Poemas sobre Dor
Sentada na praia, ouço as ondas do mar
como se fosse um murmúrio,
um grito,uma dor, um suspiro,
do fundo deste mar infinito que é
esta nossa alma aflita de sofrimento
sentido, calado ,onde perdemos a razão,
o sentimento, o desespero,
dos murmúrios do nosso corpo,
arde como o fogo que nos
consome na mais vasta solidão,
escuridão fechada a sete chaves
onde as chaves perdidas neste
mar profundo e mais tenebroso medo que
temos de perder a alma de nós próprios
Sentada na praia ouço
as ondas do mar,uma melodia
como se fossem anjos a cantar,
bendito Deus que nos deu
uma alma,um coração,uma razão,
uma vida,um amor,uma família
filhos e irmãos para amar..bendito Deus .!
De pedra à flor
Em um jardim arrasado pelo tempo
Em uma pedra envelhecida pela dor e pela solidão
Uma pequena flor tentou brotar
Mas a dor,de tão grande que era
tentava a todo custo a flor matar
Então,após séculos de luta
a pedra resolveu parar
Parou e olhou em sua volta
E uma pequena luz ela viu brilhar
E neste dia soube
Que em flor iria se transformar
Marilda dos Santos
Pinceladas de agonia, sente se a dor deste homem.
- Mas o que houve com este tolo para q ficasse assim?
Julgamentos e mais julgamentos, é isso que fazemos. A única diferença entre você e o homem com o pincel é que ele usa a arte para expressar seus sentimentos, a sua raiva, seus medos, sua angustia, suas desilusões. Cada pedaço de nos esta ali, sim ali mesmo naquele borrao cheio de sentimentos. Nos simplesmente anseamos, desejamos e queremos ser compreendidos, queremos saber se alguém sente o que sentimos, esse é nossa carma, essa é nossa necessidade, isso é ser humano.
As vezes para esconder a dor, sorrimos,
para mostrar que estamos bem, sorrimos,
para que todos vejam em nós o quanto somos fortes, o quanto ninguem pode nos fazer mal e que somos donos de nós mesmos, sorrimos...
Somente nós mesmos controlamos nossos medos e só Deus é capaz de nos controlar.
DOR E MEDO
Há muitos que conhecem
há misteriosa dor e o tal medo
são eles mesmo o causador
dos gemidos de uma criança
que extingue o brilho no olhar,
quebram a beleza do sorriso,
as lágrimas me verdade são suas filhas...
Dor e medo, dão e tiram
a vida do homem,
engrandecem o gênio,
educam o próprio espírito...
Medo e dor transformam o homem
em um bravo ou valente
e o faz um santo.
Esses sentimentos trazem
contínuo sofrimento,
profunda tristeza e
desolação extensa...
Andam por todos os lugares,
não são prazerosas,
mas se não fosse por eles:
como poderíamos explicar a saudade?
Que graça teria o amor,
sem um desses dois?
Mas na verdade esses são
uns dos sentimentos
que nos guiam para o caminho
do Perdão!
Eu esperava não acabar me acabando
Maldito hábito, dor se acumulando
(Eu esperava) ter amigos de sobra pra confiar
Mas percebo que nem mesmo sou meu próprio amigo
(Eu esperava) ver o mundo como você vê
Sem medo de um choque de realidade
(Eu esperava) ser claro como teus olhos
Que se comprimem a luz solar
(Eu esperava) ter pago minhas dividas comigo
De nunca mais observar teus sinais
(Eu esperava) ser o pecador dos teus perdões
Mas sou nada além, do que previsões
(Eu esperava) sentir o incenso do teu cheiro
Suas mãos e cabelo, antes de te sentir primeiro
Como uma brisa suave que a presença doce do Espírito Santo toque seu coração ....
Tirando toda dor, ...toda amargura.... curando as feridas da tua alma....
Abrindo os teus olhos da fé... para que você creia que Deus te chama para viver uma vida de vitórias Nele...
............ amém...........
................................ Débora Aggio
A dor é aquela descrita pelo doente.
Afinal, ele a sente e a descreve como aparece em seu corpo e o impede de trabalhar.
Deveriam os médicos peritos respeitar o doente, em vez de brincar com o sentimento deles e escrever relatórios favoráveis às seguradoras e aos patrões.
Se eu chorar, é por solidão
Se eu gritar, é por dor
Se eu me silenciar, é porque já não estou mais ali
...Depois de tudo vem a depressão. Só pra se sentir mais vivo.
Aquele sentimento-quase-dor-física.
Aquela angústia-quase-infinita.
Aquele choro soluçado.
Aquela lembrança carregada pelo resto da tua quase-vida...
Mata a dor
Mato e faço borboletas das cinzas
Viro pó na fornalha do seu pensamento
Mato e espalho átomos pelos espaços
Criando novos agravos em um novo descompasso
Mato mesmo é a morte da palavra maldita
Essa navalha que raspa sua ternura
E aos poucos mata em mim o quase tudo que é desejo Sobrando dúbios poemas imperfeitos
É o melhor conselho que eu posso te dar.
Não dá pra perder o que não tem.
Sem perda. Sem dor.
Presta atenção.
A via do prazer é mais que o belo, o feio, a felicidade ou a dor...
É verdadeiramente um jogo de sedução... Onde somente o prazer é vencedor;
Não ao exagero para não cometermos o atrito mal fundado
Necessitamos da experiência amorosa;
Amar é para os fortes
Pois alem de carregar dois corações
Você ainda terá que dividir a mesma dor e o mesmo amor
AMOR INTENSO
Sei lá, amor, sei lá o que pode acontecer!
Quero-te assim, bela, quente, e sem dor...
Quero-te sobre as chamas do teu esplendor
Tão viva, intensa, inebriando o meu ser...
Não sei, amor, e nem quero entender...
Dos prantos o luar, que brilhe o nosso amor!
Que vivemos tão quentes, que core a flor...
Que penetre em mim o teu bem querer!
Quero a tua paixão! Viva! Completamente...
Se vivermos da vontade, fazemos de contente,
Dos males as pragas que se põem a falar...
Quero de a tua alma, ver em mim lealdade
Que falem que seja d’uma grande amizade...
Mas que viva entre a gente o que está a amar!
A MINHA PROVA
Dados os meus dias de orgulho e de sol
Por Aquele que vence o desalento e a dor.
Fez-me um rei com beleza de arrebol,
Fez-me um anjo d’asas brancas e de amor.
Dados em mim os cânticos do rouxinol
Por os arcanjos das noites e do esplendor.
Fizeram-me alto, um bendito, um escol
Entre os mortais de paixão e de primor.
O mau? O que me interessa se no mundo
Todo o amor foi me dado, e se profundo,
Eu vivo por compor um ente idolatrado?
Eis o meu império de orgulho e de raça...
Minha ação, meus sonhos, minha desgraça
Vence-me à vida o Deus do meu curvado!
O MEU PECADO
Porque me quis assim, cheio de dor!
Porque me criou estranho no mundo:
Um pássaro com asas de condor,
Um ádvena, um elevado, e profundo!
Porque me quis assim, um moribundo,
Sem que um brilho de esplendor,
Refletisse em mim, sem que fecundo,
Eu pudesse ser um nerval, um primor!
Conjura em mim uma noite orvalhada
Que se cria, e se move, sem alvorada,
Nem picos de luzes brancas e de ilusão...
Vagueio como um cipreste-calvo e frio,
Como um provar de orbe armentio,
Como me quis! Oh Deus da imensidão!
DESTINO MUDO
Ao mundo me chegaste; e a dor me seja branda
Do primeiro sofro aos ventos de tristeza, elevado...
Disse-me os anjos dos céus que me agrada:
Vai como o sol que queima, seja luz e ornado!
Que na terra ando, como um louco desdenhado...
E por meus sonhos, e por minha esperança aceitada,
Que suplico! Que me amargo um ser curvado,
Como quem surgiu duma amargura conspirada. —
Vai, meu corpo bendito, e te brilhas da luz pura!
Por as trevas em que te passar, ao caminho torto,
Vai como a lua que nasce na estrada escura!
Que vagueio em meio ao fogo, sob o ar que respiro,
Como um sopro de amor ao meu fiel conforto,
Que me elevo à Deus! Fortuna muda que deliro!