Poema de Pablo Neruda Crepusculario
Olho por muito tempo dentro do poema.
Aceito os dois pontos(:), as vírgulas (, ), as reticências (...).Até perder de vista o ponto final (.)
Tenho uma folha branca à minha frente e limpa à minha espera.Uma palavra esquecida...
Desobedeço a burocracia...e crio...o que eu acho e penso.
POR ACASO
eu começo a digitar
logo vem versos a recitar
poema em minha mente aparece
sempre o passado lembrando
momentos bons e ruins
em minha mente passando
a nem consigo pensar
soh ela na mente esta
logo paro e respiro
eh dela que eu preciso
Tanto amor que existe
Não caberia em um poema
Talvez seja por isso
Que o poeta tema
Escrever aquilo que não diria
O que faria
E quantas vidas daria
Por aquela menina
Que o poeta trouxe ao Mundo
E amparou desde o primeiro dia
Não há poema que diga
Da saudade e da alegria
De brincar de formiguinha
na barriga
Fazer dormir
E olhar enquanto dormia
Sentindo desespero
Por não poder espantar
O pesadelo
Ensinar as primeiras letrinhas
E ver desabrochando
aquela flor
Aquela doce mulherzinha
Desespero e pesadelo
Em saber
Que um dia há de partir
Carregando a bagagem
Que eu próprio lhe dei
E levando
As lições que eu ensinei
Meu amor
Por que cresceste tão depressa?
E hoje já que quase
Nem mais precisa de mim
Mas vou te amar pra sempre
Mesmo assim
Pois aqui no coração
Ainda és todo dia
Aquela pequena menina
A minha doce Marina.
Poema sobre "Vencedor"
Vencedor é quem faz da queda um motivo para se levantar ainda mais forte
Que ainda tem em sobra uma força para subir um monte
Que na se oferece nos penssamentos da morte
Mais sim faz de se a sua propria sorte
O seu proprio destino
Seja de Sul a Norte
Que esta sempre acompanhado, e sao se sente sozinho
Uma pessoa mesmo elegante
Que faz a sua vida lentamente
Que nao tem falta de que possa dar lhe um beijinho!
O fio da minha palavra
Tece o teu poema.
Sendo quase uma linha
Procurando seu alinho.
O teu poema
Quando seguida da minha
Palavra, torna-se erguida
A sensação atravessada
De te sentir perto.
O teu poema,
Como bem sinto,
É uma mantra
Para os meus ouvidos!
A minha palavra,
Como bem vês,
É a tinta, que pinta
O teu desenho.
E a minha palavra
É a inspiração pra
Tua mente imaginária...
E realista!
Poema acróstico - Camila Ramos
Como é bom recordar aqueles nossos momentos!
Amada minha desde os olhares ante a fogueira
Magia e encantamentos, brilhos nos olhares...
Iluminados sob a luz da lua e defronte à chama
Luar, brando cintilando teu rosto junto ao meu
Aquela festa junina jamais ficará para trás!
Realização mútua a partir dali, paramos o tempo
Ambos os sentimentos no íntimo abrasados, fumegantes
Mãos, braços e abraços, fusão originada no coração
Olhos nos olhos, corpos palpitantes, extasiados
Sublimação à distância, diferentes localidades...
Vencemos a concepção tempo-espaço, serenamente
Intuitivamente nos comunicamos, mesmo com hiatos
Enternecidos, abrandamos os ímpetos de fugacidade
Irmanados pela amizade construtora do nosso elo
Raro, marcante, que está predestinado a ser longevo
Anjo teu sou, e como me revelaste: teu eternamente!
Poema acróstico - Andreia Caroline Galeano
Alfa como símbolo de uma mulher que lidera pelo gentil coração
Namorada que um bom homem sonha para terem mútua realização
Deus te faz imensamente abençoada, seja como mãe, filha, amiga...
Rainha em beleza coroada de simplicidade, ternura, educação...
Elegante no vestir-se e no portar-se, um referencial de ação
Inspiradora musa, que se destaca em uma feminina multidão
Afável, receptiva e atenciosa dama, tu procedes com retidão.
Cada verso é ode, uma busca poética pela sublime descrição
Acima da literatura, estão anseios dos recônditos do homem
Resplandecente rosto é o teu, dotado de uma beleza grega
Onde estiveres encantarás a todos, como a mim me encantou
Luminoso sorriso, feições delicadas, olhar esplendoroso
Inerente carisma propagado como sol em radiante dourado
Nuvem branda, brisa leve; um céu pelas mãos e voz suaves
Elevam-se meus pensamentos em ti, transponho o tempo.
Gostos refinados e afinidades observáveis me causam fascinação
Alma pura, assim te conservas com virtudes acima do transitório
Leveza e paz são atributos do teu ser e reverberam tanta doçura
Eternamente estarás em mim e na poesia, tem-se o elo perene
Acalento a gratificante arte de dar vida a palavras oníricas
Nenhuma barreira contém a glória de uma poesia extasiada
Omega no desfecho da escrita como chave de material nobre.
E ontem eu escrevi novamente um poema estranho
Não havia sentido
Nem ao menos um motivo
Fazia parte do plano?
Escrevi outro por engano.
Poema
Certa vez eu estava sobre o topo de uma montanha. Dali podia ver tudo ao meu redor. Fiquei ali admirante e entristecida, vendo sua beleza e destruição! Suas riquezas e pobrezas! Suas alegrias e tristezas! Homens cantando, homens chorando! Crianças nascendo, crianças morrendo! Velhos amparados e velhos abandonados! Enfim, tudo o que há em nossa terra amada. Um homem ali ao meu lado que também observava tudo perguntou-me:
— O que vê?
— Um mundo tão desigual que beleza não tem igual. Seus verdes e montanhas, seus coloridos me fazem delirar, mas, a desigualdade me faz chorar.
— O que pensa sobre isso? — perguntou-me novamente o homem.
— Não sei! Daqui de cima nada posso fazer pelas crianças que choram e pelos homens que não tem o que colher!
— Então, fique com isso e jogue até eles! — pediu o homem, me entregando uma âmbula cheia de grãos, e antes que eu fizesse uma pergunta ele desapareceu. Então, olhei ao redor, e dali do alto eu fui jogando os grãos, e as pessoas, cada qual foi pegando um. De repente percebi que os grãos havia se acabado e chorei, porque muitas pessoas não tinham pegado e nem para mim havia sobrado um. De repente me transformei em um pé de milho, e, algumas pessoas que sobraram se tornaram animais e começaram subir a montanha para me devorar, mas não conseguiram chegar até mim, porque, fracos, morreram pelo caminho. E a esperança novamente em mim nasceu, porque pude florir, e, espigas de milhos brotaram em meu caule, e, aos poucos fui me espalhando e descendo pela montanha, onde até hoje, sou alimento e esperança de muitos.
Assinado: Um grão de milho.
Poema de Resistência
Suma!
Me esqueça!
Evapore!
Desapareça!
Cansei de te confortar
Mal sabes conciliar
Tua vida, irregular
Por que então tendes a me sufocar?
Preciso de ti me livrar
Minh'alma desinfetar
Não desejo teu querer bem
Na ausência do fazer bem
Cansei de ceder
De você
De colher o consequente somado ao excedente
Tu não venhas ao meu lar
Nem te convides a entrar
Não suporto observar
Por um minuto o teu olhar
Não consegues perceber
Que recebeste um parecer
Em que a reciprocidade recorreu
A um recesso eterno
Cansei de tentar
De tentar me aproximar
De tentar agradar
A tudo o que houvera de gostar
Não vou me repreender
E assim te dizer
Algo que não vais responder:
Nunca mais quero te ver!
Mãos de Poeta!
Mãos de Poeta que escreve o poema,
o alimento da alma que a deixa tão serena.
No espanto de não viver suas doces palavras,
ainda assim escreve e mistura-se ao vento,
transformando a paisagem da montanha que
era pequena,em um lindo jardim colorido,
e era apenas um poema e as mãos... do poeta!
rimamisterio olhar talhadosaudadeduvidasPOEMA DE AMOR
Falar de amor é poesia
Um verso talhado
num olhar perdido.
O sonho se perde
Nessa paixão que dói
Uma rima desconhecida.
Dizer o amor num poema
Esse mistério da vida
Não há duvidas no olhar.
Uma lágrima que corre
Entre a saudade e o beijo
Abraça com força a vida.
Esse é o jogo do amor
Um vento que não se prende
Sente-se por toda parte.
Essa é a única verdade
Não se vive sem amor
Mesmo desconhecido.
Poema do sacrifício
Trabalhador como ainda sou
sem ter que fazer na solidão
só faço o que manda a precisão
e por isso e mais
colho o barro na ribeira
procuro madeira na mata
garimpo a pedra disforme
repuxo o couro esticado
recolho o vidro e o bronze
preparo a fornalha e o cinzel
encho a bacia de água
recorto e ponteio pedaços
bato e amasso o inteiro
moldo e faço acabamento
depois coloco na luz do sol
debaixo reflito na lua
depois lavo na água corrente
depois olho e me alegro
depois digo enfim
que tudo na vida é trabalhoso
e não vale mais que doistões.
A vida.
Contada e cantada.
Uma crônica.
Um drama.
Um poema.
Uma piada.
Uma valsa.
Um samba.
Uma verdadeira ciranda.
Quando a música sugere dançar colados um no outro...
Ah, é uma pessoa amiga ao seu lado!
A vida.
Mulher
Poema escrito, com a ponta da língua numa pétala de rosa, lençol para quando a poetisa e o poema se deitam e em teu corpo ficam as palavras mordiscadas transformadas em sons eternizados em forma de poema inacabado...
Thaisinha
Triplo Poema
Desconhecendo a verdade
Distantes no passado
Inseparáveis no presente
Amigos unidos pelo acaso do destino
Um sonho perdido
Mas por esse caso vivido não seriamos amigos
Que admira a amizade como este poeta
Que este sentimento está …
Presente nos animais e homens
Renasce do orvalho iluminado
E para a proteção Aqueles que chamo de amigos
Este poema é feito Possui grande …
A calma e a paciência
São virtudes raras
Provendo de pessoas fantásticas
É uma dos 14 melhores
Uma santa para mim
Com características únicas
Sendo o calido representado pela natureza
E belo e fantástico
A calma da natureza.
O que realmente sei?
Pensei
pra que poema?
Pensei um dilema
dilema do poeta, poeta?
Quem conhece um poeta?
Poeta desconhecido
poeta invisível
existe essa profissão?
Ou é somente ironia
ironia do destino
destino do poeta, não ser reconhecido
Queria num verso só
dizer o que conheço
conheço o que não conheço
conheço o que não conheço
logo o que sei?
Sei que existo
existo num pensamento, num suspiro
que ao viver vivo
e ao pensar?
Um poema, poema que me aflige
aflige a solidão
de poemas incompreendidos
compreender é ilusão
Aquilo incompreendido
se compreende em um instante
e se desfaz em um montante
verdade absoluta
absoluta certeza
certeza única da vida;
será a morte?
"Poema"
Poema, o que me tira de uma contenda
grandes palavras da minha alma pequena
o fruto sagrado da minha mente deserta
um amigo que surgi na minha frustração,
que ampara o meu sofrer na dor da solidão,
aquele que cuida do meu coração
que me faz pensar, buscar a razão
poema...sem voce tudo é nada , apenas!!!