Poema da Liberdade
sob o lua desvendo as sobras vendidas da sua alma...
o resquício da loucura é o verso do seu nome
essa exposição a torna singular...
num estado de solidão
o ardor concreto se varia numa sensatez se fim.
compreenda nossos sentimentos
sinta a dor de viver,
ame como amei e
sentirá mesma dor que senti...
a cada momento que senti a vida.
Quando a cabeça não se liberta
Das frustrações, inibições
Toda essa força que te aperta
O corpo é que sofre
As privações, mutilações
Ela saiu andando por aí colorindo o mundo. Por onde passava criava as mais diversas reações: espanto, surpresa, alegria e até raiva, porque alguns não queriam outras cores além do preto e branco. Então o senhor PB a impediu de passar e disse:
-- Quieta, mocinha, você é muito colorida! Cor demais só fica bem em pássaros.
Ela sorriu, criou asas e voou. Não porque era pássaro, mas porque era livre.
"O Proibido"
A fala proibida;
O pensamento proibido;
O ato proibido;
A vida proibida;
A felicidade proibida;
O todo proibido;
Se libertam em forma de arte!
podemos ser felizes
mais uma vez
me diga que ama
ouça mais três vezes
nos amamos numa madrugada
e apenas nos amamos...
mais uma semana é segunda feira.
então seremos ainda mesmo casal a três
vivemos a paixão ainda assim
temos o fruto do seu amor
meus amores nossos filhos...
Conta e Risco
Existem coisas inexplicáveis, mesmo se eu perdesse a memória o meu coração iria reconhecer você,
a vida é feita de momentos, vamos embaraçar as linhas do destino e escolher por nossa conta e risco apenas os momentos que nos tragam felicidade,
quero ao teu lado olhar do alto de uma montanha para o por do Sol com uma fogueira acesa e a brisa da alegria batendo no rosto sentindo aquela sensação de liberdade segurando a flor da intimidade,
enquanto houver amor, haverá paz, haverá nós.
inocência que realiza,
noite boa parceria,
julgo que transita,
soberania de outras virtudes,
alma gótica,
soberba auria que amo,
submundo oriundo de anjos
beijos na nuvem translucida...
na escuridão desejo purpura...
de sede a fome do teu corpo
minha carne torna parte da sua vida,
do sempre fui e serei,
nessa relação que escolhi minha paixão,
quando se pode ver o futuro,
as asas da angustia...
aplaude se nosso amor
descamba e da o regaço da alma,
a penúria dos gemidos nobre prazer,
que se difunde no mundo espiritual,
expandindo a tangente damos que nos amamos,
o destino tem tantas trovas,
retrucam na pura modéstia,
dar e dar o querer,
nos desmandos da natureza, te amo...
seria os atos repudio, choque do tabu,
volúpia alma se tornou...
a fome do destino...
tudo que queres, amares,
o engajamentos, da esbornia,
damos o contra tempo as delicias da vida,
rascunhos de compromisso,
submissão da tua vida o amor
o sexo transpõem a horda,
supremacia da malicia
se suspeita cada momento...
safadeza cronica...
escravidão da pratica soberba...
clamores insinua a dor
''que é o prazer''
recebesse o amor,
na loucura da se a guia relapsia...
depondo a composição da paixão,
dizendo nada aconteceria,
a felicidade mais que agonia...
o infortúnio que seja brando da indiferença...
causalidade, se da me amor.
feliz e feliz muitas cores expressam tudo que sinto...
fazendo acontecer todos momentos que vivemos.
Santo é quele que reza ao diabo
fruto do pecado aleio,
desdem alienação daqueles;
Deduz se a tal divergência,
prolongando a morte,
calado tenor,
Repete se tantas vezes que vicio
torna a mãe da compadece
nas altas horas do crepúsculo.
se tem memoria de dias felizes.
Sobre tudo a todos aparecias,
no resoluto deferi o ferir vendido,
sem conclusões num de interesses,
Tudo se sabe nada pode ser dito,
num refrão da cantiga apenas despedida,
no amor perdido mais uma sina,
sono bom que morre a cada dia.
Tanto sabe se se tem o direito de ocultar
no vulto da meia noite ão amantes
na gloria perdida apenas despedida,
no triunfo do desatino seu relato...
Trans diz a insanidade implícita,
do algoz insurgente a tal paradoxo,
influído no estágios iniciais...
sob aquele resolutos infames.
Âmbito no desatino do querer
ou que sou base nas cronicas do absurdo
são sórdidos sem tradução...
abduzidos abrangem a devolução.
Reenviados de uma outra dimensão,
tudo se faz em promessa vazias
num ato presente defere suas apropriações
te fazem ser o poder...
O que somos no dever do desastre,
alucinações de uma vida perfeita,
nas sombras a perfeição do desejo
fardo da morte purificação,
se existe tem um fim...
nos mare sem fim os acordes da humanidade,
sobre essa a infame fruto do desacordo
límpido ar na amargura,
de fato os amplos fatos torna se tornados
na singularidade da incompreensão
os caminhos da escuridão,
o clássico do caminho da luz para exclamamento,
o final do firmamento...
quando se ama o amor
quando se vive o amor
tudo se quer o amor
tudo se tem é amar,
num rotulo do ador
somos definidos no que somos
ou no que queremos ser
sem definir o que somos
abrangemos laços de afetos
e amarguramos a vida
se amamos adoçamos a vida...
na tangente somos temos que ser
ou escolhemos o que somos...
para tornar a felicidade...
Um mar de penúria,
no tal dilema,
sofrência mais uma luz,
altiva, num instante,
meros sonhos lúcidos,
tudo tenha seja o mar coberto de sangue,
almas morreram quando a luz desapareceu,
no foco eterno o silencio da solidão...
para tais iluminadas horas que foge a imaginação...
alterando o ar e as nuvens na perdição.
o aurato joga se ao choro,
de repete lagrimas de sangue,
o mar se abre o deserto morre,
dando outros ares a noite se abre na angustia,
aflorando as expectativas,
revira volta das ondas avança sobre á terra...
desatino puro temor,
vertigens do que mais esperar da esperança...
o amor seja a ultima esperança é a vida
que exclama tudo o que temos o somos...
ilusões na alma e no espirito,
transgridem o grito do amor...
impera se o destino,
se fotografa na virtude da solidão...
flor do amor
poema da ilusão,
Tangente na vertente
magoa vigorosa,
tais és a ilusão,
amar e quer o que nunca terá,
desfrute de momentos sobre instantes,
declarações corruptas que desprende
num status obtêm o valor do frenesi,
se imácula o querer em outro querer
se tem o que devora alma,
pouco a pouco,
dia após dia,
segundo após segundo,
querendo o nunca vai ter
observando o querer indo...
pelo ar sem destino,
apenas o amor clandestino,
sob sonso momento obscurecido,
no âmbito do amor,
devido ao bem querer
arrebatando há alma
que deflora o olhar para vazio,
reagindo a voz translucida,
requer carinho atenção...
numa outra dimensão
sonhos transferem o ador...
dando sinopsia o teor da realidade.
"Me admira a leveza do seu sorriso, profundo.
Como se compartilhasse esse seu ar liberto.
Alívio da seriedade sincera desse mundo.
Desarma minha intensidade.
Desnuda minha vontade.
Me da uma chance de viver."
Caminhando
Enquanto eles mordem, feito cães selvagens.
Eu busco ser o mais livre possível.
Uma mudança pessoal que me transporte a um novo nível.
Sendo a mudança que anseio pelo mundo enxergar.
Me diga onde se encaixa o sermão dessa montanha ?
Quais bem aventuranças ?
Toda mudança partirá da nossa base.
A boa nova me trás luz para essência enfim voar com transparência.
Ainda creio no olhar que envolva todos em amor.
Inexplicável, de uma fonte inesgotável. Onde o peito se aconchegue no suprir de um abraço.
Menos palavras mais ações, fazendo o bem, mas sem pressões, tudo puro e natural, fruto de quem renasceu.
No dia frio a humanidade se aqueceu, não de forma egoísta, inspirada pelo autor da vida.
Aprendendo a cada passo da humildade e mansidão, na pureza de um cordeiro trouxe a força de um leão.
Felipe Almaz
O sabor
Quem tem pressa come cru.
Essa pressa lhe fez crudivoro.
Perdeu se o gosto por aquilo que era quente,fresco , prazeroso...
E nessa alteração perdeu se o sabor original.
A pressa para chegar ao destino lhe fez esquecer de apreciar a paisagem, não viu os rios, nem as cachoeiras, despercebido foi o ninho dos pássaros.
Correu cada vez mais rápido para com Deus encontrar, não percebeu que ele era o caminho por onde se percorria, não provou da verdade e vida.
Pois a pressa não lhe permitia experimentar.
Na corrida para Cristo, não percebeu que Cristo era o caminho, a vereda por onde se escutava o amor assobiar.
Mas quem percebeu viveu, nem frio nem morno, no presente foi quente.
Calmaria a desfrutar, somente a intimidade poderia revelar, viu os frutos brotar, até às árvores sem frutos serviram para abençoar nos deram sombras para descansar.
Cada passo fez sentido ao descobrir que Deus sempre esteve ali.
Hoje a eternidade experimentada, sem sofrer pelo amanhã.
Onde o gosto da presença veio como avelã.
Felipe Almaz
Ceifeiro das noites tranquilas,
Para que se atormentavam,
Só dizimaram vilas,
Deixaram todas dormirem,
Mas apenas deixem sorrirem,
Mesmo assim cultivavam,
Esperanças até o fim,
Critérios de capa branca diziam que a liberdade tinha fim.
Seria apenas um pedaco de mim,
Aqueles que queriam um pedaço sim,
São feitos de carne morta,
Quando pensaram que ela estava torta,
Cheguei a ver meu corpo tão esmagado contra o rio,
Senti um arrepio,
Em ter uma visao tao vulgar,
Meu corpo ja nao doia mais em nem um lugar,
Tudo desmenbrado e alguns ossos quebrados,
Me senti tao sortudo e apenas um pouco azarado,
Feliz por poder me ver morrer daquela forma,
E triste por não deixar ele em coma.
O grande problema
das nossas vidas
é que ficamos nos limitando dentro dos nossos próprios espaços
Dentro dos cadeados
que nós mesmos
Trancamos