Poema da Fome
É Tudo Culpa do Homem.
São tantas guerras, tantas mortes, tanta destruição! Crianças com fome, abandonadas, sem direito à educação!
A natureza chorando a sua triste devastação!
É tudo culpa do homem!!!
Que deixou a maldade, a ganância e a arrogância dominarem seu coração...
E esta fome não sacia
Sente não ter direito
Ao menos a lagrimejar
Condenando-se pelos erros
Que em sua vida ousa causar.
Pobre desamparado
Do amor de si mesmo
Agora esmola a sorte
De um instante de sossego
Nas ruas vazias da noite
Busca por sua solidão
Pois em sua cabeça
Sons, ruídos e confusão
Pobre desesperado
Que a muitos magoou
Pelas drogas fora condenado
A desistir de seu amor.
Perdeu tudo que tinha
Vendeu tudo que conquistou
E esta fome não sacia
Tem piedade, senhor!
Enide Santos 04/02/15
Quisera eu desnudar,
os versos do teu corpo...
Percorrer cada centímetro
de tua fome insaciável!
Ser devorado e devorar...
Ser tua alma entregue!
Estar pleno em mim.
Só encontro sossego,
em teus braços...
E neles recomponho-me!
Só vejo o arco-íris,
com teus traços...
Só sol não há tempo ruim!
olhar de fome...fome de olhar
ver se tocar...tocar se ver
desejo amar...amar desejo
meu sonho você...você sonho meu
Amor aos reprimidos
Estão em prantos, ó coitados
Morrem de sede, de fome
Querem apenas ser libertados
Dessa vida que os consome
Mas aqui, eles vivem insensíveis
Não querem ver o sofrimento alheio
Fazem de conta que são invisíveis
Esse absurdo constante e sem freio
Estão lá em prantos
Roubam seus direitos
Esses homens brancos
Cheios de preconceitos
Mas saiba, não são todos
Ao próximo ainda saber amar
Mas, infelizmente, são poucos
Poucos vão se salvar
Queria eu poder mudar
Esse mundo tão egoísta
Com palavras tento falar
Corruptos, baixem a crista
Corruptos vocês
Que deixam pro povo
Uma vida de escassez
E nada de novo
Pacientemente eu espero
Paz para os sofredores
Para eles, um mundo belo
Sempre cheio de amores.
Tenho fome.
Da dor desse teu louco amor.
Do sangue que já não escorre.
Do medo que me fazia gritar.
Dos gritos que dava sem falar.
Das palavras que agora me inundam.
Da água que me lavava por dentro.
Tenho fome.
De ti amor.
Da dor.
Do sabor.
Da bebida sem cor.
De sentir calor.
E ainda mais desse mundo de cor.
Que me abraçava e me rendia.
Agora vivo presa na fome da cobardia.
Fome...
Consequência da má distribuição de renda; da ganância; da doença das mentes antissociais do neo-colonialismo; fome é uma vergonha nesse mundo que produz comida para alimentar vários planetas; fome é resultado do acúmulo de bens para ostentar; enfim, fome é fome de respeito...
A dor do amor não é maior,
Do que a fome de quem se alimentou dele
Ou simplesmente sentiu ele distante
Cada vez que tentava se aproximar.
Agradeço por minha escuridão
A fome não me pertence mais
para que sermos amigos
senão nos pertencemos mais
olho para queles dias
nada mais agora expõem
não compreendo o pelo que
o que dizer em tantos detalhes
obscuros relapsos neste termo
meus olhos famintos de desejo
posso gritar na escuridão
não tem mais um coração
para que sonhar
se nada foi ou será real
nos dias que se passaram nada mais
não compreendo ninguém
olhar para tua felicidade
continuar a sorrir
estranho são essas pessoas
pelo que a dor que causam
reato meus pensamentos
por fim não compreendo
deixo meus sentimentos
abandonados para sempre
vagantes numa fase editorias
ate clamantes no esplendor
ficticioso mero fruto
estranho tantos sacrifícios
nenhum resultado chega ser
um bom partido deixando vagantes
ostentação vertente da podridão
desdenho minhas falhas e faltas
nunca seria satisfatória
em pacto descrente de mútuas
frenesie corriqueiro nunca
fora muitos termos rituais
complicados nessas estações
ativas na escuridão dos meus pensamentos
perdidos numa dor infinita
austeros românticos seria mais fase
descrente de qualquer sentimento
abordado nesta fronteira de pensamento
hediondo ré entre as entrelinhas
perdidas sobre o sentido
nunca teve intensão mais
magoa de forma profunda
então vejo um belo sorriso somos amigos
solitude meus maiores
eternos sentido minha culpa
em todas lados paira
sob ar de mistério sou culpado
não quero mais esta vertente
olho para um futuro estranho
sinto meus olhos mortos...
por Celso Roberto Nadilo
__LUA VERMELHA
Na fome, o peso da sede
em alívio confuso
esparja na boca,
contamina músculos
contundidos na face
toldada por fascínio
de híbridos, sentenciados
ao destino de fênix.
Sete estrelas do paraíso
emprestam seu brilho
ao olhar dos amantes,
em comunhão do tempo.
Corre água... Verte sangue!...
Escorre veneno na saliva.
Corre suor no vício lacrimejante...
E o riso copula com o pranto
leve, denso, adocicado.
No embate de vozes vorazes,
GRITO tudo!... Tudo
que o desconhecido supunha,
rasgando o céu a unha
na imensidão do proibido.
Piso na lua vermelha,
deixo meu rastro de libido.
Se o seu inimigo tiver fome,
dê-lhe de comer;
se tiver sede,
dê-lhe de beber.
Fazendo isso, você amontoará
brasas vivas sobre a cabeça dele,
e o Senhor recompensará você.
Provérbios 25:21-22
O Luxo e o Lixo
Sou camarão ou escargot que enfeita o prato do gourmet
Sou a dor da fome, que faz sua barriga doer!
Sou granito que veste seu chão;
Sou terra batida, no seu barracão.
Sou piscina, com laterais gramadas;
Sou esgoto, a lama em frente a sua casa... sou enxurradas.
Sou o relógio rolex de ouro; Sou algema no braço do touro.
Sou o carro importado que mandaram blindar;
Sou o sujeito do qual precisam se cuidar.
Sou a conta bancária, no paraíso fiscal;
Sou o nome no DPC, pobre mortal.
Sou vidraça da sua cobertura;
Sou brecha no barraco, em cada curvatura.
Sou a faculdade pública dos que podem pagar;
Sou a mensalidade dos que deixaram de estudar.
Sou móveis finos, que embelezam sua sala;
Sou o colchão ganho, que cheiro de urina exala.
Sou o Lago Sul, moradia de nobre; Sou invasão, moradia de pobre.
Sou político que conseguiu se eleger;
Sou o voto que não soube escolher.
O luxo só precisa do lixo para continuar a luxar;
O lixo, continua onde está.
Dependendo da maneira que se vê:
O luxo é o lixo, ou vice-versa?
FRUTOS DA IMAGINAÇÃO
sem fome de algo
sacio-me y
digiro boquiaberto
o que provei no pomar
dos frutos da tua
imaginação
DESEJO SER
Desejo ser seu bem.
Ser sua paixão,
Ser sua fome.
Desejo ser seu além.
Ser sua estação,
Ser seu sobrenome.
Desejo ser seu sapato
Ser sua luva
Ser seu diadema.
Desejo ser seu asfalto
Ser sua chuva
Ser seu poema.
Desejo ser sua paixão.
Ser seu cobertor
E te cobrir do frio.
Desejo ser sua emoção
Ser seu protetor
E te salvar do perigo.
Desejo ser o que for
O que você preferir,
O que importa é que eu seja
Seu começo, meio e fim.
A FOME
A fome é faminta.
Esfomeada por gente.
Existe no prato vazio
E na barriga carente.
A fome é sedenta.
Bebe a agonia dos tristes
Que caçam no lixo o pão...
O pão jogado pela elite.
A fome (imagina)
Até ela mendiga:
Caça farelos de sonhos
Pisoteados na esquina.
Apresentável na seca
E rainha no solo africano,
A fome, por mais horrível que seja.
Sabe enriquecer a mesa dos tiranos.
SIM
Cobre-me
Com teu calor
Revela-te a mim
Pois tenho sede
Tenho fome
Fome de ti
Invade o meu corpo
Deseja-me
Dilacera-me
Domina-me
Aquece-me no Fogo
Que me queima
Loucamente
Na Vontade de sentir
A tua boca na minha.
Gente com fome e sede de justiça.. Gente com coração puro e alma humilde
Consciência boa, amor verdadeiro... Gente com fé sem hipocrisia
Sorriso fácil e olhar sereno... Gente que cuida da imagem do outro
Como se fosse a sua própria imagem... É só o que me interessa...
Fome
Tenho fome de comer
Fome de saber
Fome de você
Fome de vencer
Tenho fome de amor
O ódio tem fome
À fome tem fome
Minha fome tem nome...
A vida tem fome
Fome tem a morte
Meu sonho tá faminto
A justiça tem fome
O céu tem fome...
E o diabo morre de sede.
ciclopes
É claro, como humano, eu tenho fome
Hora mais acentuada, hora menos...
Mas está escrito que nem só de pão, de comida, vive o ser físico
Mas também de algo imaterial, até porque, não se trata de apenas
A carne e os ossos, mas também o entendimento,
As emoções, a sabedoria, o amor
Qualidades impalpáveis, que porém, caracterizam-se
Então, eu seria um irracional pior que qualquer outro,
Se eu não notasse que preciso de coisas além de comida e roupa
Há uma necessidade inerente aos seres, como a de olhar o céu
E as estrelas, ver e admirar flores em sua estação
Ler um livro, ou se reunir em grupo, com pessoas de compartilhável
...Interesse
Mas a minha fome não é carnívora, nem canibal
E não é cúmplice de violência
Do derramar de sangue inocente
De seres, tão animados quanto a sua gente
Irracional, irracional é a sua fome de carne, igual a de um canibal
(edson cerqueira felix)
Tinha uma guerra e me levaram as armas
Tinha amor mas não era compartilhado
Tinha fome de viva
Sempre caminhei sobre corpos
Numca os vi
Vi pessoas com facas na boca
Cobertas por sangue
Talvez tenha visto alguma coisa Boa em meio a farça
Vi o portal para a saida
Mas quis fica para ajudar
Sangrei e foi ai que vi à vida.
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