Poema da Liberdade
Nem sempre a felicidade está na liberdade.
Nem sempre uma paixão é uma prisão.
Nem sempre é ciúmes ou medo de perder,
É um certo limite que a pessoa precisa ter.
Ouvi dizer que a chave das grades
Era a famosa liberdade.
Eu fui atrás, mas
Fui com vontade.
Apesar da pouca idade
Eu caduquei, enlouqueci,
Procurando a liberdade
Me prendi.
Cada vez mais,
Correntes de pensamentos alheios
Eu tropeçava.
Quanto mais fugir eu tentava,
Mais adentrava no meio.
Ora essa,
Tanta vontade de entrar na orquestra
Fizeram-me escravo do instrumento.
Hoje, não prego, mas vivo
A abolição dos pensamentos.
Sonhar é a única liberdade
que nos permitem voar
ver um mundo onde nem o
próprio homem pode chegar...
Amo tanto a liberdade. Amo falar o que penso e amo pensar antes de falar. E amo o direito de ser julgada por tudo que faço e falo.
Gosto de dar a cara, gosto de impor, peitar com todos os argumentos que tenho. Mas não gosto de discutir. Não gosto de tentar provar para alguém que sou ou estou certa, detesto convencer, ser convencida de algo. Não gosto de nada forçado, nem simpatia, nem amizade, e muito menos prazer. Não acredito em certo e errado. Acredito em satisfação. E tenho muita satisfação de transbordar quem sou, assim, sem limites.
Ah, não precisa concordar sempre comigo. E quando discordar de minhas ideias, continuarei admirando sua autenticidade.
Canção da Liberdade
Eu só tenho a vida minha. Eu sou pobre, pobrezinha,
tão pobre como nasci,não tenho nada no mundo,
tudo o que tive, perdi. Que vontade de cantar:
a vida vale por si.
Nada eu tenho neste mundo, sozinha!
Eu só tenho a vida minha.
Eu sou planta sem raiz
que o vento arrancou do chão,
já não quero o que já quis,
livre, livre o coração,
vou partir para outras terras,
nada mais eu quero ter,
só o gosto de viver.
Nada eu tenho neste mundo,sozinha!
Eu só tenho a vida minha.
Sem amor e sem saúde, sem casa, nenhum limite,
sem tradição, sem dinheiro,
sou livre como a andorinha,
sua pátria é o mundo inteiro,
pelos céus cantando voa,
cantando que a vida é boa.
Nada eu tenho neste mundo, sozinha!
Eu só tenho a vida minha. (1943)
Seria eu uma mistura de humano e águia?
De onde vem esse desejo apaixonante pela liberdade
Essa sensação divina de sentir o vento batendo no meu rosto
Como se explica o levantar de meus braços nos lugares mais inusitados
Parecendo assim, como que a querer levantar voo
Gosto de ver o mundo além do que minha humilde visão alcança
E desbravar serenos, intensos, pequenos e imensos horizontes
Ter a certeza de que cada nova paisagem me reserva um novo sabor, um novo aroma, uma nova aventura...
E de lá de cima ver meu reflexo nas águas, e constatar que sou feito da mesma pureza daquela que minha sede mata
Serei eu, muito mais humano, quando me permitir ser você... Águia...
Pois dos seres vivos desta terra, tu és a que nos céus, mais se aproxima de Deus.
Quero criar raízes em tua liberdade
Errar o alvo para acertar a tentativa
Esperar pelo desfecho da narrativa
E recomeçar o conto pela saudade
Esquartejar essa beleza que me invade
Em pedaços de uma alegria intempestiva
Viver a sorte dessa vida assim furtiva
Ser feliz enquanto busco a felicidade
Pois se brinca o inevitável com a razão
Carrega o tempo a loucura para o infinito
Daqueles que já encontraram o perdão
Em si por recomeçarem o velho rito
De acreditar no que não tem explicação
Buscar a paz pela certeza do conflito
mais uma vez se faz guerra
aonde está o amor dos homens,
a liberdade tem preço,
um pedaço de terra tem preço.
a alma de um homem tem preço
a bondade e o amor de um inocente não tem preço,
viver num mundo sem algum conflito não é real
pois a evolução está cheia de conflitos e afirmações...
sendo bem o mal um fato da historia.
(...)
Enquanto poeta Alvaro Giesta, a liberdade da palavra, no uso poético que lhe é dada, permite-lhe, em O Retorno ao Princípio, filosofar acerca da morte. A morte, que é a garantia da ordem no mundo dos homens, que é o que concede o diálogo, pois, no mundo humano adquire-se a vida através da morte. Só, assim, a vida tem sentido.
A linguagem poética, neste caso na enfatização da morte pela palavra, não procura uma finalidade, uma explicação, não procura atingir algo, atingir um fim - isto, é para as religiões e seitas. Na linguagem poética a palavra não morre. A palavra, se morre, é para dar vida à palavra nova porque "a palavra é a vida dessa morte", como nos diz o filósofo Maurice Blanchot e o poeta Alvaro Giesta, num dos poemas iniciais de O Retorno ao Princípio.
A linguagem poética, neste caso na enfatização da morte pela palavra, não procura uma finalidade, uma explicação, não procura atingir algo, atingir um fim - isto, é para as religiões e seitas. Na linguagem poética a palavra não morre. A palavra, se morre, é para dar vida à palavra nova porque "a palavra é a vida dessa morte", como nos diz o filósofo Maurice Blanchot e o poeta Alvaro Giesta, num dos poemas iniciais de O Retorno ao Princípio.
(...)"
do posfácio ao livro O Retorno ao Princípio, de Alvaro Giesta
Amor: Carinho, respeito, atenção, confiança, liberdade
Paixão: Carinho, respeito, atenção, desconfiança, possessividade.
Cuidado nos momentos de distingui-los.
Amor: Alegria
Paixão: Sofrimento
“Liberdade não é poder fazer o que quiser, liberdade é quando mesmo podendo fazer, nós não fazemos, se o resultado for prejudicial”.
(Sidney Pereira da Silva)
Prisão e Liberdade
Para ela, ele foi a prisão e a liberdade...
Mais um paradoxo, porque ela sempre foi excelente nisto, meiga e fria... Dia após dia.
Assim ela se levantava a cada nova manhã e agradecia a dádiva da vida,
E ao se deitar, pensava...
Naquele alguém que não a pertencia.
Pensava naquele alguém que por anos criou em sua mente,
Para não ser só, não apenas nas manhãs frias, onde que por mais que agradecesse ao acordar, era real a saudade desse "alguém " que ela não possuía.
Era sua prisão, acreditar em segredo que aquele alguém também continha o medo, do real que gera consequências e preferia sonhar na fantasia ao se arriscar na realidade.
Ele era seu fim e a sua liberdade para ter um fim que ela jamais conseguia encontrar para seus engenhosos começos,
E com toda a angústia passada ao longo de anos, sua esperança jamais foi abalada.
Porque todos os dias ela se levanta e ainda agradece por um novo dia e ao se deitar sorri ao lembrar daquele alguém que jamais a pertenceria.
Era um pássaro preso
Vivendo em uma gaiola
Um dia foi lhe dada a liberdade
Porém, não foi embora
Decidiu ficar
Se agarrou a prisão
Pelo menos ali ele não estava só
Isabela: Fotos da liberdade!
(Texto dedicado a uma mulher que tem a Educação na alma - Isabela Caliani)
Mas...Que fotos são essas?
- São fotos de uma mulher
Simplesmente mulher...
Que não deixa de ser criança
Como toda mulher é criança...
Uma criança que traz
...E preserva na alma
A beleza da mulher...
São fotos da liberdade feminina
Imagens do feminino
Do sublime, do divino
Que grita e canta, canta e grita
Aos quatro cantos
...E mostra aos quatro cantos!
O encanto do Ser
O encanto do Ser Feminino
O encanto de Ser Livre...
E Bela!
O encanto de cantar a liberdade
De gritar a liberdade
...E viver a liberdade!
Sendo sempre e sempre Bela
Sempre e sempre Isabela!
"Liberdade"
"Queria ser como a borboleta,
que passa pelas metamorfoses
da vida sem medo de tentar.
Sai do seu casulo,alegre,
estonteante,pronta para voar."
o amor é livre meu amor.
a liberdade é sonho livre.
livre meu amor ...
livre nas janelas do amor,
mesmo na tempestade
do coração sinto liberdade
do amor infinito no teu coração.
sinto a liberdade de amar,
sendo amor meu coração,
que nunca parou de amar.
o amor livre nessa vida ou
na outra existência sempre
o amor que esta no coração.
Estado da arte da liberdade
É no isolamento que encontro-me em liberdade
Sem obrigatoriedade
Sem necessidade de amor
De dinheiro
Isenta de curiosidade.
O meu estágio de eremita é o mais aprazível
Liberta-me das penúrias das associações
Desobriga-me do servilismo
Afasto-me das tragédias gregárias
Abasto-me da minha própria nobreza.
No afastamento, no retiro, na solidão,
Encontro-me no meu mais alto voo
E em nada me incomoda os olhos alheios
Que observam a minha ocultação no universo
Pois tenho, o privilégio de pertencer a mim mesma.
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