Poema de Pablo Neruda Crepusculario

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O sentido de satisfação das palavras pode se realizar na definição que se tem de suas intenções, porém compreender o que querem dizer pode não ter absolutamente nenhuma razão para aceitar o que precisam querer.

John Pablo de La Mancha

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Acreditar que as certezas trazem consigo a exatidão das evidências nos faz acreditar que nossas decisões alcançarão o que esperamos, mas se forem frágeis fortalecerão o que tememos

John Pablo de La Mancha

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Não esqueça do vento e não ignore as brisas... Por isso respire o perfume das flores enquanto o vento lhe é favorável e sinta a leveza da brisa enquanto o tempo está do seu lado.

John Pablo de La Mancha

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Quando os efeitos sobre o que fizemos não encontrar o limite para compreender o que deveríamos ter feito saberemos que a escolha foi errada, e sentiremos o peso de cada indecisão.

John pPablo de La Mancha

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Por quanto o tempo couber na infinitude de qualquer devaneio tanto melhor para a espera e pior para a razão.

John Pablo de La Mancha

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O sentido pertencimento cabe naquilo que é razoável para a compreensão do que pensamos como somos, e isto não significa que seremos vistos da mesma forma ou aceitos de alguma forma, pois pertencer é, antes de mais nada, uma necessidade do querer.

John Pablo de La Mancha

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Muitas palavras podem refletir bem mais que o pensamento que as produzem, mesmo que causem temor por não serem ditas ou sofrimentos por serem sufocadas, pois uma vez expressadas podem modificar uma verdade, e se contidas podem criar arrependimentos.

John Pablo de La Mancha.

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As certezas que trazem consigo a absoluta realização das palavras, sob a forma de razão, podem esconder um sentido desconhecido de fracasso das atitudes.

John Pablo de La Mancha

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O sentido que se opõe ao absolutismo da maturidade no máximo nos cencede o benefício da dúvida, jamais a certeza do erro.

John Pablo de La Mancha

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A sabedoria não consiste em ter conhecimento e exercitá-la com o intuito da soberba. Consiste em controle e equilíbrio do conhecimento para evitar a arrogância.

John Pablo de La Mancha.

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Às vezes os limites podem compreender a distância que separa as finalidades das necessidades, porém o que se deseja alcançar nem sempre faz parte do que se precisa.

John Pablo de La Mancha

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A lucidez nos leva às razões e sempre nos cobra a certeza de fazer o correto, o devaneio nos tira a sensatez, mas, às vezes, nos liberta da opressão das hipocrisias.

John Pablo de La Mancha

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Em qualquer caminho ou direção que sigamos nossas escolhas, de alguma forma, estarão presentes e lembraremos da importância das palavras, dos silêncios, dos conselhos e mesmo assim não teremos a chance de reconstruir, pois já passou, mas poderemos modificar o que nos levou às perdas e para tanto devemos acreditar na necessidade das transformações, não apenas pelo esforço e dedicação, mas, principalmente, pelo poder de seus benefícios. Às vezes nos falta discernimeto para entender realidades que evitamos somente porque nos contrariam ou nos pedem o mínimo de sentido para justificar nossa postura, e nem sempre estamos preparados para descobrirmos em nós as falhas, então nos vem outras dificuldades como aceitar e reconhecer. Não há o pior para isso ou aquilo, as possibilidades se apresentam à medida que nos permitimos sair do nosso universo egoísta, e às vezes mesquinho, e tiramos àquela oportuna e conveniente venda que nos cegava. Se conseguirmos enxergar o futuro como parte das muitas e diferentes situações pelas quais passamos poderemos, então, começar a perceber que o nosso presente não depende unicamente do que fazemos ou esperamos, mais caminhos podem existir se nos propusermos a buscar sempre convivências harmoniosas e construtivas, e isso é tão simples que não precisamos de exaustivos instantes de reflexões, basta apenas a primeira iniciativa.

John Pablo de La Mancha

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Bom dia. Nem todas as experiências vividas nos preparam, com a absoluta certeza da proteção para não vivermos sofrimentos ou algo que o valha, contudo compreender nossos conflitos e evitar buscar a culpa somente fora de nós, pelos dissabores que experimentamos, pode significar um novo sentido na descoberta pelo equilíbrio. As razões que nos levam a acreditar nas finalidades podem ser as mesmas que nos possibilitem enxergar a vida de uma forma menos fatalista e com mais chances de absorver boas experiências, sejam vividas ou observadas, e para isso o desprendimento se faz necessário para que possamos perceber que àquelas escolhas intocáveis na verdade sempre foram frágeis, mas se mantiveram no pedestal das certezas para justificar algumas atitudes. Vez ou outra é preciso ignorar entendimentos para definir o próximo passo, e mesmo diante das dúvidas é sempre bom resguardar uma razão qualquer, mesmo que aos outros pareça insignificante, pois, às vezes, temos que nos proteger de nossas mais nocivas imaturidades.

John Pablo de La Mancha

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Muitas vezes enquanto o tempo passa não percebemos seus avisos e seguimos a vida de acordo com o que nossa maturidade nos desafia ou como a imaturidade nos ensina, e quase sempre não é da melhor forma. É preciso compreender que nem sempre as razões nas quais acreditamos refletem exatamente o que precisamos fazer, ainda que haja dúvida, mesmo porque as experiências podem cometer enganos e a falta delas podem mostrar um ímpeto sem sentido, mas se insistirmos o resultado poderá nos marcar para o resto da vida. Às vezes deixamos as possibilidades se esvairem sem nos darmos conta de suas tentativas de nos alertar para o futuro, ou mesmo para um presente que ignoramos, isto pode ocorrer em função do que pensamos sobre necessidade e valores e sobre moralidade e ocasião, contudo os vestígios das consequências nos levam a enfrentar as dificuldades criadas por nossa resistência, e nos fazem sentir o peso do arrependimento. O que satisfaz nossas atitudes pode também ocasionar instantes de reflexão sobre o que deveríamos fazer enquanto tivemos quem nos aconselhasse, entretanto, de vez em quando, nos enchemos de inabaláveis certezas que esquecemos das fragilidades às quais a vida nos submetem toda vez que agimos pelo impulso da insensatez, e assim descobrimos que as tolices que cometemos nada mais são que inevitáveis resultados por termos ignorado os sinais que a vida tanto nos mostrou. O bom mesmo é se esforçar para saber diferenciar tempo e possibilidade de momento e efemeridade, pois confundir capricho com necessidade é um castigo para o qual o carrasco sempre está em nós.

John Pablo de La Mancha

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Pensar em um breve instante de redenção pode parecer insignificante, mas, às vezes, uma vida inteira de erros e acertos nos mostra que, mesmo na convicta segurança de nossas atitudes, somos frágeis diante de alguns problemas que surgem. Não há recompensa construída em cima do esperado apenas pelo interesse de obtê-la, se não houver o mínimo de desprendimento e um tanto de bondade será em vão todo empenho que se dedique a outrem, e isto torna vazio o sentido que se tenha de amor ao próximo. Os bons ensinamentos estão todos escritos e consumados, porém cumpri-los é tarefa muito árdua para a esmagadora maioria, pois a boca brada a razão do certo para si, o pensamento esconde desobediências conscientes para errar e o coração vai se enchendo de um vazio desmedido que encoraja os egoísmos, substituindo o bem pelo mal. A pretensão do justo é um pouco do que temos de consolo quando o que nos resta é o arrependimento, contudo é prudente que seja verdadeiro e busque a remissão para que a partir de então as mudanças sejam significativas primando pela paz, cultivando o esforço para o bem viver e somando sempre. A bondade sem interesse é sempre um excelente alimento que satisfaz, é fonte de energia que sustenta, é luz que se espalha e nos renova. Portanto não tente trocar seus atos de conflitos e discórdias, incompreensões e intolerâncias, ódios e insensatez por um dia de purificação, pois você até pode sentir um agradável prazer à mesa, mas o doce sabor do peixe não elimina o amargo de seus pecados.

John Pablo de La Mancha

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A imperfeição é a justificativa perfeita para os que creem em Deus negarem seus princípios morais quando erram, entretanto para o outro esta justificativa não vale. É comum pessoas dizerem: ERRAMOS PORQUE SOMOS IMPERFEITOS, mas quando é com o outro a condenação é imediata, e nesta hora danem-se os ensinamentos do pai, do filho e do espírito santo. Vivermos nossa vida e nossos problemas é uma árdua tarefa por isso compreensão e ajuda se fazem necessárias, contudo tem os que olham para os erros alheios apenas para apontar o dedo como se isto aliviasse suas culpas e redimisse seus pecados, e assim alimentam hipocrisias e preconceitos. Se importe com o erro dos outros se for para estender a mão ou pelo menos compreender as razões das necessidades que os envolvem, para que não sejamos carrascos apenas por discordância ou mentalidade. Por isso com base nas suas convicções se você não pode, não consegue ou não quer ajudar é um direito seu e merece respeito, mas não critique nem condene quem resolve seus problemas sem fazer mal a ninguém, pois somente quem vive e enfrenta um problema conhece as dificuldades e os sacrifícios que enfrenta para resolvê-lo, e se mesmo assim isso lhe incomodar então é você quem precisa de ajuda.

John Pablo de La Mancha

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A felicidade, para muitos, é a necessidade para a qual dedicamos tempo e sacrifícios, sempre se esforçando para aceitar e compreender que ela resume a finalidade da existência humana. Não se trata de uma busca sem limites onde os caminhos podem ser encurtados, nem de capricho imaturo que visa alimentar o egoísmo, tão pouco uma celebração de realizações e glórias, pois a felicidade resulta de benévolas ações que praticamos aos outros e a nós, jamais a alcançarão os que, em nome dos egoísmos e vaidades, para se sentirem felizes provocam a infelicidade de outros. Faça o mais simples não se ocupe da vida alheia, não busque necessidades em vão nem alimente conflitos, não deixe sua vida adormecer enquanto o tempo passa, pois a amargura é a identidade de frustrações provenientes de escolhas erradas, e quando se apossam de nossas possibilidades nos derrotam, não pelo fracasso, mas pela covardia de não tentar. A felicidade está para todos completa e sagaz, contudo é preciso se propor e buscar e, para tanto, às vezes, é melhor se indignar do que resignar. É preciso tratar da felicidade com o objetivo de ser feliz e, não como uma atitude fechada em si para a satisfação pessoal, posto que desfrutar da felicidade não significa bastar a si mesmo, é mais além; é em si mesmo, ajudar o outro a ser feliz.

John Pablo de La Mancha

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O entendimento que construímos sobre a vida nos remete às experiências pelas quais passamos e tudo que delas resultam, sob a forma de aprendizados e transformações. Nossos êxitos se forjam em iniciativas pautadas por alguma dose de ousadia e certa medida de desprendimento e, claro, alguns riscos inevitáveis que nos preparam para os enfrentamentos em diferentes níveis de dificuldades, mesmo que previstos. Acreditar que as iniciativas podem nos levar a descobertas sobre nossos limites faz com que nos olhemos com mais cuidado, principalmente em respeito ao que queremos ou entendemos que deveríamos ter. Compreender extremos que separam as vaidades das necessidades são de extremo valor quando nos propusermos a extrair dos esforços lições que nos mostrem que, às vezes, podemos ser frágeis diante de algumas situações, mas não significa desvanecimento, talvez precisamos descobrir em nós capacidades desconhecidas, mas que precisamos explorar de forma saudável para não ficarmos lamentando a falta disso ou daquilo, acreditando que sobre nós advém todos os males. É desnecessário e improdutivo reclamarmos injustamente do que não temos ou do que é difícil conseguir e quase sempre culpamos o mundo ou as pessoas, e da mesma forma é sem sentido nos lamentarmos de nós próprios, pois nossos empenhos e dedicações nem sempre nos levam ao que queremos, às vezes o caminho é longo e árduo. Muitas pessoas não cultivam o hábito da posse do agora dando importância ao que ainda não se realizou, pois se ocupam demais com isso e, às vezes, perdem muito tempo pensando no que lhes falta ao invés de valorizarem o que têm.

John Pablo de La Mancha

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Na vida, independente da nossa vontade, conviveremos com algumas adversidades que nos fará provar alguns sofrimentos e, saber e aprender a lidar com isso é tarefa que necessita de desprendimentos e compreensões. À medida que o tempo avança as vivências se consolidam como modelos de observações e exemplos para que tenhamos discernimento no instante das escolhas, a fim de buscar nas certezas o sentido preventivo para nos proteger, entretanto as decisões dependerão de maturidade para agir ou de humildade para ouvir. Sempre temos que considerar possibilidades diante das dúvidas para que os dissabores não se transformem em amarguras que nos aprisionem e direcionem nossos passos, nos moldando como pessoas mesquinhas que responsabilizam a vida por tudo de ruim que nos acontece retirando, assim, a culpa de nossos erros nos tornando egoístas a ponto de acreditar que a vida é injusta e não sabemos o porquê. Algumas situações resultarão da soma de fatores, outras da ordem natural das ações e outras do inesperdo, compreender estas razões é fundamental para sermos coerentes e tentarmos mudar o que estiver ao nosso alcance enquanto a verdade nos mover e o tempo nos permitir. Enquanto vivemos o contínuo processo do amadurecimento se faz importante que nossa consciência se prepare para as diferentes transições da vida, seus efeitos e consequências, pois muitas delas sairão de nós, mesmo que sem querer, e poderemos perder o controle se não tivermos a exatidão de nossos limites. Do contrário seremos nossos carrascos procurando sempre viver o papel de vítima acusando a vida por nossos infortunios.

John Pablo de La Mancha

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