Poema de Mãe pra seu Filho Recém Nascido
Querida mãe, querido pai, não sei mais conviver com as pessoas. Estou me transformando aos poucos num ser humano meio viciado em solidão. Não sei mais falar, abraçar, dar beijos, dizer coisas aparentemente simples como “eu gosto de você”.
Eu sou meio ciumenta, bem chata, quero ser mãe e acredito no amor da minha vida. Acredito no amor pra sempre.
Mas era como uma pessoa que, tendo nascido cega e não tendo ninguém a seu lado que tivesse tido visão, essa pessoa não pudesse sequer formular uma pergunta sobre a visão: ela não saberia que existia ver. Mas, como na verdade existia a visão, mesmo que essa pessoa em si mesma não a soubesse e nem tivesse ouvido falar, essa pessoa estaria parada, inquieta, atenta, sem saber perguntar sobre o que não sabia que existe – ela sentiria falta do que deveria ser seu.
Eu rio, você mar
Eu gosto de MPB
Você é Flamengo
Eu prefiro saber por quê
Você deixa com o tempo
Eu toco violão
Você adora uma micareta
Eu presto atenção
Por favor, não me esqueça
Você pula sem medo
Eu piso no chão
Você diz que é segredo
Eu seguro a sua mão
Você sabe o que quer
Eu quero o que sei
Você me despersou
E eu me embriaguei
Você me olha um instante
Eu rio, você mar
E isso é o bastante
Pra eu escolher sempre te amar
Perdi-me muitas vezes pelo mar
Com o ouvido cheio de flores recém-cortadas
Com a língua, cheia de amor e de agonia
Muitas vezes me perdi pelo mar
Como me perco no coração de alguns meninos
Porque as rosas buscam em frente
Uma dura paisagem de osso
E as mão do homem não tem mais sentido
Que imitar as raízes sobre a terra
Como me perco no coração de alguns meninos
Perdi-me muitas vezes pelo mar
Ignorante da água
Vou buscando uma morte de luz que me consuma
(Frederico García Lorca)
Prenda-me, em seus braços
Como uma criança recém-nascida
Eu estou desesperado, Senhor
Por mais de Ti
Tarde fria, aquecida apenas pelo café recém coado
Palavras ditas, sentimentos expostos
Coração visto à olho nu, sangrando mais o normal
Busco meu eixo e me queixo com amigos
Releio livros, valores e amores
Viro páginas e noites
Reviro gavetas buscando fotos
Insisto em olhar para o portão
Me inclino e me convenço das minhas próprias verdades
Creio apenas no que me convém, nada além
Sintetizo nossa história, dobro, reduzo
Faço dela um doce resumo e presumo, que ela possa, de qualquer forma, continuar a me habitar.
Mãe
“Mãe é fruto de milagre eterno
Trazendo a vida o amor fraterno
A vida da família se fazendo ao credo
Da inspiração do credo, novas visões sobre o eterno
A eternidade maternal, se fixa no mundo astral
Que sob as estrelas vivemos juntos, pelo seu amor espiritual
Aonde nunca haverá fim para a mãe de seus filhos
Que sob a luz do luar está a traçar seus trilhos
Para a vida eterna nos acolher sob seus brilhos
Mãe é a luz da vida, o brilho de viver junto aos seus filhos”
26/04/2016
Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.
Nota: Trecho da "Canção do Tamoio".
Meu pai disse-me um dia:
"- Filho... você terá três tipos de pessoa na sua vida:
Um amigo, aquela pessoa que você terá sempre em grande
estima, que sabe que poderá contar sempre;
que bastará você insinuar que está precisando de ajuda e
a ajuda está sendo dada;
Um amante, aquela pessoa que faz o seu coração pulsar;
que fará com que você flutue e
nada importará quando vocês estiverem juntos;
Uma paixão, aquela pessoa que você amará,
desejará incondicionalmente, às vezes nem lhe importando
se ela lhe quer ou não,
e talvez ela nem fique sabendo disso.
Mas, se você conseguir reunir essa três pessoas numa só
- pode ter certeza, minha filha:
- VOCÊ ENCONTROU A FELICIDADE."
Filho meu, não te retraias quando te sentires sob Minha disciplina. Nunca faço mais do que podes suportar, mas, muitas vezes, eu sei que é mais do que podes pensar. Acaso aceitas o cálice do sofrimento com tanta prontidão como aceitas o da alegria? Só poderás beber o do sofrimento de igual modo que tomares o da alegria, se tua confiança em mim aumentar.
Se creres que tudo faço para teu bem, acharás boas todas as coisas, e compreenderás que tais circunstâncias passam primeiro pelo Meu Amor antes de chegar às tuas mãos.
Meu Amor nunca falha, mesmo que ele te faça sofrer. Meu Amor suporta todos os males e ele te ensinará a suportar tudo. É resistindo pacientemente à aflição que a alma é orvalhada com a Minha graça. A vida se torna estéril se somente bafejada
pela felicidade. Os santos de Deus não podem nutrir-se de coisas passageiras. A esperança não nasce nos tempos fáceis. Segura, com devoção, cada experiência dura. Suporta, resiste, enfrenta!
Consutório-EM TODA PARTE
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sua experiência-INFALIVEL
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dr. JESUS CRISTO NOSSO SALVADOR
Ser pai não é dar ao filho o que ele quer, mas sim o que ele necessita para encontrar o próprio caminho.
Ser pai não é apenas estar presente quando o filho precisa, mas também ausentar-se quando ele não necessita.
Ser pai não é querer o filho para si, mas saber dividi-lo com quem ele prefere conviver.
Ser pai não é somente gostar dos bons resultados das coisas que o filho faz, mas compreender e dividir os maus resultados.
Ser pai não é amar o filho que você quer que ele seja, mas amá-lo como ele é.
Ser pai não é apoiar o filho quando se quer, mas sim quando ele quer.
Ser pai não é construir o filho, mas apoiá-la em sua construção e reconstrução.
Ser pai não é "sufocar" o filho, mas deixá-lo vir a você quando ele precisar.
Canção do Tamoio
I
Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.
II
Um dia vivemos!
E o homem que é forte
Não teme da morte;
Só teme fugir;
No arco que entesa
Tem certa uma presa,
Quer seja tapuia,
Condor ou tapir.
III
O forte, o cobarde
Seus feitos inveja
De o ver na peleja
Garboso e feroz;
E os tímidos velhos
Nos graves concelhos,
Curvadas as frontes,
Escutam-lhe a voz!
IV
Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!
V
E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.
VI
Teu grito de guerra
Retumbe aos ouvidos
D'imigos transidos
Por vil comoção;
E tremam d'ouvi-lo
Pior que o sibilo
Das setas ligeiras,
Pior que o trovão.
VII
E a mãe nessas tabas,
Querendo calados
Os filhos criados
Na lei do terror;
Teu nome lhes diga,
Que a gente inimiga
Talvez não escute
Sem pranto, sem dor!
VIII
Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranqüilo nos gestos,
Impávido, audaz.
IX
E cai como o tronco
Do raio tocado,
Partido, rojado
Por larga extensão;
Assim morre o forte!
No passo da morte
Triunfa, conquista
Mais alto brasão.
X
As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.
História da Carroça Vazia
Num certo dia, um pai convidou o filho para irem de Maratona a Atenas a pé. O filho aceitou com entusiasmo, e disse:
– Que bom! Meu querido pai, quem sabe se não vejo os ilustres sábios a discursarem na ágora de Atenas.
E foram caminhando, depois de um certo tempo, pararam para descansar debaixo de frondosas árvores a beira de um riacho. Se fartaram de beber água e descansaram sob as sombras ouvindo as melodias dos pássaros. Nesse ínterim, também se ouvia um barulho.
O menino apurou os ouvidos e disse:
– Esse barulho deve ser de uma carroça.
– Isso mesmo, disse o pai do menino. É uma carroça vazia...
O filho perguntou ao pai:
– Papai, como o senhor pode saber se a carroça está vazia se ainda não a vimos?
Então disse o pai:
– Ora, é muito fácil saber se uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que ela faz.
O menino virou adulto, e quando ele via uma pessoa falando demais, inoportuna, se intrometendo nas conversas dos outros, tinha a impressão de ouvir a voz do pai dizendo:
– Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho.
MORAL DA HISTÓRIA
Muitas vezes as pessoas que falam muito não têm muito a dizer, enquanto as pessoas mais inteligentes e sábias geralmente falam menos e ouvem mais.
Isso significa que, quando alguém fala demais, pode ser porque essa pessoa não tem muitas coisas interessantes para compartilhar ou porque quer chamar atenção para si mesma. Por outro lado, quando alguém é mais reservado, pode ser porque essa pessoa tem muitas coisas interessantes para compartilhar e está mais preocupada em ouvir os outros.
É importante prestar atenção na qualidade do que se diz e escolher as palavras com cuidado, em vez de simplesmente falar muito para chamar a atenção.
Homenagem ao meu filho, dentro de meu ventre...
Mal te sinto e já te amo...
Mal te sinto e já te quero tanto...
Tanto que nem sei como explicar...
Simplesmente sinto...
E sinto e sinto esse amor tão grande...
Que é simplesmente amar...
Nem sei como será seu rosto,
Nem a cor de seus cabelos, dos olhos...
Nem o sexo eu sei...
Mas, mesmo assim, já te quero e te amo tanto...
Que, de repente, até esqueci de mim e, agora...
Só em você eu penso...
E sinto, e amo, e cuido, desde o primeiro momento...
O Fazendeiro, seu Filho e o Burro
Um fazendeiro e seu filho viajavam para o mercado, levando consigo um burro. Na estrada, encontraram umas moças salientes, que riram e zombaram deles:
- Já viram que bobos? Andando a pé, quando deviam montar no burro?
O fazendeiro, então, ordenou ao filho:
- Monte no burro, pois não devemos parecer ridículos.
O filho assim o fez.
Daí a pouco, passaram por uma aldeia. À porta de uma estalagem estavam uns velhos que comentaram:
- Ali vai um exemplo da geração moderna: o rapaz, muito bem refestelado no animal, enquanto o velho pai caminha, com suas pernas fatigadas.
- Talvez eles tenham razão, meu filho, disse o pai. Ficaria melhor se eu montasse e você fosse a pé.
Trocaram então as posições.
Alguns quilometros adiante, encontraram camponesas passeando, as quais disseram:
-A crueldade de alguns pais para com os filhos é tremenda! Aquele preguiçoso, muito bem instalado no burro, enquanto o pobre filho gasta as pernas.
- Suba na garupa, meu filho. Não quero parecer cruel, pediu o pai.
Assim, ambos montados no burro, entraram no mercado da cidade.
- Oh!! Gritaram outros fazendeiros que se encontravam lá. Pobre burro, maltratado, carregando uma dupla carga! Não se trata um animal desta maneira. Os dois precisavam ser presos. Deviam carregar o burro às costas, em vez de este carregá-los.
O fazendeiro e o filho saltaram do animal e carregaram-no. Quando atravessavam uma ponte, o burro, que não estava se sentindo confortável, começou a escoicear com tanta energia que os dois caíram na água.
(Quem a todos quer ouvir, por ninguém é ouvido)
Conselho aos meus filhos:
Filho, quando escolher uma mulher, sempre olhe se ela tem um belo passado.
Filha, quando escolher um homem sempre olhe se ele tem um bom futuro.
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