Poema curto

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Jamais...
Jamais deixarei de lutar
Jamais deixarei de te amar
Jamais te deixarei
Nem nunca te perderei
Ainda antes de te achar
Jamais deixarei de te amar
Jamais encontrarei
Alguém por quem tanto lutei
Jamais ignorarei
O sentimento que passei
Pois sem ti não há nada mais
Jamais!

Inserida por bruno1011

Haja quem alguma vez admire
o que alguma vez faço
quem alguma vez perceba
o que alguma vez desfaço
quem alguma vez acabe
o que alguma vez comece
quem alguma vez contemple
o que alguma vez crio
que alguma vez sinta
o que alguma vez senti
que alguma vez ame
o que alguma vez amei.

Inserida por bruno1011

Passarei
Para além das montanhas azuis
Para além dos mares infinitos
Por entre estradas e vales
Tristemente cantando
Minhas dores aguentando
Passo a passo
Por entre o espaço
Nunca perdendo a esperança
de ver um dia
O teu sorriso de criança.

Inserida por bruno1011

Sou um coelhinho fofinho
Que vive numa caixinha
Se abrires este presente
Seras minha, certamente
Sou um homem largado
Que vive em algum lado
Se ficares comigo
Seguir-te-ei para todo lado
Sou apenas um homem
Com o coração destroçado
Fica comigo por favor
Dar-te-eu todo o meu amor.

Inserida por bruno1011

somos instantes

Somos barcos feitos de vento
balançando nas ondas do mar

somos gotas que caem do céu
molhando suavemente o eterno

somos instantes banhados de luz
pairando na memória do tempo...

Inserida por elisangelabankersen

romântica

o poeta se enfastia da lua
e a compara à amada
depois se enfastia da amada
e vice-versa

Inserida por pensador

neoplatônica

a boca é o lugar onde se engendra
o silêncio e se proferem sentenças
de morte e colhem blasfêmias
e serpenteiam sortilégios
e se enfunam as flores da fala
até forjar a ficção de outra boca
de onde se extrai a idéia do beijo

Inserida por pensador

bilacmania

livre espaço a ave aurora
as asas cantando climas céus
nuvens agora o sol o vôo
a vida o olhar (re)volta
tempo alegria de novo

Inserida por pensador

canção do exílio

o poeta sem sua plumagem
é um deus exilado do cosmo
strip-teaser metafísico
só lhe resta sambar no inferninho
do caos
sob os neons do nada
sempre nu diante do espelho
sem espelho diante de si

Geraldo Carneiro
Folias metafísicas, 1998
Inserida por pensador

pequenas ocupações da poesia

a procura da palavra mágica
a contra-senha do apocalipse
o codinome do diabo os esconjuros
as juras aquém-além palavra
amor e outros monstros inomináveis
Iracema é anagrama de América
termo é anagrama de morte
dog, em inglês, é o contrário de deus

Geraldo Carneiro
Pandemônio, 1993
Inserida por pensador

Só deite aqui ao meu lado.
Com a cabeça no meu ombro
E esqueça que existe um amanhã.

Inserida por ShandyCrispim

Ana Júlia Gosta de min,
já eu não gosto dela.
isso por que ela é uma tremenda cadela.

Inserida por LuisEduardoExecutivo

“Primavera”


Venha primavera, venha!
E traga contigo
As flores belas
Venha querida primavera
Venha! Venha perfumar o ar,
O ar que respiramos.
Venha dar a vida
E florescimento
As flores belas.


Autor
Sergio Macedo

Inserida por PoetaSergiomacedoBM

Na imensidão e teus olhos
Vejo um lindo amor...
Um amor!
Que tanto procurei
nesse espaço tempo.



Autor
Sergio Macedo

Inserida por PoetaSergiomacedoBM

7 - Incompreensível?

Escrevo para mim
Pois ninguém mais o faz
E mereço nessa existência
Um verso dedicado
A mim

O poema para o próprio autor
Obras primas todos eles
A diferença entre eu e Drummond
É que todos tem em si um pouco de Carlos
E só em mim cabe o Barbosa

Inserida por Bgod

Ela é um presente, um terror
Ela é meu presente
O meu futuro,
E meu amor.

Ela que manda na gente
Ela que diz quem eu sou!
Trouxe luz como sempre
Me fez feliz, minha flor.

Inserida por Paaulalessandra

Quero descobrir o prazer de viver
Quando se tem um amor verdadeiro
Quando as metades se tornam inteiras
E os impedimentos parecem besteiras.

Inserida por Danielaoliveirasilva

Fica aí pensando
Que vai adiantar
Levar uma vida vazia
Onde não é teu lugar.

Inserida por Danielaoliveirasilva

Os mortos

os mortos vêem o mundo
pelos olhos dos vivos

eventualmente ouvem,
com nossos ouvidos,
certas sinfonias
algum bater de portas,
ventanias

Ausentes
de corpo e alma
misturam o seu ao nosso riso
se de fato
quando vivos
acharam a mesma graça

Inserida por pensador

Na metamorfose dos sentidos
de um sonegado coração
mergulhado nesta solidão
distópicas almas distraem
sentimentos de desilusão
restumbando na minha mente
ressoando incontestávelmente
aqui neste subconsciente
hoje esperando apenas
que apareças, finalmente.

Inserida por bruno1011