Poema Crítico
Não há problema em pensar de modo divergente do convencional, o problema é você querer impor seu pensamento sem argumentos plausíveis de serem aceitos e mesmo assim se achar na razão de dizer que o outro está errado.
Aqueles, nossos críticos, zombam-nos por ter um livro em mãos na hora da aula, estão nos pedindo para ser hipócritas, e fingir ser dono do pensamento expressado. Quando com o livro, sou o produto do livro e sem o livro sou o subproduto dele.
Fui abençoada com uma boa capacidade de observação, que me orgulho a cada dia que passa: sou de observar, de ver com olhos de ver. Guardo todas as imagens na minha mente, como se de um álbum de memórias se tratasse. Umas boas, outras menos boas, todas elas se traduzem em lições de vida e aprendizagens que consolidam o meu espírito crítico e inteligência emocional.Ver? Isso é um hábito dos comuns mortais, dos mais distraídos. Eu cá sou de observar, de analisar e examinar. Verificar e esmiuçar. A vida é curta demais para distracções.
Tudo aquilo que traz comodidade e facilita a vida é confortável, mas por outro lado nos torna mais burros.
Em uma sociedade onde a beleza é cultuada, não é de se admirar que matrimônios sejam destruídos todos os dias.
As mais valiosas qualidades? Humildade e Atitude. Humildade pra reconhecer o erro, e atitude pra consertar.
A Razão não existe! Como pode existir a Razão se cada mente interpreta o mundo de maneira diferente?
Tudo é uma pequena parte de um grande ciclo. Se os ladrões pararem de roubar, qual a necessidade de existir polícia?
Quanto mais fechada é a ostra, pouquíssimos podem ver a sua pérola, e isso aumenta grandemente o seu valor.
Tenho a mente longe o suficiente para perceber que a vida e o certo vão muito além do que eu sou e penso.
Precisamos buscar fontes seguras de conhecimento para transformar em sabedoria, validar com a prática e compartilhar com responsabilidade!
Como em um jogo de xadrez, às vezes a decisão mais sensata é sacrificar a rainha, se esta for a única maneira de proteger o rei.
E quando começarmos a escrever as nossas próprias estórias, o colonizador deixará de ser nossos interlocutores. Temos voz (es) e fala (s) que devem e necessitam ser ouvidas.
Se não for com o intento de meu desenvolvimento pessoal e profissional, dispenso tuas críticas ou reconhecimento, e muito menos ainda me interessa as tuas opiniões a meu respeito.