Poema da Liberdade
Em liberdade ou não
tenho a poesia e a oração
como companheiras
enquanto o amor
de verdade não vem,
acontece que eu
sou habitante no teu peito
mesmo que os teus
olhos não me veem.
Não sei se é preciso
fazer um novo
movimento romântico
para você entender
que o amor e a amizade
não sobrevivem
a falta de educação
e a falta de interesse.
Em giros na tua orbe
como se eu fosse
a personificação
delta aquáridas do sul
ou a própria Lua Azul,
sou um misto de trégua,
oração e rendição
depois de uma explosão
e a esperança que
em ti jamais cessa.
Sem querer você
acostumado comigo
ainda não faz idéia
do que eu sou capaz de fazer,
só sei que você pediu
muito além dos meus passos
e neles você conseguiu
por tanta ousadia se perder.
Liberdade
O preço que a gente paga pela liberdade é o bloqueio dos pensamentos. É viver no automático.
Um dia sem olhar as estrelas é um dia perdido.
Um dia sem respirar e agradecer por estar respirando...
Queremos nos mudar pro completo pra satisfazer outras pessoas.
Eu fui ensinada que me calar era o certo a se fazer, e hoje só quero gritar e ficar só.
A vida é uma merda
Liberdade
De cabelo molhado
De pé no chão
Não há melhor sensação
Que sentir a força
Desse amor que
Te encontra em algum lugar
Sua alma é essa luz
Sendo do lado de fora um reflexo
De Belo e inconfundível
brilho que produz
Isso é viver a liberdade
Meios ao caos
"o Amor é liberdade"
Amar é deixa livre para voar e viver
Sem aprisionar nem conter..
Amar é deixar livre e entender
Que enquanto você voa
O outro esta livre pra voa sem você...
Na essência, minha liberdade canta,
Como sereia encanta, livre ama.
Ama teu próprio reflexo no mar.
Paz interior.
Não precisa vaidade
nem roupa de valor
quero ter a liberdade
que tem o agricultor
e vou trocar a cidade
por essa tranquilidade
que existe no interior.
Ela vê o além.
Veio de lá,
com atitudes do além.
E palavras de liberdade.
Ela vê com olhos sem fim.
Ela veio da terra do além.
Cabelos ao vento
Livres
Leves
E soltos
Tal qual
A liberdade
Que toma conta de mim
Invade minh'alma
Liberta meu ser
E minha consciência
Me deixa livre como o mar
Que vai e volta sem cansar
E também como o vento
Que passa e repassa
Quantas vezes forem necessárias
E meus pensamentos voam
Iguais aos pássaros
E borboletas
E eu me deixo levar
Pelas memórias
Pela saudade das histórias
Que eu vivi no passado
E que se tornaram presentes
Ficaram presas no meu coração
Mas eu continuo solta
Das amarras da vida
Que insistem em me prender
Pela consciência
Mas a minha tranquilidade
E serenidade não deixam!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Tudo é pago
Na janela
Liberdade a vista,
É o que parece
Em primeira vista.
Mas não financeiramente,
Aqui tudo é pago,
Se não for a vista
É a prazo.
O cartão de credito é bombado
Te salva em alguns momentos,
Mas não atrase, pois vai se arrepender.
O capitalismo é mais vivo
Do que eu e você
E tem mais valor que o hino nacional,
Se acha que é mentira,
Cante o hino para pagar uma divida.
Coronavírus
Cadê a liberdade?
Onde está a diferença social?
Restou apenas o igual
O Mesmo perigo real…,
Nem raça, credo ou opção sexual
A morte visita no plural.
Veloz e assustadora, intrusa de qualquer lar
Impõe na vida a morte em escala mundial,
Reviver a união no medo da solidão…
Um resgate interior diante a tanto horror,
Sentimento compartilhado, dor pra todo lado.
No metrô
Passei pela Luz
Não a via
Passei pela Liberdade
Não havia
Passei pela Consolação
Não ouvia.
João Luís dos Santos
Quem é você?
Elá é livre, menina solta, liberdade, um passarinho que não vive em gaiolas, que ama, que voa mas sempre volta, por que amar quem voa é assim, quanto mais liberdade pra viver, pensar e agir, menos ela vai querer voar pra longe, por que ela sempre vai voar muito alto e longe, mas sempre vai voltar.
Liberdade a pedir e nada poder!
Da liberdade tão afastadas:
Esmeraldas em fortes gaiolas;
Zebras em jaulas pintadas;
Caixas com caladas violas;
Atrás de grades, mãos atadas
E coelhos em apertadas cartolas...
Querer voar, cantar, ter ou ser,
Querer sorrir, pedir, e nada poder!
Pequena ou grande liberdade,
Pesada ou leve solidão?
Agitado carrossel é calamidade,
Sossegado passeio é servidão.
Do desapego à saudade,
Entre devaneio e razão,
Qual o sabor da plenitude?
Doce deserto ou multidão rude?
Que venturas quereis colorir
Do que não se vê ou espera?
Cego que tudo vê florir,
Que do Inverno vê Primavera,
Que à liberdade pode sorrir,
É, qual sol sorri à quimera,
Partida para uma viagem
De branca tela e bagagem!
Como as aves, os poetas precisam de liberdade,
para poetar com inspiração, ou mesmo com piração...
E que seja com inspiração, e não uma conspiração,
mesmo que cause certa transpiração...
NAS ASAS DA LIBERDADE
Marcial Salaverry
Nas asas da liberdade,
a poesia leva felicidade,
fala de saudade,
e também de fraternidade,
de ser livre tem necessidade,
tanto a poesia como o poeta...
Só querem liberdade...
Liberdade para soltar seu talento,
que nunca está lento,
e sua capacidade de amar,
tendo sua poesia
e também sua energia
para a todos doar,
e assim nunca deixa de poetar...
Fazendo poesias na vida,
e da vida uma eterna poesia...
Marcial Salaverry
Brasil: Um sonho de liberdade.
Minha expressão, minha emoção, o grito popular, a sanidade da mente e a liberdade em cada lar, no âmbito familiar, no ciclo social, na área profissional, e a política, esta onde a voz é restrita, coibida, a força da coragem sucumbida, medo, abandono, desemprego, o que fazer, desapego, não, oh mestre de todas as coisas, pertencemos ao regime opressor, metade picanha, metade carne de pescoço, e no final o grito fica preso acuado as verdades, fica na memória o sonho de liberdade.
Giovane Silva Santos
Como um pássaro
Que conquista novamente
A liberdade
Foi assim que me senti
Quando ouvi seu nome
Pela centésima vez
E não me doeu o coração
Liberdade
Eu sou eu, igual a mim só eu, não outro,
com os defeitos muitos em meu ser.
Eu existo, para fazer todo o meu dever.
De outro ou deste meu sempre modo.
Eis que muita gente eu incomodo, pois sei.
Mas também por muita gente, já eu passei,
que muito me incomodaram tanto a mim.
Mas não é por isso que eu incomodo assim.
Antes eu faço isso, porque nas minhas entranhas,
há uma lei, que me faz não ter de falar, vergonhas.
Isso faço eu, para os outros eu muito edificar.
Neste tempo em que há tanto, mau julgar.
A lei que me faz tanto eu escrever e falar,
Essa lei me vai naquele dia também julgar.
Ouvi pois povo do mundo, a lei do vosso interior,
mas ao mesmo tempo ouvi também, a lei superior.
Pois assim deveis vós sempre isso fazer,
para que possais em vós muito ter,
Uma lei de toda a verdade,
e ensinar o povo a ter sempre liberdade!
torna o zelo
...liberdade é estar mangueira acima
curtindo uma haden ou rosa
recém retirada do galho
e sem receio
de nada
só vivendo...
...mas isto aos 7 anos
e agora aos quase 70
quem tenta
libertar-se
da cruel tornozeleira de alma...
...tédio
só se for sem
com Dio
nem...
REAJA
piu
voo com o tempo
entrego-me aos sentimentos
a um voo de liberdade
choro de saudade
livro-me dos tormentos
elevo meu pensamento
sou um misto de felicidade
e também de sinceridade
de amor
de fraternidade
de loucura
e insanidade
de um espírito
que sobrevoa
o universo
na erraticidade!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
E aí?
E aí eu aqui nesta cidade
Cativo da liberdade
Sem legitimidade
Sem ninguém
Num horizonte além
Nos caminhos sem rumo
Desatando o prumo
Tentando o resumo
Do sumo que escorre na face
Há se ele falasse
Se ele chorasse
Eu também quereria chorar
Desapegar pra parar de sufocar
Me alegrar com o muito do pouco
O pouco do muito do eu louco
E eu aqui nesta cidade
Já com cumplicidade
Da secura do amanhecer
É o craquelado do entardecer
Que dorme e acorda
Acorda, dorme e borda
Cada fio da saudade
Aqui nesta cidade
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10 de outubro, 22'48", 2015
Cerrado goiano