Poema da Fome
Tenha cuidado com pessoas normais..
Não é normal se acostumar com a violência,fome, tragedia, descaso , injustiça e omissão.
Dando uma reposta a cada ação errada ao nosso redor, justificando cada erro com outros erros.
Não é saudável e digno alimentar o erro de um para justificar os erros de outros, pessoas que agem assim, precisam urgente de cura interior..
Essas que acham tudo normal são as mais doentes no meio da sociedade..
A normalidade e conformidade mata mais do que a bala de qualquer arma hoje no mercado social.
Pessoas conformadas são bonecos , fantoches na mão do sistema, pagos para comprar, comer, matar..
Programadas para gastar tudo ,,,,,,,,,,, menos seu pensamento,,
essas pessoas normais ..... são proibidas de pensar fora da caixa
Sou filho de fêmeas exaustas de parir mortos de fome.
Queremos romper o miasma da sociedade anã,
um miasma corrupto,
onde computa e disputa
e nada muda.
Queremos urinar na mão para não se corromper,
vamos nos educar,
o Brasil e seu venhe prenche de livores,
a flor do mal.
Algo tosco,
quando cito sobre traições e corrupções,
eles rirem como se fosse algo normal,
o nosso país é um cortiço.
Um circo,
já dizia meu pai,
uma nação de muitos moleques,
e de poucos homens de bem.
O casco do povo aqui tem piolhos corruptos,
a minha arte hoje tem que ser prostituída,
não sei mais o que fazer,
não sei se é melhor ser condoreiro, romancista, parnasiano, naturalista.
Sou filho de fêmeas exaustas de parir mortos de fome.
FANTASMAS (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Meus fantasmas têm fome
Meus fantasmas têm sede
Meus fantasmas têm sonhos
Estátua amputada da minha infância
Busco a casa que aguarda
Sonhos que já não se sonha
O traço,
A caneta,
O rabisco, tudo reduz
Olho o horizonte que
Ameniza essa mágoa...
Tenho fome.
Da dor desse teu louco amor.
Do sangue que já não escorre.
Do medo que me fazia gritar.
Dos gritos que dava sem falar.
Das palavras que agora me inundam.
Da água que me lavava por dentro.
Tenho fome.
De ti amor.
Da dor.
Do sabor.
Da bebida sem cor.
De sentir calor.
E ainda mais desse mundo de cor.
Que me abraçava e me rendia.
Agora vivo presa na fome da cobardia.
Fome...
Consequência da má distribuição de renda; da ganância; da doença das mentes antissociais do neo-colonialismo; fome é uma vergonha nesse mundo que produz comida para alimentar vários planetas; fome é resultado do acúmulo de bens para ostentar; enfim, fome é fome de respeito...
A dor do amor não é maior,
Do que a fome de quem se alimentou dele
Ou simplesmente sentiu ele distante
Cada vez que tentava se aproximar.
Agradeço por minha escuridão
A fome não me pertence mais
para que sermos amigos
senão nos pertencemos mais
olho para queles dias
nada mais agora expõem
não compreendo o pelo que
o que dizer em tantos detalhes
obscuros relapsos neste termo
meus olhos famintos de desejo
posso gritar na escuridão
não tem mais um coração
para que sonhar
se nada foi ou será real
nos dias que se passaram nada mais
não compreendo ninguém
olhar para tua felicidade
continuar a sorrir
estranho são essas pessoas
pelo que a dor que causam
reato meus pensamentos
por fim não compreendo
deixo meus sentimentos
abandonados para sempre
vagantes numa fase editorias
ate clamantes no esplendor
ficticioso mero fruto
estranho tantos sacrifícios
nenhum resultado chega ser
um bom partido deixando vagantes
ostentação vertente da podridão
desdenho minhas falhas e faltas
nunca seria satisfatória
em pacto descrente de mútuas
frenesie corriqueiro nunca
fora muitos termos rituais
complicados nessas estações
ativas na escuridão dos meus pensamentos
perdidos numa dor infinita
austeros românticos seria mais fase
descrente de qualquer sentimento
abordado nesta fronteira de pensamento
hediondo ré entre as entrelinhas
perdidas sobre o sentido
nunca teve intensão mais
magoa de forma profunda
então vejo um belo sorriso somos amigos
solitude meus maiores
eternos sentido minha culpa
em todas lados paira
sob ar de mistério sou culpado
não quero mais esta vertente
olho para um futuro estranho
sinto meus olhos mortos...
por Celso Roberto Nadilo
DE VIVER
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Não de fome ou doença; desprezo; abandono;
solidão nem desgosto; acidente; homicídio;
nem de raiva, paúra ou envenenamento;
por um mal de momento, arrastada saudade...
Pode ser por idade, mas feito quem pousa;
feito quem fecha os olhos ao abrir as asas
ou brotar pra dizer que chegou e já vai,
como a pétala cai; bem feliz; pois foi flor...
Ninguém morra de amor, num campo de batalha,
pelas horas sangradas no trabalho escravo
e por falha da lei, uma bala perdida...
Não de causas que nunca serão descobertas,
de feridas abertas, overdose ou porre;
só há honra em quem morre de vida vivida...
__LUA VERMELHA
Na fome, o peso da sede
em alívio confuso
esparja na boca,
contamina músculos
contundidos na face
toldada por fascínio
de híbridos, sentenciados
ao destino de fênix.
Sete estrelas do paraíso
emprestam seu brilho
ao olhar dos amantes,
em comunhão do tempo.
Corre água... Verte sangue!...
Escorre veneno na saliva.
Corre suor no vício lacrimejante...
E o riso copula com o pranto
leve, denso, adocicado.
No embate de vozes vorazes,
GRITO tudo!... Tudo
que o desconhecido supunha,
rasgando o céu a unha
na imensidão do proibido.
Piso na lua vermelha,
deixo meu rastro de libido.
"- Eu não tenho fome. Sobrevivo de fotossíntese.
- Quem sobrevive de fotossíntese é folha, e não flor."
O riso não pude conter. Desabrochei, feito flor. Lágrimas caíam sem que eu pudesse controlá-las. E enquanto meu rosto denunciava minha emoção, eu pensava: "Como é que pode me amar tanto?!"
Mesmo com meus espinhos em evidência, simplesmente, calmamente, delicadamente, surpreendentemente, me chamas de flor.
Tanto carinho deixou-me constrangida, atônita.
"Sou uma pessoa de sorte." - disse comigo.
Mal sabes que meu coração todo lhe pertence.
Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Romanos 8:35.
Os justos clamam, e o SENHOR os ouve, e os livra de todas as suas angústias. Salmo 34:17
A minha dor me pertence e eu me curo,
olhe a dor de pessoas inocentes que tem
fome e sede de justiça.
Pessoas que não tem oportunidade na vida e
trilham caminhos sem volta…
Então a minha dor pode esperar
Quando a gente passa dos quarenta,
a fome de ilusões diminui e a fé aumenta.
A dor perde a intensidade e a vontade de viver é mais intensa
quando a gente passa dos quarenta.
Estou com fome,
Estou com sede,
Estou gulosa,
Adivinha de quê? Isso mesmo, de você!
Quero vestir-me,
Quero enfeitar-me,
Quero perfumar-me,
Adivinha com o quê? Claro que é com você!
Imagino volúpias,
Fantasio loucuras,
Contraio todo o corpo,
Adivinha por quê? Só de pensar em você!
Fome
Sentíamos fome, todos juntos, dividíamos o pouco que possuíamos em total harmonia como se nada nos faltasse.
Apesar de tentar ignorar, ela doía e incomodava. Causava uma sensação de despertar o espírito e para enganar eu fumava, bebia café preto e água.
Na comunidade disfarçávamos, todos a conheciam, mas a verdade é que o que eu comia me dava somente mais fome!
E os dias se passavam, mas na ilusão de ter o amor em mãos seguras, eu era feliz
Um forte.
Essa é a nossa trajetória
a seca, a fome e a morte
a sobrevivência é a glória
que transforma fraco em forte
o nordestino faz a história
não espera pela sorte.
Quando eu posso sentir minha pele arrepiar
Quando estou prestes a quebrar...
A fome de vingança, me dá forças para suportar
Eu serei seu condenado!
Com nada além de sangue em minhas mãos
Preso em seu país das maravilhas
Eu só quero fazê-lo sangrar, igual a mim
O amor é um fruto o fruto do amor;
Quem comer dele jamais terá fome;
Quem beber dele jamais terá sede;
Fome e sede de amor.