Poema de Pablo Neruda Crepusculario
Fiz um poema !
alegre, contagiante e envolvente
Eis que tão alegre que lia sorrindo...
Tão envolvente que lia redundantemente...
De tão contagiante, lia dançando...
O que há de tão bom ?
Qual será tamanha grandeza ?
Porque me faz então ?
Este frívolo vomito emocional,
diante da grandeza das pequenas coisas
que se difundem em felicidade.
Poema de nova fase (faces de um pensamento)
Não sei por onde começar
mas sei aonde quero chegar,
sei que tenho medo,
sei que tenho que te conquistar,
sei que tenho que achar alguma maneira de conseguir isso,
tento entender as coisas,
o que que se passa ao redor,
mas é tudo confuso,
as vezes muito utópico,
sem esperança de chegar a lugar algum.
Mas não sei,
parece que a luz esta pra chegar,
ela esta a caminho,
mais parece uma historia do que um poema,
mas porque...
pelo simples fato de não conter você,
você que me faz ficar pensando em ser forte,
em ser tudo aquilo que sou de melhor,
em cada vez que tentei abandonar tudo,
mas você me trouxe de volta,
me fez acreditar que nessa vida ainda há esperança,
pois mais que a solidão pareça confortável,
ela não é tudo aquilo que dizem ser,
não se esqueça de que tem algo que te faz viver,
e esse algo,
fica cada vez mais forte, mais e mais forte
até que não consiga mais ser quebrado.
Acho que isso é apenas uma fase,
onde tudo é confuso e estranho,
mas para quem conhece,
será melhor ainda a olhar de novo,
o que ja tinha feito no passado.
Louvo o Altíssimo por notar tal poema;
Pois só o Criador de inspiração suprema;
Molda essa arte com precisão;
E presenteia a Terra com sublime visão.
Flui dos olhos tua bela escultura;
Ninfa, diva, musa e inspiração...
Qual nascer de sol no dia de verão;
Traz luz ao mundo a toda criatura.
Fonte melifica replena ternura;
E toda formosura reside no teu ser;
Algo em quimera que a meu ver...
Faz primavera todo alvorecer.
E o nascer das rosas vem de ti, Eulália.
Como dália num gentil florescer.
Eu queria escrever um poema simples
Que falasse um pouquinho só
De coisas que a gente, normalmente
Tem deixado sempre de lado
Eu queria dizer coisas
Que te fizessem perceber
Ou que talvez me acordassem
E fizessem olhar
Pro ar
Pro Mar
Olhar para o Céu
Parar de olhar somente
Para as coisas que definitivamente
Não valem
Por mais que, de repente
Me calem
E que mais tarde
Olhando direito
Não convencem
Muito menos
Impressionam
Pois, na verdade
Nada me impressiona tanto
Quanto os raios do Sol
A fugir por detrás das nuvens
Irradiando Luz prateada
Eu queria só saber
Por que é que não consigo
Te convencer
Por que é que você
Olha, ouve... diz que pensa
Faz cara de paisagem
Mas nunca, porém
Entende nada
Continua vivendo ensimesmada
Parada, julgando o que não viu
Chorando o que não sentiu e nem viveu
Por que é que eu não consigo
Num simples poema simples
Fazer-te entender
As coisas que digo?
Um poema inacabado
este é minha quimera mitológica
ou
a quimera que devaneia
e
quem sabe acabe no leito derradeiro.
Poema Tropical
quando o amor encontrar,
para Porto Seguro irei remar,
mas se tudo não resultar,
o mais certo é me afogar!
desde sempre quis namorar,
e o amor eterno encontrar,
mas não me contive,
e para as Maldivas lá fui morar!
Poema do quase fim
Quase, foi assim...
De repente, quase o fim!
Quase vi acontecer com meus amigos de sempre
bem perto de mim.
Uma rusga por um mal entendido qualquer
um ruído na comunicação no momento do diálogo derradeiro
palavras mal ditas, não ditas, ditas de qualquer jeito
e uma vida inteira sob suspeição.
Por causa do disse me disse, já não podia ouvir mais nada
a raiva os controlava, dominava seus corpos, suspendendo-lhes a razão.
Já não se tocavam há tempos - por medo, por precaução.
Já não se falavam como antes - em tom de brincadeira, naturalmente.
Ira!
Talvez resolvesse, não sei se resolveria.
Talvez tudo se resolvesse, se fosse em um outro dia...
Mas, não! Tinha de ser neste dia.
Ainda há esperança, é no quase fim que a vida se renova
é no quase fim, que se encontra a saída
e é no quase fim, que tudo o que é verdadeiro se reafirma.
Pois no fim... é mesmo só mais um dia, feito tantos outros ruins.
"SERRA DO MAR DO PARANÁ"
Um poema à Serra do Mar
Não olho desta vez meu jardim querido
Vejo a Serra do mar,d’uma cor intensa ametista
Vejo os trilhos do trem serpenteando
e toda a beleza do abismo ao lado
Olho a cena de beleza rara e brutal
Embaraça-me a vista!
E vejo lá,tão distante,na imensa luz,
um pássaro de vôo parado
vejo a serra pelos olhos do luar.
E o enigmático artista
Me mostra um futuro,Num instante
O quadro desolado,melancólico.
D’um futuro,muito,muito próximo a chegar
Vejo,olho o cenário...O anjo evangelista.
Não muito tempo depois retorna o misterioso artista
Que admiro primeiro,sua ousadia
Falando-me com uma voz melancólica
Alertando-me das doenças,da fome e sede,
Sede de vingança,
das guerras por terras
de doenças das crenças sem crenças
Admiro também esse majestoso artista
d’um passado não distante.
estou sombria a orar
nas horas do sol se por terra abaixo
A sim,o Todo Poderoso,e a mais de todas a pura perfeição
É um Artista verdadeiro
E vejo lá,tão distante,na imensa luz,
Ainda um pássaro de voo parado.
Quando impomos um limite,
teremos um limite
e dentro dele,
passaremos a viver.
do meu poema - Sem limites
O segredo,
é não ter medo de ir sempre
até onde quer
que tenhamos ousado sonhar.
de meu poema - Caminhos
Você nem tem olhado para o céu. Ta sem tempo, ta sem vida. Sente o poema? Lê o livro? Sorri para o nada?
Você nem tem olhado para o céu, quem dirá para sua alma.
J. Medeiros (retalhos de Matheus Rodrigo)
Qual poeta ousaria dizer
que melhor poema já fez
se diante de tanta beleza
seria uma insensatez.
do meu poema - A mais bela poesia
Saudade,
a gente sente,
ocupa um espaço especial
e mora dentro da gente.
do meu poema - Saudade a gente sente
Poema ao Invejoso.
Estas minhas mãos feridas,
Das lutas da vida,
Da dor que carrego em minha alma.
São a prova que eu,
Sem o consentimento seu,
Vou vencer nesta vida,
Lutando e tentando,
Sem fraquejar,
No coração eu carrego,
O saber de ganhar.
Tu não queres de mim,
A vitoria na vida,
Mas eu digo a ti,
Esta luta é minha.
Independente de tudo,
Sei que vou vencer,
Pois não depende de ti,
Apenas do meu querer.
E querer é oque tenho,
É oque carrego nas mãos,
Batalhando na vida,
Seguindo meu coração.
Não tenho medo da dor,
Pois eu ja a senti,
Não é tão assustador,
Quanto viver sem sorrir.
Sei oque devo fazer,
Pra na vida vencer,
E nunca desistir,
Nem ser como você.
Conformado com tudo,
Em uma vida sem nada,
Criticando a todos,
Em uma vida arrasada.
Não é ganancia oque sinto,
Minha sede não é dinheiro,
É apenas prazer,
De fazer meu querer,
Nesta vida tão curta,
E não ser infeliz.
Infeliz como muitos,
Que nem chegaram a tentar,
Sonharam com coisas,
Mas nunca tentaram ganhar.
Haverá sempre
o abraço amigo
e o sorriso terno
envolvendo o coração.
do meu poema - Lapsos de memória
Um poema para a simplicidade, para algo que é menos que a saudade, mas não deixa de ser verdade.
Como alguém
Pode voar
Para além?
E não mais voltar.
Sem gritar,
Sem chamar,
Nada.
Onde está?
Na estrada?
Como está,
Bem ou mal?
Só queria saber,
Se está legal
Cadê você?