Poema de Pablo Neruda Crepusculario

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Aos tropicões, aos trancos e barrancos,
quebrando a cara mesmo,
vou aprendendo as lições de como sair inteira
das intempéries, dos nãos da vida.
Das feridas que teimam reabrir a cada demonstração de desamor!
Faço delas escada que me leve onde a paisagem é mais bonita.
Cika Parolin

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Sou atenta ao espaço silencioso entre meus pensamentos!
Acredito que quando me descuido dele e permito que seja invadido pelo menor sentimento de melancolia,
seria impossível sobreviver aos percalços
que consigo manter sob controle, dia após dia. Cika Parolin

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Livres são a minha alma e a minha mente!
Territórios exclusivamente meus,
onde sou dona e senhora!
Lá estão os sentimentos mais recônditos
que me fazem velejar em sonhos e poemas. Cika Parolin

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Perdão, Pátria amada!
Perdão por atearem fogo às tuas florestas.
Perdão por tirarem do teu povo o direito à saúde e educação.
Perdão pelos poderosos que te exploram,
pelos corruptos que denigrem o teu nome;
Perdão pelo desamor com que te tratam.
Pátria amada! Perdão!
Cika Parolin

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Naquele dia de sol, às margens do Ipiranga,
de espada em punho, Dom Pedro I bradou:
"INDEPENDÊNCIA OU MORTE"!
e seu grito por toda parte ressoou.
Dia inesquecível da nossa história,
no ano de 1822, o Sete de Setembro,
quando a nossa soberania declarou.
De colônia portuguesa a país independente,
nossa Pátria, linda e trigueira,
vitória sem precedente, protagonizou
Esse dia de glória até hoje é celebrado,
quando no BRASIL, "no horizonte, a liberdade raiou".
Cika Parolin

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Louvo-te PÁTRIA AMADA!
De norte a sul,
de leste a oeste!
Dos pampas gaúchos, o rincão,
às praias do lindo nordeste.
Do serrado à Floresta Amazônica.
Louvo o teu POVO, terra adorada !
da nordestina alegria
ao jeito conservador do sulino.
Do natural da terra
aos imigrantes de tantas etnias
que aqui encontraram abrigo.
Oh! Meu BRASIL adorado!
honro e louvo teu sagrado chão.
Cika Parolin

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Não engaiolem os pássaros,
não destruam as florestas,
não sujem os rios,
Não tirem das nossas crianças
o direito à saúde, ao estudo
e a alegria de conhecerem o verdadeiro BRASIL.
Terra de tantas belezas,
de povo nobre, alegre e gentil.
Oh poderosos! Pensem nas gerações futuras,
não lhes neguem o orgulho
do torrão verde-esmeralda,
Pátria amada, pujante e varonil.
Cika Parolin

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Meu Brasil verde-esmeralda,
sonho com tuas matas preservadas.
Quero ver-te belo e altaneiro!
Anseio pelos teus ipês amarelos,
e pelos teus sabiás-laranjeira!
Quero que os poderosos te protejam,
quero que todo cidadão se orgulhe de ser brasileiro. Cika Parolin

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Como alunos displicentes da arte de viver, repetimos os mesmos erros!
Dedicamos o nosso melhor a quem não o valoriza
e não percebemos o afeto que nos é oferecido no silêncio dos dias,
sem alardes.
Cika Parolin

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Nas pequenas indiferenças os afetos perdem o encanto
e pouco a pouco, os seres se acostumam às ausências, aos silêncios, aos monólogos e aos unilateralismos.
Cansa-se! Esmorecem as tentativas de mantê-los vivos.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

O bem-viver exige desprendimento!
É preciso estar atento ao bem estar geral,
sem se prender única e exclusivamente ao próprio ponto de vista.
Fechar-se ao entendimento e enrijecer a mente
apenas torna tudo mais difícil!
Continuo acreditando no poder do bom senso aliado ao respeito
e à vontade legítima de conviver harmoniosamente.
No mais, o tempo é exíguo demais para gastá-lo com sentimentos menos fraternos.
Cika Parolin

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Ela cheira à flor!
Cabelos ao vento;
vestido floral!
É a própria PRIMAVERA
correndo ao encontro de seu amor
que aportará a qualquer momento!
E quando sentir seus beijos de sal,
saberá que, após a longa espera,
sua saudade serenará, afinal.
Cika Parolin

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As palavras estão todas aí para que as usemos em nossos diálogos, escritos(poéticos ou não), nos documentos, nos discursos, nas escolas, nas igrejas, no dia a dia.
A forma como as usamos, a originalidade como nos expressamos, a mensagem que queremos transmitir, a personalidade que mostramos através delas é que denotam as diferenças entre as pessoas que as utilizam.
Eu não lembro de Cecília Meirelles, Quintana, Drummond de Andrade, Veríssimo, Ruben Alves, Guimarães Rosa ou qualquer outro grande escritor/poeta enciumados por haverem escrito sobre o mesmo tema. Apenas faziam uso das palavras a seu modo, através a própria criatividade e imprimindo a elas seu estilo inconfundível.
Por exemplo, a palavra "felicidade" como qualquer outra, pode ter enfoques infinitamente diferentes de escritor para escritor e quem lê sabe distinguir "alhos de bugalhos".
Tudo isso para dizer que a escrita é caminho amplo
e todos podem trilhá-lo à vontade; com a própria inspiração,
sem receios, apenas abordando os assuntos e palavras com autenticidade e sua marca pessoal. Sem esquecer que lápis, papel ou outro meio de escrita são artefatos ao alcance de todos que queiram expressarem-se através das palavras.
Eu, mera iniciante, procuro seguir esses exemplos dos grandes que não se detinham em tecer críticas veladas aos seus parceiros de escrita. Se não eram admiradores um do outro, por outro lado não eram opositores, nem ferozes defensores de vírgulas, adjetivos e termos de uso geral.
No mais que cada um de nós se expresse da melhor maneira que o coração lhe inspire a fazer. Cika Parolin

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Quer deleite maior do que se sentir amado ?
Ser amado apesar das evidentes diferenças;
apesar do voar dos dias que devoram as novidades.
Apesar dos acontecimentos
que puxam o encanto para a dura realidade.
Se, apesar de tudo, você se sente amado.
exulte, regozije-se! Pelo amor você foi agraciado.
Cika Parolin

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Vem, meu amor!
Vamos sair por aí,
a PRIMAVERA chegou!
De mãos dadas, vamos ver os jardins em flor!

Rosas, cravos, glicínias e jasmins
abrem-se ao sol
e querem nos ver passar.

A vida nos chama, vamos sair...
Enlaça-me, vamos ao campo !
colher flores de perfume sem igual
e beleza sem par!

Vem meu amor,
chegou a Primavera!
Vem, vamos senti-la em todo seu esplendor!
Cika Parolin

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De quando em quando o vazio me visita!
Aquela sensação de inutilidade, de falta de perspectiva quer tomar conta da situação, mas não, eu luto!
Procuro enchê-lo de poesia, de música, de leitura, de atenção à família, de pilates, de tarefas, de caminhadas... A velha conhecida "deprê" me cutuca e quer mostrar as garras! Mas eu luto!
Nego-me a ser vítima! Ajeito-me; quase me jogo no frasco de perfume que traz doces lembranças; maquiagem leve, sorriso no rosto e lá vou eu me fazendo de alegre!
E não é que funciona! Recebo sorrisos de volta, elogios à minha incrível disposição aos quase 67 e à simplicidade e simpatia que dizem que inspiro.
E assim engano a "danada" por mais um dia! EU LUTO!
Cika Parolin
11 de janeiro de 2013

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Transformei aquele imenso Amor
em Poesia!
Deixei-o amalgamar-se
até não poder mais distinguir
o que é um e o que é a outra.
A tal ponto que eu não pudesse mais dizer
o que foi sonho
e o que foi realidade.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Na vida, serei sempre terra,
jamais pedra!
Terra que acolhe a semente,
terra onde brota a flor.
Terra onde crescem os frutos dos afetos
e onde deixarei os rastros do amor.
Cika Parolin

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Ouvi ao longe um apito de trem
e imediatamente minha alma viajou para um tempo muito distante!
O tempo da saudosa infância, lá pelos oito anos, quando meu irmão e eu fugíamos de casa para ver o trem passar. Havia um campo ao largo do qual passava uma estrada de ferro. Lá íamos nós, abaixo de sol, esperar a "maria-fumaça".
Sem o menor temor, deitávamos sobre os trilhos e dormentes cheirando a peroba! Ficávamos vendo os desenhos nas nuvens até que ouvíamos o inconfundível apito e a fumaça que se formava no horizonte.
Lá vinha ele, todo negro, imponente, enorme aos nossos olhos!
Rapidamente saíamos da linha e nos sentávamos na relva a ponto de acompanharmos os movimentos e os ruídos incríveis que proporcionava. Havia ainda a eventual possibilidade de algum passageiro nos ver e nos acenar, o que prontamente retribuiríamos. Eu, como menina sonhadora, imaginava que um daqueles moços morenos, que acenavam, poderia vir a ser, no futuro, o grande amor que cruzava meu caminho pela primeira vez e que certamente a vida me faria reencontrar.
No fim do dia voltávamos à casa, com cara de anjos
e mamãe zangada tentando descobrir onde tínhamos andado a tarde inteira. Naturalmente mantínhamos segredo para garantir a fuga do dia seguinte.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Do passado só carrego as boas lembranças.
Tudo o que possa ter me ferido depositei no esquecimento.
As decepções, as tristezas, as deslealdades podem ser carregadas por um curto espaço de tempo. Apenas o suficiente para aprendermos as lições que contêm, entendê-las e em seguida esquecê-las por completo. Já as alegrias, o que de bom nos fizeram, os afetos verdadeiros e os sentimentos do bem devem ser tratados com relevância absoluta e jamais esquecidos. Cika Parolin

Inserida por CikaParolin