Poema de Mãos

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Amor,

Saudade que machuca, coração dispara, corpo treme, mãos esquentam. Faz assim comigo não. Com tanto carinho não tem outro caminho que não seja o seu. Vou te buscar, com batom vermelho e sorriso solto, salto alto e olhar apaixonado. Sou sua, você é o grande amor da minha vida. Confia em nós. Seu desejo é o meu desejo, mil beijos vou te dar. Chega logo. Te espero. Loucamente apaixonada por você.

Hoje acorde, tomei meu banho e fui fazer café. Enquanto a água fervia, eu comecei a passar as mãos sobre meu corpo e sentir as cicatrizes deixadas por uma ilusão.

Naquela noite em que dormi ao seu lado, quando te conheci, eu confiei em você. Estar ao seu lado, era o único antídoto que aliviara tudo o que eu sentia: dores. Dores essas, causadas por você. Dor e remédio, é tudo o que eu sei que você era. Estar próximo de você era o que me deixava dormente, ate que adormeci, por dois anos. Quando acordei, lembro-me, que despertar, não era tão bom como adormecer. Mas, literalmente acordei, ou você foi embora? Será que em algum momento você realmente esteve aqui? Bom, eu não sei, hoje, nada mais me resta do que marcas, talvez, de uma ilusão que, na minha cabeça, foi criada por mim mesmo, expectativas criadas por mim mesmo, dores sentidas por mim mesmo, choros chorados por mim, resultado, de um amor que senti por você.

⁠Mãos abraçadas


Quando me fiz ninho
você pousou...
trouxe caminho
nossos corpos
cama linho
alma carinho

Quando “chegaste”...
a lua confirmou
“terra firme”
enlace mão coração
de mãos abraçadas

rodovia poesia
rumo a Minas
Chegamos
destino
agora, juntos...


horizonte azul
onde?
dentro dos nossos olhos
caminhos ninhos destinos linhos
caminhos lindos risonhos

⁠A PRIMEIRA VEZ...

A imensidão das tuas mãos
coube no meu coração...
na minha alma e no meu corpo...

um corpo feito de alma...
o coração?

Somos canibalistas ...
na lista, o teu coração na minha mão...
a minha mão? No teu corpo...

Um escopo...
quem sabe um corpo?

Outra vez...

⁠NO CÉU...

Tuas mãos debulham estrelas em meu corpo...
desenha aquarelas surreais em meu coração...
Teu coração explode em ode
às nossas almas em
inspiração e composição...

Somos crianças e criação... somos recreação...
Nossas mãos ainda jogam amarelinha
e nossos corpos e almas e corações
ainda vislumbram chegar no “céu”...

Um céu riscado de giz
no quintal de nossos sonhos...
Chegamos no céu...
ou será sonho?

⁠De Dália

Sandália de dália enfeitada
para a caminhada nas nuvens
pés de asas enfeitados
nas mãos um rosário de estrelas

para iluminar o céu
no peito um véu
acaricia o camafeu
com o retrato teu

nas costas o sol nasceu
raios em fios desceu
nas coxas floresceu
o ventre (re)nasceu
nos braços de Morféu

sono sonho acordo
acordo sono sonho
sonho acordo sono

ao som da sua flauta doce
sou menina moça sonhadora
meu flautista da noite e do dia

⁠A boca pode falar...
Mas não dizer.
As mãos podem tocar...
E não sentir.
Ouvidos podem escutar...
E não ouvir.
Olhos podem olhar...
E não ver.

Sem sentidos ficamos...
Insensíveis nos tornamos.

⁠⁠Conto Apaixonado

No meu corpo fica o teu cheiro
Na minha boca os teus lábios
Minhas mãos a entrelaçar
Numa envolvente sedução.

Teus lábios a me acariciar
Tuas mãos a me tocar
O teu perfume me dominar
A que louca paixão.

Meu corpo a te desejar
De dia e de noite
Tua voz ao meu ouvido
A suspirar…
Dizendo
Te quero de novo...

27.03.21

⁠Te Fiz Minha Poesia
Numa esquina da vida,quando eu andava de mãos dadas com a solidão, tu me encontraste.
Eu tinha uma ferida de amor aberta para a rua, de onde eu contemplava o vazio do campo de tristeza que floria em cinza e negro.
Foi como ver o sol pela fresta entre as tábuas que vedavam minha alma, protegendo-me da fria noite do abandono.
Lentamente abri a porta do meu coração e tu entraste, sem pedir licença. Abriste o meu guarda-mágoas e deitaste fora toda a amargura que eu teimava em guardar, para me vestir na tentativa de conter o frio que me acolhia.
O vento do teu arfar soprou toda o pó e assim se revelou a folha sobre a mesa onde, antes, eu escrevia versos de amor.
O teu perfume invadiu o ambiente mofado do meu ser.
Inebriado eu te fiz minha Poesia, e a ti dedico, agora, todos os meus dias.

Tome todos os cuidados
Evite aglomeração
Use sempre a tal da máscara
Álcool gel nas suas mãos

Mesmo sendo tão zeloso
Peça a Deus proteção
Pro corona ir embora
Venha a nós vacinação

Em tempos tão difíceis
De tristeza e comoção
Eleve ao céu uma prece
Por toda população

Sejam livres da Covid
Trabalho não perca não
Precisamos tocar a vida
Boa sorte meu irmão!⁠⁠

⁠Em cada detalhe tem as Mãos de Deus,
preparando o nosso dia
e Abençoando as nossas vidas.

⁠Cabelo, olhos e pele
Penso em minhas mãos nos teus
cabelos, alisando-os de leve,
com carinho.
Penso em meus dedos, passando
devagar pelo contorno do teu
rosto e dos teus lábios bem
suave.
Esses olhos vê-los de perto,
e com o meu rosto sentir a tua,
pele macia e quente.
És uma poesia para se ler bem
lentamente.
Absorver esse teu encanto,sentir
você bem perto eternamente.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

⁠A razão sempre transmitiu verdades, quando havesse de convir com o coração
Pelas mãos de quem se entregou por inteiro às loucuras da paixão
Sentir-se capaz de tudo aquilo que os sentimentos sussurrou...
Até mesmo a quem não tivesse provado ou a quem prudentemente tivesse ousado e quem se apaixonou;

⁠Feliz Dia dos Namorados

Ser Namorado
Amor ao seu lado
mãos dadas entrelaço
à minha amada namorada
Um afago apertado
no coração disparado
amor declarado
sentido no peito
(sem medida de fato)
Perdido me achei
Neste AMOR ao seu lado.

⁠"Delicadas mãos libertas
das algemas doutras opiniões"

Toque sensitivo,
fazendo esvoaçar
cabelos em multidões;
a uns, perceptível,
mas quase sempre
turvado em distrações

Nas muitas agitações
metafísicas incoerentes,
mergulhadas noutro plano,
onde somos indigentes,
vê-se gente enfileirada
esperando o alvorecer;
vê-se até o que não se vê
quando o sono perecer

Nesta ida magistral,
resplandecente e austral,
com os porquês resolutos,
a inércia corpórea
mistura-se ao libertar
e a alma passa a delirar
seguindo novos rumos

Retorna o dia a noite
A noite no dia adormece
E nas mãos do menino
A fé se refaz em prece...

O Cordel da Amizade

Como duas mãos se tocam
No encaixe do momento
Chega a parecer destino
Um tamanho sentimento
De uma pessoa aqui
Que encontra outra ali
Sentindo pertencimento.

Os olhos da amizade
Descortinam muito além
Que só na sinceridade
Sabe lhe enxergar também
O amigo que te ama
Nunca que ele te engana
Nem te entrega pra ninguém.

Não se faz de esquecida
A memória da amizade
Sobre as linhas tracejadas
Que separam as cidades
Seja numa tela escrita
Ou na lágrima escorrida
Inda vive uma saudade.

Se o céu cair inteiro
Tudo sendo escuridão
E o joelho fraquejar
Temeroso do trovão
Eu te digo o que persiste
E em encorajar insiste:
O amigo em prontidão.

Amizade é coisa linda
Pode vir de toda forma
Não conhece preconceito
Ao chamado não demora
Não se cala na defesa
Mesmo que não saia ilesa
Regenera, se transforma.

É feroz, é bem mansinha
Maternal e protetora
Chama pra beber cerveja
Colorida e instrutora
A beleza da amizade
Está na diversidade
Disso é uma escritora

No entanto, escute bem
O que mais é relevante
Que você jamais esqueça
De quem é mais importante
O maior, melhor amigo
É o que já está contigo:
Do teu peito é habitante.

Eu sinto minhas mãos trêmulas
Minhas pernas fixas e fracas ao mesmo tempo
Minha respiração acelera
E, por instantes, eu esqueço de como respirar
Uma coisa tão simples, uma coisa tão habitual
Agora é a vez da visão, uma visão embaçada
Às vezes tudo se apaga
Eu tenho medo.
Meu peito incha
Meu coração dói, dói muito
É a pior sensação, é a pior dor
Eu não sei o que está acontecendo
Eu tô caída no chão, sem forças
Sem voz para pedir ajuda
Sem pensamentos
É um vazio, um lugar de trevas
Só consigo por minhas mãos trêmulas e quase sem força em meu peito
Quero me consolar
Aos poucos, acho um ponto fixo
É Evangeline
Evangeline conta comigo
1...2...3...4...5
Consigo respirar, consigo ver as nuvens escuras se afastarem
6...7...8...9...10
Meu corpo volta ao meu controle,parte dele
Consigo olhar em volta
Fecho os olhos sentindo as lágrimas escorrendo
Respiro fundo, imagino meu corpo uma máquina
E o ar é o óleo percorrendo por ela
Ajustando e lubrificando, voltando a funcionar
Abro os olhos e ela se foi
Evangeline não está mais no meu campo de visão
Eu sei que ela não se foi
Quando eu precisar, ela vai estar lá
Mas será que eu vou estar quando ela precisar?
A dor no coração não passa
Ela só se esconde
Eu tenho medo de não aguentar mais
O que será de mim ?
Serei enterrada
Serei deixada
Por cima dos sete palmos, haverá flores também esquecidas
E por cima de tudo
Evangeline
Evangeline ajudando outra pessoa
Eu não a culpo
...Eu me culpo.

No
Meio
Do
Caminho
Tinha uma pedra
Cinzenta e preta.
Nas minhas as mãos uma marreta

(marreta)

(...)às vezes, fecho os olhos e parto.
Parto para um lugar onde o sol foi pintado por mãos de poeta, onde a noite, calma e silenciosa me abraça.Um lugar onde as pessoas tivessem os meus direitos, onde a harmonia entre os homens e a natureza fosse uma constante, onde os sorrisos fossem permanentes, onde as mãos se procurassem numa entre ajuda, onde o amor fosse a prioridade.
Um lugar, provavelmente inexistente, mas onde todos fossemos ... MAIS FELIZES!