Poema da Liberdade
Se às vezes dizem dentro de ti está uma criança ferida, não reprimas as palavras.
E se eu dizer dentro de ti falta conhecimento e suporte de pensamento consciente perante situações adversas.
Assim o faço pelo crescimento e não o vitimismo.
Verdadeiramente real racionalizar a palavra ferida por acontecimentos negativos reprimidos pela falta do medicamento da lucidez das palavras.
Em minha mente há um hospício,
onde neurônios são libertos,
fazendo a festa em vãos desertos
e contê-los são ossos do ofício.
Livre
“O mais belo estado da vida é a dependência livre e voluntária: e como seria ela possível sem amor?” (Goethe, J.)
Amar é mágico! É um sentimento único de liberdade e desejo, de respeito e confiança, de entrega e cuidado. O amor verdadeiro, puro, é aquele que não cabe em si, mas transborda. Enche riachos, alaga rios, corre para o mar, misturam-se as águas – personalidades, estilos, diferenças se completam.
Nunca seremos iguais. As diferenças fazem parte de nossa história e respeitá-las é essencial para a segurança, harmonia e plenitude do relacionamento. Alguns ajustes e acomodações são naturais, fazem parte do crescimento saudável, mas sem jamais adentrar no lugar sagrado da individualidade.
O amor é uma entrega mútua fundamentada na confiança e na liberdade. Quando engaiolado silencia-se o canto. Mas quando livre... Quanto mais livre, inesquecível o encanto.
Ser razoável na vida, inclusive em questões políticas, é essencial para que não se possa criar apoteose ou, por outro lado, ser extremo, ao passo de garantir ampla igualdade e não ter uma eficiência coletiva ou garantir ampla liberdade fazendo com que o Estado seja ineficiente, possibilitando o privilégio de poucos.
Seja menos partidário e mais a favor do país!
MARÉ CHEIA
Em dia de maré cheia
Descubras como é ser embarcação
Se perderes o leme
Navegue à velas
Sejas um simples barquinho
Jamais sejas âncora no cais.
Ser livre não é sair por aí fazendo o que dá na telha, isso é ser insensato. Ser livre é saber que somos prisioneiros de nossas ações, e que elas vão reverberar por todo o meio.
Esqueça este lance de achar que sua vida está errada, que feliz é o outro que se aventura e vive com intensidade.
A natureza não compreende os excessos, tudo o que é demais tanto pra mais, quanto pra menos, gera desiquilíbrio.
Seja livre mantendo sua consciência tranquila, aceitando sua vida como é com gratidão e respeito pela sua história e por Aquele que Te Criou.
O pássaro vê
Seus colegas voando
Desviando dos galhos secos do verão passado
Por que não pôde planar
O pássaro vê
Seus colegas bicando
As doces vinhas ainda em seus cachos
Doutro verão que irá
Sem deixá-lo as bicar — seu homem não deixa.
O pássaro vê
Sobre as diversas frestas da gaiola de aço
Seus colegas voando
Compartilhando seu canto
Chamando-o a se aprochegar — ah, seu homem não deixa:
Quer ouvir seu canto
Sobre as diversas frestas
Duma gaiola que o agarra a seu favor —
Como quer ele ouvi-lo cantar!
Solte o pássaro, homem!
Deixe-o planar
Sobre um verão que o deixará tão logo
Até que não possa ouvi-lo cantar.
As vozes ecoavam por toda a casa. Todos comemoravam o amor deles, o amor dele. Estavam decidindo tudo em meio a risos e suspiros, decidiram datas, locais de viagens, marca do moveis, nome dos filhos. Ela? Ela saia calmamente sem nem ao menos ser notada, deixando que lhe decidissem a vida como sempre haviam feito. Subia os degraus de madeira deixando o vozerio para trás.
O segundo andar consistia em um longo corredor até a outra extremidade da casa, com uma infinidade de portas . O sol iluminava o fim do corredor o que somado a todas as portas fechadas, dava a ela a sensação de “luz no fim do túnel”. Luz! Para ela luz sempre esteve associado a liberdade. Nem ela sabia explicar o porquê disso.
Os passos, antes lentos e arrastado, iam ganhando velocidade a medida que o longo corredor era vencido. A luz toca-lhe a pele, a determinação toca-lhe a alma e o corpo toca o vidro. Eis que a liberdade vem acompanhada de estilhaços que lhe marcam a pele. Mas a alma, pulando enfim para a liberdade, não liga
DONA ALICE, no lugar das mil maravilhas na arte e na cultura brasileira sonhando distante das realidades e dificuldades das periferias.
A arte e a cultura produzidas no seculo XXI nas periferias das grandes cidades metropolis brasileiras permanecem ainda, infelizmente midiaticamente na estrutura pré-colonial perante a visibilidade institucional e comercial nacional, culpa da Dona Alice, que só vive sonhando mas está mudando pois já vem recebendo os olhares ávidos de grandes grupos imperialistas por conta da aprovação, valorização, apoio e reconhecimento internacional que reconhecem que as novas linguagens fora do eixo são cada vez mais fortes, importantes e expressivas, derivações identitárias mais próximas das realidades das dificuldades sócio-politico-educativas insurgentes e resistentes do grave problema de carências de oportunidades institucionais, politicas publicas inadequadas inacessíveis e a crescente escalada da violência urbana nas comunidades que distancia de qualquer conceito da verdadeira moderna e aceitável, liberdade. Tudo isto bem distante das perversas politicas menores de partidos políticos.
O grande e o principal inimigo das pessoas é o seu próprio "EU", seu orgulho, sua ganância, seu desafeto, seu medo, seus poréns e etcs...
Às vezes as pessoas buscam a liberdade e crescimento de fora pra dentro mas digo ser o contrário. Construa seu sucesso pessoal de dentro pra fora.
DG
De tanto tempo prostrado,
eliminando sentidos,
sustentando palavras,
esquecendo o vivido.
Castrando vontades
pra valer o que é dito.
Mata-se à vida,
com sentimentos omissos.
Viva as vontades!!!
Vergonha desvairada
Um jeito leve de levar a vida
Andar de cabeça erguida
Sem deixar o rosto rubrio
Não se exaltar com a risada alheia
Dançar disritmado
Fazer valer a pena
Se divertir com o que temos
Gargalhar na multidão
De olhos nos olhos pedir sincero perdão
Nada se compara
Uma liberdade, nunca prender-se em si
Sóbrio desejo de amar a vida
E nela encontrar o sonho de amar-se então
Para ser feliz até sem razão
A vergonha , o orgulho mascarado eu deixo de lado
E vivo em canto,verso e canção
Cantando aqueles velhos versos
Que fazem expandir meu ser
E estampa passo a passo o ritmo do meu coração.
"Contradicção"
Instinto abnegado
Desprazer é um ego dopado
Pela falta da valsa da alma
Tal sensibilidade, que só se dança a dois
Se te atreves a deixar pra depois
O luar te devorará em solidão
Mesmo descalso não sinto o chão
A voz que te acalmava
Hoje te cala
Insensato, indigesto e sórdido
Maldita, uma sombra que deslumbra à vista
Em segundos uma vida imunda
Enlameada de um eu egoísta
Não há alívio imediato
Há inveja até mesmo do rato
Que liberto de si
Nunca viverá em vão por racionalizar demais
Não há nem morte ou juramento
Bate só e vazio aqui dentro
O que outrora foi meu sentimento
E hoje tem toda razão
Fjaffonso #pensamentos
"Contradicção"
Instinto abnegado
Desprazer é um ego dopado
Pela falta da valsa da alma
Tal sensibilidade, que só se dança a dois
Se te atreves a deixar pra depois
O luar te devorará em solidão
Mesmo descalso não sinto o chão
A voz que te acalmava
Hoje te cala
Insensato, indigesto e sórdido
Maldita, uma sombra que deslumbra à vista
Em segundos uma vida imunda
Enlameada de um eu egoísta
Não há alívio imediato
Há inveja até mesmo do rato
Que liberto de si
Nunca viverá em vão por racionalizar demais
Não há nem morte ou juramento
Bate só e vazio aqui dentro
O que outrora foi meu sentimento
E hoje tem toda razão
Fjaffonso #pensamentos
Cena do crime
Quebrei as correntes
Abri as asas
Voei
Não aceito mais razão que não seja minha
A liberdade é meu vício
AMOR BANDIDO
SOU ESCRAVA DE UM AMOR !
NÃO REFLITO,
RACIOCINO,
NÃO VEJO,
SÓ AMO !
COMPLETAMENTE,
INCANSAVELMENTE,
REALMENTE NEM EXISTO.
SÓ AMO.
SOU DEPENDENTE,
CARENTE,
DA ATENÇÃO DO OBJETO DO MEU AMOR.
MEU CORAÇÃO TRANSBORDA,
SE AMOLDA,
DESDOBRA,
NADA SEI DE MIM.
SÓ SEI DO MEU AMOR.
RESPIRO POR ELE,
MEU PRAZER ESTÁ NELE,
MINHA VIDA É A DELE.
SEM ELE ,
QUISERA NÃO SER.
NÃO TENHO POR QUE VIVER!
SOU ESCRAVA DE UM AMOR.
COMO, SE ELE COMER.
GOSTO DO QUE ELE GOSTA.
DO QUE DESGOSTA, DESGOSTO.
VISTO O QUE AGRADA A ELE.
SOU O QUE ELE QUER QUE EU SEJA.
MEU PRAZER É O PRAZER DELE,
O OBJETO DO MEU AMOR.
TENHO OUTROS AMORES???...
DEVERIA TER...
SER LIVRE PARA SENTIR,
O QUE ME DESSE NA TELHA...
MAS MEU CORAÇÃO É ESCRAVO,
NÃO EXISTE ESPAÇO,
PARA AMOR ALÉM DESSE.
ELE É DONO DE TUDO.
ORDENA E COORDENA,
TODAS AS MINHAS EMOÇÕES.
JÁ PROCUREI ME REBELAR,
MAS SOU REFÉM DESSE AMOR !
FIZ DELE O QUE ELE É,
MEU ALGÓZ,
MINHA ALEGRIA,
MEU DEUS !
Três coisas após o estágio não me saem da mente, a primeira tem a ver com a filosofia de Sócrates que dizia dele mesmo “só sei que nada sei”, deixando claro que não precisamos pregar verdades. A Segunda é relacionada à polifonia, na qual é forjado o nosso eu. E a terceira estaria ligada ao pensar Freudiano ligado ao saber ouvir e observar, onde Freud apud Dra Waleska Fochesatto diz: (...)Quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir fica convencido de que os mortais não conseguem guardar nenhum segredo (IBIDEM,P.78-Caso Dora).
Precisamos sair da ditadura citada na música de Chico Buarque e Gilberto Gil, cálice(cale-se). Ouvir e, a partir dessa ação encontrar a forma adequada para a transmissão de conteúdo e a viabilização da educação, mas também, sair da pretensão de que libertamos, de que ensinamos.
Ninguém precisa de que digam o que fazer, precisamos de educadores que ajudem na leitura das realidades e depois disso, então, o educando estará apto a intervir ou não na situação que por ele foi analisada. Chega de estupros filosóficos, escravização em nome da liberdade.