Poema curto

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⁠"Com palavras se fala com a boca.
Com palavras, comportamentos e atitudes
se fala com coração.."

Inserida por arremedos_poeticos

⁠silencias meus gritos
de Amor por você

você não quer ser em mim

e agora já não sou
sem ser em você

era,e é,mesmo

improvável..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠tua boca provoca sede
de mil sóis em deserto árido
teu olhar desperta inveja
no universo

seu jeito único de ser
mostrou-me o fim
de minha existência
e o nascimento
de uma nova vida

possibilidade antes
improvável..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠o sol nascerá, irá se por, e os arremedos estarão calados
a lua surgirá, irá embora e nenhuma palavra mais no papel

reconhecerás quem sabe meu Amor em letras mortas
de arremedos de poesias que seu coração desistiu de ler..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠seus olhos fixos no vazio do penhasco, cinzas minhas ao vento
a porta do seu coração se abrirá ao contemplar a busca

tardiamente lerá em cinzas de escritos de palavras rotas
meu Amor ofuscado pelo seu olhar que dele se desviou e desistiu..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠acontece
infelizmente
Amor ser tudo
que se sente
e o Amor não
ser suficiente..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠tempo de sonhar,
tempo de acordar,
tempo em que
os sonhos não
sabem criar caminhos,

tempo de morrer,
tempo de perceber,
que se morre quando
se percebe sem vida, sozinho,

tempo do fim, do que morre antes do início..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠Há poemas que habitam
o olhar das pessoas...
Exorbitam o silêncio das noites
e perduram, no rimar dos dias...

.

Inserida por mariajoaodumas

⁠neste intenso leito de odores
quando passas, que fica
quando voltas, que paira
que permaneça enquanto vivas

neste embriagar louco das flores
que fique, que paire
permaneça, que baile
que sobreviva, se fores
..

Inserida por mariajoaodumas

⁠A PRIMEIRA

E tudo era nada
e o nada era trevoso
E a treva, num súbito suave
pariu a estrela vertiginosa
E a refulgência foi feita
E era boa E era bela
Recendia primavera
E o verbo chamou, à lux, rosa
Foi a primeira Poesia

Inserida por janet_zimmermann

⁠LÍNGUAS E LAVAS

nos céus
das bocas,
palavras soltas.
meias vozes.
odes! brados!
entre brasas
e águas vivas,
espadas de Eros
radioativas
em batalhas
amuralhadas
por pétalas
carnívoras,
vigias armadas
até os dentes
dos beijos
sem paz.

Inserida por janet_zimmermann

⁠OUTROUTONO

Outro outono entra
sem bater. Entra
para abater.
Para reabastecer
a máquina putrefaciente.
Para dar de comer
à máquina viva
que nos dá de comer.
Para vivermos.
Para morrermos.

[Deus, preciso beber algo
que esteja a salvo!

Dai-me de Vós, Senhor!]

Inserida por janet_zimmermann

⁠Vírgulas

preciso vírgula
com urgência vírgula
desapegar-me das vírgulas vírgula
essas asas inversas vírgula
reguladoras dos voos livres

Inserida por janet_zimmermann

⁠ESQUECIMENTO LENTO

Rutilava coisamentos
que lhe abrandavam a pensamentarada.
De déu em déu
domava o coração da saudade.

Inserida por janet_zimmermann

⁠Quando não escrevo poesia sofro a falta do lápis.
Quando não escrevo poesia sofro a falta.
Quando não escrevo poesia, sofro.
Quando não, escrevo poesia.

Inserida por janet_zimmermann

a dor e as lágrimas
do profundo
do profundo de
minha alma

o homem que
preferiria morrer
a soltar suas mãos

e uma vez que
soltei
acabei por morrer..⁠

Inserida por arremedos_poeticos

⁠acordou de seu devaneio
do dia que se foi,
o para sempre nunca,

o sonho se desfez
na realidade nua e crua
da poesia que o rejeitou,

e ante as palavras
que sangram
desistiu de concluir
este expressar..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠e soprou o vento
de um pra sempre
de ontem
que o hoje tornou
em nunca,

trouxe um aroma
do sal do mar
que veio suave
pelo ar embalado
pelo voo de pelicanos..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠Minha Doce Helena

eu soube que era Amor
quando cada palavra sua

ficou gravada em minhaalma

tal qualtatuagemem minha pele

perpetuou..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠todo esse tempo que pareceu um século, dói tanto, tanto

e ainda assim o Amor cresceu a cada dia confirmando o pra sempre,

eu preferia o pra sempre quando vivíamos nossos pequenos infinitos..

Inserida por arremedos_poeticos