Poema de Mãos

Cerca de 8298 poema de Mãos

⁠esperando contato
entre nossos corpos
de mãos dadas
vivendo nossos sonhos
numa reação de amor
uma dança animada.

Inserida por warleiantunes

⁠o tempo foge das mãos
enrugando a pele em detalhes
ao amortecer da vida,
declarando um novo alvorecer.

Inserida por warleiantunes

Nas suas entranhas,
mãos estranhas.
Era violação.
Arrancaram-lhe
a inocência.
Arrancaram-lhe
a vida.
Sentiu-se morta
mesmo sem culpa!
Sentiu a dor,
engoliu seco o rancor
daqueles monstros
que até falavam sobre amor!

Inserida por warleiantunes

⁠levei as mãos
para pegar teu sorriso.
a alma chorou
de alegria...
o coração fez poesia!

Inserida por warleiantunes

ONDE ESTÁ A JUSTIÇA

Onde está a justiça?
foge de nossas mãos
quem sabe na suiça
pois aqui não tem não

Trabalho, sou assaltado
não trabalho, fico devendo
sozinho e sem aparo
assim mesmo vou sofrendo

Levaram tudo o que suei
pra ganhar com honestidade
me vi ser lesado e chorei
impotente, perdi a vontade

Sem vontade de trabalhar
mesmo assim vamos levando
pra, quem sabe, alguém terminar
mais um dia me roubando

Inserida por malko

⁠Poesia, como um vaso nas mãos do oleiro.

Somos a maior e mais sublime criação de Deus, e por nos amar de tal maneira ele nos deu a sua vida incriada, e o seu fôlego de vida. Um amor de tal maneira solícito e de uma graça infinita e sem par. E que com o seu olhar de graça, e misericórdia que nos constrange a cada novo relacionamento. Vemos, que a cada momento somos tomados em nosso ímpeto de adoração e louvor, voltando sempre a santidade e ao primeiro amor. Amor esse, o princípio da nossa nova identidade Nele, e que se perpetua em temor, graça e santidade. E nessa realidade de comprometimento em que estamos envoltos a cada nosso relacionamento com Ele, nos levando ao arrependimento e quebrantamento que nos faz livres a cada momento. Momentos esses, que no tempo da sua visitação nos remetem ao poder e a graça de cada um dos seus propósitos e vontade, cheios de amor e perdão. E por essa razão, quando olhamos para a sua misericórdia e graça que são a razão de não sermos consumidos pelos nossos próprios pecados.

Autor: Leonardo Pimentel Menin

Inserida por leonardomenin

⁠ALÉM DA POESIA

Se outrora, no princípio, a prosa foi talvez
Num sentimento que pelas mãos escorria
E, a alma em poética e sonhadora nudez
A doce ilusão permanece além da poesia
Quando floresce, latejante, mais uma vez
Sinto que o amor existe com vária fantasia
E, dando carinho e sensação sem timidez
Cria-se os versos tão lotados de ousadia

Se do profundo ardor ergue-se o momento
Não pode ser fim em eterno esquecimento
Pois, o poetar tem movimento e sensação
E sinto, ó deidade, a farsa que então seria
Um verso sem cor, sabor, cheiro e cortesia
Estaria vazio de olhar, toque e de emoção...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12/03/2023, 10'50" – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Separe algum tempo para
ser útil a alguém.

A vida é via de duas mãos,
vai e vem...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DAS ROSAS

Rosas, poemas da natureza, poetadas
Por mãos, que também oferecem rosas
Cativantes, ao amor tornam suspirosas
E ao desafeto são tristes e desfolhadas

Já as vermelhas para paixão, afanadas
Ornando o olhar, se dando primorosas
Cheias de significado, e tão formosas
Também, bem às emoções esfalfadas

És cheiro nas lembranças silenciosas
Lágrima infeliz nas perdas passadas
Sois trovas alfombradas às amorosas

Ah! Belas damas várias e tão encantadas
As primeiras, as derradeiras, carinhosas
Só tu rosas, para coroar nossas estradas

Luciano Spagnol
Junho de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DA PAIXÃO

Há que bom seria, poder tocar-te
Enrolar as minhas mãos no carinho
Entrelaçar o meu olhar no teu linho
Das carícias, assim, então amar-te

Há se eu pudesse trilhar o caminho
Dos sonhos que te fazem à parte
Dos ardentes desejos, ó doce arte
Bebida no afago, em taça de vinho

Onde andas tu ó cálida paixão baluarte
Venha e da solidão arranque o espinho
No vitral do sentimento és estandarte

Te quero no peito, coração, no verde ninho
Te espero no tempo que a demora reparte
Qualquer hora, não seja tarde, aqui sozinho!

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

E quando não houver saída,
cave uma nova brecha
com as mãos na lida...
E a superação como uma flecha.

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado

Inserida por LucianoSpagnol

Mãos vazias

Eu me esqueci na portaria
Do silêncio árido do cerrado
Me perdi no hall da fantasia
De um passado inexplicado
Pensei ter tido só a alegria
Vi que nem tudo é alegrado
O armário está de porta vazia
Confundi o fado com legado
Achei que sendo, seria cortesia
Vi que embutido, sou parado
E nesta surpresa oro teimosia
De um solitário sem sinfonia
De um poeta sem a poesia
Mi vi de mãos vazias...

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

Maleta de viagem

O poeta veio pro cerrado
foi visto na meseta
em minas foi saudado
nas mãos poemas e uma maleta

Inserida por LucianoSpagnol

Deus ⁠Me fez como Ele é
Com Suas próprias mãos
Soprou Sua vida em mim
E quis meu coração para morar aqui
Para morar em mim

Inserida por KamillaMoreira

⁠⁠Veio até mim
Com passos suaves
Que eu nem ouvi
Se aproximou
Com Tuas mãos me tocou
Então olhando dentro dos meus olhos
Enxergou o que eu nunca vi
Jesus, as estações mudaram, mas Você
Continua surpreendendo
Sendo o mesmo desde sempre
Desde que Você chegou
Tudo novo se fez

Inserida por KamillaMoreira

O privilégio de ver na eternidade está, única
e exclusivamente, nas mãos de Deus, por meio da autoridade
de Jesus Criso.

Inserida por HelgirGirodo

O privilégio de viver na eternidade está, única
e exclusivamente, nas mãos de Deus, por meio da autoridade
de Jesus Cristo.

Inserida por HelgirGirodo

QUASE POESIA (soneto)

Poesias, que já inspiraram, amarrotadas
por mãos, também, que as aprimoram
as suaves e tristes, também as amadas
as dos beijos suspirosos, que já se foram

Umas indesejadas, outras atormentadas
dos sonhos fanadas, no coração moram
tem as dos emaranhados destrançadas
e as que as centelhas da criação imploram

Umas que morrem na alma silenciosas
outras cheias de viços e bem amorosas
as desventuradas, primeiras, derradeiras

Aí! Quem melhor que vós, oh primorosas
para coroar-me, poeta, e ter-te gloriosas
evocando, quase poesia, por belas prosas?

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2016, 17 de novembro
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Desejo

Quem me dera ter vivido poeta
Ter olhos que veem a emoção
Mãos pra cantar a canção certa
Fazendo poemas da inspiração

Ah, quem me dera!
Saber rimar frases de amor
Compor rimas com quimera
E na quimera lapidar a dor

Quem me dera, ah!
Ter a estrofe certa pra paixão
Na quadra ter a sublime forma
E doces versos para o coração

Ah! Sonhador de ser poético
E neste sonho muito quisera
E o pouco que faço é sintético
Ser poeta? Ah, quem me dera!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

À SOLIDÃO (soneto)

Oh! jornada de inação. O silêncio em arruaça
Arde as mãos, o coração, aperreado arrepia
O olhar, tremulo e ansioso, tão calado espia
O tempo, no tempo, lento, que ali não passa

No cerrado ressequido, emurchecido é o dia
E vê fugir, a noite ribanceira abaixo, devassa
E só, abafadiço, o isolamento estardalhaça
No peito aflito de uma emoção áspera e fria

Pobre! Se põe a sofrer, nesta tua má sorte
No indizível horror de um sentimento vão
Quando silenciosa e solitária é a morte...

Bem à tua paz! Bem ao teu “às” sossego!
Melhor na quietude, ao espírito elevação.
Se na solidão, viva! E saia deste apego!...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, 11 de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol