Poema de Pablo Neruda Crepusculario
Segunda Opção
Já se sentiram como se fossem a segunda opção de alguém? Ser aquela pessoa que só recebe mensagem quando seus “amigos” não tem mais ninguém pra conversar ou apenas pra pedir um favor, afinal você tem um coração tão grande quanto sua inteligência e as pessoas, É CLARO, se aproveitam disso. Já tiveram aquele trio de amigos, no qual dois andam na frente e você fica sempre pra trás, como o rabinho? Ou sempre te excluem das referências de amizade? Já tiveram que procurar outra dupla pra fazer trabalho porque dois do trio sempre são mais unidos e sentam juntos? Já esteve em um lugar onde parece que sua presença não faz a menor diferença? Alguém que se diz apaixonado por você, só vem atrás quando está sem contatinhos e quer se divertir um pouco? Não digo que é a pior sensação do mundo, pois GRAÇAS À DEUS, eu não experimentei todas, mas é algo tão ruim, tão ruim como ser traído, ser abandonado ou até mesmo correr uma maratona com toda sua dedicação e chegar ali, em segundo lugar. Eu sei que são coisas muito diferentes, mas a dor varia de pessoa pra pessoa, não sei em vocês, mas em mim isso dói muito.
Mas um conselho, prefira não ser nem mesmo opção, do que ser a segunda. Meta um pé na bunda desse bando de falso que fazem isso com você e aprenda que ficar longe dessas pessoas não te faz ficar sozinho, mas te faz desfrutar da melhor companhia que é você mesmo. A vida já é bem complicadinha por si só, não escolha compartilha-la com pessoas que só te entristecem. Viva, viva consigo mesmo, viva acompanhado, mas nunca, nunca mesmo, aceite viver como segunda opção.
Uma pessoa só se torna completa,
quando encontra um motivo pelo qual
esteja disposto a morrer....ou viver.
A velhice tem gemidos,
- A dor das visões passadas -
A mocidade - queixumes,
Só a infância tem risadas!
VIR A SER
Eu procuro por mim.
Eu procuro por tudo o que é meu e que em mim se esconde.
Eu procuro por um saber que ainda não sei, mas que de alguma forma já sabe em mim.
Eu sou assim...
processo constante de vir a ser.
O que sou e ainda serei são verbos que se conjugam sob áurea de um mistério fascinante.
Eu me recebo de Deus e a Ele me devolvo.
Movimento que não termina porque terminar é o mesmo que deixar de ser.
Eu sou o que sou na medida em que me permito ser.
E quando não sou é porque o ser eu não soube escolher.
Vire essa folha do livro e se esqueça de mim
Finja que o amor acabou e se esqueça de mim
Você não compreendeu que o ciúme é um mal de raiz
E que ter medo de amar não faz ninguém feliz
Agora vá sua vida como você quer
Porém, não se surpreenda se uma outra mulher
Nascer de mim, como do deserto uma flor
E compreender que o ciúme é o perfume do amor
No fim tudo vai dar certo.
Seja como for.
Ainda mais se for por amor.
Se reinvente.
Faça o bem.
Pois ajudar faz bem.
Sem querer em troca nenhum vintém.
Ser feliz para hoje é o que há.
Não aceite menos, não se deixe levar.
Corra atras, queira sempre mais.
Procure o amor, ganhe a paz.
Seja forte, seja esperto.
E como eu disse no começo.
No fim tudo vai dar certo.
EDITORIAL
Qual foi o tempo que perdi?
Aquele ao qual eu trabalhei por dinheiro...
Qual foi a vez em que me diverti?
Foi aquele ao qual aprendi a não ficar parado aos domingos
Achando o momento muito prazeroso, mas não, é só o corpo agradecendo por não fazer nada...
Quem é aquele que tem o direito e o poder, verdadeiramente?
Aquele que obtém o conhecimento logo ele estuda e só...
Quem é o tal do povo no seu país?
É aquele ao qual luta, mas não para um instante para ver como é fácil ter o poder ou o que mais precisa, direito, direitos iguais, não existe...
Como faço para mudar?
É simples, ousa aquele que já mudou, mas continua ali do seu lado só para te levar junto, mas tem que saber olhar, e aproveitar, pois logo isso acabará. Pois ele irá embora, e o deixara, sem a menor duvida...
Ode ao Burguês
Eu insulto o burgês! O burguês-níquel,
o burguês-burguês!
A digestão bem feita de São Paulo!
O homem-curva! o homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!
Eu insulto as aristocracias cautelosas!
os barões lampiões! os condes Joões! os duques zurros!
que vivem dentro de muros sem pulos,
e gemem sangues de alguns mil-réis fracos
para dizerem que as filhas da senhora falam o francês
e tocam os “Printemps” com as unhas!
Eu insulto o burguês-funesto!
O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições!
Fora os que algarismam os amanhãs!
Olha a vida dos nossos setembros!
Fará Sol? Choverá? Arlequinal!
Mas à chuva dos rosais
o êxtase fará sempre Sol!
Morte à gordura!
Morte às adiposidades cerebrais
Morte ao burguês-mensal!
ao burguês-cinema! ao burguês-tílburi!
Padaria Suissa! Morte viva ao Adriano!
“_ Ai, filha, que te darei pelos teus anos?
_ Um colar… _ Conto e quinhentos!!!
Mas nós morremos de fome!”
Come! Come-te a ti mesmo, oh! gelatina pasma!
Oh! purée de batatas morais!
Oh! cabelos nas ventas! oh! carecas!
Ódio aos temperamentos regulares!
Ódio aos relógios musculares! Morte à infâmia!
Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados!
Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos,
sempiternamente as mesmices convencionais!
De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia!
Dois a dois! Primeira posição! Marcha!
Todos para a Central do meu rancor inebriante!
Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos,
cheirando religião e que não crê em Deus!
Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!
Ódio fundamento, sem perdão!
Fora! Fu! Fora o bom burguês!…
Excesso de sofrer...
temer exageradamente o desconhecido,
negar desejos,
querer o futuro previsível,
fincar morada no passado,
culpar-se em demasia,
julgar-se sem limites,
não admitir a saudável ajuda,
e ainda,
não se perdoar.
é uma receita impraticável,
é pensar demais,
é pouco viver,
é impossível,
é sofrer por ser apenas humano...
Eu sou o meu próprio inimigo,
quando não tenho forças para resolver um problema,
quando não consigo arrancar o que me faz sofrer.
O que não escrevi, calou-me.
O que não fiz, partiu-me.
O que não senti, doeu-se.
O que não vivi, morreu-se.
O que adiei, adeu-se.
DOCE ALINE:
"PRECIOSA BELEZA É A QUE VEM DE
DENTRO DE TI E SE REFLETE NESTES LINDOS OLHOS E NESTE LINDO ROSTO
ANGÉLICO QUE TU TENS MINHA DOCE MENINA.."
Perdi tudo aquilo que eu achava que era bom.
Perdi amigos, perdi dinheiro, perdi pais, perdi irmãos, minhas coisas...
Perdi meus avós, que tanto brincaram comigo na infância.
Perdi aquela tia que fazia a diferença e aquele primo que era sempre meu inimigo número 1.
Perdi tudo o que eu achava que daria certo.
Perdi aquele amor avassalador, perdi o meu trabalho, minha casa, minha paz.
Perdi tudo aquilo que cumpunha a saudade.
Perdi tudo o que era importante e material...
Só não perdi minha vida.
Enquanto vivo, confio.
Quase
Um pouco mais de sol - eu era brasa.
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
[...]
Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...
Nota: Trecho do poema "Quase" de Mário de Sá-Carneiro
Sou uma mulher,
um pouco menina...
Distraída,
Desastrada...
Amiga,
Sincera,
Às vezes tranquila e contente...
Depois tudo muda...
Constante...
Tento ser alguém em busca do meu melhor...
Mas tudo é complicado...
E raro...
Um amigo,
Um amor...
Sou assim
Quase sempre
Normal e feliz...
A pior mentira!
É aquela que contamos para nós mesmos...
Aquela que, por medo ou comodismo, acreditamos realmente nela como se fosse a mais pura verdade!
A gente começa a achar que ela é o princípio maior de nossa existência e que não existe nada mais claro e tão definido nessa verdade mentirosa!
O tempo vai passando e junto com ele chega a nossa impotência em aceitarmos e admitirmos que estivemos nos enganando por muito tempo, que até mesmo, nós já não conhecemos mais a nossa verdade e o motivo de termos dado a ela uma tamanha proporção e enorme poder.
Neste exato momento em que já a consideramos nossa verdade, ela começa a se revelar, cada dia mais, como sendo a maior e a pior das mentiras que já contamos.
Quando chegamos a reconhecê-la ela se nega a mostrar a sua verdadeira face e começa a gerar uma confusão mental tamanha que é praticamente impossível você refletir sobre o que é certo ou errado nas consequências de sua mentira, agora tão verdade!
Começa então a briga interior e a cobrança que o nosso instinto maior de busca da felicidade real faz.
Tentamos procurar o início da criação da mentira e os porquês de termos criados tamanho monstro que agora ameaça nos devorar. Junto também vem a culpa por não termos enfrentado os nossos problemas como eles eram e de termos criado uma outra realidade totalmente incompatível com a que vivenciamos no presente!é a tomada de consciência falando mais alto, às vezes aos gritos, sem o menor temor de machucar a nossa integridade,
E queremos consertar o que, na maioria das vezes, não já não o podemos fazê-lo!
Essa é, sem dúvida, a trajetória da mentira perigosa e mais enganosa que todas as outras inventadas por nós:
A mentira que vira verdade!
A Fruta Aberta
Agora sei quem sou.
Sou pouco, mas sei muito,
porque sei o poder imenso
que morava comigo,
mas adormecido como um peixe grande
no fundo escuro e silencioso do rio
e que hoje é como uma árvore
plantada bem alta no meio da minha vida.
Agora sei as coisa como são.
Sei porque a água escorre meiga
e porque acalanto é o seu ruído
na noite estrelada
que se deita no chão da nova casa.
Agora sei as coisas poderosas
que valem dentro de um homem.
Aprendi contigo, amada.
Aprendi com a tua beleza,
com a macia beleza de tuas mãos,
teus longos dedos de pétalas de prata,
a ternura oceânica do teu olhar,
verde de todas as cores
e sem nenhum horizonte;
com tua pele fresca e enluarada,
a tua infância permanente,
tua sabedoria fabulária
brilhando distraída no teu rosto.
Grandes coisas simples aprendi contigo,
com o teu parentesco com os mitos mais terrestres,
com as espigas douradas no vento,
com as chuvas de verão
e com as linhas da minha mão.
Contigo aprendi
que o amor reparte
mas sobretudo acrescenta,
e a cada instante mais aprendo
com o teu jeito de andar pela cidade
como se caminhasses de mãos dadas com o ar,
com o teu gosto de erva molhada,
com a luz dos teus dentes,
tuas delicadezas secretas,
a alegria do teu amor maravilhado,
e com a tua voz radiosa
que sai da tua boca
inesperada como um arco-íris
partindo ao meio e unindo os extremos da vida,
e mostrando a verdade
como uma fruta aberta.
(Sobrevoando a Cordilheira dos Andes, 1962)
Sê paciente; espera que a palavra amadureça
e se desprenda como um fruto ao passar
o vento que a mereça.
sinceramente eu gosto de você,
nós não escolhemos a quem gostar ou amar,isso acontece e é impossível negar.Somos pegos de jeito por esse tal de amor e isso foi o que aconteceu comigo e hoje você é o que me faz querer seguir a vida em frente,é o que me faz pensar de que um dia.
aah um dia todo será como eu sonho,
Tudo será melhor.
È o que me faz pensar que conseguirei achar uma solução para esses problemas que acabam sendo também inevitáveis.
Você pode ser o oposto de mim,pode ser aquele por queem nunca imagine me apaixonaar,mas na real nunca devemos dizer nunca,pq para o amor aconteceer nada é não existee pessoa certa ou errada e nem é impossível, mesmo que pareça!
então...
Estou aqui para dizer que...
Sinceramente eu gosto de você!
Porque é tamanha bem-aventurança
O dar-vos quanto tenho e quanto posso,
Que, quanto mais vos pago, mais vos devo.
Nota: Trecho de soneto de Luís de Camões