Poema de Justiça
A justiça está bem acima do bem e do mau: É uma força, é um poder, é uma qualidade; Que rege pelas mãos de Deus; Atuando para aquele que merece tanto o bem quanto o mal; Ou para a misericórdia daqueles que mereciam uma sentença de morte. Sabendo disso, é a vontade e o entendimento do rei, que determinará se o que se fará a respeito de um homem é bem ou mal. Pois assim diz o rei, e lhe parece bem aos olhos e tudo o que faz é bom.
Disso, temos um Deus Rei dos reis e Senhor dos senhores. À quem não só exercuta a Justiça perfeitamente conforme seu entendimento; Como também a determina em todas as gerações até ao seu fim: O fim dos maus e perversos e o começo dos bons e justos.
A verdadeira justiça deve buscar a reabilitação e o crescimento pessoal, não a ruína pública e a exploração sensacionalista.
Perdoar é abrir mão de carregar o peso de grades que tentam aprisionar a Justiça dentro da própria emoção.
Podem acreditar; a justiça chegou, a farsa terminou, a fanfarra parou, a bizarrice acabou, e o povo se alegrou.
Diante de um infortúnio qualquer todo mundo clama por justiça; mas o que fazer se a injustiça é essência do próprio sistema de justiça?
Antigamente, a sociedade ouvia dizer que a justiça era simplesmente morosa; agora além da morosidade, é terrível saber que o sistema de justiça do Brasil é o mais caro do mundo.
Um país que vive eternamente o luto coletivo pela morte da justiça; um sistema de justiça exangue, cruel e hediondo, julgado e condenado a pena de prisão perpétua em face das maldades sociais praticadas.
A justiça do país que tem por precípuo a aplicação da fiança jamais será uma nação , pois a impunidade será sua marca registrada.
Monte na garupa da justiça e alie-se a ela, não ao favoritismo ou conveniência, para evitar decepções futuras. Enquanto a justiça permanece visível e constante, a conveniência logo desaparece, sendo efêmera e ilusória.
Hélio A. Assunção
Por vezes, a autoridade está sustentada na justiça e na sabedoria de quem a exerce, o que dá legitimidade às suas ordens.
A justiça divina é infalível; os homens às vezes são instrumentos para promoção dessa infalibilidade na justiça.
Os crimes hediondos, ao destruírem vidas e abalarem a confiança na justiça, geram um profundo impacto na sociedade. A resposta penal a esses crimes deve ser proporcional à gravidade do delito, visando tanto a punição do criminoso quanto a prevenção de novos atos violentos.
"Ao perdoar, não renunciamos à justiça, mas levamos tudo para o espaço restaurativo, onde a reconciliação é a mais nobre das vinganças."
"A justiça restaurativa, ao substituir a retributiva, nos mostra que as verdadeiras reparações não são punitivas, mas relacionais, aquelas que promovem a paz."
Nem tudo o que é considerado crime pela justiça terrena é condenado pelo tribunal divino. Da mesma forma, há ações que não configuram crime segundo as leis humanas, mas são julgadas como pecado ou transgressão pelas leis de Deus. Em alguns casos, as leis divinas e humanas convergem, embora geralmente partam de perspectivas e fundamentos distintos.
O advogado e advogada são os verdadeiros defensores da sociedade para que a justiça não cometa injustiça. São os verdadeiros fiscais das leis