugir pela lacuna existente de uma vida interrompida e mau vivida…

Inserida por Alterego