Poema curto
Demoramos muito
para nos encontrar,
O amor chegou
para ficar com
nossos carinhos
feitos de pompom,
O amor grudou
em nós e mostrou
que é prá lá de bom!
Coaxando à beira rio
Me enamorou
Lavando o pé no fio,
Quando me viu pulou
Quando te encontro distraída,
Caçando em banho de sol,
Jacente na vitória régia,
Sereia!
Eu te amo, como amo a lagoa,
As poças, a chuva e moscas...
Te quero toda minha,
Sapinha linda.
35 & Still The Fk'n Rocket Man!
Ame o que você faz, apenas certifique-se de que o que você faz não é tudo o que você ama.
A lenda do belo soldado.
Estamos à beira de um mundo de ouro e glória.
Hibisco vermelho
Cor da paixão
Bem me quer
Estou mal
Mal me quer
Estou bem
Bem me quer
Estou mal
Estou bem ou estou mal
O que você me faz
O amor chegou
alegre e tão leve
como uma pluminha,
que sem perceber
a tua vida passou
a ser também a minha.
Crítica
Existem muitos poemas
Tecidos sob as nuvens
Cujos repetidos temas
Nada mais intuem
São reles afirmações
Sequências de quase nada
Daqueles que sem inspirações
Querem dos outros a estrada
Te coloquei sem você
perceber num samba
de partido-alto porque
eu sei que você quer
envolver o seu
peito com o meu
do jeito que pedi a Deus,
Com este seu sambar
raiado de sol
não é preciso falar:
tenho certeza que você
nasceu para me namorar.
Chegando devagarinho
sambando miudinho
para ocupar o seu coração,
Por ambição me tornar
o principal motivo
para ser a inspiração
e ser o teu novo samba-exaltação
de cada dia com toques
de carinho, amor e de paixão.
Vejo-te como uma janela aberta,
como o sopro de um poeta.
Como o grito de um Rei,
e o bater de asas de uma borboleta.
És sempre tão silenciosa.
Te convidarias para experimentar um café ás três da tarde, numa quarta-feira, se pudesses.
Oh, liberdade,
Por que me soas tão quieta?
Estou chegando, chegando,
só no sapatinho, sapatinho,
só no miudinho, miudinho,
jogando os ombros
e quadris para lá e para cá,
Te olhando nos olhos
neste samba de roda que você está,
Você não para de me olhar
e está doido para se entregar.
Voz livre
Alma rendida
Segredos da vida
Nos versos da poesia
A libertação doía
Cortava, feria
Não o ouvido que ouvia,
Mas a alma que se abria
Poema Confissões, do livro Antologia Poética Eu, eu mesmo e a poesia
Você com esta tua
caminhada de malandro
conseguiu me tirar
para ser a sua dama,
Você nasceu para ser meu
e este peito o teu chama
para ser seu par não só
neste samba de gafieira;
Vamos de puladinho redondo,
com este jeito sedoso tens
todo o poder para ser meu dono.
Nesta quarta-feira
de cinzas batizei
a minha inspiração
ao som de chorinho,
Para que renasça
este ano inteirinho;
Quero que no próximo
ano o seu Carnaval
seja celebrado comigo,
Sou eu o seu amor
e a poesia do destino.
As pessoas vêm a Ventania
como uma coisa tão Agressiva,
Mas se chegassem perto veriam,
O quanto ela é macia.
A leve impressão de que escrevo para o vento,
de me sentir um patinho feio,
nessa imensidão de poesia
Quem sabe um dia, meu poema cresça,
na formosura de um cisne!
Pretinha do poder
Que tem proceder
E muita beleza
São princesas
Homenagens, faço
Seus cachos
São as coroas
No pixie cut, as criolas.
Sua pele escura
É como a lua
Linda e maravilhosa
Toda poderosa
Você é encantadora
Deusa sedutora
Verdadeira obra-prima
Muito mais do que essa rima.
Afro-brasileiras
Mulheres guerreiras
Muita fé
Muito axé
Suas qualidades
Estão nas duas partes
Por dentro, e por fora
Vocês são toda hora.