Poema da Fome
Ao esquecer ratoeiras pelo caminho, cuidado com a fome, ao morder todo o queijo abocanhando a própria isca
A maior vulgaridade do mundo é a fome, ela enfeiura, encoleiriza e entristece àqueles que nasceram para serem belos, livres e felizes para um dia poderem brilhar
Miseráveis são todos aqueles que fomentam a miséria. Banqueteiam-se de hipocrisias ignorando a FOME existente e vivenciada a cada segundo no mundo. Alimentam-se de egos roubados e de almas que se dissipam ao vento; devido à ganância desmedida, e construída no cerne do materialismo.
Todos parecem estar míopes diante da importância do poder cultural. Investir em projetos culturais significa menos gente na cadeia, menos gente sendo assassinadas, menos gente usando drogas. Menos gente na rua. Menos gente passando fome. E por ai vai.
Obedecendo a ditadura da beleza, alguns não comem por opção, enquanto muitos outros, não possuem opção de comer!
Um ser humano que se sente mal porque outro ser humano criou políticas públicas para tentar impedir que milhares de outros seres humanos morressem de fome no país não merece o meu respeito.
Oração do dia: Hoje oro por aqueles que estão batalhando pelo pão de cada dia e para tal, tiveram como almoço, um pacote de biscoito, uma pipoca ou um salgado para acalmar a fome.
NATAL EM VÉSPERA DE ANO ELEITORAL: inevitáveis Papais Noéis impostores em busca dos votos da miséria e da fome. E com festa!
Eu conheço exatamente cada ingrediente da receita que te traria de volta prá mim. Mas não vou lançar mão de nenhum deles porque no final, embora a gente se farte e lambuze os dedos no momento da degustação, a fome continua...
Não se mede a miséria de um país pela pobreza do povo, mas sim pela riqueza dos governantes. Quantos mais ricos no poder, mais miseráveis à margem da sociedade.
O que mata a fome do povo é comida, e o que alimenta os ricos governantes é a ignorância do povo.
Que efeito surpreendente faz a comida no nosso organismo! Eu que antes de comer via o céu, as árvores, as aves, tudo amarelo, depois que comi, tudo normalizou-se aos meus olhos.
É quatro horas. Eu já fiz almoço – hoje foi almoço. Tinha arroz, feijão e repolho e linguiça. Quando eu faço quatro pratos penso que sou alguém. Quando vejo meus filhos comendo arroz e feijão, o alimento que não está no alcance do favelado, fico sorrindo à toa. Como se eu estivesse assistindo um espetáculo deslumbrante.
Quando eu não tinha nada o que comer, em vez de xingar, eu escrevia. Tem pessoas que, quando estão nervosas, xingam ou pensam na morte como solução. Eu escrevia o meu diário.
Este é um ditado bastante citado e cheio de sabedoria social: “Dê um peixe a um homem e ele terá fome de novo amanhã; ensine-o a pegar um peixe e ele será mais rico a vida inteira.”
Nota: Adaptação do provérbio de Anne Isabella Thackeray Ritchie, mencionado pela primeira vez no romance “Mrs. Dymond”. A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Lao-Tsé ou tem sido considerado um provérbio chinês ou italiano.
...MaisUma cabeça vazia é consideravelmente mais prejudicial do que uma barriga vazia, porque enquanto a fome física pode ser suprimida com comida, a fome de conhecimento limita nosso crescimento pessoal.