Poema de Mãos
“O mundo está em minhas mãos
Vejo todos como meus irmãos
Nunca me imaginei tão bem assim
Toda história é mais bela no fim.”
Sob a luz do sol, caminhamos,
nas mãos a esperança do amanhã.
Há dias em que o céu brilha claro,
os seus raios dançam na pele, no coração.
Mas às vezes, o céu escurece,
as nuvens pesam, ameaçam chuva.
Gotas caem, lavam as tristezas,
os medos dissolvem-se, escorrem pelo chão.
E outras vezes, as tempestades rugem,
ventos ferozes, relâmpagos que rasgam.
Os trovões iluminam o caminho
que, mesmo tortuoso, seguimos firmes.
Há dias em que a terra treme,
o chão abre-se, tudo se abala.
Nesses momentos, agarramo-nos,
buscamos forças nas raízes profundas.
Apesar de todas as tormentas,
de cada chuva, de cada tremor,
sabemos que o sol desponta
e renasce a esperança em cada flor.
Assim é o amor, a nossa jornada,
um ciclo de luz e de sombra.
Mas no fundo, em cada alvorada,
sabemos que o sol sempre volta.
"Nunca permita que as pessoas digam que você é um
derrotado, pois nas mãos do Senhor você é mais do que vencedor! 'Mas em
todas essas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos
amou.' (Romanos 8:37)”
"Nem todos os dias são fáceis, mas entregar tudo nas mãos
de Deus é se acalmar e saber que Ele está no controle de tudo. 'Tu, Senhor,
guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque em ti
confia.' (Isaías 26:3)”
Minhas mãos estendidas,
Não para diminuir tua dignidade,
Mas para compartilhar
Um pouco de humanidade.
Cléber Novais
O Andarilho Solene
No caminhar silencioso da finitude da vida
De mãos atadas fico nesse mundo sombrio
Com um "quê" permeando o meu ser
Na mais forte angústia - tento renascer
Por vezes penso em morrer
Levar toda essa dor que faz doer
Angústia - Aflição - Ansiedade
Preciso de um Anti-Deprê que não seja arrefecer
A incerteza faz-me enlouquecer
Negar-me a mim mesmo?
Deixarei a névoa agônica transitar no âmago almático
Sei lá...
Quero viver!
E minhas mãos não tocaram a lua,
Mas colheu todas as estrelas do luar.
As mesmas mãos fortes e nuas,
Alcançou a sorte pelo olhar.
Mundo nas Mãos
Ela segura o mundo nas mãos,
no aparato de luz e informação,
reflexo da desconexão profunda
da vida moderna que corre.
Cada toque em tela fria
é distância de si mesma,
cada notificação, desvia
e ofusca a voz interior.
O mundo é tão vasto
O mundo é tão pequeno,
O mundo que cabe nas mãos
mas escapa entre os dedos
com facilidade tremenda.
Conexões sem fibra
Conectando sem ótica
Sinais que não substituem
os laços de carne e osso,
Muito menos o calor humano.
Ela, pessoa navegante
Em uma pequena tela
buscado sentido,
indo ao desencontro.
Você é navegante
em mares de nada,
procurando um porto
que ancore a alma.
Desconectados,
procuramosreconectar
mas à essência,
Por um fio de verdade
num emaranhado de ilusões.
Mas a verdade não está
nas telas,
nem nos sinais de Wi-Fi,
está no silêncio
entre os pensamentos,
na paz
da solidão consciente.
Ela desliga o mundo
nas suas mãos
e volta-se para dentro,
encontra a conexão
que buscava
no mais íntimo do seu ser.
Na desconexão, encontra-se,
e na solitude,
redescobre o mundo,
não nas mãos,
mas no coração.
-Primeiro beijo
Eu me sentia nas nuvens. Quando ele pela primeira vez tocou em minhas mãos e me entregou por completo o seu coração.
Não conseguia sentir os meus pés no chão, quando você me tocou para sentir os batimentos do meu coração.
E você valeria todo esse sacrifício, Amor. Afinal, amar sem ser amado é como se jogar de um precipício.
Vamos nos encontrar, no nosso mesmo lugar. Finalmente vamos dar nosso primeiro beijo sob a luz do luar.
Meu primeiro amor.
Meu primeiro amor que não me trouxe dor.
O primeiro em muitas coisas, o primeiro a me fazer enlouquecer com coisas absurdas.
O primeiro a me tocar sem me machucar.
Ele foi o primeiro a me amar, E nunca esquecerei Que foi o primeiro a me beijar.
Mais um dia passando
se não foi o esperado
já é quase passado
lave as mãos
nas águas da justiça
amanhã tudo será possível
um novo sol brilhará
a alma, hoje silente,
trocará a espera
pela esperança
há tantos Herodes
em peles de heróis
e os valores
(os verdadeiros)
dirão ao mundo inteiro
que em humanos
não tem último
nem primeiro
as únicas alternativas:
falso ou verdadeiro.
Revelação
Sinto
este desfolhar
dos dias nas minhas mãos.
Tudo se coloca em foco
e cada paisagem
revela na sombra
o seu sol.
Os olhos continuam a ver-te
e as mãos estão frias
de transpirar vontades
partir é preciso
mesmo sem passagem
a vida nada mais é
do que uma constante
miragem
a estrada flutua
e ainda te vejo nua
ao menos se o mar
estivesse perto
um porto incerto
haveria de surgir
é preciso ir
― o sonho é só um sonho ―
olhos medonhos
nada podem impedir
há uma luz
lá adiante
― é preciso ir.
Cachimbo da paz
Diante da brutalidade
não há mãos seguras
nem cachimbo da paz
o carrasco sorri
― sorry
executa, plácido,
sem qualquer cólera
e o que se fez
não se desfez
depois foge,
faz ligações
tranquilamente
dorme!
O livro é onde a letra vem atrevida,
ela surge dançando de mãos dadas,
cria seu próprio sentido pra vida,
e se imagina em belas palavras.
Tô louca pra te ver chegar
Tô louca pra te ter nas mãos
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração
Trazias nas Mãos a Rosa do Infinito
Trazias nas mãos a rosa
Do infinito.
Plantaste em mim
A eternidade...
—
A semana começou com muitas sementes nas mãos e pés descalços ao chão na casa do semeador. No instante ardor dos desafios do arado, os olhos e ouvidos estão postos a uma nova forma de lavrar. Nasceram ventos, palavras, silêncios. No coração, frutos e amadurecimentos; quem dirá agora o que plantaremos?
(TORVIC, a casa do semeador).
o tempo foge das mãos
enrugando a pele em detalhes
ao amortecer da vida,
declarando um novo alvorecer.
Em todas as vezes que precisei ser forte e lutar, mãos me foram estendidas. Nunca estive só, tampouco fiz tudo sozinha.
Gratidão a Deus, aos meus guias, aos meus amigos e àqueles estranhos que simplesmente quiseram fazer o bem!
@cstrsc