Poema de Mãos
Como é maravilhoso depositar nas mãos de Deus toda a confiança e o desejo infinito de amar. Viver com fé é estar revestido de luz, para dar conta de espantar a escuridão do mal e do ódio. Tenho dialogado muito com minha fé, pois ela sabe as coisas que eu sinto, mas não sei explicar. Muita fé, sempre.
O cheiro do teu corpo, o toque das tuas mãos, o sussurro de tuas palavras, o beijo quente de seus lábios. É o que eu quero, agora, depois já não sei. Então vem, que eu já estou a te esperar!
Alguma vez na vida você já colocou todos os seus planos e desejos nas mãos de alguém. E não há nada de errado nisso, mas o “depois” pode ser um desastre. Se esse alguém que possui tudo de você se vai levando tudo que recebeu consigo, conseqüentemente, não te sobra nada. Sua vida fica vazia, seu futuro incerto, a estrada sem direção. Com o tempo, é claro, a própria estrada reencontra seu caminho ou, na maioria das vezes, encontra um novo caminho. As cores e o calor vão voltando aos poucos e você já é quase o mesmo. Mas, aquele pedaço que foi levado um dia, não volta jamais. Você pode entregar um novo pedaço desse coração reconstruído para um outro alguém (ou para a mesma pessoa, porque os rumos que a vida toma são incertos), entretanto, mesmo que inconscientemente, vai restar o medo de ser “roubado” novamente. Medo. Quantas coisas deixamos de fazer por medo? Quantos abraços deixaram de ser dados, quantos beijos apaixonados foram esquecidos sem terem acontecido, quanto pó se acumulou sobre sentimentos lindos que ficaram deixados nos subterrâneos do coração, tudo por medo? O medo é um instinto humano para proteção. Só não se deixe paralisar por esse desejo de proteção. Se você estiver sempre protegido dos perigos, significa que também está protegido dos sentimentos de conquista, de realização e, pode-se até dizer, do amor. E quem é que quer se proteger disso? Os sentimentos são contraditórios, o medo aflige e amar, o melhor presente. Não se proteja disso.
Os ideais são como as estrelas você não conseguirá tocá-las com suas mãos. Mas como os marinheiros nas águas desertas, elas podem guiá-lo, e, seguindo as estrelas, você chegará ao seu destino.
Que essa felicidade nos deixe com o coração disparado, mãos úmidas, olhos brilhantes e aquela fome incapaz de engolir qualquer coisa.
Por mais que eu machuque minhas mãos nos espinhos de uma rosa, valerá a pena pra sentir o seu perfume!
Como ainda te amo. Falo de você e me vejo rindo, tremendo, suando frio, contorcendo as mãos para disfarçar meu desconcerto.
Eu ando com as mãos no chão pra deixar os pés livres pra "coiçar" as ignorâncias que encontro por onde passo.
Querido Deus...
Quero começar essa semana e esse dia depositando todos os meus planos em Tuas maos. As vezes, eu nao compreendo teus propositos, nao tenho paciencia em esperar, e sou impulsiva. Portanto, ensina-me Deus a perseverar, a compreender que os Teus planos e os Teus propositos sao melhores que os meus. Da-me sabedoria e discernimento para separar o joio do trigo. Por fim Senhor, renova minha fé, minha esperança e meu otimismo para vencer todos os obstaculos que eu encontrar pela frente... Amém!
É humilhante permanecer com as mãos dobradas enquanto outros escrevem a história. Pouco importa quem ganha.
Palavras e atos devem andar de mãos dadas, caso contrário, pouco efeito terá uma promessa mesmo que seja linda.
Quem sabe um dia o amor esbarre em mim, senta ao meu lado, segure as minhas mãos, olhe no fundo dos meus olhos e diga, eu te encontrei.
Melhor é uma mão cheia com descanso do que ambas as mãos cheias com trabalho e aflição de espírito.
Terminar um relacionamento não é simplesmente parar de andar de mãos dadas e dizer: Tchau, até nunca mais.
Eu poderia segurar uma estrela cadente em cada uma das mãos, ter o aroma de rosas brancas em minha boca cada vez que eu falasse, se eu transfigurasse em meus olhos o mais fulgente do sol, ainda assim, não conseguiria suavizar em minhas palavras a hostilidade dos fatos se a emoção de quem as ouve permanece, surda. Deixo-as, então, perderem-se temporariamente de mim entre a cadência alegre de uma ciranda e o silêncio triste de um relicário, antecipando que, em algum tempo, nas curvas de um atalho qualquer serão, por certo, encontro.