Poema de Outono
Essências de Outono
O outono Trás o teu brilhante olhar,
Como as tempestades das folhas a voar!
Adoro as cores do teu sorriso a brilhar,
Na janela o teu orgulho a flutuar!
Como é bom aquele calor humano enroscados os dois a sorrir,
Lá fora o frio a espreitar!
Saltarmos nas folhas crocantes e coloridas que caem das arvores despidas sem folhas a cobrir,
As castanhas assadas trazem o cheiro típico do sabor do outono com o vinho a abrir!
O tempo é mais para nós dois a florir,
Com amor para amar e usufruir!
As folhas descrevem um poeta com caneta a escrever e sorrir,
Junto com um pintor a pintar as cores das paisagem com sol a luzir!
A vida é as quatros estacões com estradas a descobrir,
O outono e monótono mas com qualidades a usufruir!
Só não vê o bom da vida com sol a luzir,
Quem não aproveita as cores do outono na tela por ti a sorrir!
O envelhecimento
Não é apenas o Outono
Ou o Inverno da vida
É a época da colheita
De voltar a ser criança
As estações
Quando caem as folhas de outono
É sinal de que surgirá em breve
Uma doce primavera Um novo tempo, uma nova estação
São os ciclos da vida, celebrando
O tempo divino da existência
Repara na chegada da primavera
Das flores que desabrocham
Anunciando mais uma etapa da vida
Repara na beleza dos pássaros
Que voam livremente, é o Tempo de chegada e de partida.
Em cada destino na trajetória de cada existência Haverá uma certeza no caminho
Foi no tempo em que se propôs
A liberdade de escolher Viver a tua própria vida. Uns dizem que é a sina que se
Destina, outros dizem que é apenas o livre arbítrio Porém sendo o tempo
O maior aliado das vitórias E das derrotas, segue confiante
Pois a caminhada é constante.
Outono chegando e riscando meu chão.
Cada folha representa um sentimento que fica, dando margem a outros que chegam.
Meus passos vão seguindo em busca do melhor.
No verão o sol brilha intensamente e as plantas crescem.
No outono o vento desfolha as árvores e as paisagens ficam cinza.
No inverno chuvas, frio, gelo e neve fazem as plantas ficarem ociosas.
Mas com a chegada da primavera a vida renasce e as cores voltam a prevalecer.
Assim são as nossas vidas, passamos também por várias estações que fazem a gente crescer, termos paciência, prudência, resignação, renascimento, esperança, paz, tristeza, alegria e felicidade.
Como a natureza, vamos fazer a transformação de tudo aquilo que nós queremos mudar.
Por que a natureza faz a dela com perfeição.
Folhas de outono
Aquela fina e leve seda
Transparecia o teu corpo
Encostava em tua pele
Após uma palestra
A volta pra casa era distante
E o meu corpo pedia,
Somente descanso
Foi quando Num instante
Eu me despejei
Lancei meu corpo
Sobre aquele banco de madeira
Banquinho de praça mesmo
O sol pouco nítido,
embaçado num clima abaixo de zero
Era tudo o que se podia ver
Naquela tardezinha...
Era outono, E haviam galhos
muitos troncos e galhos despidos
Pelo contratempo da estação
Folhas semelhantes á flores
Amarelinhas, que passeavam
Levadas por qualquer vento
Onde uma e outra, caiam sob mim
E uma jaqueta se certificava
de me agasalhar
E me proteger
Daquele espetáculo natural
Ensaiado e encenando
Destaque anual
E uma mutidão de solidão
Passou ali
Foi quando me enchi de coragem
Minhas pernas me deixavam sob os pés
Meus braços se abriam
E eu sentia aquela brisa me balançar
como aquele pneu pendurado numa corda
Esperando qualquer dia
Que uma criança sequer
Perceba o quão bom é
Se balançar no outono
Num finzinho de tarde
No caminho de casa.
Ventania
Essa ventania conturbada
Balança os galhos
Caem as folhas de outono
No telhado da prima
A Prima Vera
Levam raiz, de galho em galho
Que em dureza se desdobra
E não transmutam
Nem voam
E ao serem flexíveis ao vento
Com toda sua intensidade
Força e perversidade
Ali permanecem
Então chega uma hora
Que cansam os ventos
E a árvore continua á morar
Em sua terra natal
Outrora com renovo
Em suas folhas que sombreiam
Da casinha
o nosso quintal
MEU JARDIM
Flores de Outono (TROVINHA)
Minhas flores de outono,
Aguardando o inverno,
São cores de belos sonhos,
São meus amores eternos.
Dicas de Outono
A goiabeira já está pálida, sem frutos e sem folhas.
Assim dizia minha mãe “sinal que o outono está iniciando”.
O Vírus do Amor
Manhã de outono , ouço o som dos cantos dos passaros e o soprar do vento ,Olhar fixo no firmamento, ao abrir a janela contemplo a cena mais bela . o sol radiante nascendo me leva a lembrar do magnífico sorriso dela.O galo canta , o dever diz levanta , mais o que de fato me espanta , é perceber como o jeito dela me encanta .Em minhas leituras pelas paginas do livro, surpreendido pela imaginação , me encontro com as travessuras e aventuras que fazem parte do plano de açao , Minha mente refém desta louca paixão.O contexto me sinaliza que devo ficar em casa ,me resta pegar a minha asa , movido pelo fogo que abrasa , e me deliciar no amor que nunca se atrasa.Em alta velocidade , os pensamentos a busca a fim de matar a saudade.Um pretexto aqui , ali e ainda outro acolá , bora a cidade atravessar , infectado pelo virus do amor , que mata se a distancia contunuar.O Dr. Coração receitou : Abraçar , beijar, tocar ,Sao medidas salutar , para o virus do amor nao matar,Tome na medida que for preciso , acrescente uma dose de riso.Não tem contra indicação , nem efeitos colaterais , fazendo assim o virus do amor nao matara jamais.
Mesmo quando as flores caem,
e os caminhos do outono nos levam ao inverno,
ainda assim é uma beleza sem par,
ver o mar beijando a areia
e a lua beijando o mar!
Outono - Noite fria - Madrugada sombria
Brilha a Lua de Outono, noite quase fria, madrugada sombria, assombros da planetária pandemia, que nos atingiu ao romper do dia, quando o povo ainda amanhecia. Implacável, cruel, tornou-se fiel companhia àqueles que com alguma doença incurável convivia, ao infortunado que com baixa imunidade sobrevivia, na esperança que de alguma forma a cura viria. Insone, eu prometia que resistiria, que escreveria e aos quatro ventos postaria, que amplamente compartilharia meus temores, presa fácil da sutil armadilha, da oceânica quinquilharia, da orbital pancadaria. Uma morte inglória assim, é tudo o que eu não pretenderia... Jamais sonhei que assim quedaria, inerte, sem a esperança de um novo e abençoado dia.
(Juares Sasso Jardim / Sacy Pererê do Grande ABC - Santo André / São Paulo - SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
FIOS DO LUAR
Pelos fios do luar
No sossego outono
Anda de efémeros sons
Os juncos de lama negra
Pelo plutão perdido no espaço
Charco de vales sombrios
Nos lençóis quentes da cama
Poesia de caído véu
Poeta purificado em urano
Essa lua brilhante da noite
De beijo dado no escuro
Abraço de espasmo cego
Num enxame de leitura efémera
Armadura de giz em Vénus
Pelos versos feitos de raiz
Alma de mercúrio vermelho
Na fogueira de velho centeio
Na primavera te reguei com o meu querer
No outono descobri que ainda há flores em você
No inverno é quente faz calor no coração
A nossa história vai durar mais que um verão
OUTONO EM POESIA (soneto)
Bailando no ar, gemia inquieta a folha caída
No azul do céu, do sertão, ao vento rodopia
Agitando, em uma certa alvoroçada melodia
Amarelada, vai-se ela, e pelo tempo abatida
Pudesse eu acalmar o seu fado, de partida
Que, dos galhos torcidos, assim desprendia
Num balé de fascínio, e de maga infantaria
Suspirosas, cumprindo a sua sina prometida
A vida em uso! Na rútila estação, obedecia
Um desbotado no horizonte, desenhado
E em romaria as folhas, em ritmo e magia
No chão embebido, o esgalho adormecido
Gótica sensação, de pesar e de melancolia
No cerrado, ocaso, do outono em poesia...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/07/2020, 10’22” – Triangulo Mineiro
"Mesmo sendo outono com chuvas e sempre frio esteve ao meu lado com um caloroso sorriso.
Mesmo antes na primavera com tempo seco, fez meu coração desabrochar sendo sempre atenciosa para eu não me machucar.
Mesmo depois do verão com o tempo conturbado sempre contava as horas para você voltar.
Mesmo após 4 estações, sempre irei te amar e agradecer por ter feito minha vida mudar. "
Todas as estações são belas, porém, me identifico com o outono, talvez, porque tenha uma época que minhas folhas e flores caem, um momento de reflexão e revigoração. Um preparo para uma transformação do meu interior para o exterior!
(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)
Venha outono
Seu lindo
Seja bem-vindo
Eu já te escuto
Te sinto
E te vejo chegar
Me faça perder minhas folhas
Me passe uma brisa refrescante
Me perfume com suas belas flores
Me faça entender os teus sinais!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Outono
É puro estado de nostalgia
É estado latente da alma
É estado de introspecção
É estado de reflexão
Estado de meditação
E eu tenho estado pensativa
Emotiva
Sensitiva
Ativa
Em meus sentimentos
Perdendo a razão
Ganhando paixão
Alimentando as esperanças
Curando o coração
Limpando a aura
Observando o céu em negrito
E a lua cintilante
Aquietando o prazer
Realizando os desejos
Procurando sonhar
O resto é viver
As demais estações
Cada qual com as suas particularidades
E eu com as afinidades
E é por isso que eu escolho
Me recolher
Apesar de sempre
Espalhar amor ao universo!!!
Fernanda de Paula
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Novo Instagram: mentepoetica2020
O outono é assim:
Dias mais curtos
E grossos
E noites mais longas
E delicadas
Folhas que caem sem parar
Flores que nascem para perfurmar
E lembrar que podemos florir
Em todas as estações
Sombra fria
E coração quente
Boca seca
E tempo de sequidão
Amor coberto de razão
Porém teria que ser de calor humano
Tempo de (des)enganos
E cabelos ao vento
E a luz se propaga
Com toda a velocidade
Para atingir a natureza
E nos livrar da escuridão!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020