Poema de Luto
Levemos viva conosco a lembrança de quem perdemos, lembremos com amor e carinho sempre, mas honremos a sua memória vivendo a nossa vida em paz e com alegria. Os meus mais sinceros pêsames pela sua perda. Que Deus ilumine você!
Não há nenhuma dor que se compare à perda de um ente querido. Não há nada que repare o sofrimento de ver alguém que amamos partir. Para quem fica, resta a saudade, a tristeza e a inconformidade. O tempo não irá apagar a dor e a saudade, mas certamente irá apaziguar e amenizar tamanho sofrimento.
Não há despedidas fáceis, sobretudo quando dizemos adeus a alguém que amamos. Mas nenhuma é tão terrível como aquela que leva para outro mundo a alma de um ente querido.
Agora chore o que tiver que chorar, mas nunca deixe de lutar pela sua felicidade, pois na vida deve haver um tempo para tudo e depois do luto você deve seguir o seu caminho.
A vida e um fio de linha muito frágil, hoje estamos aqui,com nossos sonhos, metas e objetivos, amanha podemos ser só lembranças
Eu deveria ter respeitado meu tempo. Eu deveria ter crescido antes de engatinhar na sua direção. Eu deveria ter encarado o meu luto, curado minhas feridas e enfrentado os meus demônios antes de desbravar um novo amor. E também antes de afogá-lo com esse mar de questões que ainda não tinham sido resolvidas, que ainda não foram resolvidas, dentro de mim.
As vezes escolhemos dar adeus a quem amamos pelo nosso grande orgulho e ego, e as vezes desejamos voltar ao nosso luto, sofrendo sozinhos, por algum sentimento que realmente já morreu !
A saudade é como uma velha amiga, que volta e meia vem nos visitar, mas sempre deixa um gosto de "fica mais um pouco?".
Quando pessoas importantes partem, levam parte de nós que só existiam com eles. Esse é o fundamento da existência!
Vocês moram juntos. Têm ótimos filhos. Vocês se casam. Saem de férias, juntos. Mudam de casa. Vocês discutem. Fazem as pazes. E então… Então, o desgraçado vai embora. Tudo acaba. Então, você se pergunta: “Nós éramos felizes? Essa era a melhor vida que poderíamos ter tido?” E a resposta é: eu não sei.
O que isto significa? Despedir-se? Despedir-se significa abrir mão. Hoje, estamos nos separando de uma pessoa amada para seguirmos com a vida. Mas isso não significa esquecê-la. Pelo contrário.
Toda dor é um convite à intimidade. A dor da separação convida ao encontro, a dor da enfermidade convida à cura, a dor do medo convida à fé. A dor da morte convida ao consolo. Mas nenhuma dor se compara a não ter intimidade com aquele que pode sarar todas. A dor é também um aviso de que algo não está bem e você precisa corrigir. Aceite o convite. Aproveite. Vai passar. E quando passar, terá valido à pena. Afinal, todo machucado quer colo. E o de Deus está sempre disponível.
Quando perdemos um ente querido, sua vida se transforma uma uma montanha russa com seus altos e baixos... um dia você está bem, e no outro, nem tanto...
Hoje, sorrateiramente, venho escrever sobre algo que nos inquieta, da dor iminente que nos assola e nos isola em uma bolha. Falar do luto, automaticamente, nos remete a perdas e as suas formas de morrer. Não estamos preparados para quando isso chegar a acontecer, talvez nunca estejamos. Do luto que falo agora, prevejo, renego, não aceito, mas acolho inevitavelmente como aquele que acolhe um sorriso. Neste momento, brindo com a morte que chega de mansinho e, amigavelmente, ecoa da sua boca que ainda não é o tempo. Enquanto o tempo não chega... bailamos! brindamos! proseamos! flertamos! Flertar com a morte é saber o quão insignificante é essa passagem por aqui, principalmente se você não tiver vivido tudo àquilo que você sempre quis ou pensou. A cada brinde, a cada drink: um salve! salve salve! A morte, este momento obscuro que sempre atormentou e assolou a humanidade, também nos traz boas novas. Tim, tim! Dessa vez o brinde foi à morte concreta, de fato. O que dizer dela... aqui se findou uma etapa, a outra que se inicia não ouso falar, pois seria enorme audácia da minha parte, até. Tim, tim! Dessa vez o brinde foi à morte simbólica, perfeito! Todos os dias morremos em algo para que possamos renascer e viver àquilo que desejamos. Talvez a morte simbólica nos permeie durante toda a existência e, brindamos dia após dia sem percebermos. Tim, tim! Este brinde é para a morte que está acontecendo neste exato momento em você. O que tens matado e, por conseguinte, deixou viver logo após? O que está nascendo em você, viverá ou morrerá? Ou será apenas mais uma morte inevitável nesta vasta imensidão do que é viver? Viver é um constante morrer infinito. Cá entre nós... que texto fúnebre que me deu vida! Uma lágrima de esperança escapou dos meus olhos e começo a pensar: e se não morrermos diariamente, que sentido terá a vida? Um brinde àquilo que renasceu!
É imprescindível discernir quando um relacionamento chega ao fim para que possamos iniciar o trabalho de luto. Ao insistirmos em algo que não há mais reciprocidade, ao tentarmos a todo custo permanecermos em uma situação que findou, seja porque você não se sente mais envolvido na relação ou porque o outro foi embora, é prolongar o sofrimento em prol de uma ilusão.
O céu guarda a parte viva da pessoa, aquela coisa que não morre nunca, não a saudade, a saudade é amor e é dos vivos, estou falando da coisa viva que fica nos mortos.
Muitos não conseguem superar a dor daquilo que considero ser um dos momentos mais difíceis da existência humana, que é a perda de um ente querido. De fato, o luto é de cada um.
Em dias de tristeza profunda por algumas pessoas perdidas, a gente aprende que a vida não passa de uma oportunidade de infinitos encontros e desencontros. Encontrar quem a gente ama, nos doar inteiramente e saber que, mesmo não parecendo, isso foi suficiente.
Ninguém se preocupa em saber quanta energia foi gasta em cada sorriso forçado.
Por isso, apenas,não queira saber caso a luz vier a se apagar.