Poema da Liberdade
O esqueleto de nossa liberdade plena está pronto. Não lhe falta mais que a substância e as vestes, nós os criaremos.
Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome. – Sou pois um brinquedo a quem dão corda e que terminada esta não encontrará vida própria, mais profunda. Procurar tranquilamente admitir que talvez só a encontre se for buscá-la nas fontes pequenas. Ou senão morrerei de sede. Talvez não tenha sido feita para as águas puras e largas, mas para as pequenas e de fácil acesso. E talvez meu desejo de outra fonte, essa ânsia que me dá ao rosto um ar de quem caça para se alimentar, talvez essa ânsia seja uma ideia – e nada mais.
Então vai fazer o que te faz feliz. Não troque a liberdade por pura ilusão, use sua cabeça e também seu coração.
Não sei o que fazer da aterradora liberdade que pode me destruir. Mas enquanto eu estava presa, estava contente? ou havia, e havia, aquela coisa sonsa e inquieta em minha feliz rotina de prisioneira?
Os que reclamam a liberdade reclamam a moral interior, para que nem assim o homem deixe de ser governado. O gendarme - dizem eles de si para si - está no interior. E os que solicitam a coacção afirmam-te que ela é liberdade de espírito. (...) Mas um reclama para o homem, tal como ele é, o direito de agir. O outro, o direito de modelar o homem, para que ele seja e possa agir. E todos celebram o mesmo homem. (...) E o segundo também se engana, porque acredita nas paredes e não no homem, no templo, só conta o silêncio que as domina. E esse silêncio na alma dos homens. E a alma dos homens, onde se conserva esse silêncio. Aí está o templo diante do qual eu me prostro. Mas aqueloutro faz o seu ídolo de pedra e prosterna-se diante da pedra enquanto pedra...
Da mesma maneira, deve ser considerado despreparado para algo mais do que uma liberdade limitada e qualificada o povo que não estiver disposto a cooperar ativamente com a lei e com as autoridades públicas na repressão aos malfeitores. Um povo que está mais disposto a esconder um criminoso do que a prendê-lo; um povo que, como os hindus, comete perjúrio para salvar o homem que o roubou, ao invés de se dar ao trabalho de depor contra ele e daí extrair sua vingança; um povo que, a exemplo de algumas nações da Europa até recentemente, quando vê um homem apunhalar outro em plena rua, passa para o outro lado, porque cuidar do assunto ê tarefa da polícia, e porque é mais seguro não interferir em assuntos que não lhe dizem respeito; um povo, enfim, que se revolta por uma execução, mas que não se choca por um assassinato — esse povo precisa de autoridades agressivas, melhor armadas do que quaisquer outras, uma vez que as primeiras e indispensáveis condições para uma vida civilizada não possuem outras garantias
Círculo vicioso
Um dia, milhões de bebês choraram na liberdade uterina do milagre da vida: nasceram. Não vestiram seus corpos, não lhes calçaram sapatos nem lhes deram o conforto do seio materno, antes da posse do sonho infantil, foram rejeitados, ao rigor do abandono.
Um dia, mãozinhas trêmulas, inseguras, sem afeto, bateram na porta do vizinho, procurando abrigo. Não havia ninguém ali para oferecer afeto nem portas havia na pobreza do lado. O menino escorregou na direção da rua.
Um dia, a criança anêmica foi eleita à marginalidade da escura noite e disputava papelões e pães no lixo do depósito público. Aos tapas, cresceu como grão perdido no vão das pedras, sem a mínima possibilidade de sobreviver: sem teto, sem luz, sem chão.
Um dia, o adolescente esperto teve alucinações de vida e o desejo de conferir a sociedade: candidatou-se à luta amarga do subemprego. Alvejado pela falta de habilitação, foi condenado como vagabundo, recebendo etiqueta oficial de mendigo.
Um dia, o adulto desiludido, amargurado, sem emprego, sem referencial, saiu à procura do amor. No escuro, mas cheio de esperanças, foi colecionando portas fechadas pelo caminho. Sem Deus, sem nome, sem avalista, sem discurso, acreditou no “slogan” das campanhas sociais.
Um dia, o menino mal nascido, mal amado, mal educado, não soube cuidar do filho que nem chegou a ver. Não ouviu seu choro. Imaginou apenas que, após nove meses de duríssima gestação, alguém brotara de um rápido encontro, irresponsável, assustado e vazio que sempre ouviu dizer que se chamava amor.
Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto.
Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,
De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"
E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.
E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire.
Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York.
Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania.
Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado.
Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.
Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia.
Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee.
Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi.
Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade.
E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:
"Livre afinal, livre afinal.
Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."
Seja livre de espírito, busque a paz e todo e qualquer caminho que você trilhar será iluminado. Apesar das pedras e dos espinhos que estão por aí, a beleza da sua essência resplandecerá pelas estradas da vida.
Minha teoria é:
Dizer a verdade nem sempre é bom, mais mentir nem sempre é ruim.
Se disser a verdade pode magoar alguém, então mentir pode ser bom.
O bem pode virar mentira, o mau pode virar verdade.
Apesar de que muitas vezes, dizer parte da verdade, é a mesma coisa que mentir.
Liberte-me do seu peito, deixe-me escapuli pelo seus olhos, não segure-me tão forte, como se fosse me esmagar!
Preciso de ar, preciso me libertar!
Grite-me, ofenda-me, sacuda-me.
Mas, não me abrace mais Entre seu olhar egoísta. Entre seus pensamentos insensatos e insanos.
Não quero estar mais Entre você e o mundo, desejo profundamente que não precises mais de mim. Não quero me tornar prisioneira, devido suas súplicas, não quero ser o alavancar do seu desespero. Deixe-me ressuscitar das profundezas dos seus lamentos,deixe-me espalhar pelo chão afora, anseio por liberdade. Solte-me, suplico-lhe piedade, se assim quiseres, quem sabe um dia voltarei, mas, quero que saibas, que me sinto frustada por estar dentro de você. Estou me sentindo seca, sem vida, por favor não me deixe morrer assim, se tentar lutar por minha vida...chore e deixe-me ser livre.
Apenas, sou uma lágrima, desejando imensamente seguir o curso da vida, e em paz!
Nyyh Teixeira
Amor & Liberdade
Como poderei viver sem amor e liberdade?
Lembrando de quando acostumávamos a procurar por diversão pelas noites frias da cidade, mas a única coisa que encontrávamos eram brigas de bar.
Éramos tão jovens e selvagens andando em grupos
Encarando todas as frustrações que carregamos em nossos corações Enfurecidos, sem dever nada a ninguém.
Sabíamos mais do que ninguém que tudo aquilo era passageiro
Como os orvalhos pela manhã que nos observava nos finais de semana Voltando para casa.
Como poderíamos viver sem amor e sem liberdade?
Eles só precisavam de uma dose de paciência e compromisso
Que o resto vai escrevendo as nossas bobas histórias de amor sendo livres e selvagens.
Elas depositam tudo de si, se jogam como pequenas suicidas em ares frescos
Que davam a falsa sensação de liberdade ilusória, isso tudo porque elas colocam o amor em primeiro lugar.
São disso que somos feitos, esforçando para que mantenhamos essa chama acessa que há dentro de nós para que não se apagasse isso tudo porque conhecemos a verdade.
Tenho uma meia que é vermelha, tem um desenho de um homem
com um chapéu vermelho e uma grande barba branca. Ele é o papai Noel e
traz presentes. Vi fotos dele. Mas nunca antes me trouxe presentes. Eu era
mau. Papai Noel não traz presentes para os meninos que são maus. Agora
sou bom. Minha nova mamãe diz que sou bom, muito bom. Ela não sabe.
Nunca devo lhe dizer... mas sou mau. Não quero que ela saiba.
Paradoxo da Quarentena
Em meio há falta de fatos,
Existem sobra de falas,
Diminui-se as pessoas,
Multiplicam-se as valas.
Somam os achismos,
Baseado em "notícias".
São totalmente verdadeiras?
Ou apenas fictícias?
O que é seguro?
Será que vale o conceito?
O importante é o povo?
Ou o que fala o prefeito?
Ser humano em conflito
Pela inversão de valores,
Ouvem-se choro de mortos
Isto é um circo de horrores.
Economia contra Saúde
Quem vence esta guerra?
De quem será os espólios?
Polarizações na terra.
A consciência em xeque
Com aumento na desunião,
Ainda vemos outro ser
Como o nosso irmão?
Dicotomia da Sociedade
Bem vindo a sociedade líquida,
Que esta semana em Suzano
Fez mais do que 20 vítimas.
Enquanto muitos buscam por causas,
Se negam a enxergar a origem.
Jogar a culpa no vídeo game é fácil,
Difícil é admitir a loucura ,
Deste mundo onde a gente vive.
Lugar onde a morte é banalizada.
Acende-se o sinal de alerta.
Será que nós estamos criando
A sociedade da maneira certa?
Ou só procurando culpados,
Para de fato, aliviamos os nossos fardos.
Vemos o futuro, ou estamos satisfeitos
Mas vale o silêncio, do que lutar por direitos.
Não se pode esquecer do futuro...
Manchada de sangue a instituição,
Aquilo que move o mundo,
O que tem sido feito pela a educação?
As matérias são sempre chocantes,
Com declarações fortes e marcantes.
Incentivam a armar a população,
Igual os chamados meliantes.
Qual será a diferença se fizermos isso?
O medo não deve gerar vingança.
Porém obrigam surgir ideias novas,
Que possam trazer mudanças.
O pensamento necessita de horizonte,
Chega da sociedade navegar a esmo.
As decisões têm de construir pontes,
Para que não aconteça mais do mesmo.
Mãe
Mãe,carinho maior do mundo,
É o sentimento não passageiro,
Pode alcançar o globo inteiro,
Não para em nenhum segundo.
No coração delas, sempre cabe mais um,
Sendo do próprio sangue,
Ou não tendo laço nenhum.
O seu instinto protetor,
Os seus olhos ligeiramente mareados,
Demonstram quão grande amor,
Que por nós elas têm carregado.
Desde o ventre dela,
Somos contagiados!
Ela imagina o nosso rosto,
Mesmo antes de ele ter sido formado.
Aguentam-nos na fase mais chata,
Onde nos achamos ser, “donos da vida”,
Mas se ela ousa nos machucar
Com afeto, cuida de nossas feridas.
Mãe nunca desiste do filho,
Por isso nos aconselha,
Mesmo depois de velhos,
Com joelho ao chão, nos ajudam nas pelejas.
Se cairmos, nos auxiliam a levantar.
Se sorrirmos, estão conosco a gargalha.
Se partirmos, sentem a nossa falta,
Mas sempre de braços abertos
Anseiam a nossa volta.
Então nos casamos
E temos que nos despedir,
Porém não é para sempre
O que nos conforta, é saber,
Que seu colo, ainda estará ali.
Quando vemos os seus cabelos prateados,
Seu rosto pouco enrugado,
Com gentileza falamos: ”Mãe, a senhora esta linda”.
E percebemos quão rápido o tempo tem passado.
Mãe que deixa de sorrir,
Às vezes até de sonhar,
Porém fica toda feliz com filho,
Que seus sonhos esta para realizar.
Logo chega a época,
Em que o cuidado se inverte,
Ela nos levava para passear,
Agora que leva ela é a gente.
Isto é um privilégio,
Que Deus nos presenteia,
Não se esqueça dela neste momento,
Mostre a afeição em todo tempo.
Aproveite cada instante,
Como se não houvesse o seguinte,
Faça todos os momentos ao seu lado emocionante,
Com seus afazeres não se limite.
E quando vier a hora de partir,
Com a lágrima no olhar,
Possa em seu coração sentir,
Mãe, eu fiz tudo para retribuir,
Tudo o que a senhora já fez,
Só por me amar.
Me perco nos degraus da vida
Sem transparecer minha fraqueza,
Cada passo pelo erro
Lamento minha tristeza.
Não permitirei o cansaço das pernas
Nem a fraqueza dos meus sonhos,
Ignorando toda a critica de maldade.
Sou guiada pela minha liberdade
E movida pela minha força de vontade.
Inverti meu caminho
Pra não bater com a realidade
Antes estar sozinho
Que tirar sua liberdade
Antes eu pensava em você,
era tudo que eu sonhava
Essas coisas que vemos na tv
mas era só porque eu te amava.