Poema curto
A vida é feita de escolhas,
Páginas e mais paginas
De um livro a ser escrito.
Decidi por meus caminhos
Fiz minhas escolhas
A principio corretas
Depois umas curvas erradas
Agora o destino se completa.
E no fim as escolhas
Foram as certas.
Teus olhos buscam os meus
Teus beijam pedem meu sabor
Teu corpo busca o desejo
Matar a sede que dentro de mim
Se formou.
.
Andar na escuridão
Fingir ser egoísta.
Omitir alguns passos
Ganhar asas e malícia
Viver duas vidas
Uma real e outra
Fantasia
O fascínio me faz crer
Que existem paixões que não se podem ter
Existem apenas no exílio do coração
Onde a verdade é platônica
E a mentira é apenas ilusão .
Eu sou uma mistura
Que ninguém nunca
Irá entender.
Sou um texto não lido
Pois muitas páginas
Pos a perder.
Sou um reflexo
Um mundo invertido
Dentro do espelho
Um caminho
A quê eu fui escolher.
Mesmo diante das transformações
A vida em si, não muda.
Pode-se dizer que com a idade
Os pensamentos mudam
Que a maturidade, nos tornam diferentes
Mentira, a maturidade só nos tornam
Silenciosos, em alguns casos, falantes.
Nada muda ao acaso... Dentro de nós seremos sempre
Os mesmo.
O fundo do mar
Despertar interesse
Qual seria esse?
Quando se está perdendo o ar
Tudo instiga
Mas no mar! Como seria?
Cores vivas, água é vida
E lá no fundo, bem no fundo
Existe vida?
Um dia te falei
Aonde me encontrar
Indiquei o caminho
E todas as jogadas
As páginas de um livro
O filme que me tocava
Mas foi a música que disse
Tudo ... mas você não ouviu nada.
Um dia você vai dizer que me ama
Mas quando este dia chegar
Eu vou estar dizendo adeus a este mundo.
Será meu último adeus
Minha última alegria
Minha despedida
Sou presa.
Esse seu olhar de predadora;
Faz assim:
Avança em mim?
Não pensa...
dispensa todo seu pudor,
me avança,
seja lá como for,
mas que venha por inteira,
fique ao meu dispor...
te espero,
quero...
e nem precisa ter amor.
Quero só que se lambuze,
que me use,
com ardor.
Ame-me
Guie-me entre teus intrigantes relevos
Faça-me sentir teus pontos de impacto
Escravize-me; faça meu corpo teu desejo
Espete-me, cheire e chame de cravo
Leve-me aos maus caminhos
Deite-me e seja má
Castigue-me! Mas com carinhos
Ame-me e só farei te amar.
Se mergulho na ociosidade, o tédio aparece sem aviso; abro espaço no sofá e encho a xícara. Quem duvida? Ele é o mensageiro das fantasias mais descabeladas.
Cada vez mais
Cada vez mais a languidez que seu sorriso me tras
No olhar de uma dama a culpa um rapais
Cada vez mais deleitarme em seus lábios
a ternura da tua pele regozejo lamuirias perdidas em outrora.
Cada vez mais sem depreender por que te quero cada vez mais.
A VONTADE DE TODOS
Todo mundo quer ir da teoria à prática
só que antes tem um mundo
um travesseiro no meio
e esse monte de palavras
Que sejas iluminado pelos lampejos
da lua cheia, sobre os galhos que
cobrem o caminho que te norteia.
mergulhar bem fundo na lagoa rasa
é conhecer o mundo sem sair de casa
é voar mais alto sem abrir as asas
Se um dia eu me tornar um poeta,
Como um grande pensador,
Lhe escreverei lindos versos
Com lindas frases de amor.
E ela lia, e relia, tudo eu que escrevia,
e pensava se tudo aquilo foi real um dia.
Ela ria, sentia o ar da inocência,
de todo amor jurado arrancado sem clemencia.
Hoje dia de Santo Antonio e Fernando Pessoa.
Um nasceu no dia em que o outro faleceu.
Se Santo Antonio foi Fernando de Bulhões, Frei António e depois Santo,
Fernando Pessoa foi Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro.
Um fazia milagres o outro criava poetas inteiros.