Poema de Amor Verdadeiro

Me sinto forte e confiante no seu amor, com suas atitudes e não com suas palavras.

O teu universo dói.
Um abraço meu, no aconchego do meu coração, e o teu frio seria verão.

Guardei-te em mim, mas não precisas de o saber. E nem sequer estás aqui para o sentires também.

Se um dia sentires uma estranha sensação nos cabelos, não te assustes, são os meus lábios beijando o teu coração e a tua alma aceitando a carícia.

Se eu ficar, deixa o meu amor entrar.
Mas se eu não mais existir, permite ao amor de alguém amar-te como o meu te amou.

Quando me devolves a metade do meu coração?...
Quando o fizeres, não te esqueças de com ele vir também.

Às vezes – muitas vezes – encho a cabeça de música ensurdecedora só para não escutar os teus passos caminhando no meu coração.

Mesmo sem o saberes, estarei e ficarei contigo até o brilho da última estrela se apagar.

Uma mulher que ama não quer um homem. Quer o homem que ama. Não pensa em outros homens. Pensa no homem que ama. Vive-o. E descobre-o em todos os seus rostos e em todas as suas facetas. Porque ama.

Roubou-lhe um beijo e os seus olhos transformaram-se, profundos. Estendeu os dedos longos e enterrou-os no cabelo, puxando-o para si. Acariciou-lhe a face e ele aconchegou a cabeça no seu pescoço. Tinha o cheiro da fruta da primavera misturado com o da chuva de verão. Abraçou-o. Abraçou-o durante muito tempo. Tão repleta de si. Perdida para o mundo. Silenciosamente chorando o vazio onde o corpo dele estivera. Até ali.

Sorrio. Somente obedeço a Deus. E Ele diz-me para continuar. Não há desencorajamento que me faça parar.

És muito importante para mim.
A pessoa que, simplesmente por existir, me suscita uma ternura imensa.

O para sempre é a verdade simples de duas palavras escrita a tinta indelével no coração.
Levaste um pedaço de mim e, mesmo ausente, nunca aprendi a dizer adeus, por recusar-me a desligar de alguém que já é parte do meu ser, uma pessoa maravilhosa que enche a minha vida de amor, cor e sabor.

Anseio a cura de todas as tuas dores, almejo a paz e a felicidade para ti, e desejo que a mão de Deus repouse suavemente no teu ombro, só para te ver sorrir outra vez.

A intensidade com que às vezes te sinto obriga-me a amarras de mim. São ondas quentes que invadem os meus sentidos e me lançam num abismo saborosamente sem fim.

O meu diferencial existe em ti. O meu milagre és tu. E eu não sei parar de te amar. Não vou parar.

Penso em ti e pensar em ti é costurar permanências que o pensamento não expressa, para que, nas horas em mim, o dia não se perca e a noite não termine, pois se ser livre é a tua felicidade, que assim seja, minha será também.

Sinto-me verdadeiramente feliz e em paz comigo própria pela tua felicidade, pelas tuas amizades que só te querem e fazem bem, e por todas as tuas vitórias alcançadas e merecidas.

Sonho. E é por isso que às vezes olho intensamente para ti. A tua expressão é a de um rio que se perdeu a caminho do mar. Mergulho a ponta dos dedos e vejo os teus lábios tremerem ligeiramente, como se te tivesse danificado, mas depois abraço-te e tu sorris. “Não tenhas medo”, digo. E é tudo para dar-lhe sentido e é o sentido todo, como duas sentinelas na junção dos pensamentos mais íntimos.

Tenho medo da intensidade com que às vezes te sinto, porque quando te sinto assim, imagino os meus dedos sobre as chamas que te aquecem o peito, como uma parte de mim, tão essencial à minha vida como o fato de eu respirar.