Poema de Despedida de Amor
Que eu entre nos corações felizes,
nos pensamentos de alegria e
nos lares cheios de esperança.
Porque é tudo isso que levo comigo.
SEM VOLTA
Numa estrada sem volta
"Até logo"
Meu logo pode ser mil anos
Eu não sei dizer adeus...
Não sei dizer jamais
Sempre quero mais
Mais tempo por favor
Porque pra mim amor
Não acaba com o tempo...
Eu posso te mostrar tudo o que tenho
Posso até te mostrar
Os meus segredos mais profundos
Tudo isso com apenas um beijo
Você vai sentir
Toda energia que se esconde aqui dentro
Eu nunca permiti
que alguém tivesse tudo o que queria de mim
Nunca entreguei
tudo o que eu realmente sou
E se por um momento fui feliz
Foi porquê um dia me amou
Tudo bem não estar tudo bem
Nem tudo é para sempre
Não precisamos ir mais a fundo
E ferir o que ainda resta
Você me disse adeus
mas a chama continua acesa
Eu não quero que ela apague
O inverno já vem
Sem você
Talvez ela me aqueça.
Ilusão
Por anos busquei pelo teu sim
mas ecoou em meus ouvidos o silêncio,
sinônimo do não, do talvez, ou quem sabe algum dia
esperei tua mão bater à porta
do meu coração
sonhei com o teu sorriso largo, alegrando minh'alma
tua boca me pedindo pra ficar
jurando nunca mais deixar teus olhas sumir do meus
mas foi imaginação nas esquinas escuras da ilusão
onde ouvi tuas juras imaginárias, e teu nefasto adeus.
CONVICÇÃO
Por saber que não mais de te versarei
Permita que entre nós só a recordação
Deixada nos versos cheios de sensação
Que existiu um dia, agora, não mais irei
Não que eu quiz, e que ingrato serei
Saiba que te amei em cada emoção
Loucamente, na minha maior paixão
Entendo, que poesia tivemos, eu sei!
Não que a escrita te apagou, narrativo
Vive a saudade, num maçante motivo
Em uma poética evidente e tão picuinha
Mas, neste perseverar em ser presente
Um tormento parece-me tão unicamente
E, sabes que não mais será prosa minha!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 novembro, 2022, 21’00” – Araguari, MG
DOIS MINUTOS PRA VOCE DESPEDIR DA SUA MAE
Acho importante homenagear sua mãe, mas procure faze-lo todos os dias e não somente no segundo domingo do mês de maio.....Os dias vão passando e voce nem percebe e não valoriza o tempo de estar ao seu lado dela......Talvez o dia que voce queira ver pode ser que seja tarde, talvez voce vai escutar apenas: so mais dois minutos pra voce despedir da sua mae.......Ali, fria, numa maca ou num caixão, não vai adiantar dizer me perdoa mae, eu errei...eu te amo .....to com saudades, JÁ SERA TARDE DEMAIS......
Louvo a DEUS por minha mae estar viva e me emociono com aqueles que não tem aquela guerreira ao seu lado.....Se voce tem, valorize......Se tiver dinheiro invista e tendo ou não dinheiro, invista emocionalmente, não custa nada......ligue todo dia pra dizer que a ama, tire alguns minutos do seu dia pra escuta-la......Talvez hoje voce tenha nojo de falar com sua mae, mas vai chegar o dia em que voce vai dar a sua vida so pra ouvir ela dizer: oi filho, oi filha..........
Onde voce estiver, procure sua mae, converse com ela, saia de mãos dadas, dê atenção........E se voce acha que sua mae fez algo que voce não gostou, perdoe, lembra quantas vezes voce errou e mesmo assim ela te amou?
E parabens para todas as maes, que em muitos casos, além de mãe, foi pai tambem
Despedi-me de ti, mas não de mim. Despedi-me do que fomos, mas não do que sou. Despedi-me do teu abraço, mas não do meu calor. Despedi-me do teu olhar, mas não da minha luz. Despedi-me do teu sorriso, mas não da minha alegria.
Despedi-me de ti, mas não da vida. Despedi-me do que passou, mas não do que virá. Despedi-me do teu beijo, mas não do meu desejo. Despedi-me do teu corpo, mas não da minha pele. Despedi-me do teu amor, mas não do meu amor-próprio.
E eu? Continuo aqui olhando suas fotos, nossas fotos, lendo e relendo cartas e tudo aqui que mais ligava a você. Músicas, filmes, frases e tudo que um dia nos uniu. Por mais que o tempo passe e eu diga que não, ainda existe dentro de mim cada história, cada momento nosso. É difícil lutar todos os dias contra um sentimento que vence sempre. Eu queria deixar para lá, esquecer e viver como se nunca tivesse existido, mas existiu, marcou e não posso me negar a isso. Dói, dói todos os dias e principalmente naqueles que fico aqui simplesmente remoendo minha saudade de te ver, abraçar e sentir teu cheiro. Por favor, me perdoe o momento de nostalgia, mas para mim só não morreu ainda, está vivo aqui dentro, persistindo em vencer essa tua frieza um dia.
O tempo é implacável e as mudanças acontecem repentinamente, deixam marcas, histórias... Deixam lembranças. Aproveite cada segundo, pois o abraço afrouxa, o sorriso se desfaz e as lembranças mínguam.
Saudade
O meu coração te grita, mas o seu orgulho te surda, eu lhe envio cartas soletrando um "eu te amo", mas sua vaidade lhe cega, eu quero um abraço seu, mas sou recebida unicamente pela saudade. Eu não desisti, apenas cansei de amar alguém que não anda de mãos dadas com a reciprocidade!
Sabe minha pequena, a vida precisa seguir mesmo que alguns ciclos não sejam fechados. Não quer dizer que teve pouca importância e muito menos que não se teve sentimento. É necessário seguir, pois muitos desses ciclos são completos somente com acontecimentos posteriores a eles. Talvez os anos a mais que você me amadureceram e fizeram com que eu saiba esperar e, com toda certeza, esta é uma das piores coisas. Esperar sem ter certeza alguma do que vai ou pode acontecer, sem imaginar as reviravoltas, as novas páginas que nossa história escreve dia a dia.
Há anos também vivo presa, de alguma forma, à você. Sentimento não se explica, apenas se deixa sentir mesmo. Não queria ser esse tal motivo da sua aflição, essa pessoa que tão distante, ainda assim consegue mexer contigo. Mas sei que é involuntário, porque você me causa o mesmo, existe reciprocidade em cada pontada no estômago, em cada saudade.
Lembro de tentar não olhar mais na direção dela, mas era inevitável.
A camisa branca folgada contrastava com as tatuagens evidentes e a calça preta. As pernas dobradas em posição de índio e o copo de café tamborilando entre os dedos.
Aquele sorriso tímido... Aqueles olhos que sorriam. Não conseguia distinguir quem estava sorrindo mais... Eu ou ela. Não por haver algo engraçado no momento, mas Lembro de tentar não olhar mais na direção dela, mas era inevitável.
A camisa branca folgada contrastava com as tatuagens evidentes e a calça preta. As pernas dobradas em posição de índio e o copo de café tamborilando entre os dedos.
Aquele sorriso tímido... Aqueles olhos que sorriam. Não conseguia distinguir quem estava sorrindo mais... Eu ou ela. Não por haver algo engraçado no momento, mas ela simplesmente continha o poder de iluminar e incendiar tudo só com aquele sorriso.
Aquela havia sido apenas a primeira vez.
A primeira vez em que eu via a garota de olhos sonhadores e espírito incorformado.
Os cabelos pendiam sobre os olhos e o jeito como ela os sacudia para trás só me deixava mais hipnotizada.
Eu estava em choque.
Devia estar ridícula, mas nada mais naquele local me importaria. Eu estava ao lado dela.
A menina que havia tirado meu sono diversas vezes antes mesmo de eu saber o seu nome.
Dona do toque mais eletrizante e do cabelo... Ah... Aquele cabelo... Mais que qualquer um.
Lembro dela não cheirar a perfume, lembro do teu cheiro... Daquela pele quente... Da vontade que senti em parmanecer no abraço desde o primeiro instante.
Eu lembro de cada detalhe de quando você chegou e como a história me fez pirar, mas agora que se foi... O que contar?
Manquer
Anoiteceu.
E outra vez essa insônia
que consome, corrói, dilacera,
toma-me em angústias.
Tuas promessas foram em vão.
Tu deixaste que os espaços entre nós
fossem aumentando a cada ausência tua.
Não pertenço mais aos teus voluptuosos
e intempestivos rompantes de saudades.
Quero apenas os meus versos de volta, e nada mais.
Ficas com a minha paz.
Sem ti, eu não a quero.
Invadiste meu corpo
com teus olhos verdes embriagados
de silêncio, de sons.
Tua música embalou minhas noites solitárias...
Tua voz adentrou nas madrugadas
e fez meu mundo girar.
Eu aceitei dançar contigo
um último acorde,
para poder fazer de ti
a poesia mais linda
que alguém já escreveu.
Tuas falas repetidas,
teu egoísmo cego,
tua liberdade mundana e mentida
são os teus obscuros inatingíveis.
Eu sei que não saberei fingir sozinha
que meus beijos não mais serão teus,
não mais me derramarei em prosas
para descrever-te uma vez mais
Deleitando-se assim incólume
sobre a minha alma
aquele tempo em que meus olhos
teimavam em ser somente teus.
Ouviu certa vez, de um grande sábio que ela não lembra o nome, que a liberdade dela assustava. Mas e daí? Que gente medrosa!
No fundo ela acredita no amor.
Acredita que qualquer dia, em uma esquina qualquer ela encontrará alguém que não lhe roube a liberdade, que não lhe peça para ser aquela garota perfeita e sem loucuras contidas, que não exija que ela gargalhe sem barulho algum – que sem graça -, ou que ela não fale alto em meio a aquelas pessoas desconhecidas, muito menos que lhe peça para ser mais discreta na forma de se vestir, que a deixe ser o que é.
Ela acredita que qualquer dia ela esbarrará em alguém que lhe diga o quanto ela é perfeita com aquela coleção quilométrica de defeitos.
Quantos dias faltam?
Para o sangue pulsar;
O ar em meu peito faltar;
Minhas mãos trêmulas, suar...
Quantos dias faltam?
Pouco importa, esse dia há de chegar;
As lágrimas secarão;
Quando depararme com a imensidão;
D'estes olhos da cor do mar;
Quantos dias faltam?
Até lá, vez ou outra, num de repente distraído;
Sua imagem e seu cheiro se fará presente;
E meu juizo é quase consumido;
Quantos dias faltam?
Pouco importa, esse é meu instinto;
Fechar os olhos e te ver num dia lindo;
Quando a contagem cessar e esse dia chegar;
Segurando sua mão, ao seu lado por todos os dias quero estar.
Uma lágrima...
Invento entre nós uma ponte
Que vai de meu coração ao seu
Feita dos carinhos por ti esquecidos
Mas que juntos passamos: você e eu
Não foram dias e nem meses, mas anos
Sorrimos, choramos, brincamos, amamos
Me coube a seriedade de ser varão
E a ti, ser a flor, maternal paixão
Deixaste, em algum momento
Toda dor que reside na saudade
Dentre tantas, saber que em nosso lar
Eras eterna, terna em pureza, meu alento
E na falta desse encontro diário
Finda-me a festa de saldar sua presença
Sua sensível beleza de ser fortemente frágil
De ser luz, essência, minha querença
"Por tantas vezes procurei deixar-te,
enquanto ainda assim me aproximava,
em um paradoxo de ironia e arte,
no jamais se despedir de quem se amava."
A carta suicida
Se um dia eu morrer , não quero ninguém no meu caixão se lamentando e sendo falso , odeio gente falsa .
Saibam que eu lutei tentei, e tentei Muito , por mais que me mostrassem sentimentos eu nunca me senti amada e querida por ninguém, sempre busquei um escape para esse sofrimento, busquei vícios como a leitura para que, eu me esquecesse da dor profunda que sentia , porém não passou sempre ficava maior.
Quando mais nova pensei que se alguém me amasse, realmente me amasse.Se eu me sentisse amada poderia escapar desse vazio.
....Mais, ao envelhecer percebi que isso era pura ilusão.
Quanto mais eu vivo, mais penso na morte , é a minha conclusão.
Dias passam e continuo dormindo mau , vivendo como uma casca sem vida .
Todos os dias sofro e sofro muito .
Quando dizia para vocês " Se eu morrer primeiro não quero , ninguém fingindo se importar no meu caixão ".
Vocês pensavam que era blefe meu, loucura da minha cabeça, vocês só não sabiam da minha dor , cada dia vivendo , cada dia sofrendo.
Não fui uma boa filha , irmã, nem neta , amava muito vocês, não consegui demonstrar .
Vcês não viram minha incurável dor estamos quites sempre disse sobre minha morte ,vcs não ligaram , eu me cansei da vida faz muito tempo viver é muito difícil e doloroso !