Poema de Mãos
Suas mãos tão cheias de tinta tem o poder de ultrapassar o papel. No movimento de colorir o papel, ele lança suas cores vivas em nossas vidas nem tão vivas assim.
Diante de dias cinzas, ele nos contagia com seu sorriso amarelo. Diante do calor do vermelho, ele nos refresca com seu abraço azul.
Victor é assim. Um menino cheio de cores no sorriso.
Sua vida é uma tela que nunca esta em branco. Quando a vida lança sobre sua tela, a escuridão da sombra, ele logo nos lembra que antes foi preciso brilhar alguma luz.
Brilhe em suas cores meu amigo. Pinte conosco nossas telas!
Um menino. Três tomates. Uma liberdade. Um sorriso.
Um menino.
Caminhando na rua. Em uma de mãos, a liberdade dos dedos, na outra, um saco com alguns tomates. Muito mais o menino trazia na alma.
Três tomates.
O menino e seus tomates. Para que servem os tomates ele nem sabe. Ao chegar em casa seus tomates serviram de alimentos para sua família. Mas antes disso, seus tomates são seus brinquedos. São alimentos que saciam à fome da alegria.
Uma liberdade.
Em uma das mãos próxima ao pescoço ele segura seu saco com três tomates. Na outra, ele brincava com a leveza do ar. Emprestava ao ar a liberdade de seus dedos que voavam na direção de seus pensamentos.
Um sorriso.
O menino, o tomate e a liberdade. O endereço desse encontro é o sorriso. No sorriso a liberdade ganha inocência de menino. No sorriso a imaginação permite que tomates se transformem em brinquedos. No sorriso, um menino será sempre o menino...
Um menino. Três tomates. Uma liberdade. Um sorriso.
Consomes minha energia de homem,
tomas meus olhos e mãos de empréstimo,
levas minh'alma como troféu de caça,
e meu corpo como cobertor,
tens de mim o que outras querem,
eu já sou tão teu, que ficará fácil
perder o ritmo do meu coração.
A força da alegria esta em nossas mãos
Na simplicidade de um sorriso, de um olhar
Ou apenas num simples gesto
Que traduz nossos mais sinceros sentimentos
Quantas vezes no apegamos ao passado
Não deixando que o presente nos toque
Mas tentando o impossível
E se machucando cada vez mais
Todavia, quando nos entregamos ao hoje
Vemos o que tínhamos era apenas uma ilusão
E que a felicidade sempre esteve a nossa frente
E que todo aquele sofrimento foi em vão
A alegria esta a todos os dia te chamando
Batendo na sua porta, pedindo para entrar
E no momento em que abrir seu coração
Para uma nova aventura, tudo mudará
Não se apegue ao seu passado doloroso
Não sofra mais por quem não merece
Entregue se a quem realmente te valoriza
E todos seus sonhos se tornarão realidade
Percebi que o intelecto e alma andam de mãos dadas, jun-
tas, então não dá para separar o que Deus uniu. Mas os se--
parei por egoismo, tentando me proteger do sofrimento, como
se fosse possível, apenas adiei.
Toma tua vida em mãos,
agarra-te a ela com todas as tuas forças,
guia-a pelo melhor caminho e enfim morres!
Passou um filme dentro daquele elevador
Um frio entre as flores e as minhas mãos
Um reflexo do que aconteceu no espelho
Uma falta de ar até a porta abrir
Levantei meu rosto, ouvi uma musica abafada
Levantei minha alma, ouvi sua voz dizendo meu nome
Entreguei as flores, me entregou seu abraço
Entreguei meus fracassos, me entregou seu coração
Sempre foi seu – disse baixinho, quase dormindo
E eu…
eu amanheci te olhando.
(Jô - Novembro 2009)
Vem, seduza-me...
Decifre meu corpo ao toque de suas mãos,
Leia em braille cada centímetro dessa linha infinita...
Faz de mim teu instrumento musical,
Extraia a cada toque no meu corpo a
Mais bela melodia, na mais ardente
Harmonia do mais belo som do mais
Puro êxtase.
Degusta-me... Faz-me delirar com teu deleite,
Sentindo o teu gosto, desejando o teu
Corpo e me embriagando com teu cheiro.
Amarei-te em todos os sentidos e sem temores.
Quis te explicar tantas vezes, mas você não quis ouvir
Te pedi de mãos unidas: me escuta por favor
Você não me deu ouvidos e confesso que sofri
Pois a tua resistência acabou com nosso amor
(...)
A mosca e a mortalha
Em puro mármore deitou-se suavemente
colocando suas mãos pálidas por entre a mortalha
se fez um radioso brilho exuberante em volta da rosa
luminosa e delicada, que escondida, brilhava mais
que a luz debaixo das rendas bordadas
o silêncio veio ao encontro da mosca
que o tempo todo a rodeava e naquela intensa e clara luz
flutuava, porem lentamente se apagava
ao apagar-se inteiramente, o radioso brilho ali presente
despediu-se, e a mosca com a visão ofuscada, adentrou
por debaixo das rendas bordadas, pousando na rosa desabrochada
desesperada, tentava encontrar aquela luz, que subitamente se dispersara
convencida de assim tê-la perdido, se pôs a chorar
deixando cair uma lágrima quadriculada
e na sinfonia póstuma que ali se anunciava, a pequena mosca então sorriu, ao ver as chamas das velas enfileiradas
e assim, deitada ao perfume da bela rosa
ambas adormeceram iluminadas.
Eu me sinto mais livre,
existem muitas mãos que compartilham
as rédias da vida de um homem,
meu destino é cada vez mais meu, peço
a Deus que não me falte sabedoria e justiça,
pra construir meu legado imortal.
HOMEM
Quem dera fosse amigo de si mesmo...
Quem dera...
O próprio apertar de mãos teria calor...
O Olhar teria um brilho que não fosse embaçado...
Em seus ouvidos não chegariam palavras ruins.
Seu respirar teria o perfume suave da vida.
E suas palavras seriam pétalas ao ar...
E se, por um momento, todos nós dessemos as mãos?
E se, de alguma forma, nos olhassemos como irmãos?
E se, neste exato momento, aprendessemos a amar e a sentir saudade?
Seriamos, então, seres humanos de verdade?
Perdi a culpa.
Caiu, largou-se de minhas mãos.
Mas quando olhei, percebi que ela estava intacta.
Porém não mais em minhas mãos.
Pensei em pegá-la de volta.
Hesitei.
Me afastei um pouco dela, uns 3 ou 4 passos.
Continuo a vê-la no chão, intacta.
E a cada dia tomo a decisão de dar mais um passo para longe, longe o suficiente para que meus olhos não mais a veja, e eu…
Bom, e eu vou encontrando outros sentimentos pelo caminho, que antes, com as mãos cheias de culpa, não conseguia pegá-los.
Toque na ponta do meu coração para que eu possa estender a minhas mãos para alcançar a felicidade junto a ti;
Quero a vida para decifrar os teus segredos para saber do que realmente você gosta;
Sutilmente eu te dou honra e o meu dignificar com as minhas singelas palavras com o intuito de te ver sorrir;
Minha sorte pode ser mudada com o meu acreditar em te dar o meu coração;
A inveja me consome.... me angustia.
Tenho inveja das mãos dela que te tocam, da boca que te beija, do corpo que se enrosca no teu.
Tenho inveja da intimidade dela que tu tomas com toda a força de tua necessidade, de teu desejo.
Ahhh.... se esse desejo fosse meu.
Toma minhas mãos entre as tuas
e, como quem cuida do céu,
deita meu corpo cansado.
Repousa minha cabeça em teu colo.
Fale baixinho de todas
as saudades que sentes.
No encontro de uma Constante - Apenas outro momento
Eu queria você aqui comigo
Saindo de mãos dadas com meus sonhos
Enfeitando minhas fantasias
Desejando-me como em nenhum outro momento.
Por mais que me imagine ao seu lado
Não há nenhum outro momento que
Mostre-me o contrário.
Aquele beijo, aquele abraço, aquela declaração
Momentos enterrados naquela carta que nunca lhe entreguei.
Sou alimentado por todos os nossos momentos
Por mais que eles não existam
Sou a inocência em forma de culpa
Sou apenas mais um momento.
(trecho)
Mãos com poros coloridos
Pele branca em base aquarelada
Olhos esfumados
Modelo em exposição
Sexy , sesual.
Perdição de traços
Me desfarço.
E completo.
Ao complexo.
Sou um homem bem mais feliz hoje, pois não mais preciso tanto de carinhos a não ser das mãos sedosa da minha amada para que desate a minha dor;
Deixa ser, pois como sera sem esperar as adivinhações do próprio coração em um retrato falado pelos sentimentos que nos faz ficar no mesmo lugar;
Não revele o seu interior para as dúvidas que por sua vez esconde seus segredos fazendo minhas ansiedades pulsarem no relento da curiosidade;