Poema de Amor Pedindo de Desculpa
Quando algo nos faz falta precisamos preencher esse vazio. Só que, quando o que nos faz falta é o amor, não há nada que verdadeiramente seja suficiente.
A vida é uma aventura com o início decidido por outros, um fim desejado por nós e tantos entreatos escolhidos aleatóriamente pelo acaso
Pare de viver sua vida como se estivesse num filme.
Pare de idealizar seu amor em vez de encontrá-lo.
O amor não é sempre como um raio, as vezes é só uma escolha.
Talvez o amor verdadeiro seja uma decisão.
Decisão de correr risco com alguém.
Dar-se, sem se preocupar se vão dar algo em troca ou magoar você ou se é a pessoa certa.
Talvez o amor não seja algo que aconteça, talvez seja apenas uma escolha.
Pare de idealizar seu amor em vez de encontra-lo.
O amor não é sempre como um raio, as vezes é só uma escolha.
Talvez o amor verdadeiro seja uma decisão, decisão de correr um risco com alguém.
Dar-se, sem se preocupar se irão dar algo em troca ou magoar você ou se é a pessoa certa.
Talvez o amor não seja algo que aconteça, talvez seja uma escolha.
"É difícil lidar comigo, é complicado me entender. Às vezes grito, outras vezes não suporto nem ouvir minha voz. Às vezes me acho sem graça e chata, outras vezes discordo disso. Às vezes rio à toa, outras vezes me dói à alma ter que sorrir a alguém. Às vezes não tenho o mínimo de vergonha, outras vezes não consigo dizer “oi” a um estranho. Às vezes odeio todo mundo, outras vezes acho que foi precipitado generalizar. Às vezes me acho cheia de amigos, outras vezes acho que sou a pessoa mais solitária. Às vezes acho que odeio, outras vezes acho que gosto e em ambas às vezes, quase sempre mudo de opinião. Às vezes me acho burra por ter errado, outras vezes me acho inteligente por ter aprendido com o erro. Às vezes me sinto carente, outras vezes não quero que ninguém nem me abrace. Às vezes não consigo dormir, outras vezes não consigo acordar. Às vezes acho que chegou ao fim, outras vezes acho que só começou. Às vezes sou insegura, outras vezes sou um poço de segurança e certeza. Às vezes sinto demais, outras vezes sou uma pedra de gelo. Às vezes acho coisas demais, outras vezes acho que não acho nada e me sinto muito confusa para entender isso. Às vezes fico me sentindo perdida, outras vezes continuo me sentindo assim. Odeio decepcionar, mas às vezes nem percebo o quanto consigo magoar alguém só com minhas palavras."
Tenho deixado pelo chão muitas sementes de mim e colhido pouco do que brotou de outras pessoas, porque sei que a cada mudança de estação sou mais o que doei do que aquilo que recebi, sem esperar por gratidão.
Só queria gostasse de mim, na verdade que me amasse. Me desculpa se quero demais, mas, o meu coração não entende que não podemos ficar juntos. Então ensina pra ele a ficar sem ti ou então a te ter do meu lado. Explica que não é possível, mas explica com carinho, e se não quiser explicar também não tem problema. Só queria e quero que apenas fique, mas que seja do meu lado; ou então que vá, mas que seja pra voltar e se não voltar é porque não conquistei você por completo a ponto de criar raízes e motivos para ficar. E se não sou capaz de te fazer voltar ou ficar, não sou boa o bastante pra você, ou até melhor você não é o que vai fazer minha vida ficar de cabeça pra baixo, dando aquela revira-volta e me deixando descobrir que o avesso é o meu lado correto. Se não for forte o bastante pra ter sentimento, emoção e paixão, então que seja forte o bastante pra não ter saudade, sentimento e dor. Porque se tem dor e saudade tem amor, e isso não quero se não for bom pra mim, pra você, pra nós.
O amor não é uma desculpa. Você não pode justificar o ciúme com o amor. Sinto ciúme de você porque te amo demais. Eu já disse isso, mas hoje vejo diferente. Se eu amo demais, o problema é meu. Dizer que ama e quantificar o amor só serve para quem sente. Se eu tenho o maior amor do mundo, o mais puro e o que mais me faz feliz o problema é exclusivamente meu. Sabe por quê? Não importa o amor que eu sinto, não para o outro. Para o outro importa como eu demonstro, me comporto e vivo esse amor. O que adianta eu dizer que o meu amor é o mais puro de todos se eu não mostro isso? O amor não é uma palavra bonita. O maior problema do mundo, hoje, é esse. As pessoas acham que falar basta. Não, falar não basta. O amor não tem que ser dito, ele precisa ser sentido, senão ele não sobrevive.
Desculpa, mas o que você chama de orgulho eu chamo de amor-próprio; e nesse momento você está me cobrando um lugar que não cabe mais ninguém.
Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro.
Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?
Amor não é se envolver com a pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos. Não existem príncipes nem princesas. Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos. O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.
Purifica o teu coração antes de permitires que o amor entre nele, pois até o mel mais doce azeda num recipiente sujo.
Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento.
A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande.
Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o amor toma conta dele.
O amor calcula as horas por meses, e os dias por anos; e cada pequena ausência é uma eternidade.
O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formamos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o princípio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.
Nota: Trecho adaptado de poema do "Livro do Desassossego", de Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa).
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