Poema curto
Amar,
tem que ser divulgado,
enquanto
somos vivos...
É deixar,
marcas em alguém,
de um sentimento
exclusivo.
“Primavera”
Venha primavera, venha!
E traga contigo
As flores belas
Venha querida primavera
Venha! Venha perfumar o ar,
O ar que respiramos.
Venha dar a vida
E florescimento
As flores belas.
Autor
Sergio Macedo
Na imensidão e teus olhos
Vejo um lindo amor...
Um amor!
Que tanto procurei
nesse espaço tempo.
Autor
Sergio Macedo
7 - Incompreensível?
Escrevo para mim
Pois ninguém mais o faz
E mereço nessa existência
Um verso dedicado
A mim
O poema para o próprio autor
Obras primas todos eles
A diferença entre eu e Drummond
É que todos tem em si um pouco de Carlos
E só em mim cabe o Barbosa
Ela é um presente, um terror
Ela é meu presente
O meu futuro,
E meu amor.
Ela que manda na gente
Ela que diz quem eu sou!
Trouxe luz como sempre
Me fez feliz, minha flor.
Quero descobrir o prazer de viver
Quando se tem um amor verdadeiro
Quando as metades se tornam inteiras
E os impedimentos parecem besteiras.
"Feliz é aquele que encontrou alguém
que fala coisas bonitas, mesmo dormindo.
Certas pessoas são o próprio poema."
Os mortos
os mortos vêem o mundo
pelos olhos dos vivos
eventualmente ouvem,
com nossos ouvidos,
certas sinfonias
algum bater de portas,
ventanias
Ausentes
de corpo e alma
misturam o seu ao nosso riso
se de fato
quando vivos
acharam a mesma graça
Na metamorfose dos sentidos
de um sonegado coração
mergulhado nesta solidão
distópicas almas distraem
sentimentos de desilusão
restumbando na minha mente
ressoando incontestávelmente
aqui neste subconsciente
hoje esperando apenas
que apareças, finalmente.
De todas as escolhas possíveis
és aquela de muitas sucessíveis
pois sou um homem caranguejo
e aguardo cheio de vontade
que comigo tenhas cumplicidade
e hoje espero por esse beijo
nos desejos por hoje sonhados
que um dia serão realizados.
És o desejo e quando te vejo
um beijo que sinto e que desminto
com a tua graça que nunca dirfarça
uma felicidade sem ter idade
num ambiente sempre contente
só pra contemplar esse teu olhar
ainda distante mas sempre vibrante.
Sou um poeta sem caminho
Perdido na manta do destino
Esquecido sem o teu abraço
De alma gélida no espaço
Levando marcas de cansaço
Erguido em lágrimas de dor
Esperando por algum amor
Sentindo neste coração
Muitas pétalas de solidão
Este poeta abandonado
Morrerá sem ser amado.
Quando o verbo em mim calar
cessará todo o julgamento do mundo
a consciência do medo se dissipará
e hão de se fechar todos os abismos
então reinará o imponderável silêncio
sobre o discurso da dúvida...
Eu e Eu ....
Eu, amor?
Talvez,...
Quem disse?!
tal foi?
Impróprio,
não entendo.
Tal foi,
Qual argumento?
Hoje?
Não sei...
Justo eu?
Talvez?
O errado?
O sempre certo,
nenhum,
o nada certo?
E seu primor?
Não sei,
e o justo?
Faceiro?
Eu?
Sou,
amor ...
PARTO
Meu partido não é POLÍTICO
É do poético que parto,
Não é do parto das ideias (Sócrates)
Mas parto das palavras (...da dor),
De meu coração PARTIDO.
(Arnaldo Toni)
Solta o tempo um beijo sagrado
no pensamento de estar a teu lado
campos de lirios por entre delirios
flores ao vento e amores perdidos
ficam os prados com trevos deitados
e as estrelas brilhantes e belas.