Poema de Pablo Neruda Crepusculario

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Nunca prometemos nada um ao outro, e eu sabia que podia acabar de repente. Poema que cessa antes de virar a página. Um haikai.

Poema azul

eu reconheço a distância
calada de um coração

essa distância-oceano
que é a distância dos anos,
dos autos, dos atos de fé

do labirinto tecido
à fina seda do sonho
que sonda o poente

eu reconheço a distância
forçada do exílio

do suicídio coroado
nas laudas do tempo,
do vento, do corpo que amei

eu atravessei o grito
dos seus olhos quando até
a palavra tempo cessou
e o relâmpago profetizou,
na escuridão, o retorno

e você diz que eu fiquei mais azul

* * * * *MEU TALENTO* * * * *
Porque este é meu.
Meu poema
Poema encantado
Encantado sim é MEU.

Prelúdio para o sono

Dá-me um poema
um verso mundano
de voz grave e pungente
e que fale de amor.
Poesia atrevida, despudorada
que me vele o sono
e em meu sonho me leve para perto de ti.
Dá-me um poema que me ensoberbeça
que me suba à cabeça
que me olvida de mim.

Teu olhar é como um poema
Todo feito para descrever o quanto é linda sua alma.
Não é a natureza que te fez perfeita
e sim ela que de tão invejosa se inspira em cada gesto seu de toda sua beleza.

Sua beleza segui as formas da natureza, porque foi na natureza que teu olhar se fez o mais perfeito.
E quando me olha logo me encanto por essa loucura que é te ver de perto.
De perto e cada vez mais perto te quero cada passo teu rumo a minha presença é um momento que meu coração quase para de tanto prazer de estar diante de ti.
Esse teu olhar com esse sorriso só pode ser loucura, porque ele se espalha pelo dia o tornando mais feliz.
O dia é mais lindo quando te vejo sorrir.
O dia é mais alegre e se vai mais rápido do que os dias que tu não estar aqui.
A muito tempo não te vejo e os dias aqui amada minha são os mais longos e escuros.
Porque somente você tem tudo que sempre quis.

Poderia colocar o poema de Clarice aqui. que ninguém é eu e ninguém é você, esta é a solidão.
E dizer que a solidão tomou conta da minha vida, mas ao mesmo tempo eu estaria mentindo para o meu próprio ser.. Pior ainda eu estaria desvalorizando as minhas companhias.
A que ponto eu estou só ?
Solidão é quando não temos ninguém ao nosso lado.
E o que estou sentindo na verdade é a sua ausência!!

Eduardo e Mônica

Esse poema, dedico a paixão que me consome
Ao medo que me domina
E ao amor que me afronta
Pois hoje, entendo o Eduardo
E também procuro a minha Mônica.

Slá, só mais um café.

o pó e o amor
como o poema
são feitos
no dia a dia
o pão come-se
ou deita-se fora
embrulhado
(uma pomba
pode visitar o lixo)
o poema desentropia
o pó deposita-se no poema
o poema cantava o amor
graças ao amor
e ao poema
o puzzle que eu era
resolveu-se
mas é preciso agradecer o pó
o pó que torna o livro
ilegível como o tigre
o amor não se gasta
os livros sim
a mesa cai
à passagem do cão
e o puzzle fica por fazer
no chão

ARTE POÉTICA

Escrever um poema
é como apanhar um peixe
com as mãos
nunca pesquei assim um peixe
mas posso falar assim
sei que nem tudo o que vem às mãos
é peixe
o peixe debate-se
tenta escapar-se
escapa-se
eu persisto
luto corpo a corpo
com o peixe
ou morremos os dois
ou nos salvamos os dois
tenho de estar atenta
tenho medo de não chegar ao fim
é uma questão de vida ou de morte
quando chego ao fim
descubro que precisei de apanhar o peixe
para me livrar do peixe
livro-me do peixe com o alívio
que não sei dizer

O poema ensina a cair
sobre os vários solos
desde perder o chão repentino sob os pés
como se perde os sentidos numa
queda de amor, ao encontro
do cabo onde a terra abate e
a fecunda ausência excede

até à queda vinda
da lenta volúpia de cair,
quando a face atinge o solo
numa curva delgada subtil
uma vénia a ninguém de especial
ou especialmente a nós uma homenagem
póstuma.

Quero um poema que diga
Que nada há que dizer
Senão que a noite castiga
Quem procura uma cantiga
Que não é de adormecer

Quero...
Da frase ser um verbo
Uma rima do seu poema
Na sede quero ser água
Um vinho que te envenena

Poema mudo

Com a alma despida de beijos negados
entrego nos versos meus dias escuros
de trêmulos risos calados
deixei -me ser esse poema mudo.
Perdendo as minhas penas no vento
dentro da alma, sabor de despedida
E me calo nessa existência sentida
turvo mundo surdo de pranto.
Despida , peregrinam os sentimentos
por minhas trilhas, por labirintos
e sem medo, corro os riscos
que minha alma acredita, desafiar o tempo.
Nas tramas da noite, perdem o enredo do poema
letras entrelaçadas, na urgência dos minutos
costurando trovas, serenatas e cores
Eu me enviarei a ti, cheia de flores.
As horas são implacáveis no meu mar de ilusão
os sonhos inventados buscando explicação
viajante do tempo a velejar fantasias
mera aprendiz nas ondas bravias.
Exposta aos quatro ventos
dançando entre as estrelas
escuto pássaros cantando poemas
... de versos que eu ainda não escrevi
No pouso forçado dessa poesia.

Poema do Irmão,

Aqui estava você
Quando caminhei só
Sozinho pelo desespero
Pelo vale do medo e desconforto

Em meio a neblina, decidiu não ofuscasse
Irmão , na minha caminhada sinto conforto
Pela primeira vez posso debruçar em paz,
não temo mais, aos perigos da noite,
Sinto o meu lugar no mundo, vivo sem me preocupar

não compartilhamos do mesmo vinho
não é necessario. Esta aqui, de natal a carnaval
comemora sempre, molda toda realidade
Torna sem tempo ruim, mesmo em frente a todo mal

Sera a vontade de Deus ?
Roteiro que nem o destino pode desfazer
Se um dia partir,Te farei eterno em meu pensamento
Igual me fez viver

"Jess C. Scott, Amigos são a família que nos permitiram escolher."

Poema de blogueira

Mas blogueira não quero ser
Quero minha parte em dinheiro
E recebidos do mês
Não rimou porque não sou poeta
Eu quero é ser atleta
E vencer a meta
Diária
De não furar a dieta!

Leio-te em verso 🌹
Para te amar em prosa
Escrevo-te em poema
Para te desejar em verso
Rascunho-te em poesia
Para te enlouquecer
Num soneto 💕

Homenagem

Eu inicio este poema pedindo desculpas,
Desculpas por não fazer nada,
Sei que a culpa não é minha
Mas queria tanto poder ajudar

Ajudar nas horas que vocês estavam com problemas,
Problemas dos simples aos Gigantes,
Como a falta de inspiração para uma bela obra,
Quanto a morte de pedaços da alma

Demorei para fazer este poema
Eu estava novamente tentando levantar sozinho,
Levantar desta cama que deitei no bem vindo ao mundo,
Deveria ter voltado ao meu lugar de origem onde agora está vocês

Mas se eu estivesse lá nunca poderia sequer reconhecer sua voz,
Demorei para fazer este poema eu sei,
É que a inspiração veio até mim agora,
A inspiração que encontrei nas letras de seu coração

Neste momentos que eu simplesmente sei que nada vale,
A morte demora ou chega rápido tanto faz,
o importante é descansar depois dela e a tristeza nunca mais sentir...
Demorei para fazer este poema eu sei, mas consegui!
A inspiração que faltava veio das letras de seu coração

Agora volto a Deitar e deixou todos com meu delírio,
Quando vejo pelo menos uma estrela eu lembro de Peep,
Toda vez que eu estava triste Eu me imaginava gravando com X,
Hoje eu vou falar com Zeus...
Quero saber se as Almas Dos Deuses da Tristeza já estão no Olimpo.

Gregory Ryan (21/06/2018)

Minha vida é um poema meio assim sem rimas, com coerência, dividido em longas estrofes.
Às vezes mal interpretado, por não ter sido bem lido!
Um poema cheio de reticências...
Cheio de afirmações que podem se tornar interrogações e vice-versa.
Um poema que às vezes tem duplo sentido ou ao qual dão duplo sentido por conta própria.
Minha vida é um poema cheio de conteúdo mas, vazio a alguns olhos maus leitores.
Minha vida é um poema que teve início e clímax, mas que ninguém, tampouco eu ainda sabe o desfecho.
Um poema cheio de vírgulas desnecessárias ou muito necessárias, talvez.
Mas com nada que esteja entre aspas ou isolado entre parênteses.
Minha vida é um poema, cheio metáforas e paráfrases.
É um poema lindo.
Ou talvez seja um poema bobo.
Poema bobo sim, mas sou eu quem ainda tem forças para reescrevê-lo todo dia!
Mas deixa comigo, mesmo com pouca tinta e com as mãos trêmulas, eu sozinha já consegui escrever seu final.

um poema à hora do almoço

um poema à hora do almoço
degustado na inspiração

rezo o Pai Nosso,
em gratidão
e neste esboço
um poema na refeição

mastigado entre folhas
arroz e feijão
rimas nas escolhas

agrião
alface
almeirão

servido com vinho de classe
é hora do almoço
o pensamento na sua direção...
alvoroço.

prato pela metade
mastigação
ansiedade

chega sobremesa na opção,
não
somente o café.

e a conta!

afinal de conta
o coração
pensa em você!

agitado pra te ver.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
08/08/2018, 12’00”
Cerrado goiano

Era para ser um simples poema, mas acabou por virar uma declaração de amor
Era para ser para qualquer pessoa, mas acabou sendo especialmente para ti
Era para ser sobre qualquer um, mas, no final, foi sobre você
Era para ser uma história qualquer de amor, mas acabou por ser a nossa história
Era para ser sobre o quanto amar é lindo, mas acabou por ser sobre o quanto te amar é lindo
Era para ser para outro alguém, mas acabou sendo para você.