Poema de Pablo Neruda Crepusculario
As vezes eu paro pra pensar, o que aconteceu?
Sera que o culpado sou eu?
O tempo vai passando e as coisas vão perdendo a cor,
não vejo mais sentido, pra onde vou.
Tudo está tão sem graça
e não a nada que me faça
dizer que algo vale pena.
Fechei meus olhos, tudo em silencio
ouvia meu coração pulsar.
Hoje tão sofrido, dolorido com magoas
da pessoa que tanto chegou amar.
olho para o céu começo a rezar
esperando que tudo isso logo venha a passar.
Para minha Amada.
Quando olho pra ti sinto uma paz tão grande
É como se o tempo parasse, meus problemas sumissem
O foco está ali, no seu sorriso, tua voz, nos teus olhos
Me faz querer guardar lembranças, nossas brincadeiras e danças
Me desdobro, e faço coisas bobas só pra te ver sorrir
Acho que isso vícia, pois quanto mais eu consigo mais quero conseguir
Estou viciado em colecionar momentos com minha amada
Seu olhar acaba comigo, quebra todas as barreiras
E sem as barreiras eu sou apenas um menino bobo
Que te puxa pra dançar, faz palhaçada e canta pra sua amada
Até eu que sou menino, e não acredito nisso, acredito viver um conto de fadas.
Hoje eu te faço um convite.
Sem pressa, sem neura e sem amarrações.
Apenas um convite.
Sem tristeza ou obrigações.
Você pode seguir os caminhos do teu coração.
Você pode decidir se sim ou se não.
Você pode até voltar atrás, se quiser.
Meu convite é simples, tem um objetivo apenas: fazer você feliz.
Mas, nem sempre será assim, a vida prega peças na gente.
Nós dois sabemos.
Mas, lembre do meu convite.
Sempre!
Porque quando o frio aparecer,
O coração endurecer,
O mundo inteiro te fizer esquecer que eu te fiz um convite...
Estarei aqui pra dizer e provar que meu convite é simples, mas é vivo, é real.
É mais forte que a morte.
Porque ele insiste em ser apenas um convite.
Sem pressa, sem neura e sem amarrações.
No tempo que o coração disser.
Enquanto a esperança aguentar.
Nas brechas que a vida dá.
Nas voltas que se dá pra poder amar.
Sem pressa, sem neura e sem amarrações.
Vivendo de amar, um dia de cada vez.
Enquanto houver sim.
Enquanto tua alma for pra mim como tua é a minha alma.
Vem, meu amor!
Para sua flor desabrochar em cheiros e sabores.
Sem pressa, sem neura e sem dores.
Apenas pela felicidade de um simples convite de aguar de amor.
VIDA
Logo distante estarei
Do mundo despedierei
Só não sei para onde eu irei
Só lamento o tanto q errei
O tempo q eu desperdicei ,
As lágrimas q eu mesmo enxuguei ,
No fundo do poço eu gritei ,
Dizendo q reconheço que falhei...
talvez a dor já faz parte do meu ser ,
E aceitar é o que devo fazer ,
Aceitar...
Aceitar a escuridão Como a minha única visão.
Aceitar...
Aceitar que o mundo não há solução
Aceitar...
Aceitar que o amor está em extinção
Aceitar...
Aceitar que a hipocrisia se pernace nessa multidão... Aceitar....
os "grande" te dão uma visão ,
te manipula
Te enfraquece
seu sonhos vc se esquece ,
E com o tempo adoece ,
E o tempo passa
E vc apenas adormece
Tudo tão escuro...
Um mundo obscuro ,
Vago em contrapasso
Desacelerando os meus Passos...
Admirar os canto dos pássaros ,
Sentindo o Sol
sobre os meus braços...
Derrepente
Me pego pensando Sobre o meu estado ,
Analisando todo os meus átos..
Percebo o quanto fui fraco !!
A Rainha das minhas letras.
O seu destino era viver
E o meu foi de admirar sua vida.
Você é o alívio angustiante dos meus tormentos.
É a lágrima que eu não lamento.
É a saudade que eu não aguento.
É o meu sufoco por dentro.
É minha paz.
E a dor que me traz.
É aquela que te faz.
A Rainha das minhas letras.
Você é a inspiração eterna de um louco.
Você é o conflito entre muito e pouco.
Você é meu desejo mais impróprio.
É a brisa de um sóbrio.
É com você que eu sumo.
É com você que eu trouxe ao mundo.
No meu aqui, em minha cabeça.
Todas as noites sem que eu perceba.
Eu abraço forte o travesseiro torcendo porá que você apareça.
Vejo o nosso amor personificado
Sinto sua respiração.
Sinto seus cachos enrolados na minha mão.
E um beijo seco, e cheio de emoção.
A sensação de preenchimento cerca o coração.
Enfim acordo.
A esperança aumenta e corro para o banho logo.
Torcendo, sei lá talvez, não seja impossível na minha cabeça.
Ver mais uma vez.
Só mais uma vez.
Você em meu quarto.
E fazendo com que o mundo eu esqueça.
A angustia se ameniza.
E da saudade tornei minha amiga.
Já que ela é a única que não deixa você ir.
É o mais sincero e inocente que consigo rir.
Eu achava...
Que iria demorar um pouco mais.
Mas não foi tão imprevisível assim
A importância que tomaria em mim.
É você.
Infelizmente ou não.
É você.
Estando aqui ou não
É você.
Perto ou não.
Sempre.
Sempre será você.
A dona do meu único e sincero amor.
E se um dia não for mais você.
É porque talvez eu não seja mais eu.
Porém acredito que até na falta de lucidez.
O meu “te amo” é teu.
Não se sinta triste meu amor.
Apenas admira, esse sonho que você criou.
Desejo viver no inferno na minha cabeça, onde posso controlar a temperatura das chamas que queimam os pensamentos.
Do que viver no inferno de palavras cuspidas da bocas de ignorantes por escolha.
Aos questionadores paz, ao contrário deles, morte!
Pois na terra os que carregam a palavra e consigo a maioria, são também os mais cegos na vida que vivem.
Que eu morra, ao ser semelhante.
Que eu sofra se por um dia somente, hipócrita eu me tornar.
Não a coisa mais hostil, do que aqueles que não acreditam no que diz.
Ele poetizava de mais, cada euforia puxava a caneta e se colocava a rabiscar
Até que era lindo, no começo, mas ficou chato, repetitivo
Hoje olho na caixa e vejo dezenas de papéis, centenas de palavras
Talvez eu não fosse a mulher certa pra amar tudo aquilo
Oh! A grande musa do poeta tão pouco se importava
Mas eu ainda o amava
Amava tudo, menos seus textos
Não que eu os odiasse
Mas eles eram tão criativos, tão irreais
Fazia tudo ser tão perfeito
E ofuscava a imperfeição que me fez por ele eu me apaixonar
A imperfeição que eu via quando ele errava uma fala
Quando o ar se enrolava em seus pulmões
Até mesmo nas ideias que ele tinha, os universos que ele tanto gastava seu tempo
Os universos que nunca terão um fim
E que por isso se tornam mais lindos
Sempre me dizia, sente-se vamos conversar, me fazia sonhar vidas em um segundo
Resolvia guerras e batalhas com seu toque
O seu toque desajeitado
Tentando se desvincular da suavidade que ele tinha, disfarçando em toques mais grossos que achava ele que eu gostava
Acho que eu sabia que não era ele
Mas queria tanto ter fé
Queria eu olhar com os olhos que ele me olhava
Que me transformavam em uma mulher única
Que olhar cruel o dele
Tão ignorante e tão certo do que me fazia sentir
Parecia que escolhia com sabedoria cada verso que ia me ler
Excluía aqueles que me fariam sofrer
Você veio, no meio do amor trouxe desgraças.
Se quiseres aventuras tudo bem, está ai todo o mundo.
Mas o poeta que promete amar pela eternidade, esquece em segundos.
Quem nao tem respeito pelas próprias palavras.
SINGULARIDADE MARÍTIMA
"Quando o Sol reina, um espetáculo. Quando as estrelas reinam, um reflexo da glória dos céus."
Filía é saber que existe alguém que acredita e admira você.
Filía é chegar no fim do dia e pensar em alguém antes de dormir e se orgulhar desse alguém.
(Filía me lembra panquecas, tudo fica melhor com panquecas.)
Filía é vencer e ter alguém que te aplauda, que se alegre com a sua vitória.
Filía e sentir o amor, apesar da dor.
Filía é errar e ter alguém que aponte o erro, mas também a solução.
Filía é ver a queda do outro e fazer com que se erga.É honrar e defender na ausência.
É fazer com que você sinta, que as estrelas foram feitas para serem vistas, pelos seus olhos.
Filia não se esconde, os olhos nunca mentem, está numa palavra bondosa, um abraço gentil, num conselho sincero, umas boas risadas.
Filía é o amor, O sublime amor entre amigos.
DEDICADO A UMA OUVINTE…
A LUA é a prova de que a beleza não pede atenção, não precisa de bajulações frias e vazias.
Desde os tempos antigos, recorremos a ela quando lapsos de clareza batem a porta, frações momentâneas de euforia, desesperança, paixões, angústia, amor e ódio.
Quase sempre aparece, nós a olhamos e ela nos olha de volta, quase como que se alimentando da totalidade de nossas alegrias e tristezas.
Está sempre observando e ouvindo com muita atenção.
Todos que você ama, todos que conhece, todos que você já ouviu falar, todos que já existiram.
Cada caçador e saqueador, cada campeão e covarde, cada inventor e demolidor.
Cada rei e plebeu, cada mãe e pai, cada casal apaixonado.
Cada criança sonhadora e esperançosa.
Cada poeta, cada músico, cada dançarina, cada cozinheiro.
Cada santo e pecador.
Somos agraciados com sua beleza redundante, mesmo tão longe, porém tão perto, mesmo tão só, porém tão acolhida. Ela parte, porém sempre retorna, de um jeito ou de outro, nos céus de uma noite estrelada, ou no aconchego de nossos corações.
Ela retorna com a certeza, de que sempre vai estar aqui, até o fim…
(Se você tem uma lua na sua vida, não desperdice seu tempo com ela, divida suas dores, suas conquistas, suas paixões, seus medos e seu amor).
DEDICADO A UMA OUVINTE…
SAUDADE
"Seus olhos castanhos me assombram, me dominam, desde a última vez em que o brilho dos seus olhos, brilhou de volta por entre os meus.
Nunca vão compreender o quanto a amo, receio que nem mesmo você.
Saudade da sua presença, dos seus problemas para que eu possa solucioná-los, para depois ver você com raiva, dizendo que não quer que eu os solucione.
Saudade da sua gargalhada, aquele instante em que você a carrega e aguarda para soltá-la.
Inveja da vento brincando nas ondas do seu vestido, é o mais perto que minhas mãos já estiveram.
Saudade das curvas do teu corpo, que são como as das montanhas das cordilheiras, dolorosa e a espera para que eu me perca entre elas mais uma vez.
Não desejo você, pois o desejo foi atrelado a morte, para que os homens pudessem matá-lo, entrego a você o meu amor, pois foi atrelado a vida, para que pudéssemos vivê-lo."
Sarabande
O ser do teu ser
Existir do teu existir
O que fazes por aqui?
Céus, meu enfermo mental
Não suporta tua doçura.
Ah... Tua ternura.
Volta a mim êxtase
Catártica da tua escrita!
Eu mais que clamo, aclamo!
O esquizofrênico
Pelas ruas, um destino qualquer.
Doente, chapado e soberbo.
Ecoavam-se vozes que a ele pareciam sobras
Do que sempre quisera ouvir.
Aquele destino antes citado,
No fundo, era apenas um.
Ah, os bordéis da paissandú...
Vulgos e famosos, rompiam classes.
Pobres, ricos ou mulatos.
Em bares, reunia-se com amigos.
Os mais bêbados e desagradáveis possíveis.
Declamavam ideologias, amores ou conquistas.
Discutiam sobre livros, a vida e política.
Por suas falas ou famas, todos sabiam.
Mesmo com defeitos, era um bom moço.
Nunca foi compreendido e,
Por sua vida toda, fora descartado.
Desde lares e amores à sua poesia.
É uma questão de simplesmente sentir (Chopin - Nocturne op.9 No.2)
Abraça-me forte, sinta os batimentos.
Escute a cada vibrato ecoado.
Enquanto eu sinto o teu peito
Destrinchando cada sentimento teu,
Até torna-los algo simples para ti.
Credulamente quero teus cachos envolvendo
Minhas mãos sobre tua nuca.
Teu cheiro consubstanciado ao meu,
Sentindo nossa melodia ser a mais afinada.
Busco a intensidade que exala sobre tua áurea
Sem desapegar das tuas várias vertentes.
Quero integrar meus lábios aos teus e,
Assim, fazer-te o mundo girar.
É uma questão de simplesmente sentir,
Sendo algo tão inconstante
Quanto o próprio amor,
Quando minutos se tornam anos contigo.
Almas (homo)gêmeas
Integrar-me a você se torna uma confusão.
Solidão.
Minhas leis inexoravelmente complexas,
Dobram meu ser. Descobrem você.
Me entenda, amor. Me atenda.
De ti espero tanto, mas pouco me convém.
Sinto-me tresloucado perto de ti. Amado.
E se apenas disso eu viver, quero um trago
De você. Somente você.
Súbitas palavras me veem a cabeça;
Belas e complexas.
Mas nenhuma se equipara ao real.
Meus sentimentos. Sua razão.
Nossa perdição. Paixão.
Poesia de falácias
Eu tentei ser criativo, mas fui proativo.
Pequenas enormes líricas saíram,
Falsos sentimentos surgiram,
Mas somente de palavras bonitas eram vivos.
Poemas não merecidos, textos não lidos.
Sentimentos desaparecidos.
Nostalgia, pior sentimento!
Francamente, a garota era anti à recíproca.
Sempre à procura de inspiração...
Falácias foram ditas, até mesmo para você leitor.
Se quiseres um conselho, digo-te sem medo.
Não acredite!
Não atribua e muito menos identifique-se.