Poema da Liberdade
Diferencial
Para alguns a roda corrompe a borboleta, para outros a borboleta corrompe a roda e para os livres e criativso a roda cria asa de borboletas.
Pássaro Dócil.
O pássaro, enquanto voava, calava;
E quando encantado, assobiava;
Subia, voava livre como gostava;
De longe, sempre sussurrava;
Falava sobre felicidade, amplidão;
Desprovido de malícia, sobre justiça;
Por ser provido de asas, sobre tubarão;
E pela liberdade, em árvores, sobre preguiça;
E se aproximava sempre... para perto;
Para ver a mais bela proeza;
Beleza do certo e do incerto;
E se em, cantava com a natureza;
Mal sabiá ele, que seria levado;
Com força, desprezo e angústia;
De suas penas foram tomadas um bocado;
Penas que escrevem com harmonia;
Em uma gaiola foi enfiado;
Levado também foi o carrasco;
Que com um assobiar debochado;
Entre dentes amarelados mostrou se rouco;
O pássaro bateu suas asas fracas;
Com uma confusão de sentimentos e agitação;
Porém a prisão com farpas;
Tornou gaiola, libertação.
Alada Rebeldia
Deixe para mim uma janela aberta,
não te preocupe com a porta fechada.
Não terei prazo para entrar ou sair por ela.
Se me amas, peço apenas que eu seja livre para partir.
Se me amas, teus calorosos sentimentos deixarão rastros caso eu me perca de mim,
ajudando-me a recompor o meu ser,
e então, nos encontraremos em algum momento no tempo,
envoltos em saudades.
Pois quando me encontro nos horizontes da tua saudade,
vejo-me como o amante inalcançado, um fato não consumado.
Deixe para mim a janela aberta,
que a minha alada rebeldia tem nomes,
e a quem queira saber,
chamam-lhe amor e liberdade.
Agora anda por aí preparada para encontrar a pessoa que talvez ela vá passar o resto da vida.
Agora anda por aí como se fosse um pássaro recém-libertado de uma gaiola.
Agora anda por aí, mas queria andar por todo lado e em sua mente sonhadora ela só quer viajar.
Agora anda por aí distribuindo sorrisos, conseguindo olhares atraídos pela sua autoconfiança.
Agora anda por aí, mas nem sempre foi assim. Ela era presa à correntes que pareciam não ter aberturas para escapar, e quando finalmente ela andou dentro de si e viu o quão bela era, passou a se amar. E isso bastava, amar alguém que finalmente merecia seu amor: ela mesma.
E ela anda por todo lado e agora sabe que esses romances de filme, na realidade, não foram baseados.
E quando sinto meus cabelos desarrumados, assim sei que consegui o que queria. Pois onde me encontrava só conhecia as amarras.
Com os cabelos ao vento não é mero sentimento minha liberdade que também faz jus à minha solidão , já que para conquista-la, de tanta coisa abri mão .
Gosto desse sentimento controvérsio, que me faz rir e chorar , ao saber que em pouco tempo ele tem de terminar. Já que para a felicidade do meu criador sua alegria parece minha tristeza, mas sigo porque sei que eu sou o ser equivocado, começando por ter me desamarrado.
Devo então cortar ou prender meus cabelos? Infelizmente da resposta eu sei. E tenho conhecimento da dor que será a ação assim como esta sendo dificiul a decisão. Que me maltrata se aproveitando não só de minha idade como de certa maneira de minha ingenuidade.
Eu quero,
Emudecer-me no fechar dos olhos
Calar ainda mais o meu silêncio
Me abraçar e abraçar num canto escuro o vazio
Sem vento, nem ar, nem chão,
Só cama;
Com a coberta que esquenta meu corpo rígido
Pensar em não pensar mais nada
Me esconder num quarto todo meu
alinhar-me nu
Com a minha carne exposta sob a mesma
Lágrima de alguma angústia qualquer
em estado vaporoso imperceptível;
exorcizar meus medos;
Calafrios de decepção;
Com uma respiração que dá vertigem;
Apertar a própria mão como se fosse dar um soco;
Tremendo como se estivesse no frio do Alaska ;
Socializar mais com o universo doloso,
onde o tempo é gasto e a vida é frágil
e perguntar se eu sou eu ou se eu acho que penso quem sou,
Admirar o nada que me rodeia a todo instante
e fazer de tudo isso uma luz,
que irradiará meu ser pensador só para não falar "pensante".
Onde o tempo tem segundas intenções sobre mim.
não sei se agradeço ou se choro pelo encurtar do tempo;
Parece que faz mais parte o direito de ir do que vir,
pois quanto mais anos, menos anos.
E assim, lá se vai mais tempo em minhas palavras e nos meus 3.0 de rebeldia.
Uma porta
Uma janela
Uma fresta
Um buraco
Uma nesga
Onde entre luz
Onde sopre vento
Onde ouça o mar
Onde haja vida
Que se apresente
E seja presente.
Não ausente
Dissidente
Expoente
vida simples
Sem pretensão
Nem retenção
Simples vida
Vida boa
vida de passarinho
que canta sem ter porque.
Que vive sem saber pra que.
Cumpre o que tem que fazer.
Simples assim, lindo assim.
Vida de passarinho.
Onde suas paredes são as árvores
E seu teto é o azul do céu.
Ainda menino, queria voar.
Não voar literalmente, mas voar em meus sonhos.
Me sentir livre. Dono de meu destino.
Então, enquanto crescia, mais ficava amarrado nesta terra de ter.
Ainda não sabia, tinha que cumprir um rito de passagem.
Tempo que não tem tempo.
Hoje, não tenho certeza de minha liberdade, mas sei do meu tempo.
Hoje, vivo o tempo de viver.
Vivo na Estrada
Vivo sem o querer
Só quero caminhar.
O vento ousar
O horizonte olhar
O motor escutar
Teu braço me enlaçar
Meu amor apertar
No jeito de te amar.
Não importa o destino
Nem quando chegar
Esta estrada sentindo
Nessa estrada sentindo,
Você me amar.
Ivan Madeira
Set2015
Hoje estou a dizer para mim mesma:
Não torne determinadas coisas tão difíceis.
Tem coisas que buscamos, que só passam a ter força e existência, quando deixamos fluir como as ondas do mar.
Muitas, das grandes coisas da vida, são simples.
Abrace a liberdade e Cultive: Fé, Respeito, Amor, e Gratidão.
Agradecendo Pela Percepção
Um coração grato,
Desenvolvido ao logo do tempo;
Aos Cosmos enigmático,
Sentido no espiral movimento.
O Om cristaliza-se:
Na voz da criação.
Como uma celeste melodia que,
Sutilmente flui na presente meditação.
Uma centelha do entendimento é formada,
Na fagulha da poeira cósmica dos planetas condensados.
Há tanto ainda a se fazer,
E mais ainda a entender,
Que a união tranquiliza o peito e a mente hora agitados.
O êxtase sentido é apenas um,
Dos incontáveis que a luz poderá proporcionar.
Estando aberto,
Louvando e agradecendo,
A bem-aventurança tenramente se materializará!
E como a flor de lótus pode ressurgir no lodo,
Todo e qualquer homem poderá sempre se reerguer!
A maravilha da natureza é infinita em sua completude.
Agradeço por poder perceber...
Tentar impedir a imprensa de trabalhar é impedir também a sociedade de ter acesso e direito à informação.
Mais informações no Art 220 da Constituição Federal (disponível também na internet).
A busca do perdão é uma jornada difícil, custará lágrimas e noites de angústias. A alma será torturada, o orgulho será lançado ao chão e pisoteado até não restar nada.
Mas, quando o perdão for liberado, trará alívio e libertação, para quem perdoar e para quem implorar o perdão.
Quem receber o perdão sairá com a alma restaurada; Quem perdoar saíra com o espírito honrado e coração salvo do ódio e do rancor.
Somos livres ,mas permanecemos
nos prendendo às pequenas coisas.
Temos que aproveitar nossa liberdade
para desbravar novos caminhos.
E acredito que um deles seja o do
desapego a tudo que não nos faz bem.
Permitam-se livres novamente ,mas
sem egoísmos.
360 graus
Por entre as frestas da gaiola
Enxergo num raio de trezentos e sessenta graus
Meu canto é como festa de vitrola
Trilha sonora de amores contados em saraus
Lá fora aventuras, perigos... Frajola!
Mas cá dentro estou seguro destes elementos maus
Além de alimento garantido num cardápio de esmola
Ao menos sou poupado da fúria desse caos
De que me servem as asas
se privado sou de explorar o mundo à minha volta?
Estas grades me são travas
Não percebe que o meu canto é um pranto de revolta?
Deixaram a porta aberta...
Talvez por um descuido ou até para me testar
Agradeço pela oferta
É a chance com a qual sempre estive a sonhar
Ao abrir as minhas asas
Ensaiando meu mergulho céu afora
Sofro apenas quedas rasas
Fraturando meu orgulho de outrora
Dou-me conta de que nada adianta
dizer sim a esta oportunidade
Se o espanto que secou minha garganta
foi notar que as asas me foram cortadas
Nada mais nesta vida me acalanta
De que serve esta tal de liberdade?
Mas as asas um dia voltam a crescer
foi o que um anjo sem asas me garantiu
Fez a chama da esperança reacender
Minha alma de alegria até sorriu
Quero a lua como se fosse teus olhos.
Quero nuvens, céu e mar
Quero tudo e qualquer coisa
Que te lembre, que me faça recordar !
Quero a plenitude da natureza
Quero as correntezas, as belezas...
Quero o que me toca, me fascina
Quero águas como o mel da tua boca
Quero pássaros voando, liberdade
Quero tudo que te tenha,
Quero as flores, ventanias
Quero o vento, poesias
Quero letras, melodias...
Quero teu nome pra rimar.
Não importam as circunstâncias, eu sou livre.
Tão livre que é impossível não admitir que minhas asas me levam e me buscam para/de qualquer lugar. Não temo mais trovoadas, escuro, feridas. O chão que piso me fez forte para sobrevoar quando for preciso. Os fortes só se tornaram fortes hoje porque um dia foram fracos. Sei andar sobre a terra, pisar no que me faz mal, virar a página, trocar o disco, aprender uma nova canção. Eu me ligo e me desligo quando quiser. Conheço a mim, mais do que qualquer outra criatura que me julga conhecer, mas que ainda precisa do meu abraço. E eu a abraço. Abraço porque sei que isso sempre será de graça, e que o frio que me congela se desmonta no calor de alguma emoção. Se sei chorar? Sim. Só sei, porque aprendi a sorrir, mesmo chorando. Mesmo catando meus pedaços, eu sei sorrir, e não há no mundo nada capaz de me tirar esse privilégio.
By Adriana Vargas
Os "altos e baixos da vida" causam perdas; afetivas e também materiais, e junto, muitos "solavancos emocionais" que nos abduzem da realidade por alguns momentos mas não seriam capazes o suficiente de arrancar o meu altruismo: eu ainda sou totalmente dedicado aos que vivem ao meu redor.
Me jogo em causas e escolhas que me desorganizam mas tenho a capacidade de me refazer. Quando penso que sou cinzas, crio asas e sigo em vôos mais altos, e nenhuma queda me deixa pesos.
Já plantei, já colhi, já colheram, já plantaram, já colhi... essa é a troca que faz parte da vida.
Eu sei me perdoar, eu sei perdoar os outros. Me refaço, me renovo. Às vezes, nem sei por onde começar, então, eu fecho os olhos, respiro, olho para o alto e digo: "Agora Pai, é contigo, dá só o impulso para que eu possa continuar...
Eu não preciso de matéria, mas únicamente do brilho que eu recebi ao nascer: a vida!
Chega um determinado momento na vida em que não basta sonhar. Chega um determinado momento em que é inútil planejar. Um determinado momento em que é estupidez falar de sonhos e seguir rendido à uma realidade na qual odiamos.
A gaiola esta aberta, sempre esteve! Nos mantemos prisioneiros do medo de voar, e do medo de perder coisas desnecessárias.
Chega um determinado momento em que você percebe que quase não sente o ar que respira, não sente a própria alma dentro de sí.
E as coisas comuns são insuficientes, o que antes era prazeroso, já não surte efeito.
E você sai por aí em busca de diversão pra suprir a falta de felicidade. Mas ao chegar em casa, você senta, e sente a solidão devorando cada pedaço de sí.
Sente o nó na garganta, e bebe alguma coisa. Sente a falta de algo que o mundo comum não proporciona. Digo "comum", não simples. Porque o mundo, mesmo com suas complexidades, ele é comum. O incomum, o surpreendente, o que realmente nos faz viver e ser feliz esta nas coisas mais simples.
Então, chega o momento.
E cabe ao engaiolado pássaro infeliz tomar a iniciativa de enfim voar.
Eu me sinto livre assim:
longe de todo o mundo, inclusive de mim.
Aqui, na praia, só existe amigos silentes, que não falam mas sentem.
Sou eu, areia, vento, lua, luz artificial e mar.
O barulho das ondas, emitem vozes, querendo se comunicar.
- Sobrenome autonomia, codinome liberdade
Quero viver pelos próximos cem anos assim:
longe de todo o mundo, inclusive de mim.
Eu não preciso de muito, estou feliz assim.
Vivendo o futuro e o presente.
O sim e o não simultaneamente.
Eis um coração em conflito com a mente.
Era a paz que eu pretendia.
Poder gritar e ouvir essa palavra todos os dias.
Na verdade, eu a escuto, mas nunca a vi pelas ruas.
Por onde ela anda, será que se perdeu?
Ou será um conto de fadas, que só existe para quem um dia leu?