Poema de Mãos
Tem gente que usa o face como banheiro.
Alguns para lavarem as mãos, outros para fazerem o número dois mesmo!
É com fé que sigo o meu caminho
todos os dias...
E é entregando nas mãos de Deus as minhas escolhas
que me tranquilizo, pois sei que o melhor por mim
ele fará, e o que não for para o meu bem,
ele afastará.
De um modo geral, os professores com duas ou mais mãos canhotas – cuja cartilha começa com greve e termina com invasão [ou ocupação, como preferem dizer] - não entendem que uma coisa é ser [ou imaginar-se] professor, outra bem diferente é ser visto e reconhecido como um.
Querer a primeira sem lavorar para edificar a segunda é um baita tiro no pé. Podemos até desgostar disso, mas, como dizem os tongos, essa é a mais pura verdade. Só não vê isso quem não quer.
As potestades estatais entenderam muito bem essa lição e a colocaram em prática com paciência e astúcia maquiavélica; já as facções sindicais não e, ao que tudo indica, não estão muito interessadas em aprender nada com essa amarga instrução que nos é oferecida pelas muvucas dos últimos anos para infelicidade geral daqueles que elas supostamente dizem representar.
Abaixo da atmosfera ficando
A gravidade prende as mãos
No solo a escuridão te cegas
Acabando com nossa paixão
Além das nuvens ar rarefeito
A minha respiração ofegante
Do casulo borboleta amarela
Vão seguindo meio sem jeito
Fugir não é o certo caminho
Mas não foi isso que escolhi
Assim como se sobe um dia
A vida fazem as dores surgir
E quanto o mais alto tu ficas
Me arrependo e vou admitir
Sempre amar a quem nunca
Aqui dentro deixou de existir
Quando me quiser rever
Não mais escutará minha voz
Minhas mãos não mais seguraram as suas
Ficarei devendo aquele beijo
Meu abraço não sentirá
Se consegue relembrar meu último sorriso
Tente com esforço guardar na memória
Eu tão disposta e feliz
Naquela barzinho da esquina
Ficou para trás
Eu ainda enxergo você
Bem pouco
Tente olhar nos meus olhos
Não se entristeça
Não seque minhas lágrimas
Ainda é do pouco que me resta
Sorrio as vezes
Poucos entendem
Sorrio
Quando te vejo
Eu ainda te compreendo
Percebo quando me faz recordar
Dos bailinhos e da cervejada
Dos filhos e do batizado
Dos shows e do pai que se foi
Dos paqueras e da escola
Ainda que te angustie
Veja meu olhar de súplica
Eles te pedem
Venha-me ver
Ela entrou porta adentro com um grande objeto nas mãos, vinha de sua sala. O sorriso estampado em seu rosto indicava felicidade. O objeto que trazia nas mãos era, na verdade, uma maquete feita por uma de suas turmas: a turma do 2º ano do ensino médio. Ansiosa em mostrar o trabalho a seus colegas professores, ela anunciou: - veja como ficou linda a maquete de vertebrados e invertebrados - era um trabalho de biologia.
Seus colegas se aproximaram e viram que de fato estava linda a maquete. O sorriso dela crescia a cada elogio tecido por algum dos professores – de fato, está lindo. Veja, é possível ver os invertebrados no mar e os vertebrados na terra – o outro acrescentava – e os detalhes, está realmente bem feito – e ela mais feliz, e mais feliz...
E a maldição do erre? O que é isso? Uma de suas colegas se aproximou e gritou para toda a sala ouvir – “Invetebrados”? – ninguém entendeu, mas mesmo assim todos lhe deram atenção e ela completou – o nome “invertebrados” está errado, falta um erre – alguns a olharam com reprovação. E a pobre da professora perdeu todo o brilho do sorriso e se queixou para o colega ao lado – ela não precisava ter feito isso – o colega concordou.
Um erre?
O que se faz com um erre? Vale mais que um sorriso?
AO POETA IN LUZ D'OURO
Ah, nosso mestre Antonio Aleixo
Poeta trovador das mãos afinadas e
banhadas in luz d'ouro
Que por entre viagens
a caminhar nesse chão da terra
Desenhaste in seu legado infinito
O seu grito pelos pobres, carentes
e povo tão sofrido !
-
Estás presente aqui entre nós
Florescendo sóis vindouros
e a esperança de alvas manhãs
nos nossos versos in coro .
-
Vês ao longe ...
Nossas almas penduradas
n'um cordel azul de fé
Relembrando teus poemas vestidos
de sublime simplicidade ,
popularidade
e contornos louros
de tamanha humildade .
-
Quantas venturas
no teu bosque de pensamentos
cavalgaram despidas de vaidade e de luxo
e fazem encanto in nossas entranhas !
-
Quantas sonhos adormecidos
despertaste ao mundo
nas entrelinhas do teu versos
simples ,mas tão profundos !
-
Quantas estrelas tristonhas sorristes
Coloriste a mão com a tinta humilde
e embevecida dos teus lírios !
-
Quantos girassóis de almas aflitas
balançaram os cabelos
e cintilaram igualdade e humanidade
com teus poemas tão inteiros !
-
Vês!... Estamos todos aqui
de pé neste momento!
Elevando nossos corações e almas
Ao teu pedestal de poeta imortal e tão imenso !
-
Ah, mestre ... Mestre da nossa alma
e pátria Academia ...
O céu inteiro agora está in glória
e os anjos numa cúpula de paz
tocando in suas trombetas
cantos de amor e harmonia
Relembrando a tua
formosa história in Brava Poesia !
Pra semana que se inicia:
Entrega teus sonhos e projetos nas mãos de Deus e descanse seu coração, Ele sabe o momento certo de te abençoar... Segue bordando sua história, enfeitando seu caminho, colhendo os bons frutos que cultivou, não perca a fé e não desanime de amar, a vida é passageira, e não sabemos a hora que tudo vai terminar...
Feliz Semana!
Esta noite eu vou desligar a minha mente,
Não ligo se alguém,
Está com suas mãos por todo o meu corpo.
Fico fora a noite toda,
Vou para onde a música está mais alta.
Para eu não ter que pensar sobre isso,
Estou implorando, por favor não toque
Sem mais! músicas tristes.
Sonhando acordado
Tá certo, tá certo, mãos à obra
Me inspirar naquilo que não existe
Será fácil... Criatividade aqui sobra
Mas este final talvez seja triste...
Ela possui cabelos lisos e bem negros
Uma pele macia, alva e perfumada
Ironias e sarcasmos sempre integros
Cigarro em seus dedos e a fumaça alada
Na mesa uma taça de vinho suave tinto,
Celulares, sua bolsa e minha carteira
Seu batom vermelho parece um labirinto
Que me deixa cada vez mais de bobeira
O teu perfume cheira como uma rosa branca
tua voz aveludada faz meu ouvido derreter
Não sei mais o que fazer perto de você...
Lhe dou um beijo suave que lhe passe confiança
Depois do beijo, não sinto que exista nada
além de nós naquele prazeroso momento
Não nos desgrudamos apesar da chuva e do vento
Dançamos pela noite chuvosa, eu e minha amada
Amargo Edredom
Soturno, Sorrateiro
Cuidado, passo em falso
Ácido limão escorrendo nas mãos
Estado latente
Entre o desespero e o nada
A raiva e o nada
O absurdo e o nada
Hiberno e desejo, sem saber
o rumo a qual se toma
Falta paixão,
Falta sonho.
Mágoa.
Falta acreditar.
Toca em frente
Berrante na mãos
Saudade no peito
Vai aboiando teus medos
Tangendo os fracassos
Vivendo os sonhos !
O sol
É para todos mais só alguns
O alcançam e colocam nas mãos as ternuras dos dias
E o calor das boas
Conquistas.
Sem Reservas
Invadiu-me, profano,
com mãos inquietas e toques famintos.
Cobriu-me de um desejo insano
à mercê do teu domínio
minhas forças ruíram. Entreguei-me.
Minha pele vibrou no comando dos teus beijos.
O silêncio ensurdeceu com meus gemidos.
Rasgamos os lençóis do pudor
e nos fundimos sem reservas
abrindo portas pro nosso prazer.
Com a boca
Quero-te da cabeça aos pés.
Com as mãos aliso, e com a boca,
beijo teu corpo todo.
Com a língua sinto o sabor de tua pele,
sinto o gosto teu,
Viajo com mãos e boca, por você todinha.
De dia, pela tarde,à noite e na madrugada
te fazendo só minha.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Cai cai nos meus braços
Desliza por entre meus dedos
Vamos navegar nessa praia
De mãos dadas arrepiar a pele
Senti o sol, o mar...
Vamos brincar de pega
Vamos colar num abraço !
Carnaval é todo dia
São corpos que sabam
No mesmo passo
Ritmo
Alegria
Me segura
Me leva...
Carnaval é uma tarde
Eu e tu
A sós
Chega de repente
Me joga risos
Acelera alma
E se vai !
Deixando sonhos
Esperança
Cai cai
Pra nós ainda é folia
Gingado
Olho no olho
festa, melodia !
PÉS PELAS MÃOS
Pequei contra mim
quando confessei o meu amor por ti.
Apaguei a vela do incenso
Trai meu flerte
Pendurei no nada meu coração
Descolori a fita de cetim
Dei um nó no que poderia
ser uma história
in carmesim
Meti os pés pelas mãos ...
Quem manda se encantar por ilusão?
Acabou a inocência
o faz de conta
e a doçura da paixão.
Tem mais jeito não !
Estou retornando pra casa
e indo de volta pra mim .
Todas as mãos que te soltaram
não eram as minhas.
Todas as bocas que te beijavam e
juravam amor,não era a minha.
Todas as pessoas que te prometeram
e não cumpriram,não era eu.
Por favor,
Não desacredite do que eu sinto,
Nem subestime meu amor.
Me deixe ao menos me defender,
É uma Injustiça ser condenada pelo
crime dos outros.