Poema de Incerteza
Homenzinho deambula sem diretrizes tampouco bussola,
permanentemente com prumo e branda procura,
aquilo que almeja mas nem o que sabe como almejar,
também com anseio, o fito a ele pertence procurar.
Um nômade em rumo e sem trilho não é nômade,
e até camundongo deixa de ser se o queijo a ele desinteressar,
por que homenzinho é despejado em incultura se próprio ele edifica sua estremadura?
Sua vida é um infinito jogo hipóteses,
se homenzinho erra porque se arrisca,
nunca saberá quando acertar,
se arriscar faz parte da vida,
o homenzinho nunca virará "homem" se nunca tentar.
Não se trata de vencer ou ganhar quando o jogo é por dados,
mas quantos sua palma carrega antes de jogar,
Se homenzinho falha porque se arrisca,
pior ou melhor ficaria ele se não tivesse arriscado?
Fique para o entardecer
Remetente - Espero que fique, sim que fique comigo, que fique ao meu lado quando eu cair, que possa ser minha ajuda ao me erguer, que fique mesmo quando eu mandar você ir embora, quero que fique toda hora, quero fique todos os dias, quero que fique, mas que fique se quiser, quero acima de tudo que fique feliz, e que decida ficar por toda a eternidade.
Destinatário - se eu ficar, me diz que todo esse tempo foi espera, foi pranto errado, foi gente que passou, passado. E me olha fundo nos olhos, no silêncio, me faz querer botar uma música alegre e esquecer a discografia densa porque não combina mais com meu humor. Se eu ficar, você me inspira? Respira e diz que sabe que eu tô com medo por conta das últimas vezes, mesmo sendo o Sr. Independente, mesmo tendo dito que eu iria embora sempre, e me diz que não tem problema nenhum em querer ficar.
John Paiva, Dara
Redenção
Imagine um mundo congelado, sem dor, sentimento, raiva, amor e lágrimas, tudo está petrificado, árvores, carros, culpas e corações.
O silêncio é estridente, penetra em cada canto e o frio cortante é a única voz a ser ouvida.
Sonhos não existem mais, todos os seres tornaram-se obsoletos, há um grande vazio em toda essa vida que pulsa debaixo do gelo, formado nas entranhas, vindo de dentro pra fora, extraindo todos os medos e anseios se materializando e cobrindo a pele, deixando sem movimentos, pensamentos, apenas uma duvida e arrependimento a cada respiração, até o momento do silencio absoluto, sem fechar os olhos, os segundo parecem horas para admirar toda a transformação.
O mundo está em êxtase, todos os seres que o assolam estão paralisados, descrentes e melancólicos, a pouca racionalidade que os resta suplica redenção divina, implorando para deixar para trás todo o passado, na esperança do gelo derreter junto com os todos pecados.
Todos os seres esperam a resposta de um ser superior, pela primeira vez houve uma sintonia em prol da humanidade, todas as diferenças deixadas de lado, toda a guerra virou paz, a esperança tomou o lugar das incertezas, cada coração gelado desejava a vida.
Mostrando que sempre são seres humanos, enquanto aguardavam a resposta, esqueceram-se de fazer uma pergunta.
O mundo está a salvo das pessoas, será que merecemos mesmo uma segunda chance?
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Às noites entrego tudo aquilo que não me pertence...
Adverso a si, entrelaço-me ao vácuo entre os suspiros...
Tento, enfim, destruir o que me destrói...
Quando, como, onde? Terás fim com meu último suspiro?
Ou carregar-me-ei pelos escuros labirintos de incertezas?
Ocultarei, assim, minha própria existência?
Enfatizarei, assim, somente a dor?
Das chuvas irei carregar-me...
Tempestades e dilúvios a me rodear...
Sempre desejando afogar-me
Naquilo que parte de mim nunca fará...
por que nós nos entristecemos ?
por que queremos sempre mais?
para que tanto narcisismo ?
para que tanto orgulho ?
para que esses sentimentos que nós atrapalham ?
Talvez
Bem, talvez tenha sido o fogo daquela paixãoardente.
Talvez ele tenha ardido tão intensamente que queimara até o que nãodevia.
Implacável e sem noçãode limites foi assim que ocorreu tal queima talvez de repente e impiedosamente mas lenta e gradualmente.
Talvez não fosse pra ser... Talvez não fosse o momento certo...
Talvez...
Talvez seja um erro tão grande acabar quanto foi iniciar tudo isso.
Mas eis o lado bom da incerteza, nunca saberemos se era pra ser de outro jeito, afinal esse foi o futuro que escolhemos.
(Talvez ele tenha nos escolhido)
Quando não havia brilho no olhar
as lágrimas tentaram me afogar.
Todo amor decidi naufragar
e nos braços do tempo me curar.
De novo me vejo só, Opção? Vontade? Negativismo? Achismo? Realidade? Destino?
Logo me deu uma vontade de ouvir música, na hora, YOUTUBE, diversidade, verdades e mentiras, ouvi-las, aceitá-las, segui-las ou continuo ha procura, do que mesmo? De mim mesmo, mas se eu mesmo me procuro, retifico, a procura de EU mesmo. Chego a pensar que o Cão, deixou de ser o melhor amigo do homem, retifico novamente, não existem mais melhores amigos, JURO, pelo que não sei, mas JURO que isso era importante, porque digo que era se ainda acredito nisto? Tamanho desencontro, tamanha incerteza, Querer ou ser?
Afinal,
(H)A que viemos? ~
Minha esperança no momento está de mãos dadas com a dúvida .
A certeza vem e vai.... meu coração chora na incerteza por não ter certeza que você virá
Nessa agonia o amor cresce e em minhas preces clamo a Deus pra trazer você pra mim
Carrego meus pesadelos todos sobre mim.
Muitas vezes me perco em minhas vontades, fico preso a meus pensamentos procurando um fim.
Num andar incerto espero um indício.
Como decifrar cada peça das palavras de um suicídio?
Dou um passo e outro me deparo com o abismo.
Em um caminho que insisto.
Sem levar a culpa ao ceticismo.
Odeio e também amo,
sou um simples ser, intitulado humano.
Estou no meio deste “sei lá”.
O que é o “sei lá”?
Ah, ele se resume a ummundodentrodeummundo...
ainda se fosse omundodentrodomundo, o conceito seria mais fácil de explicar
ou, pelo menos, de entender.
Mas sei lá...
Isto é meio que bom: o não saber.
Não, não... eu me enganei. Isso é ruim!
Ou, talvez, sei lá!
Só sei que, depois que sair desse mundo, vou pra outro ainda sem saber explicar o “sei lá”.
O outro mundo?
Ah, sei lá!
"Adeus. Era a palavra certa
a ser dita pela pessoa errada.
Hoje coloco-me perante
uma porta, na verdade duas.
A por precedente a mim
e a porta à frente.
Minha decisão bastava partir dali.
Ou girar vagarosamente a maçaneta
do passado,
ou escancarar a porta do amanhã.
Tudo é tão certo quanto...
Na verdade, nada é tão certo.
Certezas são pontos de vista.
Diferentes para cada pessoa.
O certo para um é a incerteza para outro.
Certezas são individuais
Após um ano, estamos nós aqui evitando a nossa realidade e esperando que as coisas aconteçam ou se prolongue para que então não chegássemos a isso.
A nossa vida mesmo indo para caminhos distintos volta a nos aproximar da maneira inesperada que começou. Você agindo e perpetuando coisas que eu não gosto mas aceito por amar.
Hoje eu queria sua verdade além dos carinhos e beijos, queria sua descrição e percepção do que espera de nós. Queria sentir quais as intenções e se tens alguma.
A vida passa, mas meu sentimento fica. E a certeza se posso cultivá-lo em mim está esperando sua escolha.
Enfim, mais um mês...
Nessa nossa relação atípica, mas sentimental...nesse nosso sentimento confuso, mas intenso.....e nesse nosso querer controlado, com ânsia de querer do lado, ficando descontrolado, a paixão vai ficando e ficando..
Quero desejar tanta coisa, nesse desejo incerto, onde a vontade é maior do que a razão, e muitas vezes a razão é maior do que os dois juntos.
Quem quiser explicar nossa relação, vai ter que se explicar com essa explicação, pois não há outra descrição, pra esse tipo de paixão.
Na certeza da incerteza de nós dois, só sei que meu coração quer sempre desejar você...
O imprevisível Amar
Por ventura escolhem os corações a quem amar?
Não seriam estes insondáveis e imprevisíveis?
Abre-se, pois, e te entrega num constante Amar
Amar e ser amado
Amar sem ser amado
Amar e ser lançado na incerteza do Amor
Amar ainda que sem o Amor
Enfim, Amar ...
Céu!!! porque azul e anoitecer escuro?
Mar!!! porque azul e anoitecer escuro?
Terra!! porque sempre escuro?
Golpe
Rasgou o amor ao meio e com o coração cheio de gelo
apunhalou com força a presa.
Ela não esperava o golpe e triste, traída, ferida
se perguntava ainda:
Por que? Por que? Por que?
Por que o golpe certeiro, ligeiro,
se ela apenas confiou, amou, esperou
e teve paciência a cada dia?
O que ela não imaginava
é que era apenas cruel utopia.
Ela achava que o amor não se dobrava a obstáculos,
que tudo vencia.
Ela achava demais, mas nada sabia.
Os atos provaram, os atos falhos falaram,
a calaram.
Por que a quebra da confiança,
porque a volta em todas as juras,
Por que as súbitas dúvidas?
Por que de repente tanta incerteza,
em contraste com sua pureza
d'alma?
Foge dela a calma,
foge a alegria, foge a paz.
Fogem todos os planos pisados.
Sonhos maltratados, aniquilados
daquela que já não se reconhece mais.
Riso feito de promessas vagas
De chantagens claras
De dilemas mil
Com olhar de uma frieza plácida
Lança quimeras pálidas
Um fabuloso ardil
Um quase não praticamente sim
Incertezas sem fim
Parecem me tragar
E os seus lábios nesse ínterim
Com um sussurro enfim
Tentam me enfeitiçar
Com doces engôdos
E certezas que nada têm a assegurar
Tomo o risco, me exponho
Porque esse momento vale o que virá.
No seu rosto angelical
De intransponência abismal
Encontro queda e redenção
Nele encaro meu bem, meu mal.
O erro torce pelo acerto com esperteza
A pergunta, corre a procura da resposta
A dúvida, anseia à certeza
A curiosidade, clama em prol da nova descoberta
A incerteza, caminha em busca da solução certa
A questão proposta, sempre requer uma refutação com clareza