Poema da Fome
Não é possível que numa reunião entre presidentes de países importantes a palavra desigualdade não apareça.
A agricultura, desde a sua nascente na pré-história, moldou a sociedade humana de forma profunda e irreversível. Seu progresso, caracterizado por avanços tecnológicos e aumento da produtividade, trouxe benefícios inquestionáveis. No entanto, ao refletirmos sobre as transformações e adaptações ao mundo natural e à sociedade humana de forma irreversível, percebemos que nem sempre é tão positivo quanto parece à primeira vista.
Quando o cristão vai exercer o dever do voto em tempos eleitorais, deve lembrar-sedo Salmo 1.1, assim seu voto não será em vão e muito menos pecaminoso.
A triste realidade da corrupção se revela cruelmente quando uma minoria detém vastas fortunas enquanto milhões sobrevivem com migalhas, lutando diariamente contra a fome, a falta de educação e a ausência de cuidados de saúde. É um mundo onde o poder está concentrado nas mãos de poucos, deixando a grande massa à mercê da miséria e da desesperança.
Antes de mais nada, praticar a misericórdia não é apenas um ato religioso, mas também uma manifestação de compaixão inerente à natureza humana.
Você já notou que, quando alguém questiona se algo é 'provável ou improvável', está apenas especulando ou julgando? A única maneira de realmente provar é agindo. Assim como não posso saciar a fome de outra pessoa comendo por ela, só pela experiência própria podemos realmente entender e validar algo.
Olhe ao seu redor e perceba o vazio persistente que muitos carregam ao longo da vida; um vazio que tentam inutilmente preencher com compras excessivas, viagens sem propósito e ocupações para se manterem ocupados, mas improdutivos. Esse vazio, na verdade, pode ser uma profunda fome de amor.
Por exemplo, ir à praia não trará a verdadeira felicidade, assim como alimentar os outros não saciará sua própria fome... Quanto tempo se deve fugir da vida para perceber que já é tarde demais? As pessoas são realmente estranhas.
O tolo sempre interpreta um conselho, como importuno!
aconselhar a quem não quer correção é como dar alimento, ao que está saciado.
Não é ficção e sim realidade vergonhosa e triste do estado cultural brasileiro que muitos dos maiores e mais importantes baluartes de nossas artes e de nossas culturas tenham que chegar ao final da vida enfrentando abandono, grande miséria e fome, dependendo exclusivamente da boa vontade, caridade de alguns fieis amigos e da realização de shows beneficentes.
A paz e a soberania contemporânea mundial se afasta cada vez mais dos argumentos de uma politica verbal exterior e dos tratados multilaterais pacificadores. A paz e a soberania hoje resume se a uma simples questão de poder ofensivo bélico com armas bio-químicas e nucleares de destruição em massa que garante sua posição e opinião interna independente.
Diante o alto desenvolvimento tecnológico da contemporaneidade alcançado nos diversos locais do mundo no seculo XXI, não existe nada mais rentável e de super-valorização internacional do que a água potável e os alimentos naturais.
O miserável profissional não merece ajuda. Vive a chantagear toda sociedade, com carinha de coitado e viver uma rotina de criminalidade nos locais mais prósperos de sua cidade.
Os encontros mundiais da nova agenda climática se resolvem por promessas utópicas, que nunca serão efetivadas mas com a compra pelos poderosos de créditos carbonos dos mais subdesenvolvidos. Na verdade servem na mesma oportunidade para um arcabouço humanitário ideológico para sensibilizar os poluidores mais poderosos, que amontoam riquezas sobre a fome, a doença social e a miséria hoje, dos lugares mais necessitados, que permanecem invisíveis e sem vozes no mundo.
Ainda não sei o suficiente, para entender pacificamente tantas guerras, misérias e pobrezas no mundo.
O eterno conflito entre o agro e a pecuária em terras preservadas aos indígenas é uma agenda politica interminável. Seria de bom senso uma ínfima porcentagem de contribuição compulsória de grãos nas super safras para serem distribuídas pelas forças armadas, a todas comunidades, cooperativas indígenas e dos mais necessitados. Isto sim é fome zero.
A inflação sobrecarrega principalmente e de forma mais contundente na luta diária de quem vive, quase que invisível na parte mais baixa da pirâmide social. A incorreta distribuição de renda é um dragão de injustiça que vem acompanhando os últimos governos no Brasil, a mais de vinte anos. O teto mínimo é simbólico, aplicado principalmente nas prestações de serviços do trabalhador pouco qualificado em contra partida os salários dos executivos das estatais rompem com as vantagens e privilégios os patamares éticos e morais de uma mesma sociedade. O combate a fome e do desemprego, deveriam estar nas agendas oficiais de todos os poderes pela democracia.
Como seria bom se a engenharia de alimentos conseguisse que os produtos mais baratos durassem mais enquanto que os produtos mais caros durassem menos. Com isto resolveria parte da logística contra a fome no mundo.
O passado é como um leão faminto há três semanas. Se você parar para olhar para trás, ele te devora.