Poema Crítico
A obsessão por objetividade muitas vezes cria a ilusão de que há um único caminho certo, quando a verdadeira excelência está em encontrar soluções que ninguém jamais enxergou. O estilo não é um erro, é uma assinatura.
O maior erro na educação não é dar liberdade, mas ensinar a temê-la. A experiência se constrói errando e tentando de novo. O que se aprende pela imposição se obedece; o que se descobre pela curiosidade se compreende.
O mundo pertence aos que criam a própria música. Conformar-se é aceitar que a melodia foi escrita por outros e que seu único papel é seguir o ritmo. A excelência não se mede pela ausência de erros, mas pela coragem de desafiar o compasso.
Sabedoria não é apenas processar conhecimento, mas questionar se o próprio conhecimento faz sentido. A inteligência obedece regras, a sabedoria sabe quando quebrá-las.
Quem não reconhece a riqueza que a música gera, enxerga o mundo apenas pelo valor que pode contar, não pelo que pode sentir. Há fortunas que não cabem em números, mas moldam civilizações inteiras.
Se a música não gera riqueza, então o ouro também não tem valor. Afinal, sem melodia, sem arte, sem cultura, para que serve uma sociedade que apenas conta moedas?
Os mecanismos de emburrecimento programado, atuam em diversas frentes, os mais espertos e despertos já não caem mais no conto do vigário e também não sente satisfação em fazer parte de movimentos, que desconsideram o pensamento crítico.
A retórica é a orquestra, o background a partitura, a leitura o instrumento e o pensamento crítico o maestro que conduz a sinfonia da comunicação.
A maior falha no equilíbrio dos críticos está no desinteresse de alguns sábios que hesitam em ensinar enquanto quem pouco sabe tem tanto a falar.