Poema de Despedida de Trabalho
Curta trajetória
Momentos mágicos vivi,
tudo perfeito, amor senti,
sonhei me unir a ti,
medos e conceitos vi,
com tudo isso sofri.
Difícil sorrir agora,
perdido estou a toda hora,
em claro esperando a aurora,
sentimento que queria fora,
que não sentia a outroras.
O que fazer para minimizar,
um coração despedaçado que está,
pensar em solidão será,
companheira concretizará,
coração vazio ficará.
É um dilema entender,
o que fiz para perder você,
fugir não é o melhor a fazer,
você precisa entender,
combinamos pode crer!
Por isso te deixo agora ir,
um mundo desbravar, pode partir,
tenha certeza que estarais em mim,
te amo, muito, não preciso mentir,
sempre que precisar, estarei aqui.
O valor da descoberta pode ser caro,
as oportunidades podem ir por ralos,
fiz de tudo, me arrisquei empolgado,
não me arrependo, pois estou vivo,
só não mudarei como me dedico,
a você, e replico,
te amo muito, eu preciso.
CONFUSÃO MENTAL
ela mente, mente para acreditarmos no que ela quer, ela diz a verdade, diz a verdade que ninguém quer assumir o que é, ela trás a tona as lembranças, ela some com as esperanças, ela trás a certeza que se torna incerta, ela trás a inquietação, e parece que tudo se torna alerta para protegermos o coração.
INCONSEQUENTE
Ele quer presença atenta voltada a ele, ele quer poder sentir que tem o poder da situação, ele quer esvaziar o que preencheu e preencher outro vazio.Ele quer pisar e sair, sumir ou fugir, ficar pra iludir, se prender pra que? O mundo é tão vasto, preocupações não podem e não devem ter espaço.
A solidão até maltrata. Mas há quem opte por ela...
O amor é maravilhoso. Mas há quem opte por trocá-lo...
Viver é Maravilhoso. Mas já houve pessoas que optaram por não viver mais...
Por isso. Eu quero viver a vida. Na medida. Sem despedidas. Com muito. Ah! E quanto à solidão. Xi!!! Bem longe de mim!
Uma palavra tão pequena
Um significado tão pesado
Aqui dizemos adeus
A um maravilhoso passado
Faremos agora
O que pode ser alcançado
Anular a relevância dos nossos erros
E relevar a do que foi acertado
Assim, a passagem do tempo não tirará de nós
A lembrança
Daquilo que um dia fez parte dos pensamentos
E que
Até os últimos lamentos
Se manterá dentro de duas pessoas
As únicas
Que já souberam o valor
Daquele sentimento por eles cultivado
Dos lagos na chuva, a alegria nos pingos.
Dos milhos nos bicos, a satisfação dos pintos.
Na despedida o amor, o olhar que voltou.
Na proximidade dos lábios, o beijo respirou...
(...)
É a certeza da vida, nos detalhes que se não notou!
Uma das melhores coisas da vida sou eu...
Eu sou o melhor de mim
Eu sou o dono do meu fim
Eu sou o melhor lado da vida
Eu sou a sua vontade guardada
Eu sou a sua parte rebelde
Eu sou o que está escrito nos muros da cidade
Eu sou a praça sem flor
Eu sou anegação do sofrer
Eu sou a vontade de viver
Eu a sou a bomba de Hiroxima
Eu sou o beijo de despedida
Eu sou a vida de qualquer um.
Sei que já não posso mais nada, mas eu nunca deixei de tentar...
O meu maior desejo era ve-las sorrindo... Crescendo... Felizes ...
Deus o Soberano Quis a partida ... Sinto muito!
Me sinto um invisível escrevendo...
Mas é assim que ficarei lá do outro plano torcendo por vocês...
Sigam bem os conselhos da MAMÃE ela será o braço forte....
Nunca tenham inveja dos que ainda tem PAI...
Ninguém é, e, nem será eterno...
A lei da vida quem dita é o PAI DA VIDA!!!
(28/07/2015) 9:15 da manhã de um dia frio e ensolarado...
E eu não pude me despedir de você ... Parece mentira que você se foi , que eu nunca mais o verei , nunca mais escutarei a sua voz me chamando .Lembro-me dos momentos em que passamos juntos e é inevitável que as lágrimas rolem . Poderia ter passado mais tempo com você , mais nunca na minha vida imaginei que você iria antes de mim , tão jovem! Pensava eu que nós ainda teríamos muito tempo pela frente , para rirmos , brincarmos e brigarmos também , afinal de contar é isso que os irmãos fazem.Meu irmão querido , que logo cedo não quis mais ser criança ,resolveu levar a vida com as responsabilidades de um adulto.Um menino cativante , falava com todos , sorria para todos , se fazia notar pela sua simpatia e carisma . Menino de muitos amigos...Ah meu irmão , eu rezei para que você crescesse e se tornasse uma pessoa de bem , para que você nunca se envolvesse com más companhias , mas eu nunca rezei para que Deus te livrasse de doenças ...e não me perdoo por isso!
Queria acordar e vê que você esta aqui , mais eu já dormi e acordei e nada ...Rezo a Deus para que você esteja em paz e feliz.Para que você esteja bem .Prefiro imaginar que você apenas foi para outro lugar e que continua vivo como sempre .
Sua partida , foi inesperada , dilacerou meu coração , peço a Deus forças para continuar a viver , não sinto vontade de nada , mais a vida me empurra para frente , pois , não sou apenas eu , tenho que cuidar dos meus , os meus que você tanto amava...E é por isso que eu estou seguindo ...Vou seguir e vou levar você para sempre comigo , como sempre levei , nos meus pensamentos e orações , até o dia em que Deus permita novamente o nosso encontro.
Teus olhos claros me encantavam
Tu pele me dava saudade
Tua voz me lembrava da liberdade
Que um dia nós tivemos.
Sinto saudade de nossas conversas
Das horas dispersas
Que nós tivemos juntos
Das vezes que juntamos nossos mundos
E você me fez gostar de estar com você.
Não sei o que te fiz
Talvez infeliz
Já que me deixou
Sem ao menos se despedir.
Só posso dizer
Que um dia amei você,
Mais do amo hoje. ( se é que ainda amo)
Talvez eu tenha ido embora,
Talvez a culpa tenha sido sua.
Ou foi minha.
Cara, menino, homem, garoto, rapaz.
Você cresceu
E eu
Já não sinto mais sua falta.
Oceano
O meu barco segue por suas variantes, onde diz que muito já naveguei adentra em rios e mares, onde bem perto de tantos oceanos por algum tempo fiquei. Vejo-me como grande desbravador, no entanto hoje olho para o interior de minhas janelas, enquanto meus pensamentos vagam, e buscam o que eu fora para ela.
Quando de alguma forma, permiti saber quem um dia eu fui?... Quem doravante eu serei? ... Onde nesta viagem poderei perceber os altos e baixos sobre toda imaginação. Imaginar um tempo que jamais por mim fora esquecido, e assim procurar perante todo ocorrido, o que encontrar ante meu coração ferido.
Parado em algum lugar, esperando a vez de aportar, deixando a tristeza invadir meu coração, e dele se apossar, enquanto desta eu fui banido. Por alguém que na vida eu tanto amei, e não soube deste cuidar, jogando as pragas sem aferir qual lugar.
E nisto diante dos meus olhos, percebi todo feito da minha agonia, aonde minha imaginação nada sobre o que passara esquece, e mais adiante ainda pretende ir, se volta e meia estou diante deste que faz meu coração sofrer. E nisto às vezes desabafo, sobretudo que já passei, e quando muito me exponho, lamento o que a minha frente eu encontrei.
Eu fui por alguém ferido, e me pus como animal arisco, que desconfiado em seu habitat, procura não chorar. Enquanto a tristeza emana, e a solidão por si preenche todas as colunas.
Alexandre d’ Oliveira – Natal – RN; 18 / 11/ 2014.
www.diariodopoetao.blogspot.com.br
No dia que parti
Não estava bem certo se era para nunca mais voltar.
Eu levei comigo os teus sorrisos
Teus abraços
E todo amor que nesse tempo pode me dar.
No dia que parti, queria muito dizer adeus.
Senti um desejo enorme de te avisar
Mas, ao mesmo tempo, eu não queria
Por nenhum instante te ver chorar.
Não sei o que carrego na bagagem.
Lá eu vou abrir e recordar.
Porém, no último momento eu senti medo
Do brilho dos teus olhos não poder olhar.
Agradeço a Deus por todos os dias
Que ao teu lado eu pude estar
E todos os passos que me ensinaste
Com você os quero deixar.
Quando te lembrares de mim
Não entristeça porque parti
Me veja como um ser amadurecido
Que a sua missão precisou concluir.
No momento que parti
Lembranças passaram em minha mente
Eu não queria te fazer sofrer.
Ainda assim, sei que me amarás incondicionalmente.
Continue trilhando a tua jornada
E não tenhas pressa por me reencontrar.
Saiba que para onde eu parti
Eternamente posso te esperar!
1 de novembro de 2015
Cai no álbum de retratos. Quem diria, vó!
Foram tantas as vezes que você ficara que a gente principiou a te acreditar sublime, a te pensar eterna, a te desejar inefável. Fico com as minhas palavras cosméticas, sem ter como te fixar no escuro. Mas não seria justo, avó, não seria certo. Porque você sabia de cor o nome de tantas ruas por onde já não pisava, a receita de tantos bolos que já não fazia. E aquela fraqueza de sempre. Não faz mal, avó.
O universo continuará sem ti. Com você, extingue-se um mundo de coisinhas. Terá importância? Aquela casa, sua, será alvo de imobiliárias predadoras. O número 48, tão simples, da rua Colonização. Ao redor da casa, despontam prédios. Arranha céus imensos ganham terreno. É tanta modernidade, vó! A nossa rua vai ficando encolhida e, com ela, a casa, o jardim, a soleira da porta.
A vizinhança parece dormir, as visitas rareiam. As vizinhas do seu tempo já não aparecem com frequência. Um ou outro nome desaparece. Você continua. Faz setenta, oitenta, quase-noventa anos. Sente saudade, mas não deixa transparecer que nossa pouca idade não alcança suas lembranças, suas memórias. Conta histórias de menina que a gente escuta com cuidado. Diz lembrar fatos que lhe aconteceram com três anos – e eu acredito. Tem memória boa. Sabe de cabeça o aniversário de muita gente. Guarda tanta, tanta vida.
Como você, eu não encontrei ninguém. Sentada na cama, seus olhos marejam, sua expressão vagueia – quase chora.
“Eu só tenho pena de deixar minhas coisinhas” – não faz mal, vó.
Suas coisinhas vão com você. Boa noite.
Dorme com os anjos.
Gi.
NA DOR LIDA
Somente na dor lida
Na dor que não se clama
Mas, a que dói o que passou
O já passado me profana
O por quê de tal despedida
Que não vê a hora que a chama
Mas, que vai e não se volta
O que um dia em vida exclama
Mais um dos arrebatados sou
Que chora sem querer
Chora porque chora
Aquilo não há mais de ver
E em lamentações se faz em prece
Aquilo que deseja a ter
A soberana e feliz paz
Que só no Reino de Deus há de conter...
A saudade martiriza essa dor doida
Que dói e feri sem querer
Deste amor que não mais será recíproco
O meu amor que só em mim há de ter
E nesta solidão infinda que me persegui agora
E que não há caminhos certos
Guardo essas felicidades doidas
Deste pequeno vel
Que me cobriste por perto
E é na dor desta felicidade
Que chega a lembrar os meus pesares
Que rezarei por ti mais uma vez
Até meu momento certo
De tua tranquilidade.
Willas Fernandes. 03.12.15
Feito em homenagem a ORLANDINA COSTA FERREIRA.
Do Reencontro...
Despeço-me
com a certeza que irei te reencontrar...
Pois não te conheci, te reconheci...
Se não te encontrei, ei de te reencontrar...
Sendo assim não vejo a despedida como o fim,
talvez a espera de um Recomeço!
Quem eu fui quem eu sou e para onde vou
A fumaça do meu cigarro desenha um universo paralelo
Onde tudo está complexo e parece desabar
Tardes frias e noites congelando a espera de encontrar a paz qual paz
Voltar a ver o sol brilhar
Um mundo onde pareço flutuar
Tenho medo do silêncio que minha mente se encontra nesse momento
Penumbra das sombras da noite que eis de chegar
Qual caminho tomar
Chance
Hoje ouvi uma canção,
Que falava sobre o tempo,
Senti uma dor imensa em meu coração,
Aquela que jurava ter escondido direito.
Facilmente me coloquei de joelhos,
Gritei em silêncio ao meu Deus socorro,
Lhe disse sozinho eu não aguento,
E esperei sua força e consolo.
Pedi que não haja crueldade no amor,
Pois nada é mais simples e mais puro,
Pedi olhe para mim e livre-me da dor,
Pois deixar sonhos reais para traz é absurdo.
Esta gravado nas escrituras sagradas,
Que fácil e sem valor nunca seriam,
Mas que valeria todo esforço e lágrimas,
Pois são palavras de DEUS e esse livro chama-se Bíblia.
De Deus recebi o alento
Quando nasci, o amor
Não fiquei sozinho ao relento
Tinha Jesus Cristo a meu favor
Mãezinha receba a vida
Que Deus tem para te dar
Ainda não chegou a despedida
Temos muito que trabalhar
O Mestre nos ensinou
A nunca agourar alguém
Cada um tem o seu tempo, ainda não terminou
A missão de cada um lhe convém!
Então vamos realizar
Receba desse nosso Pai a cura!
Dos pés a cabeça melhorar
Clarear essa noite escura
Depois da porta...
Dói a dor que não tem nome
Que vem, prende e consome
Dói não entender tantas vozes
Que só ou em coro falam ferozes
Línguas arcaicas que desconheço
Vindas sem pressa em seu começo
Dói os vultos que passam ao lado
Sombras que migram desfiguradas
Para dentro de meu lugar particular
Dói a fome ávida e desconhecida
Sofrida, gritante, jamais tida ou sentida
Dói rezar ao pé do altar e ver crucificado
O Santo de minha fé tão maltratado
Dói o desejo de partir no primeiro vagão
Pois se conta que a cura da sofrida emoção
Reside depois da porta da velha estação
Tão dentro; alma e som.
Poesia nos versos de uma canção; eis o teu dom.
Ouvir, escutar e sentir.
São os meus olhos dançando no silêncio... Vendo-te partir.
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