Poema de Pablo Neruda Crepusculario

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Entre um gole
E outro de falsa ilusão,
A realidade rasga a garganta
Do pobre cidadão.

Inserida por pablodanielli

É fome de estrutura
Sede de igualdade,
Vontade de viver
Em um país são,
Não tão desigual.

Inserida por pablodanielli

Faltou agua
Acabou a luz,
Comida não tem.
Sofrimento sempre sobra
Em alguma casa
Sem janela e nem porta,
Seja no sul ou no sertão!
A noite é iluminada
Pelos lamentos,
E o sal das lagrimas
É o sustento!
Para a barriga de vento.
Em terra castigada
Pela politica e corrupção
Quem sofre é o miserável
Sem o acesso a saúde
E educação.
Que vive de promessas
Que insistem em se repetir
A cada quatro anos
Ilusão, ilusão, ilusão,
Pela falta de competência
Na escolha de uma nação.

Inserida por pablodanielli

Democracia

Quando ouvi os gritos,
Tampei meus ouvidos.
Quando senti a fumaça,
Cobri meus olhos e nariz.
Quando o sangue respingou em mim,
Apenas lavei minhas mãos.
Quando a minoria estava nas ruas,
Tranquei-me na sala e liguei a tv.
Enquanto o governo coagia,
E a policia batia, minha omissão falava.
Com a coleira de ajuda e salários mínimos,
A sociedade me oprimia.
Só percebi que o caminho não tinha mais volta,
Quando amanhecia o dia.
Manchetes de jornal em sua maioria,
São sempre as mesmas e vazias.
Eu morria sem envelhecer,
Escravo de um sistema brutal,
Disfarçado de democracia.
A ilusão vendida à conta gotas,
Esmola para mentes vazias,
E isto sem perceber, havia me custado uma vida.

Inserida por pablodanielli

Se sobram olhares,
Faltam palavras.
Se sobram palavras,
Faltam olhares.
Só não pode, em momento algum,
Deixar de ser, todo coração!

Inserida por pablodanielli

Infinitos pensamentos
Oceanos de palavras,
A pureza rompida
Pelos olhos curiosos da mente.
Depois do primeiro passo, incertezas!
Depois da primeira curva
A duvida além da própria natureza.
Rasgar o senso comum
Para se tornar extraordinário!
A mente que não mente
De forma latente,
É um presente.

Inserida por pablodanielli

Chora pobre miserável
Por sua pouca sorte de nascer condenado,
Se não por correntes, por mãos que se dizem justas.
Por migalhas de sentimentos,
Por um luxo chamado vida.
Reclama sobre o jornal úmido
Declamando seus gruídos.
Esquece-se do gosto do pão
Perde teu desejo por agua,
Mendiga olhares tristes
De poucas almas cinza,
Que insistem em não lhe ajudar.
Não sabe mais, qual é tua imagem?
Não sabe mais, o que significam tuas palavras?
Perdeu o tato e a sensibilidade bruta que te doma,
É desespero de não poder mais sentir, a flor!
Em forma de esperança que como pétalas
Arrancaram antes mesmo de brotar, dentro de ti.

Inserida por pablodanielli

Nas ruas
Nas calçadas,
Nas pessoas.
Dentro de algum alma
Ou em um pequeno jardim,
O amor está
Aonde se deixa
Ele entrar!

Inserida por pablodanielli

Ver a vida como uma caixa de surpresas;
muito se ganha e muito se perde;
algumas coisas vem e outras vão;
sempre se tem: um desejo, uma vontade, um sonho;
Mas tudo, incondicionalmente, "tudo" se torna claro;
somos mesmo felizes com o que um dia não desejamos, nem tivemos vontade e de uma forma ou outra vivemos em sonho nunca antes imaginado.

Inserida por enfpablo

⁠Tenho uma certeza que me faz refletir
uma verdade, até agora imutável
saber disso me faz diferente, me torna mais gente
e assim vou vivendo, amando e crendo
Não querendo ser maior, porquê serei rebaixado
Não querendo ser melhor, porquê serei igualado
E quando esse dia chegar Ele lá estará
Para me receber e sua Glória vou ver
E quando esse dia chegar e logo chegará
Serei igual ao primeiro, e não diferente do último
A certeza da morte, a certeza da morte, a certeza da morte.

Inserida por hlspablo

É mais fácil chamar alguém de louco do que compreender o seu raciocínio.
Todos os vivos são loucos.
Todos os loucos são motivados por algo, por mais vivos que possam parecer.

Inserida por uPablu

(Cantata das histórias da Aquarela)


Brasil das Aquarelas, diversas.

A emoção passada por Elis no henfil da vida dos bêbados, que dançam na corda bamba.

Os arrepios trazido por Bethânia rodeada por tupis e erês, no seios de Dona Canô.

O medo de abrir qualquer dia os olhos na música de Lins.

Na terra de todos os santos, a noite de magia de uma sexta-feira de candomblé,
E aos sons das atabaques desce um rebanho de seres de luz.

Já vemos a aquarela de milhares de cores...

No arenoso solo vermelho da seca, tem quem dance de sombrinha numa terra que não chove.

Tem também por perto dança de boi, terra que tem como conterrânea a Marrom.

Tem lugar que se chama marquês, onde passa batuques e pessoas arretadas com pé no samba.

Estado cinzento, onde pobre não tem vez.

Lugar frio que quase neva, mas gelo cai.

Tem bahiana mineira e gaucha do sudeste.

Tem isolamento de gente que fala estranho, e anda nu, que dança envolta da fogueira.

Também vencemos os canhões com flores de lótus. Orgulho e tristeza disso tudo, e vergonha dos corpos escondidos nos DOPS.

E mais uma vez destros golpeia canhotos. Quem vai gritar fora?

Há quem idolatram guerreiros e guerrilhas do mal, homenagem à quem golpeou as costas dos mestiços.

Choram crianças, e alimentam-se os devassos do dinheiro público.

Oh Brasil, meu Brasil!

Inserida por PabloHenriqueSal

Eu vivo o hoje.
O passado é museu,
e o futuro,
eu planto sementes boas para colher frutos bons amanhã.

Inserida por PabloHenriqueSal

Confissão de solitário

Me alimento da fome.
Meu amigo é o tempo.
Respiro as fumaças das noites.
Tusso o vazio das águas, sem nada, dos meus pulmões.
Enxergo, quando enxergo, é apenas para me localizar no pântano frio de almas negras.
Meu interior é vazio, vago para qualquer corajoso passar.
Não tenho coração, se tenho, é de pedra.
Sou como a alma solitária, que quer ajuda, porém assusta...
Quando saio, chove.
Quando sorrio, e se sorrio, é de tanto chorar.
Sou o resto das queimadas de lugares tenebrosos.

Inserida por PabloHenriqueSal

A coisa mas intensa e mais importante que já provei foi o amor. Olhar para uma pessoa e vê que aquele sorriso era a única coisa que importava, nem a tristeza de uma perda fez eu deixar de sorrir.

Estava sorrindo com o amor e a tristeza dentro de mim, fazendo eu sentir o real sentimento da palavra AMOR.

Inserida por Pablo1995

A vida e uma guerra...
Se vc quer PAZ
............MORRE QUE VC TERÁ PAZ ETERNA.......

Inserida por PabloJAlmeida

O mundo é feito por coisas que realmente só é importante para quem realmente sabe olhar o mundo de uma forma pura, nada é mais bonito que os verdadeiros sentimentos de verdadeiras pessoas.

Pablo Rangel

Inserida por Pablo1995

Dê-me tuas mãos

Dê-me tuas mãos
É só o que lhe peço,
Tão lindas e suaves
Como a primavera que se aproxima.
Empresta teu toque
É só o que lhe imploro,
Deixa eu sentir uma vez mais
Tua pele rasgar a minha como seda.
E teu cheiro tomara conta de meu quarto,
E eu rogo para que nunca saia de mim,
Pois a doçura de teus gestos já não cabe
Em meu olhar, é preciso de tempo,
De todo o possível, para poder lhe amar.

Inserida por pablodanielli

Verdadeiro Amor

Sinto muito, não era eu,
era minha alma, varrida, perdida e sofrida.
Pedindo por ajuda, clamando por algo seu,
gritando, por uma vida, uma saída.
Por uma nova forma de amar, aprendendo a esperar,
aonde dela surjam apenas sinceridade, apenas verdades.
E que o sonho da eternidade não me faça abrir os olhos
Ver um mundo sem amor, sem o verdadeiro amor, sem teu amor,
que desejo em fim encontrar em teus braços, abraços e laços,
para enfim não mais chorar, apenas amar.

Inserida por pablodanielli

Sonhei que era famoso

Sonhei que era famoso,
Compositor, cantor, escritor, ator ou o seja lá o que for,
Tudo que eu dizia tinha classe, tudo que fazia tinha glamour,
Havia fãs, seguidores e admiradores.

E assim acumulava grana e fazia fortuna,
Mulheres aos meus pés e muitos corações partidos
Mas era famoso, isso era bom, mesmo com muito interesse em jogo.
Carrões, iates e hotéis de luxo, nada me faltava,

Por muitas festas eu passava, o pessoal me chamava,
E ainda se precisasse de mais alguma coisa
Meu empresário providenciava.

Foi então que nesta vida de famoso resolvi descansar,
Sem querer acordei do sonho que tive e sofri,
Contas para pagar, a geladeira vazia e a mulher a gritar,
Morar na periferia, carro popular e filhos para cuidar.
Assalto a mão armada, buracos nas calçadas e algumas sandálias estragadas.

O dinheiro não dá, o mês é pouco, vivendo sempre no sufoco,
E eu querendo voltar a sonhar, porque sinceramente meu amigo,
Esta vida de pobre, definitivamente não dá.

Inserida por pablodanielli