Poema de Despedida de Professor Amigo
" Por que não aceitamos a morte?
Simples, porque não queremos aceitar a perda,
Ficamos em um estado de total negação,
O medo e o desespero de nunca mais vê a pessoa amada é enorme.
Mas isso é egoísmo nosso,
Ou talvez tenhamos inveja de como a pessoa estará melhor sem nós,
Sem dor,
E não terá sofrimento algum.
As únicas pessoas que de fato sofrem,
São seus familiares...
A saudade?
Ela é eterna
E o que fica?
São as boas e velhas recordações.
OUTONO!
Somos feitos de pedaços que sobram de outros pedaços.
Somos as flores das árvores que aos poucos vão caindo no chão. Somos belos e encantadores até não sermos mais nada além de raiz e caule.
Hoje eu sei que
Você faria minha vida maravilhosa.
Manhãs lindas, tardes incríveis
E noites gostosas.
Não é que eu desisti de você
Não é que eu não queira arriscar.
Não é que meu coração
Não queira te amar.
Pois...
Você é um sonho bom
Um amor pra vida
Uma pessoa incrível
Não vale a pena a despedida.
Não sei como faço
para te esquecer.
Mas minha vida continuará
Medíocre sem você.
Guardei momentos lindos
O resto joguei fora
Guardei do riso
O mais lindo sorriso
Da boca o que dela foi preciso
O resto joguei fora
Guardei o silêncio do aconchego
O eu te amo, te desejo
O barulho do seu beijo
O resto joguei fora
Guardei e muito bem guardado
Tudo que me foi doado
Em cada toque compartilhado
O resto joguei fora
Guardei momentos lindos
O resto joguei fora.
No final do dia, não havia mais mágoa,
não havia lágrimas, carpido ou dor;
sua aflição, foi ação subitânea,
se despediu da vida, teve seu valor.
.
["O viajante, fez uma pausa à despedida"].
Voltou e despediu-se,
num último suspiro não resistiu!
O difícil foi ter que deixar partir
e a lembrança que fica,
que outra igual a você,
nunca irá existir.
O amor adoecido
vai-se
embora
sozinho
Talvez por praga ou sorte
Como se fosse corpo levado
pela morte
ÁRVORE DESARVORADA
Eu sem você
sou árvore desarvorada
Um braço de rio que carrega as flores caídas
trazidas pelo outono
O vento quer soprar por aí
a minha solidão...
E fico eu sem você assim
Nesse vazio
Cheia de mim
A cada dia
Um dia a menos
Mas nunca vou te esquecer
Seja a olhar o céu estrelado
As flores, o verde
A lua cheia
Um cheiro...
Tudo a minha volta
Traz você!
Esse cheiro de guardado
Que a gente sente
não importa a idade
Parece alguma coisa
trazida do passado
Não sei se alegre ou triste
É cheiro de saudade
Para me acostumar
a tua infinita ausência
engano o meu coração
dizendo que sei me virar
Então vêm músicas, lugares
ciúmes e planos
a me torturar
E é assim...
"Você jamais saberá querido,
a falta que você faz em mim"
A folha caiu
levada pela ventania
Tão frágil
Coitada!
Queria agarrar-se ao galho
mas se foi
Chorando a sua dor
A chuva passou lavando tudo
E a roubou!
Para de dizer:
"Preciso te conhecer"
Como se falasse a uma
total estranha
Acaso se conhece?
Quem nos dirá completamente?
ESGANADOS
Sacudiram-me da cama
as ansiedades do amor
Levantaram-me num grito
Fugiremos?
Agitaram-me os pensamentos
Esganados por tempo!
Se a morte não tem hora
E nem dia pra chegar
Prefiro não esperar
Para não sofrer a toa
Levo a vida numa boa
Amando e querendo bem
Sem pensar no mau que tem
Quando a “marvada” chegar
Prefiro não esperar
Por quem não sei quando vem.
Um dia me perguntaram porque eu nunca apaguei nossas mensagens e logo de cara eu pensei apenas que seria muito apegado, mas na verdade são naquelas mensagens, naquelas conversas, nos áudios mais curtos até os mais longos, nas piadas e até nas brigas. Algo que parecia tão mínimo é onde estão guardadas todas as lembranças, memórias e principalmente todos os momentos e de maneira alguma eu arriscaria perder tudo.
Um simples clique iria fazer tudo desaparecer, em um segundo tudo pode mudar e talvez eu nunca mais lembrasse da risada mais contagiante do que qualquer coisa no mundo poderia ser, a forma como se irritava facilmente e como no mesmo instante revirava os olhos, sim seus olhos que em meio a escuridão poderiam iluminar tudo e mesmo nos dias mais claros teriam sua profundidade ali emitida, era impressionante que todos os defeitos que você apontava viravam mais mínimos do que já eram quando comparados a imensidão em que você se tornava.
Isso era você, ou pelo menos uma parte sua que eu nunca vou me esquecer.
Hoje eu acredito que as pessoas são passageiras e talvez a vida seja como um vagão de trem onde não importa quantas pessoas tem nele, porque em alguma hora, algum dia ou em uma fração de segundos todos irão sair, para que outras possam entrar e o trem continue viagem...
Sim eu vi o momento em que você desceu desse vagão, foi como se eu estivesse amarrado nos trilhos, onde não importaria o quanto eu gritasse, ainda estaria preso sem ter como mudar nada, lembro das portas se fechando e da certeza de que ali seria o nosso último momento, última troca de olhares e o ultimo te amo. Ali eu percebi o quão doloroso era a palavra adeus.
Adeus
Nos lábios um sorriso,
nos olhos uma lágrima,
Sorrindo ao recordar,
chorando por nos distanciar,
sem ao menos saber,
quando vou te encontrar.
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