Poema de Pablo Neruda Crepusculario
Jogou pedra na cruz
Palavras ao vento,
Olhares vazios.
Trocou a roupa
Escolheu os sapatos,
Enfeitou as palavras.
A melhor marca, o melhor sonho,
A unica forma individual de viver.
O coração blindado
O sentimento escondido,
Para dar valor a insignificâncias.
Apagou a luz, deitou e dormiu,
Mais um dia perdido, obsoleto e vazio,
Escolheu ser mais um retrato na parede
Do que uma cor perdida, que pinta alegrias,
Na paisagem cinza da vida.
Concreto, fé e suor!
Sonhos de uma selva,
Humanamente de pedra.
Do pó as muralhas
Que protegem, cercam e separam,
Aniquilando liberdade e sonhos.
Reféns da própria ganancia!
Amarrados pela fome do luxo!
Aonde o chão é feito de concreto
Lagrima alguma pode tocar,
Não se permite fazer a vida
Ou a esperança brotar.
Há quem se preocupe com as folhas
Tem aqueles que se preocupam com a vida,
E tantos outros que não estão nem ai.
Há quem misture
Tristeza com alegria!
Também quem faça fofoca,
E aqueles que usam ironia.
Diferentes sentidos
Com variados “porquês”.
E ainda tem gente que insista em julgar
Como você escolhe viver!
Talvez por isso essas vidas
Não sejam tão divertidas!
E ao invés de acompanhados
Vivem em um universo mesquinho,
Fazendo da vida uma enorme perda!
Sem sentindo e nem caminho.
Será eterno
Apenas o momento,
Que escolheste viver!
O resto serão folhas.
Que caem nos outonos,
E sobras de amor...
Que florescem na primavera.
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A divulgação da poesia, cronicas e textos!
O face é mais uma ferramenta,
Se você gostou ou achou interessante
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Sorriu...
Quando ninguém sabia,
Contagiou com amor,
Velhos pensamentos vazios.
Fez o coração pulsar,
Quando já não havia, esperança de vida,
Ao olhar sem desejar, tocou almas para curar.
Por fim...
A criança coloriu a casa,
Com a única coisa que possuía,
Sua alegria!
Mais uma virgula
Mais uma pagina,
Mais uma história!
Se vivem varias vidas
Assim sem saber,
Por meio dos livros.
Se respira o impossível
Torna-se real o pensamento,
Indivisível, invisível e intimo.
Calcanhares
Lentamente os calcanhares tomavam o corpo de assalto, voltando os passos dados, como uma tentativa de retroceder no tempo. Em vão, assim como o olhar lançado ao espaço vazio, cortando os sentimentos confundidos, em alguns momentos parecia ser amor e em outros parecia apenas mais uma noite de solidão.
Não havia a possibilidade de um dialogo por menor que fosse a vontade, pois as palavras não faziam qualquer questão de confortar. Era apenas alguém, um objeto, como tantos outros, que ali se deitaram na esperança de esquentar um corpo, preencher um coração, fingir uma emoção.
Crônicas absurdas lidas ao avesso, mais parecidas com notas musicais tortas, para combinar com a imperfeição dos corpos e todos os defeitos que se tentavam esconder, mesmo com o apagar das luzes, o escuro consegue enganar os olhos, mas não consegue confundir a mente.
Não há roupa ou maquiagem suficiente, para tapar tantos prazeres que a carne, mesmo a boca dizendo não, insiste em se entregar. Pode ser um alguém, pode ter um nome ou ser dono de um sorriso, logo abandonado, logo esquecido e quando acaba a sede, por momentos se mostra triste.
Olha as paredes, observa o teto, faz criticas pela falta de organização, pela falta de bom gosto na decoração. Fala e revela para si mesmo que aquela é a única vez, a ultima tentativa de ser mais individuo vazio.
Pensa em alguma desculpa, sem a necessidade de ser convincente, apenas como rota de fuga ou ponto final. Imagina uma boa cerveja gelada esperando por você. Não se importa em saber que não haverá próxima vez.
Essa é a vida, são assim que as escolhas ditas banais são feitas, parecendo filmes com roteiros programados. Ouve um sussurro ao fundo, mesmo tentando ignorar, responde com a voz calma, para não entregar... Vai fechar a porta, não vai ligar e se o acaso ajudar, será apenas um pecado a mais para perdoar.
As marcas da mão
Escondem uma vida,
Leves toques e olhares
Disfarçam o sentimento.
Passado guardado...
Na mente, subconsciente,
Como noites e dias,
Respirados de forma intensa,
Como velhos amores...
Que chegam e não guardam lugar.
De tantos sonhos antigos
O presente persiste,
Em trazer o futuro...
Carregado pelo vento.
Ao acaso das escolhas
Quem sabe outras rotas,
Para quem deseja outras bocas,
Na procura desvairada...
Respirar a vida.
“Há pessoas que nascem e morrem, sem se arriscar para saber qual mundo existe por trás da porta”.
Rotas da Liberdade
Na lona
O beijo roubado,
O amor não vivido!
Sobre uma certa luz
Do sol, refletida na lua.
Na lona...
Escondido, delírio,
Sem motivo...
Para levantar,
O corpo só, estendido.
Na lona...
Á navegar,
Dentro de um sonho,
No oceano de um olhar.
E a felicidade
Estapeou sua cara,
Somente pelo prazer
De lhe provar,
Que nunca poderia doma-la.
Tal pedaço do paraíso
Escondido por trás dos dentes,
Que serrados combinavam
Um tímido sorriso.
Continuava lá, sentado...
Há contar ás horas
Ás estações e migalhas,
Que tentava aproveitar.
Poderia ser mortal!
Ser intenso ou puro frenesi.
Á tal momento
Tudo que poderia,
Morrer ou viver...
Está ao alcance
De seus tristes olhos.
E suas mãos não desejavam,
Folhar alguma pagina, a mais sobre a vida.
Deseja o momento eterno de felicidade,
Cobiçava estar diante do paraíso.
Mas á vida...
Insistia em lhe mostrar
Que ao menos para si,
Alegria vã é acompanhada
Pelo sacrifício tolo.
E a eterna...
Por pequenos monólogos de tristeza,
Anunciando a loucura popular,
Por segundos, explorada,
De algum tipo de sorriso.
Alguma porta...
Alguma pedra,
Algum lugar!
Para atravessar...
Para jogar,
Para visitar!
Entre alguns pensamentos...
Entre alguns dias e noites,
Entre alguns corpos para se desejar!
Entre as letras
Soltas de uma oração,
Um pouco de fé,amor e ilusão!
Dedos cruzados
Olhares marejados,
Trazendo dias e levando anos...
Coração morno, sorrisos largos,
Buscando nos desencontros
Afagos e vontade de viver.
Um pequeno conto sobre amor
Com corações partidos,
Sorrisos e lagrimas.
Olhares trocados
Papéis rabiscados,
Juras de amor
Dor, sem pudor.
O mundo é feito por coisas que realmente só é importante para quem realmente sabe olhar o mundo de uma forma pura, nada é mais bonito que os verdadeiros sentimentos de verdadeiras pessoas.
Pablo Rangel
Quando conhecemos alguém sem conhecer se parece bem estranho, mais acaba sendo um sentimento tão gostoso que você pensa que não precisa saber do passado da pessoa, para saber que ela é perfeita para viver o presente e o futuro com você.
Eu sou de exatas e ela de humanas, profissões opostas que se completam, ela me ensina ser uma pessoa humana que faz entender ela perfeitamente, e eu mostro para ela como é tão bom não ser só ela, ou eu ser só eu, mostro para ela que 1+1 =2 e agora somos nós.
Moramos em cidades diferentes e vai ter saudades, vai ter um quero estar com você e um preciso de você agora, e vamos sofrer um pouco com isso. Esses dias mandei essa frase para ela “A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande” autor :Roger Bussy-Rabutin. E depois ela me retribuiu isso com um faz dias que venho orando por nós, é disso que o amor tem que propor, eu já estava orando também, pode ser bizarro (porem não tem nada de bizarro nisso) quando buscamos a Deus sabemos o quanto ele retribui isso trazendo pessoas para nossas vidas. O legal de tudo que ambos está olhando para mesma direção, estamos com o mesmo sentimento de reciprocidade e os dois estão dispostos a viver isso.
Concluindo o amor é isso, simples e objetivo, quando buscamos a Deus conseguimos ser o nosso melhor para uma pessoa e quando os dois buscam isso o amor ele muda de fazes, não sabemos se vai dar certo ou não, mais isso só Deus pode dizer porque tudo foi através dele.
Obrigado Deus por colocar uma pessoa tão alta astral na minha vida.
Rejeição e aceitação de um pai
Jeferson estava sozinho, tudo tivera se tornado um branco para ele aquela tarde. Este dia era para ter sido o mais feliz de sua vida.
Mas quem diria que o destino teria feito uma brincadeira.
Sua mulher tivera morrido aquela tarde apos o parto de seu filho.
No começo Jeferson não queria assumir o filho, achava que ele tivera tomado sua amada esposa com seu nascimento.
Anos se passaram e Jeferson tivera se afundado na bebida, ele tivera dado o bebe para os avos maternos cuidarem, já que os dele partiram faz muito tempo.
Mas um dia ele foi visita sua filha pela primeira vez em dois anos.
Ao ver aquela criança inocente, alegre por conhecer o próprio pai, jeferson pensou "o que fiz, essa criança não tem cupa de nada. A culpa e somente minha. Eu deveria tela criado com amor e carinho."
Alguns meses mais tarde a avo da criança morre, e avó queria continuar cuidando dela, mas não tinha condições.
Os dois então passaram a morar com Jéferson.
O tempo passou e ele passou a amar mais e mais a criança, pois ele sabia agora aquele era fato de amor e ligação com sua falecida esposa.
Um amor indivisível
Com todas as sobras possíveis,
Com todo o afeto desnecessário.
Com todas as lagrimas e sorrisos
Transbordáveis.
Com todos os sonhos intransponíveis,
E com todos os problemas risíveis.
Mas nunca, um amor de vitrine.