Poema de Pablo Neruda Crepusculario
...poema curto de amor mas com título longo para chamar atenção...
se lembra lembra pouco
se gosta gosta pouco
se fala fala pouco
se não ama pouco precisa amar
piu
Aos meus olhos
Tudo é um poema
Até o caos
Tem seu valor
As vezes
Ou muitas
Eu só
Sei sentir
Este poema
É que não encontro
As palavras
Certas
Nem as erradas
Ou aquelas
Que se encaixem
No sentimento
Que salta
A meus olhos
Receita para fazer um poema Dadaísta
Pegue um jornal.
Pegue uma tesoura.
Escolha no jornal um artigo com o comprimento que pensa dar ao seu poema.
Recorte o artigo.
Depois, recorte cuidadosamente todas as palavras que formam o artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Seguidamente, tire os recortes um por um.
Copie conscienciosamente pela ordem em que saem do saco.
O poema será parecido consigo.
E pronto: será um escritor infinitamente original e duma adorável sensibilidade, embora incompreendido pelo vulgo.
Poesia "rosa choque"
está se sentindo ameaçada,
Por "poema cravo e canela",
ele trás rimas nas mangas,
e usando versos do passado,
a acusa de abandono
ao jardim e ao seu dono,
deixando suas mudas indefesas
sem opção de plantios...
Consumido pela poesia.
De continente á continente...
A saudade é o acaso de um poema...
As lágrimas derramadas...
É e sempre serão os escritos de minha alma...
As divisões e as subtrações confundem-se na matemática das minhas inspirações...
Escrever me faz bem...
Ao mesmo tempo...
Me consome...
Tento me alimentar...
Sem apetite não me convém...
Vou dando fantasias....
Ornamentando meus pensamentos....
A lua cinzenta mistura com o prateado das estrelas...
Os vazio é imenso....
O por so Sol me conduz ao um sono leve...
A madrugada chega...
Corpos celestiais me fazem sonhar...
Infinito céus...
Contínuo á me consumir...
Até onde...?
Onde...?
Irei com isso chegar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Tenho um pressentimento de que você vai gostar deste poema...
PRESSENTIMENTOS
Marcial Salaverry
Pressentimentos, são pura intuição,
por vezes... um chamado do coração,
como que querendo mostrar
algo ou alguém que está a se aproximar...
Pressente-se de algo, a iminência,
por vezes, um sentido de urgência...
Pressente-se que o amor pode surgir,
adivinha-se o porvir...
ou algo que está por vir...
Nossos sentidos sempre indicam,
antecipam... adiantam...
que algo vai acontecer,
algo que nossa razão não quer ver...
De repente, o que era apenas sensação,
surge para nós numa explosão...
E o que era apenas pressentimento,
transforma-se no mais belo acontecimento...
E o amor apenas adivinhado,
é o doce amor realizado...
Nem sempre o amor
cabe num poema,
é maior que o universo,
é difícil de explicar,
porém, cabe todinho no coração,
num abraço, num beijo,
num aperto de mão,
num toque de olhar...
Poema que queimado dia após..
Nas suas declarações de paixões de feras feridas...
A cada gota do veneno da minha vida apenas arranhões de um simples sentimento...
As palavras ardem no peito...
Profundezas que não tem cura...
Dentro da ausência de culpa...
As labaredas queimam livros e palavras fogem da minha mente...
Rodeios de ausentes nas palavras no fluxo da imensidão...
Boniteza de amar
Essa boniteza de amar
É poema de Deus
Versos de bem querer
Afagos e mimos
Nada mensura
É o amor
Na sua condição mais perfeita
É a intensa ternura
Sentimento que perdura
Seja razão ou loucura
Tudo saberá aquietar
Nada de metades
Esse amor é por inteiro
Absoluto
Imenso
Divino
Verdadeiro
Meio dia
.
Meu coração desconhecido
É um poema sem sentido,
Dela visto e não quisto
Como um balsamo perdido.
.
Menina moça mulher...
Menina que me encanta,
Moça que me atiça,
Mulher que muito amo...
.
O tempo passa
Sem tirar o devaneio
De quem ama um coração
Em meio a tanta multidão.
.
Se dela eu fosse
Um com ela eu seria,
Meia noite ou meio dia
É eu e ela todo dia.
.
Edney Valentim Araújo
1994...
Poema-crônica de presente para Yara Drumond
Simplesmente Yara
Victor Bhering Drummond , 22/01/2013
Ela vem sempre assim
Pra você e pra mim
Olha, quanto sol-verão
Em seu cabelo dourado
Que requebra e desenha
Curvas de belos sentimentos
Ela vem com seu perfume doce de menina
Sua voz meiga e forte
Se faz criança, se faz mulher
Mas muito mais: requebra o intelecto
Para nos ter sempre por perto
Pois gosta de ter no coração um cafuné
Yara, espécie tão rara
Quanto às mais azuis das araras
Pedaço da natureza
Da borboleta que voa colorida
Na imensidão de flores e jardins
Yara Jasmim
Pra você e pra mim
Provando que é possível colher
Coloridos das pedras
Yara mãe das águas de nossos olhos
Pois os comove de alegrias
E compartilha as tristezas
Como forma de empatia
Com-paixão
Voz de flauta doce
Ritmo de violão
Yara que cuida e se faz presente
Para Marias, Nazinhas e Nanás
Para Kikas, Valdis e Cristianes
Para Victors, Flávios e Joões
E rodopia, roda, roda
Como um carrossel
Ou como a simplicidade dos peões
Soltos ao chão e deslizando em mel
Yara brisa nas tardes geladas
Yara bonequinha
De Maria Chiquinha
Yara pura química
Alma do mais puro dos farmacêuticos do passado,
Que colecionava frasquinhos e ervas
Para a cura dos problemas da cidade
Nos faz olhar para escorpiões sem medo
E desvenda os seus segredos
Como o doce veneno capaz de trazer vida
Quando só enxergamos o óbvio de nossas lidas
Ela é irmã, amiga, tia, filha, parceira, cúmplice
Amor de e para todos
Cantinho de ternura e acalento
Com seus cabelos ao vento
É bom que também voe
Para que espalhe aos quatro cantos
O pode e a força do seu encanto
Obs. Para veres este poema, na sua forma natural, clica no final deste texto, em: ver imagem. Para veres a “engraçada” fonte [sic notícias] notícia que este poema fundamenta, vai à minha cronologia ou página de poesia do Facebook. Bom proveito!!!
Estórias em plena pandemia covid-19…
Afinal sempre há vida para além da morte!
Inda dizem que a morte é o fim;
Mas não é o que aqui noticiado;
Nos relata desse pobre coitado;
Que se calhar também pensava assim!
Quem sabe se foi por assim pensar;
Que com sua mulher se distraiu;
Quem sabe até se a essa mesma traiu?
Levando-a a desta vida o dispensar!
Vamos, pois, cuidar bem de todo o agir;
Que neste viver nos cabe escolher;
Não vá algo connosco assim se dar!...
Pois quem neste morrer não acreditar;
Seja em nós, pois, cá homem ou mulher;
Pode um dia a tal não poder fugir.
Com tristeza no humor;
Medalha de honra
“Poema,poesia não é falar sobre fantasias
É falar de dores vivas e vividas
De uma alma que ainda luta para ser feliz..”.
Poema:UMBRELA/GUARDA-CHUVA
Meu nome é Umbrela!
No Ceará me chamam de Guarda-Sol ou Guarda-Chuva.
Estou no Centro Histórico de Sobral,
Fico pendurado como gravura.
Viva a Cultura da Arte,
O Artesanato fazendo sua Parte,
O turista acha aquilo uma belezura.
Quando escrevo é a brincar
Não levo nada disto a sério,
Qualquer dia vou embarcar
Num poema de cemitério.
Moro num poema…
Entre muitas estrofes…
Sou apenas uma palavrinha,
das bem pequenas…
Não sou começo, nem fim de verso,
nem rima importante…
Uma palavrinha apenas, mas não importa.
Aqui me sinto livre,
onde todas as palavras têm asas…
Dentro do poema eu sou feliz…
Estou em casa.
Poema " Sente-se Deserto"
Você é a poesia no deserto;
O desejo desperto, miragem,
afã de um oásis não presente,
ausente, sem gente.
Entre a realidade ausente
e a convicção presente,
um interstício entre agente,
Se sente esperança, sente-se...
Poeta Nilo Deyson Monteiro
Se o traçado sai da linha.
Aproveite as entrelinhas.
Se o poema saiu da rima.
Encontre outra, não se deprima.
Cave mais fundo na sua mina.
Continue sua obra-prima.
Ela
(Poema de Ju Assunção)
Ela
Fala mansinho
Devagarinho
Com aquele jeitinho
Beija-flor
Usa todas as formas de amor
Seja qual for a cor
Nunca perde
Seu pudor
Tem aquela voz
Serena
Me parece sempre
Plena
Mas jamais perde
A cena
Voz da sabedoria
Sempre com alegria
Só nos traz a
Calmaria
Verde, azul, rosa, vermelho
Parece um arco-íris
Em frente ao
Espelho
Mas só quem a
Conhece direito
Sabe que merece
Respeito
O amor a empodera
Pode transforma-la
Em fera
E aí meu amigo
Ninguém a supera
Ela
É uma amiga super legal
Só quem a conhece
Sabe o quanto é
Especial
Toda colorida
De um jeito
Fenomenal
Jamais abandona
Seu ideal.