Poema curto

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Média

A manteiga dá o sal,
o pão amansa a fome,
a rua vira quintal...
Mas a média é sempre fria
(mesmo que fervente)
Quando servida
por um estranho
a uma mulher de pé,
sozinha,
na padaria.

(Verônica Marzullo)

Inserida por veronicamarzullo

Céu infinito
que dá cordas
no meu coração
e azuleja
a minha alma
por favor
acerta os ponteiros
do tempo
do verbo
"pluriamar" .

Inserida por elisangelabankersen

Existe um modo certo
de se dizer amor?
Muitos buscam
poucos encontram
ninguém explica .
Encontro
beijo
abraço
poesia
tudo é só procura
maneiras
de se dizer amor.
É quase uma fome
infinita e voraz !
Amor , facho de luz
pendurado numa estrela cadente .

Inserida por elisangelabankersen

Estirpes no final do campo
madeira morta
folhas de hera entrelaçadas
musgo, cogumelos

cheio de água, solo
deixa.
Pântanos inconstantes

Em torno dessas cepas,
eu sonhava
em fachadas de edifícios pequenos
pernas elegantes
garras, mezaninos
asas de pássaro.

Inserida por karolinenogueira

O que serei?
Se não sei o que busco,
Se meu coração está avulso,
Dilascerado em mãos alheias.
Se o que me presenteia,
Traz bem mais do que um presente.
Sei o que os deixa contente!
É se não o egoísmo;
Que é se não o próprio abismo,
Que a sua alma se enleia.

Inserida por umbertosussela

Às vezes a reflexão é séria
Às vezes quem não pensa, as marés o levam
Às vezes quem malda demais, a ignorância o dilacera(Antonio Ferreira)

Inserida por Poetaantonioferreira

TRILHA

Não quis ser estrada asfaltada
Desisti de ser trilho
Resolvi ser uma trilha
Sem saber aonde vai dar
Emaranhada
Sinuosa

Quero ser chão de terra
Barro seco
Que bebe cada gota de chuva
Se alarga
Se estreita
Se transforma

Desobriguei-me da obrigação de ser perfeita.

Inserida por elis_barroso

Vou em sua direção
Movido pela emoção
Pra poder te encontrar
Tenho muito que caminhar
Mas quando te vejo
Ascende em min um grande desejo
De te tocar,
Te beijar,
Abraçar ,
Ou simplesmente observar
Sou um adimirador de artes
E você é a mais bela modéstia aparte

Inserida por estranho-amigo

Deitado Numa Nuvem
Edson Cerqueira Felix
08/02/2019 13:03
Para a Amiga Lídia

Voei com os ventos do céu
O seu desprezo foi sim, algo tão cruel
Eu só queria um pouco
Não, na verdade não
Eu queria era todo teu mel
E foi você que me levou ao céu

Inserida por felixedsoncerqueira

Estou no lago da consciência que me assola
No compasso de um barquinho de papel
Na ansiedade de criança apaixonada
Na bagunça de um quarto sem ninguém...

Inserida por Academiaqdeletras

Minha comida preferida
Tem o sabor de saudade
Minha rosa mais bonita
Tem o cheiro de saudade

Saudade e mais saudade
Saudades de um beija-flor
A quem chamei de MÃE
MINHA BELA, MEU AMOR!

Inserida por lenilda_araujo_1

Hoje eu volto, em meio ao caos
Cada vez mais louco e perdido
Tentando mas, sem saber do que é preciso
Escrevendo pra espantar tudo isso
Sem vontade e com muito medo do abismo
Medo de tudo, pavor do futuro
Talvez eu precise, precise...de algo?

Inserida por gennermatheus

Talvez não tenha tempo pra ti
Talvez não te queria pra mim
Talvez não lembre
Talvez nem quero
Mas mesmo assim
Te quebro e te lembro
Faço pra mim, faço por mim
Você é meu, pro meu próprio bem!

Inserida por gennermatheus

Escuta
Edson Cerqueira Felix
16/02/2019 15:27

Queria eu que tudo fosse diferente
Que o amor não estivesse ausente
Que ausente não ficasse
Que só a voz do coração falasse
E que os gestos das pessoas
Os demonstrasse
E com voz alta, falasse

Inserida por felixedsoncerqueira

Te desejo...
Apenas cacos e rosas !
Mas que pisse nos cacos.
E e caia nas rosas .

Inserida por Aryon

Criança nascida em fazenda,
junto à natureza foi criada,
só poderia mesmo captar a poesia,
pela qual vivia rodeada

Inserida por neusamarilda

A noite entoa canções
no silêncio vasto e abstrato
que enche de luz
os passos cambaleantes
os pensamentos distraídos.
Entre as estrelas o vento sopra
palavras em chamas e
no caminho do silêncio à palavra
poemas – constelações surgem
riscando o céu do coração.

Inserida por elisangelabankersen

Sentada na calçada
espero as estrelas que não sei se vêm
o vento paira sobre a solidão do jardim
pétalas de uma rubra rosa
tombam no final da tarde
e a noite em passos leves se impõe
com toques de poesia

Inserida por elisangelabankersen

Paisagens deslizam na distância
entre minha alma e a sua
uma coleção de azuis irrompe
dos olhos meus procurando
um porto para ancorar
uma nuvem para descansar
uns versos para se encontrar
enquanto isso a luz da lua invade o quarto...

Inserida por elisangelabankersen

Manias,
E regalias,
Todos os dias,
Parecem alegrias,
A nos dar consultoria,
Disfarçados de sabedoria,
Que em nós contagia,
Sem válida autoria,
Parece energia,
É só letargia,
Na agonia,
De dia,
Iria.



Mas não vôo...

Inserida por Mario-Magalhaes