Poema de Mãos

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Não coloque o objetivo longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje...

A arma que faz alguém vencer, está nas mãos daquele que não tem medo de tentar.

Há certos namoros iguais à ioiô: vai e volta e nunca sai das mãos, enquanto não arrebentar a corda.

“Não sou um ioiô para ficar indo e voltando nas mãos de quem só quer brincar comigo.”

O Cordel da Amizade

Como duas mãos se tocam
No encaixe do momento
Chega a parecer destino
Um tamanho sentimento
De uma pessoa aqui
Que encontra outra ali
Sentindo pertencimento.

Os olhos da amizade
Descortinam muito além
Que só na sinceridade
Sabe lhe enxergar também
O amigo que te ama
Nunca que ele te engana
Nem te entrega pra ninguém.

Não se faz de esquecida
A memória da amizade
Sobre as linhas tracejadas
Que separam as cidades
Seja numa tela escrita
Ou na lágrima escorrida
Inda vive uma saudade.

Se o céu cair inteiro
Tudo sendo escuridão
E o joelho fraquejar
Temeroso do trovão
Eu te digo o que persiste
E em encorajar insiste:
O amigo em prontidão.

Amizade é coisa linda
Pode vir de toda forma
Não conhece preconceito
Ao chamado não demora
Não se cala na defesa
Mesmo que não saia ilesa
Regenera, se transforma.

É feroz, é bem mansinha
Maternal e protetora
Chama pra beber cerveja
Colorida e instrutora
A beleza da amizade
Está na diversidade
Disso é uma escritora

No entanto, escute bem
O que mais é relevante
Que você jamais esqueça
De quem é mais importante
O maior, melhor amigo
É o que já está contigo:
Do teu peito é habitante.

Eu sinto minhas mãos trêmulas
Minhas pernas fixas e fracas ao mesmo tempo
Minha respiração acelera
E, por instantes, eu esqueço de como respirar
Uma coisa tão simples, uma coisa tão habitual
Agora é a vez da visão, uma visão embaçada
Às vezes tudo se apaga
Eu tenho medo.
Meu peito incha
Meu coração dói, dói muito
É a pior sensação, é a pior dor
Eu não sei o que está acontecendo
Eu tô caída no chão, sem forças
Sem voz para pedir ajuda
Sem pensamentos
É um vazio, um lugar de trevas
Só consigo por minhas mãos trêmulas e quase sem força em meu peito
Quero me consolar
Aos poucos, acho um ponto fixo
É Evangeline
Evangeline conta comigo
1...2...3...4...5
Consigo respirar, consigo ver as nuvens escuras se afastarem
6...7...8...9...10
Meu corpo volta ao meu controle,parte dele
Consigo olhar em volta
Fecho os olhos sentindo as lágrimas escorrendo
Respiro fundo, imagino meu corpo uma máquina
E o ar é o óleo percorrendo por ela
Ajustando e lubrificando, voltando a funcionar
Abro os olhos e ela se foi
Evangeline não está mais no meu campo de visão
Eu sei que ela não se foi
Quando eu precisar, ela vai estar lá
Mas será que eu vou estar quando ela precisar?
A dor no coração não passa
Ela só se esconde
Eu tenho medo de não aguentar mais
O que será de mim ?
Serei enterrada
Serei deixada
Por cima dos sete palmos, haverá flores também esquecidas
E por cima de tudo
Evangeline
Evangeline ajudando outra pessoa
Eu não a culpo
...Eu me culpo.

No
Meio
Do
Caminho
Tinha uma pedra
Cinzenta e preta.
Nas minhas as mãos uma marreta

(marreta)

Entre Flor e abrolhos

És a rosa
Rosa dos meus sonhos
Mágica...
Floriu em minhas mãos
Em uma estação...
Era de noite
Abriu-se
Entre as hastes
Dos dedos
Que tocava.
Flor rara!
Mas carrega em si abrolhos
A ferir-me.
Não sei quantas noite
Eu chorei
Desde que te toquei.

– Minhas mãos estão registradas como armas letais. Se nós dois entrarmos em uma briga e eu acidentalmente matar você, vou para a cadeia.
– Se uma pessoa acidentalmente mata outra em uma briga, ela vai para a cadeia. Isso se chama homicídio.
(Diálogo entre Bruce Lee e Cliff Booth)

Observo tudo que já tive, passar pelas minhas mãos... Até quando viverei me enganando? Será que vou continuar sempre preso à um mundo, onde a sociedade nos vê como
diferentes? Meus pensamentos!, minhas reflexões!
Foda-se o mundo em que querem que eu viva, em ruínas estão meus sonhos, enquanto procuro uma solução para tanto ódio, para tanta dor, olho com tristeza meu mundo obsoleto se destruir.

Um só corpo

Tomei-te pelas mãos
E lhe entreguei o meu coração...
És para mim o caminho
Por onde eu ei de seguir.

Quando a nuvens tenebrosas
Trouxera-me tempestuosas
Sombras da solidão,
Acolheste-me no teu coração.

Trouxestes ao meu rosto
Frondosos risos de alegria...
A minh’alma exulta feliz
Jubilosa em contentamento.

Do cinzento e outrora incerto caminho
Fizeste brilhar a luz da tua presença.
Levaste-me contigo
De um mundo sem forma e vazio.

Para habitar na tua alma
Em um só corpo, uma só carne...
Firmaste comigo uma aliança
Para caminharmos eternamente juntos.

Deixaste-me encontra o teu amor.

Edney Valentim Araújo

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Deixa.me te ver na luz
Que aos meus olhos conduziu,
E num gesto me tocou,
Suas mãos me seduziu.

Nunca conheci o amor
Que de ti, tomou.me a alma,
Por você se apaixonou,
Conquistou.me a sua calma.

Tua paz me abraçou
Acalmou meu coração,
Bem na luz, que eu te vejo,
Deu.me um beijo de emoção.

Palpitou por dentro a alma
Sentimentos aflorou,
Eclodiu como um vulcão,
O amor que me tomou.

Depois vens no teu sossego
E me traz encantamento,
Seduziu.me o seu apego,
Me envolveu de sentimentos.

Elvando Santoscerqueira
260418

ARTE POÉTICA

Escrever um poema
é como apanhar um peixe
com as mãos
nunca pesquei assim um peixe
mas posso falar assim
sei que nem tudo o que vem às mãos
é peixe
o peixe debate-se
tenta escapar-se
escapa-se
eu persisto
luto corpo a corpo
com o peixe
ou morremos os dois
ou nos salvamos os dois
tenho de estar atenta
tenho medo de não chegar ao fim
é uma questão de vida ou de morte
quando chego ao fim
descubro que precisei de apanhar o peixe
para me livrar do peixe
livro-me do peixe com o alívio
que não sei dizer

À volta de incerto fogo
Brincaram as minhas mãos.
... E foi a vida o seu jogo!

Julguei possuir estrelas
Só por vê-las.
Ai! Como estrelas andaram
Misteriosas e distantes
As almas que me encantaram
Por instantes!

Em ritmo discreto, brando,
Fui brincando, fui brincando
Com o amor, com a vaidade...

— E a que sentimentos vãos
Fiquei devendo talvez
A minha felicidade!

O tempo é curto
Mas foi o bastante.
Você mudou a realidade
Ao entrelaçar nossas mãos.
A cada passo, juntos, rumo ao futuro.
Onde pássaros pousam e criam ninhos.

Às vezes tenho vontade de jogar
Minhas mãos para cima
Eu sei que posso contar com você
Às vezes tenho vontade de dizer:
"Senhor, eu simplesmente não me importo"
Mas você tem o amor de que eu preciso
Para conseguir superar

"...Você é brisa marinha
De onde vejo os horizontes
O braço que me enlaça
As mãos que me acariciam..."

“Minha boca chama pela tua, minhas mãos por teu corpo, meu peito por teu rosto reclinado a disposição de terno carinho.

Os momentos que passo contigo, quero te servir por abrigo; descansa menina meiga e cheirosa.”

Deixa eu tocar
tatear os teus lábios
deslizando os dedos
as mãos levemente
sentindo a maciez
as linhas e curvas
desta tua pele
sem limitações
Teu belo ser
enfeitiça meu universo
com seu belo
e bem detalhado desenho
Assim observo, atento
a permitir florescer escritos
sentidos com o coração
Tantos desejos, sensações
delírios tão plenos
tudo que vem de você
serve-me como inspiração
Amor, paixão...
tudo mais causa primária
destas minhas emoções
(08/05/2019)

Acorda pra vida imbecil!

Tem alguém te esperando lá fora,
com as mãos cheias de covardia,
com o coração insatisfeito,
com a boca empanturrada de mentiras
e um ramalhete de flores brancas
para jogar na sua sepultura.