Poema da Escola
"Ei, senhor Fuzil
Não somos o inimigo
E eu sei também, Sr.
Que você não é o nosso
Sra. Pistola, veja bem
Não era pra estarmos frente à frente
Nessa dança do poder
Mas, sim, lado a lado
Eu sei, Sr. Bomba
O Sr. só segue suas ordens
Mas somos apenas Flores
Em fase de crescimento
Não somos o inimigo!
Mas temos um em comum, Sr. Fuzil
O inimigo é um Ventríloquo louco
Ele puxa seus membros com fios
E faz o grito dele sair da sua boca
Não seja mais um Fuzil de madeira
Disparando a Violência encomendada
Emborrachada e embalada
Meu caro Sr. Fuzil"
Avessos à tecnologia – um convite à reflexão.
Estamos em pleno século XXI e infelizmente podemos constatar que a escola pública se recusa a entrar na era da tecnologia. Mais de 90 por cento dos professores não utilizam nenhuma ferramenta digital em suas aulas. Em todas as salas de aulas ainda utilizamos a lousa de giz. O diário de classe ainda é totalmente manuscrito. Por que isto acontece? Por que remamos contra a maré?
Enquanto nossos alunos utilizam smartphones e tablets e acessam a internet todos os dias, os professores ainda continuam escrevendo matéria na lousa e pedindo para os alunos copiarem. Quais as razões que levam a escola pública a não aceitar o advento da informática?
Como podemos mudar isto?
O governo de São Paulo tentou melhorar um pouco esta situação, oferecendo um pequeno tablet para os professores, porém, não preparou as escolas para isto. As escolas não possuem internet e algumas que possuem não liberam a senha para os professores, com medo de que estes divulguem a senha para os alunos.
É um grande paradoxo. Temos a internet, mas não podemos utilizá-la.
Em reuniões pedagógicas, quando um professor abre o tablet para fazer anotações, acusam-no de não estar atento à reunião.
Diante desta situação muitos professores devolveram o tablet para a escola e os demais simplesmente o guardaram em casa esperando o dia em que o governo vai pedi-lo de volta.
Enquanto lá fora os alunos se acostumam com cinema 3D, televisões 3D e até mesmo notebooks 3D, os professores teimam em considerar a lousa de giz o melhor instrumento pedagógico da escola.
Até quando viveremos esta triste realidade?
Prof. Nilo Jeronimo Vieira
09 de dezembro de 2015
Homenagem aos professores
Infelizmente, na atual sociedade de consumo, sua importância tem sido ignorada por alguns. Estes esqueceram que o conteúdo assimilado foi porque você ensinou, com sua dedicação e esforço.
Não se entristeça ou desanime diante da indiferença, quantas vezes propiciou aos seus alunos transformarem informações em conhecimentos? As sementes foram plantadas e certamente algumas germinarão. Verás os frutos dos dias em que passou planejando e refletindo sobre as práticas pedagógicas. Quantas atividades foram elaboradas, com o objetivo de engendrar as competências de cada um, respeitando o seu tempo?
Você tratou cada ser como único.
Você acreditou no potencial de cada um.
Você incentivou mesmo quando outros diziam: "não tem jeito".
Você buscou maneiras de desenvolver habilidades e talentos ocultos.
A você, agradecemos por tudo o que somos e o que aprendemos.
Sem você não poderíamos ser ou ter profissões.
Sem você a nossa visão sobre o mundo seria reduzida.
Obrigada por você nos mostrar a porta do conhecimento e ao abrir e adentrá-la, nossas vidas são enriquecidas, nos tornando melhores e ampliando nossos horizontes.
Obrigada a vocês a quem chamamos de professores.
1º VIAGEM DE MARIANA
Tinha apenas 7 anos, aquela menina de cabelos claros, branca como a neve, um sorriso alegre no rosto e uma vontade de viver que encantava a todos ao seu redor, melhor notas na escola, muitos elogios da professora Sônia, e as novidades iam apenas começar...
O gostoso sentimento de aprender
Leva-nos ao mundo encantado do eldorado,
Da performance, do bálsamo, do ébano.
O gostoso sentimento de aprender
Gera aprendizado mútuo, dual, racional,
Irracional, fracionário, totalitário,
Imprescindível, ameaçador, libertador, revolucionário.
O gostoso sentimento de aprender
Deixa-me faminto, curioso, ambicioso em aprender,
Faz viajar a milhas e milhas daqui! Ir mais além.
Se eu puder deixar algo, digo-te aprenda... aprenda...
Sempre... sempre... aprenda para o eterno sempre!
Suco de maracujá
A década era de 1980, o ano não lembro ao certo, eu era acordado por minha mãe todas as manhãs com o intuito de ir à escola, época de prova acordava mais cedo pra estudar. Meio que no automático eu levantava e ia para a mesa tomar meu café, me servia de café com leite e pão caseiro com margarina, na época chamava de manteiga, não tinha noção que a verdadeira manteiga era mais cara. Dificilmente aguentava tomar um banho que preste, quando somos crianças sentimos tanto frio, meio que só molhava o cabelo e vestia a farda azul da escola Instituto José de Anchieta de Bragança, pegava a merendeira e nunca sabia ao certo qual seria o lanche daquela manhã.
Junto com meus irmãos, já prontos, também seguíamos em caminhada com destino à escola, eu nunca fui só para a escola, já que fui o segundo filho a nascer, sempre tive a companhia do meu irmão mais velho nessa caminhada. Os demais irmãos se juntavam assim que alcançavam a idade de estudar.
O caminho pra escola era seguido de algumas brigas e brincadeiras. Cada parte do caminho tinha para a gente uma conotação especial. Chegado à escola nos dirigíamos as nossas respectivas salas. Ainda lembro das primeiras letras que consegui fazer e sempre ficava muito feliz com cada coisa nova que aprendia. Na hora do intervalo, todos as crianças tiravam de sua lancheira os lanches e faziam sua refeição, ali mesmo sentados na mesma mesa a qual estavam estudando. Naquele dia minha mãe colocara alguns biscoitos e suco de maracujá, após o termino do intervalo recomeçava a aula, o pensamento as vezes voava longe, dando asas à imaginação e dando continuidade àquilo que a professora acabara de falar. O término das aulas era anunciado, me juntava aos meus irmãos e fazíamos o caminho de volta, com as mesma estórias, as mesmas brigas, com o pensamento longe e a imaginação fértil, imaginação que apenas as crianças podem ter...
Quadra
Tenho a poesia o tempo todo
ela está sempre aqui comigo
a poesia não é o que está escrito
e sim o que n'alma foi sentido
de 2010 pra cá
Será que ainda sinto algo por ela?
Aquela menina que gostei e flores eu mandei
Na época que estudei
E me arrependo de não ter pedido uma chance,
de viver um romance e fazer vc feliz!
Vc não sai dos meus pensamentos, menina baixinha, de franginha
E cabelo curto escuro
---MUNDO DE MENTIRAS---
Novamente chega a dor
Olho alto e penso
Que mundo tão belo!
Desmoronam minhas esperanças;
Que mundo tão belo
Mas cheio de mentiras
Por que há tanta maldade?
Quero minha inocência de volta
Dos dias de escola
Procurei achar o bem
Afundar o mal
Fazendo-o nalfragar
No oceano do esquecimento;
Porém ele não é tangível.
É como a raposa
Que corre ao perigo próximo
E assim surge com suas garras
Sobre os insensatos ignorantes.
O meu céu está azul
Deveria eu estar alegre?
Ainda assim um frio me cerca
Dentro desse azul.
No céu limpo, ecoa o aflorar
Da tempestade, os ventos
Soam como as ondas inquietas do mar.
Nos bons tempos.
Como eu tenho saudade
de ouvir um sim senhor
daquela doce amizade
sem diferença de cor
da merenda de verdade
da palmada sem maldade
e do respeito ao professor.
Quando nascem nossos filhos olhamos aquele ser amado com olhos de um ´´poder´´ em ensina-los tudo .
No fim ,aprendemos que ensinamos poucas coisas ,eles foram nossos professores ,e não nossos alunos .
Filho é escola ,e temos a prova disto qdo realmente assumimos que somos mais dependente deles que eles de nós !!!
Ainda somos imaturos demais pra enxergamos que a alma é mais importante que a hierarquia da vida .
Meus filhos minha escola linda !!!! Edmasfcosta
“Se você não é capaz de corrigir seus erros.. não venha apontar seu dedo contando os meus... Não se preocupe a escola me ensinou a contar e da vida você já deveria aprender que não se julga, sem antes aceitar ser julgado”
—By Coelhinha
Final do bimestre
Torturando-me estou,
me observando decair,
por meros conjuntos pontuais,
que toda manha são postas
ao que se nota, nada muda
e todos os alentos esmorecem dores
sempre iguais.
Tal uniformidade, se dá apenas
por tenebrosas situações,
que se apegam as mais complexas obras
e mais impetuosas ,dificilmente
incorrigíveis questões
Até que em parte sei agradecer,
por ser de meu o mal esforço que atina
na consciência,pois com ausência desse amigo
me pego sem palavras a escrever.
Como disse uma vez:
Não passo de libertino,
um mero vagabundo,
perambulando pelas classes
e corredores,
um mero simplório aluno,
um mero simplório aluno,
um mero simplório aluno,
vagando de vez em outro mundo.
Gabriel Silva Corrêa Lima
Ensinar é andar de braços dados com a vida.
Vidas nunca começam e nunca terminam.
Vidas sempre continuam.
Se DEUS quer de volta o que é DELE,
quem pode contestar?
Mas eu tenho observado,
que as pessoas têm
se matado sozinhas,
naquilo que pensam estar a vida!
Caminhos percorridos por calçadas de Lisboa, bons dias as pessoas, a enchente começa a partir das 10 ao Sábado, abrem -se as portas dos estabelecimentos, um pequeno almoço convidativo e apelativo na rua Augusta, sobe-se pelo Chiado espreita-se a Gardênia, Bertrand, vê-se o Natal espreitar no decurso das ruas, as luzes instaladas apagadas a espera de cintilar.
Os vendedores ambulantes apregoam a arte, a leitura.
O Museu homenagea a José Saramago a Lisboa, recordações intemporais guardadas nos corações dos demais com felicidade e amor incondicional.
Passar no Museu Nacional de Arte Contemporânea banquetear de exposição de abstracionismo de vários artistas, as pinturas num contexto com planos monocromáticos, com blocos, linhas gestuais bidimensionais e tridimensionais, com fundo e geometria. Outra exposição denominada Nature, onde provém a essência da precessão de uma existência a pedras mais duras, diamantes representados na sua real intenção divina onde as cores do arco íris transparecem o rebento do ser e do existir pela força de expressiva de espaços e pontos.
Numa outra parte a arquitetura se desdobra e multiplica como a lapidação de um diamante. Em várias secções.
Finda aqui a minha observação neste dilema de busca, pesquisa e de vida.
Por: Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade
LIÇÃO.
Precisamos nos concientizarmos que: nós seres humanos, estamos num processo contínuo de aprendizagem.
Vou marinar e maquinar um estratagema
Uma ideia
Genuína
Um dom
Que me sai
De dentro
Do cerne
Do meu ser
Eu quero parar
Não pode ser
Por isso decidi escrever
Uma estória
Do ser
Que se embala
Dança e canta
Nunca se cansa
Um dia estava
A pensar na vida
E reparou
Que ela é vazia
Precisa da palavra
Para dar sentido
E encontrar equilíbrio
Entre uns e outros
Numa relação
Com a palavra
Jogos desmedidos
Sentimentos e pensamentos
Transmitidos
Emoções expressas em prosa ou em verso ou por um gesto
Procurei as palavras certas
Da irmandade
Encontrei
Liberdade
Ombridade
E caridade
E amigos de verdade
Emanuel Bruno Andrade
Todos temos problemas, a vida é composta com vários problemas, tendo que solucionar.
O nosso dia a dia ultrapassamos várias barreiras e etapas.
O problema é consentido quando vivido, no seu todo.
Há problemas que se resolvem, com facilidade, os difíceis também se resolvem.
Os impossíveis levam mais tempo, mas o tempo os resolve.
A solução do problema está dentro de cada um de nós.
Exercendo força e boa vontade, nossa mente acaba por se abstrair e construir outros universos percorrendo, por outros locais, trocando outras energias que canalizam a confiança em nós e no que está para vir.
Por muito teneo o caminho a sempre esperança e nessa virtude devemos nos reunir e subir a montanha em passos largos, para chegar o mais rápido possível, não dormir, para não se perder e depois desistir e não prosseguir, ir avante a pé, ou trote, ou a galope, o que interessa é ir andando e conseguir suprimir o furacão com uma verdade sempre no coração e dizer que também é um irmão ou irmã que veio para vigiar e ajudar a prosperar e tudo solucionar.
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