Poema curto

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⁠Dormir e acordar
ouvindo como
criança de longe
a Ali-Mangariba
dos Malês,
Uma viagem
ao passado ancestral
num sonho espiritual,
Precisava ter partilhado
não sou igual
a ontem e nem você
que com o coração me lê.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Mais uma alma
miserável unida
a outras almas
ainda mais miseráveis
que só encontram
a glória na destruição
levando a Humanidade
toda a extinção,
Não preciso falar
nada porque todos
sabem quem são,
e apenas são mais
da mesma aberração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Apesar do desejo
de alguns de pintarem
este mundo de gris,
A cor que vejo
é a do amor dos teus
olhos que ainda não
sei como são,
Neste entardecer
tenho mais de uma
razão para renascer
mesmo que ainda
não tenha chegado
o nosso lindo amanhecer.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A flor é a superfície, os espinhos são o interior e o talo da flor é o que ligar os dois.

Uma analogia sobre como nós somos

Inserida por Yue_Silva

Derrama-molho
para colocar
um melhor gosto
naquilo que
você imaginar
ou até mesmo criar,
Tem artesão que
é capaz de fazer
caprichado de barro,
E eu sou capaz
que você desejar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Farinha amiga
do amigo Feijão,
do companheiro Pirão
e de qualquer receita
com molho não
pode faltar jamais
no meu prato,
Comer sem Farinha
é viver entendiado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A fruta pode ter
sentido conotativo,
E sentido denotativo,
Cada um na vida usa
o sentido que quiser,
e ninguém tem
nada a ver com isso.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nunca estive longe,
sempre estive dentro,
muito além do tempo
por onde anda o coração
e o seu sentimento.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Fabulosamente eu desejo

Um dia dizer para você que

Te quero do tamanho do Universo,

Um dia isso irá acontecer quando

Reunidos estivermos apaixonados,

Orgulhosos e nos mesmos passos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Pelas corredeiras do rio
de fogo do seu silêncio,
Ofereço um Aaru
feito pelos cocozus,
E o meu amoroso
bom humor porque se é
para ser os próximos
movimentos serão seus
porque o coração já tens
e todos os poemas meus.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Folhas verdes de Bananeira
para te mimar com um
bem feito e carinhoso Abalá,
E algo que continuo
desejando o tempo todo,
Tudo meu em ti
só tende a aumentar,
Quando estivermos juntos
é o amor que por nós irá falar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Há muito de mim
dos devotados malês
com os seus abadás
orando Aluma Gariba
em noites de Lua,
Com toda essa poesia
desejando ser só sua.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Seja na Amazônia,
na Caatinga,
no Cerrado,
na Mata Atlântica
ou no Pampa,
Eu me encontro
com a poesia
profunda desta
Pátria Brasileira
que é o meu amor
para a vida inteira.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠07/10

Perder é um medo que não tenho
Escolhi ter asas e anseio
Rebeldia e brio
Dona do meu nariz
E do meu destino
Rio até mesmo do perigo

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠07/11

Quando os senhores
do mundo não proporcionam
sossego suficiente,
O melhor que se tem
a fazer é usar a cabeça
em busca da paz simplesmente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠07/12

O desejo de ter razão
é a verdadeira maldição
do livro dos erros
da História da Humanidade,
O ideal de verdade
é aprender a ter coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠As livrarias

Ia ao centro da cidade
e me achava em livrarias,
livros, páginas, Bagdad,
Londres, Rio, Alexandria:
Que cidade foi aquela
em que me sonhei perder
e antes disso acontecer
aconteceu-me perdê-la?

Antonio Cicero
A cidade e os livros. Rio de Janeiro: Record, 2002.
Inserida por pensador

⁠Orelha, ouvido, labirinto:
perdida em mim a voz do outro ecoa.
Minto:
perversamente sou-a.

Antonio Cicero
Guardar: poemas escolhidos. Rio de Janeiro: Record, 1996.
Inserida por pensador

⁠Depende do dia
posso vir a ser
o Abebé de Oxum
ou até mesmo
o Abebé de Iemanjá,
Tudo na vida
tem um depende,
assim também
é a poesia que se sente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Bonita Cuia de Porcelana
campeira que traz a lembrança
faceira, viva e nativista
de manter sempre a chama
da poesia pampa acesa
com todo o sabor na nossa mesa.⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt